13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||

Bem vindo

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O Dia Nacional da Cachaça ou simplesmente Dia da Cachaça é celebrado em 13 de setembro. Esta é uma bebida com uma carga simbólica muito grande para a cultura e identidade brasileira. Trata-se de uma das bebidas destiladas de maior consumo a nível mundial. A criação do Dia Nacional da Cachaça foi uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), instituída em junho de 2009. Ainda existe um projeto de lei do deputado Valdir Colatto e que foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em outubro de 2010, com o objetivo de oficializar a data. Pinga História da Data: O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.


François, Duque de La Rochefoucauld (Paris, 15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6.º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld)

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domingo, 3 de agosto de 2025

Reunião resolve problemas?

 



Quem gosta de reuniões? Eu gosto. Em um mundo cada vez mais ágil e colaborativo, as reuniões tornaram-se ferramentas indispensáveis para alinhamento de equipes, tomada de decisões e definição de estratégias. No entanto, a frequência com que esses encontros ocorrem nem sempre reflete sua eficácia. Muitas vezes, reuniões se tornam momentos dispersos, longos, chatos ou pouco resolutivos, gerando frustração e perda de tempo.

Conduzir reuniões realmente produtivas é mais do que, simplesmente, sentar-se em torno de uma mesa e seguir um roteiro: exige sensibilidade, escuta ativa e comprometimento com o resultado. Exige, principalmente, liderança reconhecida pelo grupo reunido e domínio sobre os assuntos que estão na pauta. 

A aplicação consciente das práticas descritas no artigo abaixo pode transformar uma rotina muitas vezes exaustiva, como são as reuniões deliberativas com muitos componentes, em um espaço de construção coletiva e tomada de decisões eficazes. Quando cada participante compreende seu papel e a reunião é bem planejada, o encontro deixa de ser apenas uma formalidade e passa a ser um verdadeiro instrumento de progresso.

Uma reunião produtiva não é aquela que termina no horário — mas aquela que termina com sentido.



Clique aqui para conhecer a website


reuniao-produtiva

Como conduzir uma reunião produtiva

E mais importante ainda, o líder precisa saber tudo sobre essa condução para desmistificar a aura de que reuniões são enfadonhas. 

Muitos funcionários saem desses encontros com a sensação de que foi uma perda de tempo ou que poderia ser resolvido através de um e-mail.

Nesse artigo quero te entregar as informações certas de como organizar a reunião da sua empresa de forma que ela seja produtiva e direta. 

Além disso, você vai mostrar aos funcionários, com imensa clareza, o porquê daquele encontro.

Faça a leitura até o fim e descubra quais os elementos de uma reunião produtiva, que tipos de reuniões existem e como fazer acordos de produtividade com seus liderados.

Vem comigo! Pois você não pode perder esse conhecimento.

Elementos de uma reunião produtiva

Primeiro veja o que de fato é uma reunião produtiva. Para este tipo de encontro você precisa responder a, pelo mesmo, essas três perguntas:  

  • Eu preciso fazer essa reunião de verdade?
  • Posso resolver os assuntos da reunião com alguns telefonemas?
  • Para quem esta reunião se destina, ou seja, quem realmente precisa estar nessa reunião?

Esse tipo de questionamento faz com que o líder visualize a importância da reunião e se de fato ela vai ser produtiva, afinal ninguém aguenta uma reunião de duas horas para não deliberar nada. Esse é um fato que acontece em muitas empresas e que impacta negativamente na produtividade.

Tenho certeza que isso você não quer, não é mesmo, líder?


Por esses motivos é muito importante que a pessoa que convoca a reunião saiba quais são os elementos que fazem parte de uma reunião produtiva. Veja alguns deles:

1- O real motivo da reunião: muitas empresas fazem reuniões semanais ou quinzenais apenas para cumprir uma agenda, no entanto isso não é produtivo. Se você vai convocar uma reunião, ela precisa ter um porquê real, ou seja, fazer sentido de acontecer.

2- Horário definido: As reuniões comprometidas com a produtividade tem um horário para início e, também um horário para o fim. Muitas vezes em uma hora se resolvem os assuntos e, por isso, é preciso ter foco na objetividade e na produtividade.

