13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||

Bem vindo

Bem vindo

O Dia Nacional da Cachaça ou simplesmente Dia da Cachaça é celebrado em 13 de setembro. Esta é uma bebida com uma carga simbólica muito grande para a cultura e identidade brasileira. Trata-se de uma das bebidas destiladas de maior consumo a nível mundial. A criação do Dia Nacional da Cachaça foi uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), instituída em junho de 2009. Ainda existe um projeto de lei do deputado Valdir Colatto e que foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em outubro de 2010, com o objetivo de oficializar a data. Pinga História da Data: O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.


François, Duque de La Rochefoucauld (Paris, 15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6.º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld)

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

Mostrando postagens com marcador Artigos da Internet (BBC). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos da Internet (BBC). Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de maio de 2022

Como os EUA lucraram com tráfico de africanos escravizados para o Brasil (BBC Brasíl)

 


Tratar o tema da escravidão dos negros no Brasil é sempre abordado com muitos e delicados cuidados. Creio que existem motivos ocultos, nos meios acadêmicos mais conservadores, que tendem a evitar aprofundar esse assunto; uma espécie de fuga, um tabu. Aparenta ser como um conjunto invisível de vergonhas históricas por ter que tocar nessa chaga que ainda desonra a sociedade brasileira, herdeira dos antigos senhores de escravos oriundos da África. É uma questão ainda não resolvida (ou mal resolvida) no inconsciente coletivo dos brasileiros.

Obviamente trato do assunto como um leigo e curioso. Sempre me atraiu ler e conhecer essa realidade que nossos pesquisadores, professores, intelectuais, jornalistas e sociedade em geral procuram evitar em seus círculos de interesses. Não me refiro aos trabalhos e pesquisas acadêmicas de historiadores, sociólogos, antropólogos e afins. Existem, sim, muitos textos sérios sobre o tema da escravidão no Brasil  (clique aqui); todavia, falta a informação real e verdadeira para o grande público. Ainda está por vir...



Não é comum ter-se, à disposição da sociedade interessada, do cidadão comum, trabalhos de profundidade, sejam pesquisas ou mesmo textos romanceados e até  filmes e as tão apreciadas novelas que tenham a coragem de encarar a verdadeira face da escravidão; principalmente com ampla divulgação sobre os horrores aos quais eram submetidos os negros escravos. 

Tudo, até onde se conhece, é tratado com muita "parcimônia" e com muita superficialidade, diria mesmo com muitas mentiras sobre a verdadeira face da época da escravidão dos negros, sequestrados dos seus lares, nas suas terras africanas e transportados de forma desumana e cruel como cargas nos navios negreiros e vendidos em praça pública para a classe dominante no Brasil das  épocas colonial (primeira metade do século 16) até o final da era imperial (final do século 19). Sem se falar no terror permanente que era ser tratado pior do que animais nos locais para onde eram vendidos.

A escravidão dos milhões de habitantes do continente africano foi um período que tomou conta do "mundo civilizado" de então. Veja abaixo um mapa que mostra as rotas do tráfico negreiro a partir da África.


Não vou encompridar muito o texto dessa apresentação para o artigo que transcrevi do site da BBC News Brasil (abaixo) sob o título "Como os EUA lucraram com tráfico de africanos escravizados para o Brasil". Quero apenas completá-lo com um outro texto que coloquei sob forma de imagem, que é o prefácio do livro Escravidão no Brasil (edição mais recente) do professor e historiador Jaime Pinsky.  
Há muito, muito mesmo, que se conhecer sobre a verdade da escravidão no Brasil. Só recentemente autores e pesquisadores - principalmente de origem afro-brasileira - estão se aventurando a descortinar a escuridão e as trevas que escondem esse pedaço triste da História do Brasil.

Para quem interessar o assunto e defendo que deveria interessar a todos os brasileiros conscientes, o texto da jornalista Marília Marasciulo - publicado pela BBC Brasil - é um excelente exemplo de pesquisa e história que está faltando para interessar mais a sociedade na temática da escravidão no Brasil.


O navio negreiro – ou “tumbeiro” – foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América 


Como os EUA lucraram com tráfico de africanos escravizados para o Brasil

De Florianópolis para a BBC News Brasil - Marília Marasciulo



Entre 1831 e 1850, navios com a bandeira norte-americana corresponderam a 58,2% de todas as expedições negreiras com destino ao Brasil 

Com cerca de 450 africanos da região do rio Congo, a escuna norte-americana Mary E Smith foi a última a tentar desembarcar escravizados no Brasil. No dia 20 de janeiro de 1856, ela foi capturada em São Mateus, no Espírito Santo, em uma operação que deixou claro que a Lei Eusébio de Queiroz, aprovada em 1850 proibindo a entrada de escravos, de fato pretendia acabar com o tráfico de escravos no país. Antes dela, tratados assinados por pressão da Inglaterra após a Independência ficaram conhecidos como "leis para inglês ver", pois na prática as próprias autoridades locais eram coniventes com o contrabando.

