13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||

Bem vindo

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O Dia Nacional da Cachaça ou simplesmente Dia da Cachaça é celebrado em 13 de setembro. Esta é uma bebida com uma carga simbólica muito grande para a cultura e identidade brasileira. Trata-se de uma das bebidas destiladas de maior consumo a nível mundial. A criação do Dia Nacional da Cachaça foi uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), instituída em junho de 2009. Ainda existe um projeto de lei do deputado Valdir Colatto e que foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em outubro de 2010, com o objetivo de oficializar a data. Pinga História da Data: O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.


François, Duque de La Rochefoucauld (Paris, 15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6.º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld)

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Mostrando postagens com marcador O Filtro (Revista Época). Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mundo da Internet está agitado...


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX88KlrKLq1XJ2yOqehAZqIm-dGE8_Pr-pwXgBtSQqKbUkXpn-T4RH_4z1OOwc2WHKkRfwCxIFiDQMpce6amBVc6OxRA_XaoReA-XB3lvzFAkp3cxL9Mh7xzF_UoG-cGkzpkK9ViER8Do/s1600/Internet.jpgLeiam abaixo a matéria transcrita do blog "O Filtro" da revista Época sobre o protesto que a Wikipédia está promovendo hoje contra uma lei que está em votação no congresso dos EUA responsabilizando os sites por material ilegal colocado neles por quaisquer usuários.
Esta legislação tem a desaprovação de todos os grandes sites de relacionamento (obviamente) e o apoio das empresas (cinema, música, editoras) que se sentem atingidas pela infinita "liberdade" da internet em circular, cruzar, deslocar, passar e trafegar de tudo que se queira ou pense.
Certamente que os usuários da rede em maciça maioria também rejeitam a legislação que é uma manobra esperta dos setores "copiados" para limitar e quebrar a grande magia da internet que é o livre trânsito de informações e dados.
É um tema polêmico que ainda vai gerar muita discussão na rede. A Wikipédia deu a partida. Leiam e procurem informar-se. Com certeza todos que se utilizam da internet terão que assumir suas posições.

 Logo após a matéria citada fiz uma atualização transcrevendo outro post d'O Filtro informando sobre a adesão de diversos sites ao protesto da Wikipédia. O "agito" está apenas começando e a internet vai esquentar igual àqueles fornos de derreter minérios nas grandes siderúrgicas. É esperar para ver...


Redação Época    
09:23,  17/01/12,

Em protesto contra lei antipirataria, Wikipédia fica fora do ar 

Clique na imagem e visite a página de protesto da Wikipédia. Conheça mais e posicione-se.
Quem tenta acessar o serviço em inglês da Wikipédia desde as primeiras horas desta quarta-feira (18) encontra a tela acima e não consegue buscar nenhum dos milhões de verbetes postados na enciclopédia colaborativa. Nesta quarta, a Wikipédia está fora do ar, cumprindo a promessa feita no dia anterior, quando anunciou um “apagão” de 24 horas para protestar contra as leis antipirataria Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), que tramitam no Congresso dos Estados Unidos.
O texto na capa do site diz o seguinte:

Imagine um mundo sem conhecimento livre. Por mais de uma década, gastamos milhões de horas construindo a maior enciclopédia da história da humanidade. Neste momento, o Congresso dos Estados Unidos está debatendo uma legislação que poderia prejudicar fatalmente a internet livre e aberta. Por 24 horas, para chamar a atenção sobre o assunto, estamos realizando um apagão na Wikipédia.

Como explicou ÉPOCA em reportagem publicada na terça-feira, os projetos são polêmicos pois responsabilizam os sites por conteúdo ilegal postado por usuários. Na opinião das empresas, os textos incorrem em censura de conteúdo e, por isso, são inaceitáveis.

A SOPA prevê a suspensão de sites e a prisão dos responsáveis por postar conteúdos ilegais por seis meses a cinco anos. A lei poderia diminuir a pirataria na rede e ajude a desmascarar sites que vendem drogas, segundo seus defensores. (…) Em um comunicado oficial, [o fundador da Wikipédia, Jimmy] Wales e outros administradores dizem que as leis podem ter efeitos “devastadores para a web livre e aberta” e que embora o conteúdo publicado na Wikipédia seja neutro, a existência do site não é, por isso as atividades serão suspensas por um dia.