3- Um objetivo por reunião: Vários assuntos a serem tratados em uma mesma reunião geram conversas paralelas e discussões, além de desfocarem a atenção dos participantes do assunto mais importante.  E não se engane, pois sempre existe um!

4- Participantes escolhidos: Muitas dessas pessoas irão ficar caladas e, talvez, com vergonha de se exporem. Por isso, escolha as pessoas envolvidas com o assunto da reunião e aproveite o que elas têm a dizer.

5- Dia correto para a convocação: Isso é possível se o líder mantém uma boa observação da sua equipe e sabe quais os dias em que ela está menos ocupada. Assim, marque a reunião para um dia em que os colaboradores estejam menos sobrecarregados.

6- Celulares desligados: Nada tira mais a atenção das pessoas do que o toque dos celulares avisando entradas de informações. Reunião produtiva não tem lugar para celulares que prejudicam a concentração.

7- Tarefas delegadas: Muitas pessoas só entendem o real valor do momento se receberem tarefas específicas para cumprirem. Esse é o motivo para que o líder peça para alguns dos participantes trazerem dados ou relatórios para apresentarem na reunião.

8- Informação dos resultados: É a cola que existe entre uma reunião e outra, é importante os colaboradores saberem dos resultados alcançados das tratativas feitas nas reuniões anteriores. É importante, também, os participantes saberem que podem contribuir para a entrega desses resultados!

É fundamental respeitar os elementos citados para a condução de uma reunião produtiva. 

O líder também precisa conhecer bem quais os tipos de reuniões que existem se deseja obter sucesso nas reuniões da empresa.

Tipos de reuniões

Entender a dinâmica de cada tipo de reunião é essencial para a boa condução dela.  

Pelo motivo principal de que é preciso realizar encontros cada vez mais eficientes e assertivos. Nesses encontros os colaboradores devem ficar cientes de quais resultados a organização espera que entreguem no dia a dia de trabalho.

Também é importante ter claro que as reuniões empresariais se diferenciam por seus objetivos e, assim, você pode convocar os participantes e estar focado no resultado que deseja. 

Neste contexto, seguem os principais tipos de reuniões empresariais:

Reunião exploratória: Aqui se abre a reunião para reflexões, melhorias, sugestões e até criação de algum comitê para resolução de crises. Nessa reunião se buscam ideias!



Reunião deliberativa ou decisória

Os participantes dessa reunião são as pessoas que têm poder de definir, analisar, assinar e deliberar. Não deixe de solicitar aos envolvidos que tragam dados, relatórios e documentos para que a decisão possa realmente ser tomada ao final da reunião.

Reunião de alinhamento

Essa reunião serve para alinhar, comunicar e clarificar quaisquer mudanças ou melhorias que a empresa tenha feito. O comunicante aqui precisa ser extremamente eficaz, pois a sua mensagem tem que alcançar os colaboradores.

Reunião de acompanhamento

Tem duração bastante curta, de quinze minutos a uma hora. Nessa reunião é feita a análise dos resultados entregues na semana que passou e a definição do planejamento da próxima semana. Recomenda-se que o líder faça uma reunião de acompanhamento uma vez por semana, no mesmo dia e horário para ilustrar bem como acontece esse acompanhamento.

Reunião de integração ou desenvolvimento

Também é uma reunião breve, ela serve para fortalecer, integrar, relaxar, compartilhar conhecimentos, demonstrar novas técnicas e boas práticas. Mesmo se utilizando de poucos minutos, essa reunião é de extrema necessidade para manter um ótimo clima organizacional.

Agora já foram vistos os elementos de uma reunião produtiva e também que tipos de reuniões existem, mas tão importante quanto isso são os acordos de produtividade que você, líder, vai fazer com os liderados.

Acordos de produtividade

Para envolver de verdade os colaboradores nas reuniões e fazer valer a importância que elas têm, você deve selar acordos com as pessoas. 

Isso porque, é algo que mexe com o psicológico delas e as condiciona a respeitar os combinados feitos.

É bom lembrar que vale tanto para os participantes quanto para o condutor da reunião!

Outro lembrete importante é que esses acordos devem ser fechados antes mesmo da reunião iniciar. Vamos a eles:

1-Ser pontual

 Aquele que chegar atrasado irá perder parte da reunião e pode não ter condições de opinar.

