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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Hoje na História: veja os destaques dos primeiros dias (1 a 5) de dezembro

Jornal do Brasil: Povos indígenas em guerra

A Fundação Nacional do Índio (Funai) substituiu o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), criado em 1910. A mudança ocorreu em meio a graves conflitos. Grupos indígenas declaravam guerra entre si, e muitos morriam em combate. Tropas do governo se deslocavam para o interior de Rondônia para reprimir índios que supostamente teriam atacado um povoado no interior daquele Estado. 

O SPI apurava denúncias de que o dono do seringal de Itabira teria aprisionado uma índia de 12 anos, para a menina servir de divertimento para os seringueiros. A crueldade irritou os índios, que teriam invadido o seringal.

A Funai absorveu as funções e o patrimônio do SPI, do Parque Nacional do Xingu e do Conselho de Proteção ao Índio. A Fundação é responsável pela educação básica dos índios, pela demarcação e proteção das terras por eles tradicionalmente ocupadas e de fazer o levantamento dos povos existentes no Brasil. Dos cerca de 4 milhões de índios que habitavam o país na época da chegada de Cabral restaram apenas 200 mil. Entre estes estão os Aimoré, também chamados de Botocudo, Avá-Canoeiro, Bororó, Caeté, Caiapó, Carijó, Goitacá e Ianomâmi.

O primeiro chefe do SPI foi um descendente de índios, o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. É dele a frase "Morrer, se preciso for; matar nunca". Rondon teve seu primeiro contato com os povos indígenas quando foi designado para a comissão de construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso a Goiás. Como chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso, o militar formado pela Escola Superior de Guerra, abriu caminhos, mapeou terrenos e, principalmente, estabeleceu relações cordiais com os índios. Rondon reconheceu o direito deles à posse da terra e de viver de acordo com os próprios costumes.

Rondon realiza expedições à Amazônia

O marechal Cândido Mariano da Silva Rondon foi o primeiro a realizar expedições para explorar a Amazônia. O trabalho do sertanista é reconhecido internacionalmente. Em 1913, o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt manifestou o interesse de fazer com Rondon uma expedição científica à Amazônia. Rondon propôs a Roosevelt descerem o Rio da Dúvida, que nasce no Estado de Rondônia, para mapear seu curso. Durante a viagem descobriu-se uma área correspondente ao Estado do Rio Grande do Sul, que ainda não havia sido mapeada. O Rio da Dúvida passou a chamar-se Rio Roosevelt. O ex-presidente dos EUA escreveu o livro Pelas selvas brasileiras, em que relata a aventura.

Jornal do Brasil: Coroação de ditador custa 10 milhões de dólares
Depois de ocupar os cargos criados por ele próprio de presidente vitalício da República-Centro Africana e de marechal do exército, o ditador Jean Bedel Bokassa proclamou-se imperador da monarquia hereditária daquela país, sob o nome de Bokassa I. A festa de coroação do ex-soldado do exército colonial francês consumiu 10 milhões de dólares e foi inspirada na cerimônia que concedeu a Napoleão Bonaparte, ídolo de Bokassa, o título de dignidade imperial em 1804. 

Bokassa deixou o palácio onde morava em uma carruagem de 8 toneladas enfeitada de ouro e dirigiu-se ao local da cerimônia onde recebeu a coroa de ouro cravejada de brilhantes, o longo manto e sentou-se no trono em forma de águia com 3 metros de altura por 4 metros de largura.

Todo o trajeto do imperador foi enfeitado com um total de 15 toneladas de flores importadas da Europa. A comida servida no banquete de veio da África do Sul. Bokassa pagou as despesas de viagem dos 3 mil convidados de outros países, além de construir especialmente um bairro com modernas casas pré-fabricadas para alojar os hóspedes. 

O luxo da comemoração contrastava com a situação do país, uma das economias mais pobres da África. Os 2,5 milhões de habitantes tinham renda per capita anual de 176 dólares e 82% da população era analfabeta.