Pesando 122 toneladas e com um valor estimado em US$ 15 mil dólares, a Mary E. Smith foi construída em Massachusetts especificamente para o tráfico negreiro. Antes mesmo de deixar Boston rumo à África, no dia 25 de agosto de 1855, a escuna chamou a atenção das autoridades britânicas e norte-americanas. Houve até uma tentativa de prisão na saída, mas o capitão, Vincent D. Cranotick, conseguiu expulsar os intrusos e partir.

Poucas embarcações do tráfico foram tão monitoradas quanto a Mary E. Smith. A Marinha no Rio de Janeiro, ao receber a correspondência dos EUA, alertou oficiais britânicos, brasileiros e americanos sobre a chegada iminente da escuna. Ao se aproximar da costa, foi abordada pelo navio de guerra Olinda e levada para Salvador, na Bahia.

A situação era preocupante. Majoritariamente jovens com entre 15 e 20 anos, os africanos padeciam de diversas doenças — nos 11 dias de viagem entre São Mateus e Salvador, mais 71 morreram. Quando os oficiais baianos condenaram a Mary E. Smith e levaram os sobreviventes para a cidade, a população teria entrado em pânico: desde agosto do ano anterior, Salvador enfrentava uma epidemia de cólera, e acreditava-se que a presença dos africanos doentes pioraria a situação. Mais africanos morreram nas semanas seguintes. No dia 14 de fevereiro, dos 213 que sobreviveram, 88 continuavam muito doentes, inclusive de cólera.

O capitão também morreu na chegada da Mary E. Smith a Salvador, escapando da acusação por tráfico ilegal de escravos. No dia 30 de junho de 1856, 10 membros da tripulação foram julgados — destes, 5 eram cidadãos norte-americanos. As penas variaram de 3 a 5 anos de prisão, além do pagamento de uma multa de 200 mil réis (algo em torno de US$ 112 mil) para cada africano que teria entrado no Brasil.

Recursos indiretos

A história da Mary E. Smith é simbólica não só por marcar o fim do tráfico de escravos no país, mas por indicar a participação dos Estados Unidos na atividade ilegal. Entre 1831 e 1850, navios construidos nos EUA corresponderam a 58,2% de todas as expedições negreiras com destino ao Brasil. Muitos deles não chegaram a usar a bandeira americana e foram comandados por traficantes de outras nacionalidades. A estimativa é de que tenham transportado quase 430 mil africanos — foi o Camargo, um brigue americano, aliás, que em 1852 desembarcou com sucesso os últimos escravizados no país.

Ao contrário dos africanos da Mary E. Smith, que foram emancipados e submetidos à tutela do Estado por 14 anos, os cerca de 500 que chegaram ao porto do rio Bracuí, na região de Angra dos Reis, não tiveram o mesmo destino. "Após desembarcarem, pela proximidade da Serra do Bananal onde havia plantações de café, os senhores começaram a escondê-los na senzala", diz a professora de História Martha Campos Abreu, da Universidade Federal Fluminense (UFF)

As autoridades locais chegaram a tentar reaver os escravizados, decretando pela primeira vez uma busca pelas fazendas, em uma demonstração do que estaria por vir com a Mary E. Smith. Mas a tentativa foi quase em vão: segundo a professora de História Beatriz Mamigonian, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), somente cerca de 70 foram recuperados. O comandante do brigue, Nathaniel Gordon, por sua vez, conseguiu escapar. Após atear fogo no Camargo, fugiu para os EUA — uma década depois, foi enforcado por sua participação no tráfico, único norte-americano a sofrer pena capital pelo crime.

Navios com bandeiras americanas eram dos poucos imunes à fiscalização inglesa

BBC Lê

Em 1896, o sociólogo W.E.B. Du Bois chamou a atenção para as relações entre os EUA e o Brasil no período do tráfico ilegal. "O tráfico americano de escravos finalmente passou a ser conduzido principalmente por capital dos Estados Unidos, em navios dos Estados Unidos, comandados por cidadãos dos Estados Unidos e sob a bandeira dos Estados Unidos", escreveu Du Bois.

Autor de O Sul mais distante: os Estados Unidos, o Brasil e o Tráfico de Escravos Africanos (Companhia das Letras, 2010), o historiador Gerald Horne engrossa o coro de críticos americanos ao papel do país na escravidão brasileira. "O governo brasileiro deveria buscar reparação, porque esses traficantes de escravos estavam violando as leis do Brasil e praticando uma atividade ilegal. O fato de que aconteceu 170 anos atrás não diminui a reclamação, não existe um estatuto de limitação na legislação internacional por crimes contra a humanidade, e o contrabando era um crime contra a humanidade", disse Horne em entrevista à BBC News Brasil. "Mas há relutância em trazer justiça para, pelo menos, os brasileiros que são descendentes dos escravos trazidos por navios norte-americanos."