2- O tempo das pessoas é importante

Por esse motivo não dá para ficar no WhatsApp ou tentar resolver outra coisa que não seja da reunião.

3- Foco é tudo

Respeite o momento de início e de término da reunião.

4- Marque os encontros antecipadamente

Respeite a agenda das pessoas e dê um tempo para elas se prepararem.

5- Registro simultâneo da ata

Fazer a ata posteriormente é um acúmulo de tarefas e as pessoas podem não a ler. O ideal é que um dos integrantes já faça as anotações e as disponibilize aos participantes imediatamente.

6- Fala pontual e direcionada

Nem todos que estão na reunião precisam falar, deixem a fala para o que realmente importa para a reunião.

7- Delimitação do tempo de fala

Dependendo da natureza da reunião, defina o tempo de cada participante. Principalmente porque algumas pessoas são mais falantes que outras.

8- Clareza

Ao abrir a reunião deixe claros os objetivos, o tempo da reunião e o assunto.


9- Gestão do tempo

Para que seja produtivo, peça para um dos participantes ajudar a gerir o tempo. Essa pessoa deve possuir um bom relacionamento com todos.

10- Reunião não é local de fofoca

Não é permitido falar de pessoas que não estejam presentes. Firme isso e não permita que aconteça.

A partir do momento que as suas reuniões forem pautadas nesses acordos a garantia de produtividade existirá, pois os integrantes do grupo sentem o poder do acordo psicológico feito e procuram estar no foco.

Quer ler o artigo no site de origem? É só clicar aqui;

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Irritação Sem Motivo. Corrija este defeito em você...





Quem nunca experimentou aqueles momentos, às vezes por alguns dias, de intensa irritação sem saber precisar as razões de tal estado de espírito?

Todos nós, humanos, passamos por estas situações. Assim, surgindo do nada, começa a aparecer aquele sentimento de contrariedade com as menores coisas que nos cercam. É um copo d'água que derramou ou o café que sujou aquele documento sobre a mesa. Ou ainda a secretária - pobres secretárias dos irritadiços - que não conseguiu completar aquela ligação (sempre urgente) que você pediu há... 30 segundos.

São situações que, examinadas dos efeitos às causas, podem ser classificadas de ridículas, mas estão sempre presentes em nossas vidas, seja no mundo corporativo, em nossa vida familiar ou social.

São inevitáveis? Muitos dizem que sim, mas alguns estudiosos dizem que elas podem ser... administradas. Será?

O artigo abaixo trata deste tema e faz uma breve análise sobre as causas destes sentimentos tão indesejáveis ao mesmo tempo, em que passa algumas dicas para os evitarmos ou administrá-los.

Vale a pena ler o texto.



Síndrome da Irritabilidade Sem Motivo (SISM)

Você se irrita facilmente? Já contou, diariamente, quantas vezes você se irrita sem motivo aparente?

Companheiros de trabalho que se irritam diante do mínimo aborrecimento. Chefes que se irritam porque são contrariados ainda que sutilmente pelos seus subordinados. Pais que se irritam pela correria e gritaria dos seus filhos, como se preferissem filhos paraplégicos, surdos-mudos.

Irritamo-nos com os sinais de trânsito, mesmo que eles sejam capazes de salvar vidas. Esbravejamos quando o motorista da frente vira sem dar sinal. Enfiamos a mão na buzina logo que o sinal abre se o motorista da frente não arranca rapidamente seu veículo.

Já cometi vários erros com meus filhos e amigos. Tantas vezes, foram as que me irritei, quando assistia a determinado programa de TV e eles pediram minha atenção. Quantas vezes fazemos isso?

Nossos filhos, ansiosos para nos contar as descobertas maravilhosas da vida, descobertas simples, como a de que os pássaros voam; os cães deitam e rolam; a minhocas mesmo quando cortadas em várias partes ainda se movimentam; que as abelhas produzem mel, através do pólen que coletam das flores; e nós, cessando a criatividade deles, não os ouvimos, preferindo continuar a assistir o noticiário da TV, a novela, o filme, mesmo estando em jogo a alegria de quem dizemos amar sem ressalvas.

Nos irritamos com o vendedor que não nos atende adequadamente, mesmo sem compreender que fora arremessado naquela profissão e ainda não teve a oportunidade de ser treinado.