Bokassa governou com mão de ferro

A República Centro-Africana tornou-se independente da França em 1960. Jean Bedel Bokassa assumiu o poder em 1966, depois de derrubar outro ditador, David Dacko. Governou com mão de ferro, assassinou opositores e decretou que os ladrões tivessem a orelha cortada. Mas a truculência do tirano opunha-se ao seu sentimentalismo. Bokassa caiu em prantos ao visitar o túmulo do ex-presidente da França Charles de Gaulle, a quem admirava, dizendo: "Papai foi embora. Papai não está mais conosco". Bokassa foi deposto em 1979, após resistir a várias tentativas de golpe. 
Jornal do Brasil: 6 de dezembro de 1959

A Revolta de Aragarças reuniu oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército, além de alguns civis, chefiados pelo major aviador Haroldo Veloso e pelo tenente-coronel João Paulo Moreira Burnier, contra o então presidente da República, Juscelino Kubischek. O estopim, que culminou com o primeiro seqüestro de avião do país, foi o fato de Jânio Quadros haver renunciado à candidatura presidencial. Os rebeldes acusavam também o então governador gaúcho Leonel Brizola de liderar uma conspiração comunista no Sul e ameaçavam levar para o "paredão os que tripudiavam sobre a miséria do povo". A intenção era bombardear os palácios das Laranjeiras e do Catete, no Rio, e ocupar as bases de Santarém e Jacareacanga, no Pará.

Os rebeldes seqüestraram quatro aviões e os desviaram para Aragarças. O local fora escolhido porque era um centro de oficiais geograficamente importante e caminho de rotas aéreas. Na visão dos organizadores do protesto, aquele seria um ponto de difusão da luta porque serviria de encontro e ligação de aeronaves vindas do Rio de Janeiro e de outras capitais.

Dois C-47 e um Beechcraft, que decolaram sem permissão da Base Aérea do Galeão, foram desviados para Aragarças (GO). O primeiro tinha Haroldo Veloso como passageiro, que em vôo assumiu a direção da aeronave, e o segundo era comandado por João Paulo Moreira Burnier. O Beechcraft fora seqüestrado em Belo Horizonte pelo major Washington Mascarenhas e era de propriedade particular.

Os três aviões aterrissaram e aguardaram na pista a chegada de um Constelation que fora também seqüestrado em vôo para Belém, pelo major Eber Teixeira Pinto.

O levante não conseguiu adesões. O político Carlos Lacerda, considerado um aliado do movimento, não apoiou os rebeldes e ainda os denunciou ao Ministro da Guerra. Os insurgentes ficaram isolados e a rebelião foi sufocada em apenas 36 horas. Os líderes fugiram de avião para o Paraguai, Bolívia e Argentina, e só retornaram ao Brasil no governo Jânio Quadros.

Jornal do brasil: Caravana do Samba dia 2 de dezembro de 1997

O Dia do Samba foi criado nos anos 50, por iniciativa de Luis Monteiro da Costa, vereador da Câmara Municipal de Salvador e professor de história, para homenagear Ary Barroso. O músico já havia composto o sucesso Na Baixa do Sapateiro, que exalta as tradições da capital da Bahia, mas nunca havia posto os pés naquela cidade. 

A data escolhida para festejar o ritmo musical nascido na Praça 11 do Rio foi aquela na qual o grande compositor visitou pela primeira vez Salvador. Anos mais tarde em 1962, durante a realização no I Congresso Nacional do Samba, no então Estado da Guanabara, o deputado estadual Frota Aguiar conseguiu aprovar um projeto de lei que tornou a comemoração um evento nacional. Desde 1972, a data é celebrada nas ruas das duas cidades.