O historiador da UFF Leonardo Marques, um dos maiores pesquisadores brasileiros da participação dos EUA na escravidão brasileira, aponta algumas ressalvas. Para Marques, os recursos norte-americanos estiveram mais presentes a partir de 1820, mas de forma indireta e ainda muito ligados a grupos específicos de contrabandistas portugueses. "Por muito tempo, acharam que eram americanos, mas hoje sabemos que muitos eram portugueses que chegaram a adquirir a cidadania para conduzir o tráfico", explica o professor, que teve a tese de doutorado sobre o assunto na Universidade Emory, The United States and the Transatlantic Slave Trade to the Americas 1776-1856, transformada em um livro publicado pela Yale Press em 2016.

Segurança da bandeira

O interesse nos Estados Unidos se dava por um conjunto de fatores. O primeiro era a qualidade das embarcações. Desde o período colonial, a região da Nova Inglaterra fortaleceu a tradição de construção naval, competindo com os próprios britânicos, e as guerras contra os colonizadores também contribuíram para o desenvolvimento dos barcos. "A qualidade deles era muito alta, eles eram a vela, mais rápidos, e aos poucos foram desbancando a própria frota britânica", conta Marques. Além de economizar tempo nas viagens, as embarcações eram consideradas capazes de despistar perseguidores da Marinha Britânica e piratas.

A bandeira americana era também uma das poucas imunes a vistorias a bordo. A partir de 1807, a Inglaterra começou a fechar o cerco contra o tráfico de escravos — mais do que razões humanitárias, havia diferentes interesses econômicos por trás da pressão, entre os quais criação de mercado consumidor para produtos industrializados. Embora internamente tanto abolicionistas quanto escravistas (que acreditavam já ter uma população de africanos interna suficiente e autossustentável) tenham concordado com as medidas, os EUA se recusaram a autorizar vistorias em seus barcos, acusando os britânicos de ferirem a soberania da ex-colônia.

Para os criminosos, a situação era perfeita: navios rápidos e com uma bandeira imune à fiscalização inglesa. Não à toa, conta Marques, no período havia várias companhias dos EUA que vendiam navios para traficantes no Rio de Janeiro. "No Jornal do Comércio, havia anúncios de navios como 'excelentes para transporte de escravatura'", diz o historiador.

A situação chegou a gerar alguns incidentes diplomáticos, dividindo as autoridades entre as que acreditavam que a venda dos barcos e o uso da bandeira era legítima, e os que achavam que não. Em 1844, Henry Wise foi nomeado ministro dos EUA no Brasil e, em conjunto com o cônsul George Gordon, buscou eliminar a bandeira do país do tráfico. Entre as medidas, passaram a enviar envolvidos no tráfico para serem julgados nos EUA e promoveram o desmantelamento de esquemas de cidadãos norte-americanos que vendiam ou fretavam embarcações para traficantes brasileiros.

Consumo financiado pela escravidão

Um dos esquemas envolvia a companhia Maxwell Wright & Co, que combinava duas atividades que acabaram interligadas ao longo da década de 1840: de um lado, vendiam os navios para traficantes de escravos; de outro, exportavam o café produzido pelos mesmos escravos de volta para os Estados Unidos, onde o mercado consumidor crescia. Neste sentido, observa Marques, a participação dos EUA na escravidão brasileira transcende a questão econômica. "A identidade nacional que estava sendo construída no país, do americano tomador de café em vez de chá, está amarrada com a escravidão", diz.

Ilustração mostra configuração de um navio negreiro americano

A professora Mamigonian, cuja pesquisa se concentra na abolição do tráfico e nas transformações da escravidão no século 19, complementa o raciocínio: "vemos um elemento muito próprio do capitalismo do século 19, quando a ascensão do consumo vai na contramão do abolicionismo." O problema, neste caso, não era restrito aos EUA. O próprio Reino Unido, que em 1833 aboliu a escravidão, continuou consumindo produtos brasileiros produzidos com mão de obra escrava e fornecendo itens industrializados para o comércio ilegal na África.

O crescimento do mercado consumidor para os produtos brasileiros, ao mesmo tempo em que vinculou os americanos ainda mais profundamente à escravidão no Brasil, corrobora a tese de que o tráfico existiria com ou sem a presença dos EUA. Em suas pesquisas, Marques observa que, embora uma cláusula no acordo entre EUA e Inglaterra permitindo a revista das embarcações possivelmente diminuiria a presença dos norte-americanos no tráfico, o controle da compra e venda de navios permaneceria ambíguo. Não à toa, traficantes portugueses acabaram criando suas próprias redes, principalmente em Nova York, adquirindo inclusive a cidadania do país.

A conclusão dos especialistas é que, enquanto houvesse demanda pelos produtos do trabalho escravo no mercado mundial e a escravidão se mantivesse um mercado lucrativo (um escravo comprado na África por US$ 40 valia em terras brasileiras algo entre US$ 400 a US$ 1.200, em torno de US$ 48 mil), haveria criminosos dispostos a manter o sistema ativo. Tanto é que, quando a captura do Mary E Smith finalmente sinalizou que o tráfico para Brasil não era mais um bom negócio, muitos traficantes voltaram as atenções para Cuba, que adotou medidas semelhantes somente em 1862.

