Sejam muito bem-vindos ao blog da Oficina de Gerência. Aqui vão encontrar temas variados sobre Atualidades, Diversidades, Campanhas Sociais, Comportamentos, Comentários, Imagens, Vídeos, Opiniões, História, Dicas de Saúde, Dicas de Português, Artes...
O blog completou 17 anos de existência ininterrupta (desde 2007), alcançando um número de 2.150.000 visitas e 4.200.000 visualizações. Além disso, navegue pelo conteúdo da nossa barra lateral. Informe-se e se divirta ao máximo.
Trago
novamente ao blog da Oficina de Gerência um texto da autoria da espanhola Núria Fernandez Lopez que
é uma das fundadoras do Grupo
Finsi. Só para comprovar a minha admiração tenho um marcador do
Grupo dentro do Blog com diversos artigos. Só não produzo mais
textos da Nuria porque, embora não pareça, dá um trabalho danado fazer a
tradução do espanhol para o português.
O artigo
abaixo apresenta um texto, que reproduz o discurso feito por Tim Minchin, famoso
comediante da Austrália, na cerimônia de formatura da turma de 2013 na
Universidade da Austrália Ocidental UWA) onde ele próprio se formou.
Gostei das ideias
do palestrante. São... diferentes e inteligentes. Por isso resolvi
compartilhá-las com os leitores do Blog. O texto é longo, mas se não tiver a
persistência e a vontade é melhor não o ler agora. Deixe para depois ou veja o
vídeo com a reprodução legendada do discurso que coloquei ao final do post.
Porém, recomendo a leitura também. Vale o tempo.
Assista abaixo, o vídeo do discurso do Tim Minchin. É interessante e curioso assistir a performance do palestrante, após a leitura do texto. É diferente...
ícone Jack Welch dispensa
comentários. Normalmente leio e assisto tudo de sua autoria que me caia nas
mãos. Curiosamente não conhecia o vídeo abaixo ("What is the role
of a leader" - "Qual é a função do líder") que me foi
enviado por amigos de grupos no WhatApp. Paixão à primeira vista!
O que
mais me tocou foi a clareza de Mister Welch ao ensinar que a
principal função do líder é ser o que ele chamou de "Chief
Meaning Office". Uma expressão própria que ele mesmo explica no vídeo como
sendo a responsabilidade de dar significado do trabalho da equipe deixando
todos cientes "de onde estão indo", "por que estão indo
pra lá"emais importante, "o que eles ganham
ao ajudar e acompanhar o líder a chegar lá".Em torno desse
paradigma Welch desenvolve - em quatro minutos e quarenta e quatro segundos - uma maravilhosa (e verdadeira) teoria de como ser um
líder verdadeiro.
Sério... é
um dos vídeos mais impactantes que conheço para propor mudanças nas vidas das
pessoas que têm a responsabilidade de comandar outras pessoas. De liderar e conduzir tarefas e alcançar objetivos.
Já o vi,
desde que tomei conhecimento dele, pelo menos uma dezena de vezes e o que mais
me fascinou foi reconhecer partes do meu próprio estilo de liderança nos ensinamentos que Welch cita na sua fala. São coisas comuns, mas que, isoladas, não me
chamavam a atenção. Isto por que estão ou foram desenvolvidas ao longo da carreira
para fazer parte viva do meu "DNA" de gestor; da minha forma de ser no papel de gestor e líder.
Tenho certeza de que muitos (talvez a maioria) dos que se
disponham a assistir o vídeo também "se encontrem" nas palavras do
Jack Welch. Vale a pena conferir...
"O que faz um grande líder? O teórico de administração Simon Sinek sugere que é alguém que faz com que seus funcionários se sintam seguros, o que atrai os funcionários para um círculo de confiança. Mas criar confiança e segurança - especialmente em uma economia desigual - significa assumir uma grande responsabilidade." (texto extraído do YouTube)
Emocionem-se com essa palestra!