Grandes empresas da internet, como Google, Facebook e Amazon, haviam ameaçado realizar um apagão em protesto às leis, mas até aqui não aderiram à manifestação da Wikipédia. O Google, entretanto, faz uma ação de solidariedade. Em sua página em inglês, o site de buscas escreveu: “Diga ao Congresso: Por favor não censure a rede”. Quem clica na frase vai para uma página com o título “acabem com a pirataria e não com a liberdade”, na qual o Google explica sua posição a respeito dos projetos de lei. Mesmo sem essas grandes empresas da internet, o protesto deve ter um impacto significativo. Cerca de 10 mil sites prometem ficar fora do ar por algumas horas nesta semana.
Nos Estados Unidos, o debate é acirrado pois enquanto as empresas de internet são contrárias às leis, gigantes de outros setores, como a música e o cinema, apoiam os projetos. A Casa Branca anunciou no fim de semana que não apoia os projetos da forma como eles foram redigidos. (José Antonio Lima)

Clique sobre o banner e visite o blog

Sites aderem ao protesto contra leis antipirataria

O protesto online contra dois projetos de lei antipirataria que tramitam nos Estados Unidos, a Stop Online Piracy Act (SOPA), e a Protect IP Act (PIPA), começou com a suspensão das atividades da Wikipédia em inglês e de sites como o Reddit. Ao longo do dia, dezenas de outros sites e blogs participaram da ação, saindo do ar ou colocando tarjas pretas.
O Google colocou uma tarja preta sobre seu logo. O Flickr, site de compartilhamento de fotos, lançou uma campanha para que os usuários coloquem tarjas sobre suas fotos. Na tarde de quarta, mais de 116 mil fotografias haviam sido “censuradas”. O Facebook também participou do protesto, postando em sua página um comunicado em que expõe os motivos pelos quais a rede social é contra as leis. Também na tarde de quarta, quatro dos dez trending topics (os assuntos mais comentados) do Twitter em inglês eram relacionados ao protesto contra as leis.
O site da revista Wired, especializada em tecnologia, “censurou” todas as suas manchetes. Em um artigo, eles explicam o que a lei, da maneira como ela foi redigida, pode fazer:

O procurador-geral dos Estados Unidos terá poder para ordenar aos provedores de internet o bloqueio de sites estrangeiros suspeitos de publicar qualquer material pirateado; ordenar a ferramentas de busca a retirada de sites de seus índices; banir publicidade em sites suspeitos e bloquear pagamentos para sites acusados. Nessas condições, sites baseados nos EUA, como Wikipédia, Tumblr, WordPress, Blogger, Google e Wired podem ser bloqueados.

Atualmente, a SOPA e a PIPA tramitam, respectivamente, na Câmara dos Representantes e no Senado dos Estados Unidos. Têm o apoio de gravadoras, produtoras cinematográficas, emissoras de televisão e editoras de livros, que afirmam que a lei vai proteger os direitos autorais de seus produtos culturais. A votação ainda não tem data para acontecer, mas a Casa Branca anunciou, em um comunicado oficial, que não vai aprovar as leis da maneira como elas foram redigidas. (André Sollitto)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Falência da Kodak com 113 anos de existência é algo triste de se ver.

Já estava “fechando” as portas da Oficina de Gerência quando dei uma passada pelo site de ''O Filtro'' cujo banner coloco na aba lateral do blog. Passo lá todos os dias e várias vezes para ler a melhor essência de notícias que conheço entre os blogs especializados que conheço.
Cliquei e li que a falência da Kodak  - que foi a maior entre as maiores na indústria da fotografia - está sendo noticiada pelo Wall Street Journal e já repercute no mundo inteiro. Será, se confirmada, a queda de um gigante e um dos mais fascinantes estudos de caso da era moderna. Basta dizer que a Kodak foi quem criou a máquina fotográfica digital. Entretanto não conseguiu resistir à concorrência e começou a declinar desde a década de 80.
Leiam a matéria, pois a noticia estará em todos os noticiários de hoje (clique aqui). Pessoalmente espero que a corporação consiga sobreviver. O desaparecimento da Kodak é o fim de uma era, de um momentum da história de cada um e de todos os amantes da fotografia e da imagem que nos acostumamos a manusear aqueles rolinhos amarelos para colocar os filmes em nossas máquinas. Não gostaria de ver acontecer.


Kodak pode pedir falência em um mês

Quando pensamos em fotografia, uma das primeiras imagens que vem a nossa mente é a das caixinhas amarelas de filmes da Kodak. Mas quando foi a última vez que abrimos as embalagens e colocamos os rolos de filme em uma máquina analógica?

Com 113 anos de existência, a Estman Kodak Co. foi uma das maiores referências em fotografia. Sua linha de filmes Kodachrome (que virou até título de música do Paul Simon) foi usada por grandes fotógrafos, como Steve McCurry, famoso, entre outros trabalhos, pela imagem que fez de uma jovem afegã). Com o surgimento das máquinas digitais, a empresa foi perdendo importância. Migrou para o ramo de impressoras comerciais e pessoais, mas os resultados não foram suficientes para bancar as obrigações da empresa, que incluem aposentadorias milionárias.