O fim do tráfico nas Américas, por sua vez, só ocorreu de fato com a abolição da escravidão no Brasil, em 1888, último país do Ocidente a libertar africanos escravizados.

Clique aqui se se interessar em conhecer o texto no site de origem.

domingo, 26 de junho de 2011

Cruz e coroa de espinhos de Jesus têm fragmentos expostos no Museu de Londres (BBC)

http://www.vatican.va/news_services/liturgy/2006/via_crucis/img/stazione5.jpg
Via Crucis, Obra de Felix Anton Scheffler - 1757 - Jesus recebe ajuda de Simão, o Cireneu Igreja de S. Martinho - Ischl, Seeon (diocese de München) - Alemanha
A
 BBC Brasil sempre apresenta um noticiário que é reproduzido pelas principais mídias brasileiras principalmente na internet. Aqui, no blog da Oficina de Gerência, também tenho aproveitado e repercutido muitas das matérias da BBC em português. Criei até uma tag com o nome de "Artigos da BBC" para exibir a seleção de posts que tenho reproduzido,

N
o artigo abaixo a BBC informa sobre uma mostra que está sendo exibida pelo Museu de Londres com o título de ''Tesouros do Paraíso: Santos, Relíquias e Devoção na Europa Medieval''. A grande atração são os fragmentos da cruz e da coroa de espinhos de Jesus Cristo que, segundo informa a reportagem, estão em poder da Igreja e são venerados desde o ano de 110 d.C. 

A
 Igreja Católica sabe como nenhuma outra corporação atrair a atenção dos seus seguidores e uma mostra como essa em Londres certamente vai levar multidões ao Museu de Londres.

Museu de Londres mostra 'cruz e espinhos da coroa' de Jesus Cristo
Uma nova exposição no Museu Britânico leva para Londres relíquias religiosas incluindo fragmentos que seriam da cruz onde Jesus Cristo foi crucificado e espinhos que seriam parte de sua coroa.
 .
Clique e visite o site da BBC Brasil
Além das supostas relíquias ligadas a Jesus, outras, como fragmentos de ossos que seriam de santos, também estão expostas em peças de ouro, relicários e imagens que representam o melhor da arte medieval.
Ao entrar na mostra Tesouros do Paraíso: Santos Relíquias e Devoção na Europa Medieval, o visitante encontra um ambiente com luzes e música que sugerem uma igreja.

O líder da Igreja Católica na Inglaterra e País de Gales, Arcebispo Vincent Nichols, afirma que uma visita à exposição seria "como uma peregrinação, pois muitos objetos expostos são indicadores do caminho para o paraíso".




E Nichols afirmou considerar os fragmentos da cruz apresentados na mostra como verdadeiros.
"Este fragmento é venerado desde o ano 110, então, estou inclinado a dizer que é um pedaço legítimo da cruz de Jesus Cristo", disse.
A mostra também traz fragmentos e relíquias que seriam ligados a mais de uma dezena de santos.
Mas, para James Robinson, curador da mostra, é "impossível saber quais relíquias podem ser autênticas. Esta é uma questão de debate constante, se os objetos mostrados são realmente o que nós acreditamos que sejam".
Mas, as relíquias não foram populares apenas na Idade Média. Cerca de 300 mil pessoas visitaram recentemente na Grã-Bretanha a exposição dos restos mortais de Santa Tereza.
Então, um pé ou braço sagrado podem parecer estranhos, mas quando o Vaticano afirma que estes objetos representam Cristo e os santos, é porque sabe que eles ainda despertam admiração de muitos fiéis.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Continue "vivo" na internet mesmo após a morte. (BBC)

Passeando pelas noticias da BBC-Brasil na aba lateral da Oficina de Gerencia achei esta que no minimo pode ser considerada curiosa.
O mercado que trabalha com a internet não para e está sempre criando novidades. Desta feita estão oferecendo um "serviço post-mortem" para os usuarios da rede.
Negocio muito complicado! E deve ser rentável, pois são muitos os sites existentes. Aliás, a morte sempre foi tema para bons negocios daqueles que estão vivos, naturalmente. De qualquer sorte resolvi colocar o assunto aqui na Oficina para mostrar que as coisas do mundo corporativo na verdade "são eternas". Não morrem nunca. 
Leiam o texto da BBC e quem estiver interessado existem vários links indicados. Pessoalmente, pelo menos por enquanto, eu passo!


Sites oferecem serviço para lidar com perfis e senhas em caso de morte
Na era em que a internet se tornou uma presença inevitável no dia-a-dia de todos, sites estão oferecendo serviços para lidar com a vida cibernética após o encerramento da material.