Somos acometidos pela irritação quando o pneu do veículo fura e, debaixo de chuva, temos que substituí-lo, mesmo que bilhões de pessoas sequer tenham calçados para os pés. Ficamos irritados quando o salário atrasa um único dia, ainda que milhares aguardem uma vaga por anos.

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Aos poucos vamos acumulando pequenas irritabilidades. A todo instante, todo momento, diariamente, nos irritamos facilmente. Deixamos de contemplar pequenas belezas. O passeio pelo parque já não é atraente, o abraço do filho quando chegamos exaustos do trabalho não alenta, o jantar em família, não é praticado.

Ao fim do dia, parecemos cansados, mesmo que não tenhamos feito grandes esforços físicos. Mas, mentalmente, sufocamos a paciência, a arte de contemplar pequenas coisas pelo excesso de momentos que nos irritaram, por mais que nenhum deles fosse merecedor de causa irritação.

Se retornarmos ao capítulo da arquitetura dos pensamentos, reconheceremos o mal que fazemos a nós mesmos quando nos irritamos, pois todas essas ideias irritadiças, pensamentos negativos e conclusões sem análises ficarão para sempre registrados em nossa mente, norteando nossa existência. Como ser saudável se não nos nutrimos com o pão da compreensão e do entendimento e sim, comemos o pão amargo da irritação?

A irritabilidade, na verdade, surge da nossa incapacidade de reconhecer o quanto temos motivos para sermos felizes. Não ousamos brindar o dia que nasce, os filhos que temos, o emprego que possuímos. À mínima contrariedade, nos irritamos.

A maioria de nós também é capaz de se irritar pelo que ainda não aconteceu. Sofremos pelos pensamentos antecipatórios, por mais que 90% das coisas que imaginemos ser catastróficas, sequer aconteçam, e os 10% das que acontecem, nem se aproximam das tragédias que imaginávamos que sucederiam.

Irritar-se é aprisionar a alegria, massacrar o prazer de viver. Toda vez que se irritar à mínima ofensa ou diante de qualquer outro acontecimento, lembre-se de que está trucidando um valioso período da sua vida, e de muitas outras pessoas.

Se diante de algumas situações, você perceber que irá perder o controle, pare e pratique a arte de pensar antes de reagir. Nutra seu ser com sabedoria. Questione-se, por exemplo, assim: “qual será o impacto de minha atitude em minha e à vida das demais pessoas?” Quase sempre que nos permitimos essa análise, a ação ou reação que teremos será calidamente menos agressiva.

Não permita que a alegria de viver e a possibilidade de contemplar os pequenos momentos da vida sejam sobrepostas pela irritabilidade. Transforme seus dias e o das pessoas que o rodeiam em inesquecíveis e saudáveis instantes.

Quais têm sido suas irritações? Pelo que tem trocado o prazer dos momentos? Você se permite roubar precisos instantes da sua vida? Qual é a contribuição à sua existência, toda vez que se deixa furtar pela irritabilidade?


O Magnífico Mestre Jesus, não deixava que a irritação roubasse Sua sabedoria. Basta que nos lembremos do episódio em que Maria de Magdala estava para ser apedrejada. Cristo poderia ter dito à multidão: “seus imbecis pecadores, vocês são todos malfeitores e querem julgar? Quem são vocês para darem sentença? Irrito-me com as acusações que fazem, pois deviam saber que não se deve julgar, sobretudo, quando vossos pecados são maiores e em maior número. Malditos”! Mas não, o intrigante Homem de Nazaré não permitiu se irritar. Pensou por alguns segundos e revolucionou o pensamento e julgamento dos acusadores de Maria Madalena, dizendo para que quem não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra, em outras palavras.

Autor: Professor Sérgio

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Atividades-meio e atividades-fim: entenda a diferença

 


A atividade meio e a atividade fim são conceitos relevantes no âmbito empresarial, especialmente quando se trata de terceirização e gestão de recursos.

Trouxe o assunto ao blog para esclarecer dúvidas, notadamente, de jovens concorrentes a cargos executivos que estão às voltas com decisões que envolvem os dois conceitos.

Parece ser simples, todavia distinguir o objetivo principal de uma empresa de suas atividades não finalísticas pode ser uma armadilha, especialmente em situações mais complexas.

