



Sejam muito bem-vindos ao blog da Oficina de Gerência. Aqui vão encontrar temas variados com artigos sobre Atualidades, Diversidades, Campanhas Sociais, Comportamentos, Comentários, Imagens, Vídeos, Opiniões, História, Dicas de Saúde, Dicas de Português, Artes. O blog irá completar 18 anos de existência (desde agosto/2007), alcançando 2.172.337 visitas e 4.333.800 visualizações. Navegue, também, pelo conteúdo da nossa barra lateral com links e vídeos de seções especiais e informativas.
13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||
Esta foto-reportagem - revista Veja de 8 de outubro - ocorreu no auge da crise econômica nos EUA. Quem acompanhou lembra que, na 1ª votação na câmara de deputados federais daquele país, um grupo de deputados do Partido Republicano (de George Bush) que estava acertado em votar a favor do "Bailout" (pacote de empréstimo - U$ 700 bi - aos bancos) não o fez e "melou" o acordo. O ato derrubou as bolsas do mundo inteiro e provocou um cataclismo na economia internacional.
Quem foi apontada como responsável pela lambança? Exatamente! Nancy Pelosi (Partido Democrata) que é a presidente da câmara de representantes norte-americana, ou seja, o segundo nível de poder no país mais poderoso do mundo. O que fez Nancy Pelosi? Por favor, leia o texto na imagem para saber. Não é o foco do meu post e nem do blog.
Chamo a atenção para um tema, recorrente na Oficina de Gerência, ilustrado com a atitude e a decisão da deputada norte-americana. Como não quero perder a oportunidade de abordar o assunto, mesmo após duas semanas, coloco, neste post, a imagem da revista Veja (com o texto) para ilustrar que, mesmo nos níveis mais altos do poder existem pessoas que, apesar de ocuparem funções importantes e até fundamentais nas suas corporações não estão preparadas para exercê-las. Atingiram os seus limites de incompetência segundo o Princípio de Peter
O caso de Nancy Pelosi é apenas o último conhecido. São inumeráveis e contínuos os exemplos. Querem ver o mais gritante? Ele mesmo! George W. Busch é uma unanimidade mundial quando se fala de incompetência e despreparo. Sairá do cargo, mais dominante do planeta, menor (muito menor) do que entrou. Como é possível? Dissertar sobre as razões é tema para um livro (e daqueles "parrudos"). O que eu quero frisar aqui é o fato em si. Nancy Pelosi mostrou-se despreparada para ocupar a cadeira onde está sentada.
No mundo corporativo vemos isto acontecer continuamente. Olhe à sua volta. Na sua própria corporação devem existir alguns casos de chefes ou gerentes que, visivelmente, são "menores que as funções que ocupam". Estas pessoas são (muito) perigosas para as empresas ou instituições às quais pertençam. Normalmente suas fraquezas e deficiências ocorrem nos momentos mais cruciais quando, estes comandantes têm que decidir sobre assuntos fundamentais e estratégicos de suas empresas quando ocorrem as decisões erradas ou são determinadas as ordens equivocadas. É tiro no pé, com certeza; e de quebra fica escancarada a incompetência de quem comanda e a conseqüente perda de confiança por parte dos colaboradores. Este tipo de crédito é imediatamente recolhido pelos subordinados e colocado "na prateleira" para o próximo comandante.
Pense nisso quando for convidado para assumir funções de comando. Quaisquer funções. Faça uma avaliação, muito sincera, sobre suas competências. Seja absolutamente crítico com você mesmo. Se tiver fortes dúvidas sobre sua capacidade de "tocar" o negócio é melhor que não aceite, mesmo que seja "aquele" emprego. Se insistir e der errado (normalmente dá) você poderá encerrar (ainda no início) sua carreira, como gestor.
Se você for um daqueles candidatos aos postos de chefia e liderança na sua corporação, cuidado! Não apresse e nem queime etapas nas suas aspirações. Antes de dar azo aos sonhos procure preparar-se para eles. Estude, observe, treine-se e principalmente exercite suas aptidões e habilidades para os mistérios da liderança e do comando. Trocando em miúdos, não aceite cargos que estejam acima de seus talentos, por mais atrativos que sejam. Pode acreditar que são "cantos de sereias". Você será seduzido e depois será, literalmente, tragado por elas.