Homepage do Legacy Locker (Reprodução/ Legacy Locker)
Site se propõe a guardar senhas e dados de acesso a ativos digitais
A atenção que têm gerado mensagens póstumas como a do blogueiro canadense Derek Miller, que morreu no início deste mês, ilustra uma tendência de se cuidar da vida online tanto quanto a física após a morte.
Para isso, as opções existentes vão das mais práticas às mais sofisticadas. Entre as primeiras está o site www.legacylocker.com, que se propõe a funcionar como uma espécie de "cofre digital".
O serviço consiste em guardar toda e qualquer informação digital como nomes de usuários e senhas de acesso para qualquer site ou conta de email, e repassá-la para as pessoas indicadas quando o cliente partir.
É possível manter mensagens de despedidas que são enviadas aos respectivos destinatários conforme as instruções deixadas em vida. No futuro, esse serviço poderá ser feito também através de vídeo.
Outro site cuja proposta segue a mesma linha é o www.deathswitch.com, que envia emails automáticos para os usuários confirmarem que eles estão vivos.
Se as mensagens forem repetidamente ignoradas ao longo de determinado tempo, o programa pressupõe que o cliente está morto, e dispara os email com textos, dados e arquivos anexados para os endereços indicados.
"Não morra com segredos que precisam ser liberados", diz o site.
Já o Intellitar (www.virtualeternity.com) possibilita que o cliente crie uma espécie de avatar com base em uma fotografia real, ao qual a companhia atribui uma voz e acrescenta animações e efeitos.
Outras pessoas podem "entrar em contato" com o avatar para bater um papo através de um chat no site.
 
Últimas palavras
Foto: Intellitar/ Reprodução
Site oferece 'avatar' a partir de foto (Reprodução/ Intellitar)
Os serviços são uma versão sofisticada de uma prática que já está se tornando comum na era online, de oferecer na vida cibernética um encerramento mais suave para o fim material.
Em outros casos recentes, indivíduos com o prospecto de uma morte em breve se encarregaram de providenciar o próprio ato final em posts que foram publicados por amigos ou parceiros.
Um caso recente foi o do blogueiro Derek Miller, que morreu no início de maio em consequência de uma metástase do câncer colorretal do qual sofria. O último texto dele, Last Post, atraiu 8 milhões de usuários ao site Penmachine.com (http://www.penmachine.com).
Derek usava o site para relatar sua dolorosa experiência, entre pinceladas de trivialidade, como o seu gosto por Diet Cherry Coke e a ceia de Páscoa.
Na Austrália, um caso que chamou atenção foi o de Jessica Horton, que mantinha o site Dying for Beginners (algo como "A morte para iniciantes", em tradução livre).
No seu último post, publicado por seu marido Jason, a jovem de 24 anos se disse feliz com a vida que levara até então e agradeceu pessoalmente a diversos amigos e parentes pela companhia e o amor que lhe dedicaram.

Reprodução de post no site 'Dying for Beginners'
Em seu último post, Jess Horton se disse 'feliz' (Foto: Reprodução)
"Fui feliz ao longo de toda a minha vida. Lembrem-se, a felicidade é uma jornada, não é um destino", escreveu.
"Quando estiverem velando por mim, por favor também celebrem minha vida – o milagre que foi uma vida de amor e felicidade."

Tanto no caso de Derek quanto de Jessica, a decisão da família foi manter os sites no ar como uma espécie de homenagem à vida dos seus entes queridos.
"Respeitamos os desejos dela", disse a mãe de Jessica, Julia Whitby, ao jornal local Sydney Morning Herald.
"Gosto de saber que ela está por aí. Sei que ela gostaria. Ela adorava escrever e se estivesse viva, tenho certeza de que seria escritora."

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quais são os paises mais pacificos do mundo? O Brasil está em 74º lugar.

Essa é uma noticia que merece, apesar dos pesares, ser divulgada. 
Na escala dos paises mais pacificos do mundo divulgada pelo Instituto pela Economia e pela Paz (IEP) o Brasil ultrapassou os EUA! Ficou em 74º lugar no Indice Global de Paz (clique no link pois é sensacional) e os EUA estão em 82º.  
Sem duvidas é um avanço, mas ainda estamos longe do Japão, por exemplo, que é o 3º pais mais pacifico do mundo. Leia a materia da BBC Brasil que certamente terá ampla divulgação no final de semana em todos os noticiarios. Entre os 23 aspectos avaliados pelo IEP para montar sua lista, destacam-se
  • relações com os países vizinhos, 
  • instabilidade política, 
  • número de homicídios para cada 100 mil pessoas, 
  • número de população encarcerada,
  • gastos com a militarização e 
  • facilidade de acesso a armas.
Clique na imagem e explore o mapa do "Estado da Paz". É sensacional!
O Brasil ocupa o 74º lugar, está atrás de Cuba (67º) e "ganha" da Bolívia (76º), Peru (85º), Equador (90º), República Dominicana (91º), El Salvador (102º) e Haiti (113º).
É interessante observar -  veja quadro na materia - que na America do Sul, entre os dez mais pacificos é o Uruguai é o pais menos violento e o Brasil está em 9º lugar.
No continente americano como um todo é o Canadá que ocupa a posição de mais pacifico posicionado em 8º lugar entre os dez paises menos violentos.