Fiz uma pesquisa em sites especializados e resumi os conceitos básicos entre a finalidade da empresa, o seu negócio e as ações de apoio para atingir seus objetivos. 

Atividade meio

A atividade meio diz respeito às atividades que não estão diretamente relacionadas ao objetivo principal da empresa, mas são cruciais para o funcionamento do empreendimento. Essas tarefas oferecem suporte e auxiliam na realização da tarefa final. Exemplos comuns de atividades meio incluem:

  • Serviços de limpeza
  • Segurança
  • Manutenção de equipamentos
  • Gestão de recursos humanos
  • Logística e transporte
  • Serviços de TI
  • Contabilidade e Finanças
  • Marketing e Publicidade
  • Serviços Jurídicos
  • Treinamento e Desenvolvimento
  • Serviços de Call Center
  • Administração de Pessoal
  • Serviços de Transporte:
  • Serviços de Alimentação

Atividade-fim

A atividade-fim, por outro lado, é a atividade principal da empresa, aquela que está diretamente relacionada ao seu objetivo social e que gera receita. É a razão de ser da empresa e está descrita no contrato social. Exemplos de atividades-fim incluem:

  • Empresa de confecção: corte e costura de vestuários.
  • Fábrica de peças automotivas: produção de peças e equipamentos para automóveis.
  • Indústria alimentícia: produção e industrialização de alimentos.
  • Padaria: produção de massas como pães.
  • Barbearia: serviço de corte de cabelo.
  • Canal jornalístico: elaboração de notícias.
  • Produção de veículos em uma montadora
  • Prestação de serviços médicos em um hospital
  • Fabricação de alimentos em uma indústria alimentícia

São atividades essenciais para a vida da empresa, pois sem elas a organização não cumpriria seu propósito principal.

Diferença Principal

A principal diferença entre atividades meio e atividades fim está relacionada ao objetivo da organização. Enquanto a atividade fim define o negócio, a atividade meio é uma ação de suporte, que não está diretamente ligada ao objetivo final da empresa.

Importância da Diferenciação

A compreensão dessas diferenças é crucial para a gestão empresarial, sobretudo no que diz respeito à terceirização. A reforma trabalhista de 2017 permitiu terceirizar atividades-fim, o que antes era circunscrito às atividades meio. Isso abriu novas oportunidades para as companhias, mas também as obrigou a uma gestão atenta para garantir que a qualidade e a eficiência não sejam prejudicadas.


Se desejar se aprofundar no tema, visite as websites abaixo:

domingo, 1 de setembro de 2024

Chefão... Fique longe dele ou será devorado




O tema desse post é um dos mais intrigantes dentre aqueles que podemos abordar na coletânea de comportamentos corporativos. Vamos conversar um pouco sobre a relação entre chefes e subordinados, mas não um chefe comum... Vamos falar sobre aquele tipo que, infelizmente, ainda é muito comum nos ambientes de trabalho, o chamado "chefão".

Primeiro, vamos definir o que seja um chefão. Encontrei no site do Dicionário Online de Português o seguinte verbete: Chefão - "Mandão, politicão, régulo de aldeia. Fem.: chefona." 


Se procurar no "oráculo do Google" tudo que você vai ver está relacionado ou com o famoso filme "O Poderoso Chefão" ou então verbetes relacionados com personagens - geralmente vilões - em videogames. Creio que está faltando melhorar o verbete no Google.

Será que "chefão" é só isso? Um mandão? É claro que não! Quem faz parte da selva corporativa com certeza já se deparou com pelo menos um chefão frente a frente. Nem me refiro à vida militar, pois ali está, por força do tipo de trabalho, um enorme criatório de chefões (e chefonas também). Fiquemos só nas empresas do mundo civil.

Ninguém ensina ninguém a ser chefão. Também ninguém nasce chefão. Ele vai se criando e se desenvolvendo por etapas a partir de certo momento da sua vida pessoal e da carreira profissional. Nesse processo de formação, ele está sempre vinculado aos êxitos – pequenos a princípio e crescentes depois - alcançados ao longo da sua jornada.