Agora, a Kodak pode pedir falência em fevereiro, segundo informações do Wall Street Journal:

A empresa está colocando em prática os últimos esforços para vender algumas patentes de seu portfólio. Mas preparativos estão sendo feitos caso a falência seja inevitável, incluindo um pedido de empréstimo de US& 1 bilhão ao banco.

A falência seria o capítulo derradeiro de uma história de pioneirismo e inovação? Criada em 1888, a empresa atraía talentos da engenharia de todos os pontos do país para seu escritório em Rochester, Nova York. Foi responsável pela criação da máquina digital, em 1975, mas não conseguiu lucrar com sua descoberta.

Os problemas da companhia começaram na década de 1980, quando outras empresas começaram a disputar o mercado de filmes fotográficos. A partir de então, nunca mais teve o prestígio de antes. Em 2003, a empresa anunciou que pararia de investir em filmes. Em 2009, anunciou que pararia de fabricar o Kodachrome – e o último rolo do filme foi produzido em 2011. Será que em breve produtos Kodak se tornarão definitivamente peça de museu?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Junta Militar passa "Conto do Vigário" no povo do Egito. Protestos da Praça Tahrir foram em vão.

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Estou achando que o povo do Egito reuniu-se em vão na Praça Tahrir para derrubar o ditador Mubarak. Tudo indica que foram vítimas de "conto do vigário". Pensaram que era Mubarak quem tinha o poder e na verdade eram os militares que o assumiram imediatamente sob o título pomposo de Conselho Supremo das Forças Armadas. Eram eles os avalistas do ditador.
Esse "filme" é tão antigo quanto o Velho Testamento. Como o povão e as lideranças egípcias já estão mais que calejadas em protestar na praça não entregaram a rapadura e voltaram para lá novamente - a sua Praça Tahrir -  exigindo que os militares não oficializem uma ditadura que tudo indica será pior do que a de Mubarak. Triste sina...
As manifestações - nesse final de semana - foram repelidas com tamanho excesso de violência que chamou a atenção das nações. A truculência dos militares não ficou devendo nada aos seus "irmãos da Síria". É incompreensível que policiais em meios às manifestações - e é assim no mundo inteiro - sejam treinados para se comportar pior que os mais selvagens dos animais.
Os vídeos e as fotos que estão correndo o mundo via internet  não deixam entrever outra coisa senão mais selvageria por parte dos militares que teimam em permanecer no poder sem atender o desejo do povo egípcio. Eu acho que os egípcios não vão desistir das suas conquistas e por isso vamos esperar mais e mais brutalidades. 
Quando todos pensavam que o Egito estava caminhando como a Tunísia (será que sustenta?) para consolidar sua "Primavera Árabe" eis que volta tudo à estaca zero. Assistam aos vídeos e assustem-se com a violência da repressão. É revoltante, por mais que a gente saiba como são. Não dá para ver e calar.

arrow - white background Ao final do post coloquei uma atualização das notícias sobre a crise no Egito. 
 
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Vídeos mostram a brutalidade da repressão no Egito

As autoridades do Egito são conhecidas por sua brutalidade, mas mesmo assim a violência empregada por policiais e militares para conter os manifestantes que protestam desde sexta-feira na praça Tahrir, no Cairo, chamam a atenção. Diversos ativistas dizem que os policiais estão mirando suas balas de borracha na região da cabeça dos manifestantes, e muitos foram atingidos nos olhos. No domingo, o jornal Al Masry Al Yoummostrou três pessoas com ferimentos nos olhos após serem atingidas na praça Tahrir, uma delas cinegrafista do jornal. O outro é Ahmed Hararah (foto), que diz ter sido atingido no olho também nas manifestações de janeiro.
Leia mais
Vídeos divulgados na internet também revelam a brutalidade de militares e policiais. Nas imagens abaixo, policiais usam cassetetes para espancar os manifestantes. Alguns são arrastados pela rua e uma manifestante é puxada pelo cabelo por um dos membros das forças de segurança. Há cenas [imagens fortes] de manifestantes inconscientes (ou mortos) sendo atingidos no corpo e na cabeça por golpes dos policiais.


No vídeo abaixo, feito nas cercanias da praça Tahrir, um policial arrasta pelo braço um manifestante, que está inconsciente ou morto, para uma pilha de lixo próxima a uma das calçadas da rua.


A foto abaixo, publicada no Twitter por Anjali Kamat, que se identifica como “jornalista independente”, aparentemente foi feita do mesmo local em que o vídeo anterior foi gravado. Ela mostra o mesmo homem cujo corpo foi arrastado por um policial ao lado de outras oito pessoas, também desmaiadas ou mortas.