Esse vídeo já foi assistido por milhões de pessoas e considerado um ícone no universo dos temas que tratam de liderança. O título, por si mesmo, já é instigante. Em outras palavras traz à tona uma verdade do mundo corporativo que nós não nos damos conta com muita frequência, ou seja, reconhecer que os bons líderes nos fazem sentirmo-nos seguros. É verdade! Quantos de nós não experimentamos, de repente, em nossas carreiras, a sensação de estarmos sob liderança segura e saber que podíamos contar com ela e principalmente crescer profissionalmente, sem medo de errar e tomar decisões, de apresentar nossas ideias sem receio de sermos ridicularizados ou ignorados. Inversamente, sob o comando de um chefe hesitante, inerte e irresoluto, quesequer o considerávamos como líder, tal o nível de insegurança que ele transmitia a todos, nos sentíamos pequenos, impedidos de crescer na corporação e - principalmente - loucos para mudar de chefe.
É esse o tema que a palestra de Simon Sinek aborda e com o enorme sucesso que o levou de ilustre desconhecido a palestrante motivacional e escritor de nível internacional da noite para o dia.
Realmente ele traz, com um estilo empolgante de apresentação, conceitos novos e interessantes que chama de "Circulo de Ouro" e que são fáceis e entender e de assimilar.
Vejam o vídeo e tirem vocês mesmo as conclusões. Eu achei muito bom e por isso compartilho aqui com os leitores do blog.
Simon O. Sinek (nascido em 9 de outubro de
1973) é um autor mais conhecido por popularizar o conceito de "o círculo
de ouro", descrito pelo TED como "um modelo simples mas
poderoso para uma liderança inspiradora todas começando com um círculo dourado
e a questão "Por quê?".
Sua primeira palestra (acima),
"Como Os Grandes Líderes Inspiram Ação " é o sétimo vídeo
mais visto no TED.com. Seu livro de 2009 sobre o mesmo assunto, Comece com
Porquê: Como Grandes Líderes Inspiram Ação (2009) investiga o que ele
diz como um padrão que ocorre naturalmente baseada na biologia de tomada de
decisão humana, que explica por que somos inspirados por algumas pessoas,
líderes, mensagens e organizações em detrimento de outros.
os muitos registros que tenho
(desde 1975) sobre a minha vida corporativa em funções de chefia um deles eu
cultivo com muito cuidado.
Cada apontamento que fiz
tem sua história. São muitos cadernos e anotações. Sempre gostei de escrever
pequenos resumos sobre ''meus cases". Com isso formei uma boa
coleção de registros sobre situações vivenciadas ou conhecidas e tipos de
pessoas que encontrei pelos caminhos corporativos ou de quem ouvi falar.
Frases, pensamentos, jargões,
histórias, tipos de pessoas, coisas pitorescas... Está tudo anotado. Nunca dei
prioridade para organizá-las. Já iniciei a empreitada várias vezes, mas nunca
consegui dar continuidade. Tem coisas que nem lembro mais e outras que jamais
me saíram da memória.
Muitas serviram de balizamento
para minhas experiências pessoais como chefe, comandante e líder. Costumo dizer
que quanto maior for o catálogo das vivências maior será a capacidade de quem
esteja no comando para lidar com situações difíceis.
Entre as anotações que fiz e me
lembro, está uma que sempre foi utilizada por mim e com sucesso. Na verdade são registros de observações
pessoais ao tratar com muitos encarregados de setores (nas obras de engenharia pelas
quais passei) e com os gerentes ou chefes de setores com os quais trabalhei
diretamente depois de me tornar diretor e secretário de ministério nas instituições públicas pelas passei e me enconro atualmente. A partir das anotações, considerações e observações desenvolvi, não um teorema, mas digamos... umahipótese(coisa de engenheiro).