Mais adiante, sempre aproveitando oportunidades, cria fama (e eventualmente é) de executivo competente e vai retroalimentando sua fama e seu estilo até chegar ao topo de sua trajetória profissional, que pode ser desde um presidente - de empresa ou país - a um supervisor de linha de montagem. O comportamento, o estilo e as atitudes de um chefão passam a ser inerentes ao seu caráter e ele os trará colados à sua personalidade, tal como as cracas que grudam nos cascos dos velhos navios.

Muitos chefões chegam a ser bem sucedidos profissionalmente. São (falsos) líderes severos, aplicados e implacáveis na maioria das suas decisões. Seus subordinados os seguem de forma quase automática e, de certa forma, alimentam-se e nutrem-se da energia e do falso brilho que cada chefão emana por conta da personalidade de autocrata que todos possuem.


Os famosos caudilhos que povoam a história dos pampas e dos gaúchos eram chefões até a raiz dos cabelos. Leiam a respeito dos mais famosos na História do Brasil: Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros, Flores da Cunha e Getúlio Vargas. É isso mesmo, o chefão bem-sucedido na política normalmente entra para a história.

Na história universal, os chefões estão presentes às centenas. Cito meramente para ilustrar o texto as figuras de Júlio César, Napoleão, General Franco na Espanha, Hitler, Perón na Argentina, Fidel Castro... Vamos, entretanto nos restringir ao nosso mundo corporativo. O mundo da política é mais complexo.

Dito isso tudo que está escrito acima, surge a pergunta: e qual é o problema de ser um chefão? Lamento dizer que os chefões de sucesso, aqueles comandantes extraordinários e conquistadores que todos seguem (evoco aqui a figura do famoso general norte-americano da 2ª Guerra Mundial, George Patton), são minoria entre a espécie. Mesmo assim, continuam sendo chefões.

A grande maioria, salvo as exceções que sempre confirmam a regra, faz parte do time daqueles jogadores de poder que conseguem sobressair-se sob a capa do chefão, conquistando espaço na base do jogo bruto, dando cotoveladas e golpes baixos, apoiando-se no falso lema de que “os fins justificam os meios”. São eles que denomino como falsos líderes.

Suas características principais:
  • Falam, mas não escutam;
  • Mandam fazer (e com aquele vozeirão), mas não fazem;
  • Dão ordens, mas não as cumprem;
  • Exigem lealdade e são desleais sempre que lhes convém;
  • São manipuladores de pessoas e situações;
  • Usam a autoridade do poder para amedrontar os subordinados;
  • Encantam e seduzem os superiores na hierarquia;
  • São cruéis e impiedosos com aqueles que os contrariam e estejam abaixo na cadeia de comando corporativo.
  • São hipócritas, destruidores de amizades, injustos...
Certamente todos conhecem alguém assim. Eu mesmo já tive pelo menos uns três ou quatro chefões. O resumo da ópera é um só. O chefão é um predador sempre em busca de suas presas. Alguns conseguem chegar ao topo e lá permanecem por algum tempo, poucos, mas chegam lá. A maioria deles, em algum momento da carreira, enfrenta um predador mais poderoso e é devorado.

O grande conselho que deixo para o leitor é: não se engane com os chefões. Não se deixe seduzir pelo seu “canto de sereia”. Em algum momento, ele vai usar você, mastigá-lo e deixá-lo abandonado pelo caminho. Quanto mais longe dele estiver, melhor será, pode crer. Às vezes é difícil escapar, principalmente quando o chefão está surfando uma onda de sucesso, mas lembre-se sempre de quem ele é.

Para ilustrar esse artigo, coloquei logo abaixo um texto do consagrado consultor Abraham Shapiro que trata do mesmo tema. Recomendo que o leiam também. Tudo que você, meu caro e desprevenido leitor, puder conhecer sobre os chefões lhe será útil para se proteger e ficar longe desse destruidor, mas se você for um deles, repense sua vida.

EM TEMPO - Todo cuidado para não se tornar um deles...

Eles têm medo do Lobo Mau

(Por Abraham Shapiro)


Se você pedir a opinião de um funcionário sobre uma situação qualquer, o que ele dirá? Depende do tipo de líder que você é. Um chefão jamais conseguirá obter a opinião sincera e confiável de qualquer membro de sua equipe se não na primeira vez. Da segunda em diante, as pessoas dirão somente o que ele deseja ouvir. É fácil entender por que. "Gato escaldado tem medo de água fria".