No Dia Nacional do Samba no Rio, os trens da Central do Brasil que partem às 18h com destino a Oswaldo Cruz ficam repletos de pagodeiros. Cada vagão transporta um grupo de sambistas famoso ou não, que vai tocando e cantando até chegar ao bairro onde nasceu Paulo da Portela. O trem só pára na estação de Mangueira para a Velha Guarda da Verde-e-Rosa entrar, e segue em frente. Em Oswaldo Cruz, todos desembarcam, e se formam várias rodas de samba que vão se espalhando até tomar conta de todo o bairro. A festa só termina ao amanhecer. O Pagode do trem é uma iniciativa do movimento Acorda Oswaldo Cruz.

Vagão de trem foi sede da Portela

O Pagode do Trem foi criado na década de 20 por Paulo Benjamin de Oliveira, um dos fundadores da Portela, que mais tarde adotou o nome da escola de samba como seu sobrenome. Naquela época, o objetivo não era comemorar o Dia Nacional do Samba. Os sambistas eram perseguidos pela polícia e a Portela ainda não tinha uma sede. Assim, os sambistas da escola iam ao encontro de Paulo na Estação da Central, e partiam rumo ao subúrbio. Da Central até Oswaldo Cruz, o vagão onde eles se reuniam transformava-se na sede provisória da Portela. Os sambas eram cantados, escolhidos. Tudo o que se referia à escola de samba era acertado ali. 
Jornal do Brasil: Pioneer visita Sistema Solar


A Pioneer 11 chegou a 880 mil quilômetros de Júpiter, o ponto crítico de sua viagem pelo espaço, que foi iniciada há um ano. A sonda passou pelo cinturão de asteróides de Júpiter em abril e aproximou-se do planeta em dezembro. O cinturão é composto por milhões de corpos sólidos, que vão desde partículas de pó estelar até massas de rochas de quilômetros de diâmetro.

A nave passou a 43 mil quilômetros do topo das nuvens do maior planeta do sistema solar, o que permitiu tirar fotos nítidas da Grande Mancha Vermelha, fazer as primeiras observações das regiões polares, e determinar a massa de Calisto, uma das luas de Júpiter.

Depois de Júpiter, a Pioneer 11 alcançou Saturno em setembro de 1979, tirou as primeiras fotos do planeta, além de ter descoberto dois novos satélites pequenos, um anel adicional, mediu o campo magnético e ainda descobriu que Titan, uma lua gigantesca de Saturno, é muito fria para abrigar vida. Em seguida, partiu para Urano.

A Pioneer 11 foi projetada para acompanhar a Pioneer 10, lançada em 1972. Ambas foram programadas para ultrapassar os limites do sistema solar em busca de habitantes de outras constelações para entregar-lhes uma mensagem da humanidade, que foi gravada em uma placa de ouro. Lá está um esquema simplificado da nave, um mapa do sistema solar, a trajetória percorrida desde a saída da Terra e ainda as figuras de um homem e uma mulher. 

A Pioneer 10 foi a primeira a chegar a Júpiter. Também enviou informação sobre os cinturões de radiação, localizou campos magnéticos e constatou que o maior planeta do sistema solar é gasoso. A sonda passou pela órbita de Plutão, estudou o vento do Sol e os raios cósmicos, que invadem a parte da Via Láctea onde está a Terra.

Exploração de outras galáxias 

A missão da Pioneer 11 encerrou-se em 1995, quando as fontes de energia elétrica se esgotaram e a sonda deixou de enviar informações para a Terra. Em sua viagem até as profundezas do espaço, a nave dirige-se atualmente para a constelação da Águia, e deverá chegar a uma das suas estrelas dentro de uns quatro milhões de anos. 

Já a Pioneer 10, que foi criada para funcionar por dois anos, durou mais de 30. A última comunicação com a Terra ocorreu em 2003, com a transmissão de um sinal eletromagnético fraco, que levou 10 horas chegar à Terra . Agora, a nave desloca-se em direção à estrela vermelha Aldebarã, no centro da constelação de Touro e deve demorar dois milhões de anos para chegar a seu destino final.


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