Brasil sobe nove posições e ultrapassa EUA em ranking global da paz
Policiais e criminosos se enfrentam no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro.
Traficantes entram em confronto com a polícia do Rio, em janeiro
Clique no logo e visite a BBC Brasil
O Brasil é o 74º país mais pacífico do mundo, de acordo com o Índice Global de Paz (GPI, sigla em inglês) de 2011. O país subiu nove posições em relação a 2010 e superou os Estados Unidos.
O estudo foi divulgado pelo Instituto pela Economia e pela Paz, um centro de pesquisas internacional sobre as relações entre desenvolvimento econômico e paz no mundo.
O índice, que está em sua quinta edição, classifica os países de acordo com sua pontuação em uma escala de um a cinco. O número 1 representa mais proximidade do estado de paz e o número 5, mais distanciamento.
Para avaliar a ausência de violência nos países, uma equipe de acadêmicos, empresários, filantropos e membros de organizações pela paz analisa indicadores como relações com os países vizinhos, instabilidade política, número de homicídios para cada 100 mil pessoas, número de população encarcerada, gastos com a militarização e facilidade de acesso a armas.
A Islândia ocupa o primeiro lugar no ranking de 2011, seguida por Nova Zelândia, Japão, Dinamarca e República Tcheca.
Já a Somália foi considerada o país menos pacífico, substituído o Iraque, que foi para o penúltimo lugar. Acima deles estão Sudão, Afeganistão e Coreia do Norte.

Menos pacífico
Em 2011, o Brasil subiu da 83ª para a 74ª posição e ultrapassou os Estados Unidos, que está em 82º lugar, devido principalmente ao envolvimento em conflitos internacionais, à exportação de armas e aos gastos com a militarização do país.
Na América do Sul, o Brasil é o nono país mais pacífico, atrás do Uruguai, que ocupa o primeiro lugar, e de países como Costa Rica, Panamá, Chile e Cuba. Em 2010, o Brasil ocupava a décima posição, atrás da Bolívia.
No entanto, a pesquisa mostra que o Brasil apresenta níveis de crimes violentos, desrespeito aos direitos humanos, número de população encarcerada e número de homicídios por 100 mil pessoas iguais ou maiores do que os níveis da Colômbia e do México, respectivamente o primeiro e o quarto país menos pacíficos do continente.
O Instituto pela Economia e pela Paz, que organiza a avaliação, diz que o mundo está menos pacífico pelo terceiro ano consecutivo.
Em 2011, a pontuação geral média dos países ficou em 2,05 (em uma escala de 1 a 5, em que 5 representa mais violência). Em 2010, o índice global era de 2,02 e em 2009, de 1,96.
“A deterioração no índice entre 2009 e 2010 parece ter sido reflexo dos conflitos que eclodiram em diversos países, estimulados pelo rápido aumento nos preços de alimentos e combustível em 2008 e pela crise econômica”, diz a pesquisa.
Outro fator, de acordo com a instituição, teria sido o aumento do risco de ataques terroristas em 29 países.
No entanto, a pesquisa também atribui a melhora no índice de paz de alguns países a uma diminuição nos gastos com a defesa nacional, forçada pela crise econômica que afetou o mundo em 2008.

Oriente Médio
Os levantes populares e conflitos nos países do Oriente Médio contribuíram para deteriorar os índices de paz de alguns países da região, como Bahrein, Egito e Tunísia, de acordo com a pesquisa.
A Líbia, palco de enfrentamentos entre rebeldes e forças favoráveis ao líder Muamar Khadafi desde fevereiro, caiu 83 posições e está entre os países 20 menos pacíficos do mundo.
O Catar, que está 12ª posição no ranking global, é o país mais bem colocado da região.
De acordo com a pesquisa, a violência custou mais de US$ 8 trilhões (R$ 130 trilhões) à economia mundial em 2011.
Além disso, o GPI também identificou um aumento da possibilidade de manifestações violentas em 33 países do mundo.
O índice, que engloba 153 países e 99% da população mundial, foi o primeiro criado para classificar as nações do mundo de acordo com seus níveis de paz.
Para fazer a classificação dos países, a equipe de avaliação utiliza dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, do Banco Mundial, de agências da ONU, de institutos de paz e do centro de pesquisas econômicas da revista britânica The Economist.

domingo, 15 de maio de 2011

Strauss-Khan - Os desatinos (evitáveis) do poder.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO51YUz9NMWHQbMaKYUF0aRpoIscMtMl-36ccLc_IZB_dQxdkxgLwTMmBaKFab3acS3Wgz50l3v1ngIOMT6O-T3jxbP8OpGjc571R7w7MEA4liUmphHpQdM146by7Wcal2y2p6TgTIjM2I/s320/putz+ok.png
E
sta seria apenas uma noticia a mais no mundo dos escândalos envolvendo os figurões da politica internacional.  O poderoso diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn foi preso dentro do avião que o levaria à França sob acusação de abuso sexual de uma camareira do hotel onde se hospedara horas antes.