Da Revolução Industrial até a Era da Informação, a liderança evoluiu desde o estado autoritário absoluto ao democrático participativo. A pregação que os gurus mais repetem é: "O líder autoritário morreu; hoje, só sobrevive o líder carismático". Portanto, segundo este quase preceito, conhecer a opinião da equipe é uma prerrogativa do verdadeiro líder, o líder inspirador. A esse respeito, creio que estamos conversados.











U
m dado não aferido, mas percebido, mostra que os "chefões" continuam sendo o tipo mais comum no comando da assustadora maioria de empresas deste país.

Como identificá-los?

Eles nem sempre gritam, nem têm um bigodinho retangular colado a um nariz fino, olhar penetrante e cabelo liso levemente caído em ângulo sobre a testa. Parecem bonzinhos. Muitos são cultos, graduados e se mantêm bem informados sobre negócios e temas afins. Mas no campo das pessoas são uma verdadeira negação. Eles oprimem, mostram-se rancorosos e vingativos, assumem a postura de "sabe-tudo" e acreditam ter razão em todas as circunstâncias. São perseguidores e se orgulham assumidamente de sua "experiência de vida" que, em quase todos os casos se resume no ganho de algum dinheiro em circunstâncias não claras.

Um importante ponto a ser destacado é o caráter "barraqueiro" dos chefões. Eles têm facilidade em transformar as situações mais simplórias em lamentáveis e vergonhosos escândalos envolvendo os que divergem de seu ponto de vista. Gostam de alimentar competição entre as pessoas, de promover confrontos e de jogar um contra o outro nas ocasiões menos necessárias. Eles têm um prazer que beira o sadismo em chatear ou deixar marcas negativas profundas nas pessoas cujos papéis poderiam ser desempenhados de modo proativo em processos com que estão envolvidas na empresa.

Mas todos estes atributos são camuflados e nunca admitidos. O chefão jamais assumirá uma fraqueza própria. Caso isso aconteça, ele estará negando sua natureza ou dando passos na sua cura ou retificação. Ele é um camaleão. Deseja e exige reconhecimento de todos - reconhecimento que não sabe dar a ninguém de modo apropriado. Quer ser notado como o salvador messiânico da vida das pessoas. Um de seus discursos mais acalorados e repetidos fala sobre as grandes oportunidades que está "dando" aos que necessitam de emprego e de um salário digno. Já ouvi um dizendo: "Na minha empresa eu sou o gestor dos recursos humanos". Isso me lembra "L´état c'est moi" - " O estado sou eu", dito pelo absolutista francês * Louis XIV, patriarca de todos os chefões da história. Por tudo isso é possível imaginar do que um chefão não é capaz.


Do lado dos colaboradores, a experiência de conviver com um ser dessa categoria produz a percepção única de que nunca existirão condições propícias para expressarem suas convicções, opiniões ou impressões a respeito do que quer que seja. Falar o que se pensa só produzirá desgastes. O risco de sinistro é garantido. Então, por que abrir a boca? Todos se deixam passar por fantoches. Falam, mas não o que pensam; agem, mas não com suas atitudes.

A pergunta que emerge deste cenário é: num mundo cujo principal atributo é a comunicação e a liberdade, o que se ganha com a dominação pela força? Mais fácil é listar o que se perde: inovação, produtividade, desenvolvimento de habilidades e competências e muito mais, no começo da lista de prejuízos. Tudo isso em função de uma ilusão de ordem, disciplina e soberba.

Mas enquanto os chefões rendem todo este sacrifício em favor de falsa disciplina, no outro prato da balança estão o ódio, o permanente desejo de se "dar um troco" na primeira oportunidade, além de uma ampla variedade de sentimentos primitivos cuja insalubridade e periculosidade acaba punindo tão somente a empresa. Conclusão, vida é vida - empresarial, social, familiar ou pessoal. E a base de sua manutenção é uma só: colhem-se os frutos daquilo que se semeia!!!

* Louis XIV morreu em 1715. Deixou uma França empobrecida e cheia de problemas. O povo o odiou e acabou se vingando em seu neto, Louis XVI, morto na guilhotina na Revolução Francesa.


Este post foi originalmente publicado na Oficina de Gerência em 09/11/2021. Trago-o novamente ao compartilhamento dos leitores, pela sua atualidade, repaginado e melhorado