Por favor, leiam a nota que está na imagem retirada do site do jornalistra Cláudio Humberto (clique no logotipo para ir à página). Foi publicada ontem (23/abril). Denuncia um comportamento e uma atitude que são muito comuns nas instituições públicas. Principalmente se estiverem "aparelhadas", como se diz na gíria corporativa. E atencão, por "aparelhada" não entendam que estou criticando a administração do atual governo. Em todos os governos esta "praga" existe e prolifera se lhe for dado espaço.
No nosso caso nem vou me estender no comentario. Deixo a nota como convite e provocação para os visitantes e leitores comentar. Quero, apenas, atestar que, o que está na nota é verdade - pelo menos na forma - principalmente porque o este jornalista dificilmente "paga mico" com suas notícias.
Eu mesmo já presenciei este tipo de fato ocorrer muitas vezes. Normalmente nos escalões mais baixos, no chamado "baixo clero" dá administração pública onde o "poder do porteiro" paira no ar como oxigênio (leiam o post Cuidado com o "Poder do Porteiro" que publiquei logo nos primeiros dias de "vida" do blog.) . Neste caso o peixe foi grande. Um coronel, há cinco anos no cargo? Devia estar incomodando muita gente e provavelmente era remanescente de grupo corporativo anterior à equipe que está, atualmente, na direção da casa.
O que isto representa? É certo? É errado? Consequências? Deixo com os leitores. A minha opinião - pelo menos para os frequentadores do blog - já é conhecida.
Amigos, aos comentários, por favor.
PS: Para quem não conseguir ler o texto na imagem coloquei-o, integralmente, abaixo:
23/04/2008 0:00
"Eficiência punidaChefe da segurança há cinco anos, o coronel Seixas Marques do Exército se preparou e frustrou a tentativa da invasão do MST à sede do BNDES, sexta (18). Porraloucas do próprio banco o pressionaram a “negociar a ocupação”, mas ele não cedeu. Resultado: perdeu o cargo."
®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®
(Imagem do artista Dan Tero da GettyImages)
Especular sobre quais os erros cometidos?
Quem os terá cometido?
Houve acertos?
Quais as previsões sobre os desdobramentos do episódio?
O caso está encerrado?
Abaixo listo os itens da minha análise. Concordem ou discordem. Complementem-na ou censurem-na, mas recomendo, aos jovens executivos ou estudantes que aproveitem o caso real para se manifestar nos comentários e refletir sobre o que fariam se estivessem em qualquer dos papeis desta "ópera bufa".
Lembrando antigos preceitos das minhas leituras e seminários de "Análise Transacional", diria que os dois personagens - Governador e seu Secretário - entraram na "dança" de um dos famosos "Jogos da Vida", que Eric Berne consagrou nas décadas de 50 e 60 do século passado com seus estudos, ainda plenamente aplicáveis. E esse tipo de "jogo" - em função dos temperamentos dos envolvidos - só tem um desfecho possível que é o rompimento final.
.............................................................................................................
×××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××××
. ________________________________________
No caso da ministra e seus assessores eu diria que ela "se deixou, docemente, ser induzida ao erro". Ficaria melhor colocado.
Acho que ontem mesmo o Governo Federal corrigiu - na característica habitual de todos os governos de praticar a "administração espasmódica" - os erros absurdos do uso dos tais cartões corporativos, mas o exemplo da ex-ministra Matilde Ribeiro vai servir para criar uma "bolha de retração" no comportamento abusivo, dos executivos do governo, com as verbas públicas. Pelo menos durante algum tempo eles vão deixar as "barbas de molho". Esperamos todos que assim seja... Apesar do Governo Federal ter acertado em retirar a ministra da cena política podem aguardar que essa história ainda está longe de acabar.Por tudo isso a sociedade apoiará ainda mais o Presidente se ele completar o ciclo das investigações e demissões. Com as medidas ele está privilegiando fortemente os bons princípios da administração e da gerência no seu governo.
PS -Se estiver interessado no assunto leia mais sobre a ex-ministra aqui e aqui e sobre o Ministro da Pesca e Aquicultura, aqui .