E dai? Devem estar perguntando os leitores do blog. O que tem de novidade nisso? Respondo que sob o ponto de vista da noticia, nada de novo. Chefes de Estado, ministros (ingleses, americanos e franceses principalmente) vivem "caindo" por conta de escândalos sexuais. Deve ser dito que Strauss-Kahn estava sendo considerado um virtual futuro presidente da França. Que prejuizo! Com certeza é um dos escândalos mais espetaculosos do anos e vai gerar noticias por, pelo menos, uns 30 dias na grande imprensa internacional. O homem, DSK (é assim que o tratam no FMI) seria simplesmente o proximo presidente da França!

Meu interesse, nesse caso, é aproveitar a oportunidade para trazer um pouco mais da experiência que vivi  como gerente e diretor-executivo de importantes - obviamente não tanto quanto o FMI -  organizações na Administração Publica do meu país. Com muita honra e orgulho, devo acrescentar. Antes de qualquer coisa quero dizer que a expressão "experiência" não significa ter vivido fato semelhante ao de DSK, mas já vi algumas promissoras carreiras ruírem ou estagnarem-se por esses... "Desvios de Conduta". E porque eles acontecem? Eis o mistério!

Certamente não vou arriscar-me no campo da psicologia comportamental para procurar explicar razões que levam uma pessoa ocupando função ou cargo tão importante quanto a do chefão do FMI a buscar as atenções sexuais de uma camareira de hotel. Com certeza muitos jornalistas de todo o mundo e ao longo dos proximos dias vai procurar especular sobre esse tema. É um absurdo tão grande que as explicações objetivas ficam à margem porque qualquer delas será incompreensível e inaceitável.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3rUyeOT3xKbe1GvHSR8WMZxcdHaR7LQiEVUumQjswNDGL9mQakwKQvvy7f6hExC-zqjiyS9rEME_XNPEMZAF_Kws7eIOvl_g5i75hKY8CVunbbEtSTa1vadt_AD5mODVdCeThFkIeDlVR/s1600/423495.jpg
E as explicações subjetivas? 
Acho que o caminho do entendimento passa por esse viés. É aqui que vamos usar o desvario de DSK para montar uma especulação, pelo menos. É o que farei aqui. Em primeiro lugar devo dizer que as tentações nas quais são envolvidos alguém com um cargo de comando, dominação e poder são enormes. 
Quanto mais o mando, quanto maior a posição corporativa do personagem, mais e maior é a sedução do perigo. Essas pessoas são como animais predadores e seus instintos bloqueiam o raciocinio, a inteligencia e o bom senso. As tentações se materializam e aparecem sob a forma de "estímulos", "provocações" , "desafios" e "instigação à ação".

O deslumbramento, os encantos, a fascinação e a provocação que estas funções falsamente proporcionam são imensas, incontáveis e permanentes. Por consequência deve-se ter em mente que as pessoas sem a firmeza de caráter e sem o cultivo da moral e dos bons costumes não terão sucesso completo ao exercer esses cargos importantes.
Todavia são comuns as historias de personalidades dadas aos desregramentos sociais e sexuais que ocupam postos de relevância nas suas corporações e mesmo assim obtêm "sucesso". De proposito coloquei sucesso entre aspas. Isso porque a mesma "historia" mostra que essas criaturas não chegam ao final de suas carreiras da mesma forma que as iniciaram. Normalmente desmascaradas são demitidas, execradas ou deletadas das páginas corporativas por onde passaram. Não citarei nomes, mas é só pesquisar.

No mundo menor e menos "fashion" das empresas à nossa volta não é diferente. Carreiras e mais carreiras são jogadas fora porque seus "donos" não conseguiram resistir ao apelo dos desvarios e ao fascínio das oportunidades negativas. Só para ilustrar lembremo-nos do caso dos cartões corporativos.

Nessa linha, dedico o post aos jovens executivos que estão iniciando suas vidas corporativas em funções importantes. Cargos que detenham algum tipo de poder. Conselho primordial: por menor que seja a sedução rejeite-a. Ela é comumente insinuante e aparece por meio de uma "inocente" diária de hotel oferecida por um fornecedor ou um ingresso de teatro em local privilegiado, quem sabe uma viagem de fim de semana com a familia... Tudo isso é apenas um começo, uma porta de entrada para o resto da historia.

No caso do diretor-presidente do FMI deve ter sido algo assim. Homem com um dos cargos mais poderosos do mundo não deve ter resistido aos seus próprios impulsos primitivos e abusado de uma pessoa socialmente bem abaixo de sua escala social. Quase algo como um daqueles filmes de época em que vemos os nobres da corte abusar das criadas para satisfazer seus desejos. 

http://apenasmusica.net/wp-content/uploads/2010/08/tentacao.jpgSem receio de estar preconceituando acredito, por experiencia de vida, que não deve ter sido a primeira vez que este senhor praticou essa agressão e isso vai aparecer nas investigações. Mesmo que a camareira tivesse se insinuado para ele - algo quase impossível de ocorrer nos grandes hotéis internacionais - ele jamais poderia ter aceitado a situação.

O azar dele e a sorte da justiça e dos bons costumes é que o fato aconteceu nos EUA onde a policia e a justiça jogam duríssimo nesses casos e sem querer saber se o agressor é um anônimo ou um figurão. Lembram-se de Roman Polanski?