Essa reflexão me ensinou que
''qualquer setor de serviço dentro de uma estrutura corporativa "tem a cara do
chefe". Dito assim parece algo menor e desimportante. Cara do chefe? Que
diabo é isso? Os leitores devem estar se perguntando. Todavia o que está dito é
que o conjunto das ações comportamentais de determinado agrupamento terá uma prevalência da personalidade de quem a chefia.
Clique na imagem e visite o site das ''tirinhas do zé'' que é excelente
Ora, ora, mas que coisa óbvia! Dirão
os leitores exigentes, mas... cuidado porque não é tão simples assim.
Quando se tem um setor de serviço com um chefe só e um número pequeno de subordinados é fácil
de perceber as coisas. Chefe alegre e bem humorado resulta em ambiente de
serviço idem. O inverso é verdadeiro. Chefe mal humorado, que reclama de
tudo vai gerar um agrupamento com o mesmo temperamento, a mesma ''personalidade corporativa''.
Entretanto se o setor é uma
grande corporação como fica? Vale a mesma hipótese? Respondo que é difícil de analisar e reconhecer o teorema/hipótese devido aos gigantismos dos organogramas. Uma organização do porte da Apple tinha a cara do Steve Jobs? OFacebook tem o
jeitão do Mark Zuckerberg?Ou a Microsoft tem a personalidade do Bill Gates? Ou será que o Grupo EBX do Eike Batista tem a sua pessoalidade? E os
governos de cidades, estados e países? Os ministérios? As grandes estatais? Petrobrás, por exemplo? Têm também as ''caras'' dos seus prefeitos,
governadores e presidentes? Dos ministros? Dos seus presidentes? Eu defendo que sim! Aceitem que é o meu direito de livre pensar! Não conheço
nenhum estudo ou pesquisa que trate do assunto, mas me atrevo a jogar esse... conceito (?) no ar. Aliás seria um ótimo tema para se desenvolver uma tese ou pesquisa acadêmica.
Verdade ou
não as minhas experiências e observações sempre me confirmaram esse fato e
posso dizer que me ajudou muito. Primeiro por mim mesmo que sempre procurei
reforçar essa abordagem nos setores onde trabalhei e poucas vezes não obtive
êxito. Segundo, nas tratativas e negociações que tive com outras corporações
dentro ou fora das organizações por onde passei pude perceber e às vezes
comprovar que de fato o comportamento subjetivo dessas seções de trabalho era
semelhante ao dos seus comandantes.
Sugiro que
pensem nisso e façam suas próprias observações. Não é difícil. Basta conhecer
com um pouco mais de profundidade (e nem precisa ser muito) o setor sob sua análise para detectar os sinais que são normalmente enviados para a atmosfera das
corporações. Se houver entre os leitores alguém que for chefe ou líder de qualquer tipo de estrutura organizacional sugiro que observe se o
ambiente de trabalho do seu time tem certa predominância de suas próprias
características. Se você é, por exemplo, introspectivo ou gosta de uma fofoca;
ou fala mal da diretoria; ou é arrogante e por ai afora... O conjunto de itens que pode ser observado ou identificado é grande, muito grande. Só a dedicação e a experiência poderão dar a segurança de um bom diagnóstico.
Se vocês
desenvolverem as habilidades para conseguir esse tipo de percepção - algo assim
do tipo leitura de linguagem corporal - vão conhecer e poder utilizar uma excelente
ferramenta para o trato dos assuntos corporativos internos e externos aos seus
ambientes de trabalho. Quem conseguir não se arrependerá.
Abaixo coloquei uma série de desenhos que copiei do blog ''Novo em Folha''tempos atrás (clique no logotipo abaixo) ao descobri-lo no meu baú de antiguidades. Foram eles e o artigo do blog (leiam aqui) que me inspiraram a escrever sobre o tema. As ilustrações apontam dez tipos de chefes com suas respectivas particularidades. Leiam cada uma e certamente encontrarão aquela que predomina no seu... E em vocês mesmos, se forem chefes também. Espero que sejam úteis...