De qualquer sorte é sempre triste que as figuras ilustres dos diversos universos corporativos se deixem envolver por escândalos semelhantes. Afinal de contas eles são - enquanto não desmascarados - os modelos que muitos almejam seguir em suas carreiras e a cada episódio desses a frustração aparece e de certa forma  frustram os "seguidores".

Eu penso de forma diferente. Acho que casos assim devem motivar os que vêm depois a não se deixar envolver pelo frenesi, pelo delírio e pelas fantasias que levam os poderosos aos desatinos arruinando tudo que possam ter construído em suas vidas. É assim que vai acontecer com Dominique Strauss-Kahn se ele não conseguir provar sua inocencia (o que parece ser dificil em vista do que está aparecendo no noticiario). Ele cairá do degrau mais alto após haver atingido o topo da sua carreira. Se assim for, que sirva de exemplo!

Leiam, pois, a matéria da BBC com esse espírito. Espero que cada um tire da noticia as melhores lições e reflexões.



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmvYOpSWTu4wWBfbmf4tNiyhTgMRx5A1qplJCMYQogj1fbbkG6t8LuORAT7QwB2g2cFgyCL30iTA-p2ZqRPwe2AbgrvuEixX58b4ZsS9xIRIubjHkz9S0InjIdhZBwRvhQ7Pwibzixkipv/s200/BBC.bmp
Clique e visite o site
Chefe do FMI é tirado de avião e detido sob acusação de abusar de camareira de hotel


Dominique Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn dirige o FMI desde 2007
" O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, foi detido na noite deste sábado pela polícia de Nova York sob a acusação de atacar sexualmente a camareira de um hotel.
Strauss-Kahn, 62 anos, foi retirado pela polícia de um avião da Air France no aeroporto JFK poucos minutos antes de ele partir para Paris.
A polícia diz que ele enfrenta três acusações, incluindo tentativa de estupro. Seu advogado negou as acusações contra ele.
O ex-ministro das Finanças francês, que é casado, vinha sendo considerado como um possível candidato à Presidência da França pelo Partido Socialista.
O correspondente da BBC Hugh Schofield, em Paris, diz que Strauss-Kahn vinha atingindo bons índices de intenção de voto nas pesquisas e era visto como um concorrente capaz de derrotar o presidente Nicolas Sarkozy nas urnas no ano que vem.
No entanto, este incidente deve provavelmente matar qualquer chance de sucesso eleitoral de Strauss-Kahn.

Encontros cancelados
O chefe do FMI deverá comparecer perante um tribunal estadual de Nova York ainda neste domingo para depor.
Ele tinha programado se encontrar com a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, neste domingo, mas a reunião foi cancelada após a prisão.
Na segunda-feira, ele participaria de uma reunião de ministros das Finanças da União Europeia, em Bruxelas, para discutir os pacotes de resgate a Portugal e à Grécia.
Analistas dizem que sua detenção poderá complicar os esforços em andamento para estabilizar as finanças de Estados membros da zona euro que enfrentam problemas financeiros.
Em um breve comunicado colocado na internet neste domingo, uma porta-voz do FMI confirmou a prisão de Strauss-Kahn e disse que a organização não comentaria o caso.
“O FMI permanece funcionando normalmente e totalmente operacional”, disse a porta-voz.

Prisão dramática
A prisão de Dominique Strauss-Kahn ocorreu de forma dramática quando ele estava prestes a voar para a Europa.
Um porta-voz da polícia de Nova York, Paul Browne, disse à BBC que Strauss-Kahn havia sido acusado de cometer um ato sexual criminoso, tentativa de estupro e prisão ilegal.
Browne disse que as acusações foram feitas por uma mulher de 32 anos de idade que trabalha como camareira no hotel Sofitel, perto de Times Square, onde o chefe do FMI se hospedava.
"Recebemos uma denúncia de que uma camareira em um hotel no centro de Manhattan tinha sido abusada sexualmente pelo ocupante de uma suíte de luxo naquele hotel, e que este indivíduo tinha fugido", Browne disse à BBC.
"A camareira disse ter sido atacada violentamente, trancada no quarto e abusada sexualmente", disse ele.
Quando a polícia descobriu que o ocupante do quarto – descrito pelo jornal The New York Times como uma suíte de luxo que custa US$ 3 mil por noite – era Strauss-Kahn, o chefe do FMI já estava a bordo de um avião prestes a decolar para Paris.
“Nossos investigadores pediram às autoridades aeroportuárias que impedissem o avião de partir, foram até o aeroporto e o levaram sob custódia”, afirmou Browne.
“Se tivéssemos demorado mais dez minutos, ele já estaria voando a caminho da França”, disse.
Segundo Browne, a camareira foi atendida em um hospital para o tratamento de pequenos ferimentos.
Ele disse que parece que Strauss-Kahn deixou o hotel “às pressas”, deixando para trás seu telefone celular e outros pertences pessoais. [...]  (Se houver interesse leia o resto da noticia clicando na imagem abaixo)