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A imagem abaixo é o próprio retrato da desolação do povo egípcio ao perceber que todo esforço de protesto pacífico para derrubar uma ditadura de 30 anos está sendo jogado no lixo pelo mesmos militares que sustentavam Osny Mubarak.
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Para não ter que montar outro post preferi atualizar as notícias sobre o assunto nesse mesmo. Leiam abaixo as últimas informações sobre a crise no Egito. Os generais continuam  querendo engabelar o povo que por sua vez não acredita neles. E as eleições estão marcadas para a proxima semana. Eu aposto que eles (os militares) vão achar uma desculpa para adiá-las. Vamos acompanhar. Pelo menos os governantes deram uma trégua na repressão brutal que mobilizaram contra os manifestantes.

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O povo continua na praça Tahrir. Clique na imagem para ler a matéria "O que fazer para acabar com o impasse no Egito"

"O discurso feito na noite de terça-feira por Mohamed Hussein Tantawi, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) do Egito, não teve rigorosamente nenhum efeito positivo sobre os manifestantes que continuam se concentrando na praça Tahrir, no centro do Cairo. A foto acima, feita logo pela manhã, mostra os manifestantes que dormiram na rua. Novos protestos devem ocorrer nesta quarta e crescer até a sexta-feira, dia em que tradicionalmente são mais agitados. E os confrontos com as forças de segurança continuam." (texto de "O Filtro")
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não "pague mico" quando for apresentar seus projetos e idéias.

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I
maginem o político que pretende ser presidente dos EUA chegar a um debate de televisão transmitido para milhões de pessoas, ao lado de seus concorrentes e na hora de sua apresentação esquecer um dos itens mais importantes do seu "programa de governo". Não pode haver mico maior! E isso aconteceu com o pré-candidato do Partido Republicano Rick Perry que é o atual governador do poderoso estado do Texas.
Foi angustiante ver a aflição do cidadão. Ele simplesmente não conseguiu lembrar-se do nome de uma das três agências que - na sua agenda de futuro presidente - prometia "eliminar" como forma de diminuir os gastos do governo. Um vexame!
  • Tudo aconteceu no debate televisivo entre os vários candidatos republicanos à nomeação presidencial para as eleições do próximo ano na noite de terça-feira no Michigan. A isto se seguiram cinquenta dolorosos segundos em que Perry tentou, em vão, lembrar-se do nome do terceiro departamento”, escreve a CNN. Tempo que só foi quebrado com um Ups! do próprio candidato.   Mas não terminou aqui. Quando confrontado pelo moderador do debate sobre se era a Agência de Proteção Ambiental (EPA) que o candidato pretendia extinguir, Perry admitiu que não, não era. E recomeçou os esforços para se tentar lembrar-se do nome que faltava: “A terceira é… Ups! Não consigo lembrar-me, desculpem”. Só alguns minutos depois concluiu que era o Departamento de Energia.
Não vou aqui comentar sobre o estrago que essa "falha técnica e operacional" do político americano provocou em sua campanha e na imagem de homem público. Isso é assunto para os comentaristas especializados. Meu foco aqui é relevar a importância da preparação que qualquer um de nós deve ter quando vai se expor publicamente. 
Alguém poderá argumentar que o ocorrido com Rick Perry a rigor pode acontecer com qualquer pessoa que estivesse sob pressão como ele estava. Só que ele ali, naquela oportunidade e circunstância não era qualquer pessoa! Era o seu momento, a sua oportunidade de brilhar.
É a isso que me refiro. Quando um de nós está sob os holofotes deverá haver se preparado de forma impecável para não cometer gafes. Elas sãi imperdoáveis e... inesquecíveis. Por preparar-se quero dizer informar-se sobre o que irá discutir ou apresentar, instruir-se de forma até obsessiva sobre tudo que poderá lhe ser perguntado e principalmente treinar muito e exaustivamente sobre como irá falar, gesticular e tudo que for possível imaginar que vá acontecer no evento. É nos detalhes onde se esconde o sucesso dos apresentadores nessas ocasiões.
Os melhores executivos se utilizam de todas essas (e mais algumas) ferramentas quando têm que expor seus planos, seus projetos e "vender" suas idéias. Não há espaço para improvisos nesse tipo de acontecimento. 
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Se você, meu caro leitor, for fazer uma palestra por menor que seja, um breve discurso em um evento aparentemente sem grande importância ou for convocado pela diretoria da sua empresa para apresentar um projeto importante, não confie só na sua boa estrela. Ela costuma não brilhar nessas ocasiões se não receber um bom polimento.
Portanto, que o "mico" do governador do Texas Rick Perry sirva como lembrete para que ninguém confie apenas no seu brilho intelectual, na sua memória ou no seu charme pessoal. A única realidade segura é o seu saber, seu conhecimento e o quanto você haja se preparado para aqueles poucos minutos quando a atenção de todos estará focada exclusivamente em você.

Leiam abaixo a matéria publicada sobre o assunto no blog "O Filtro" da revista Época incluindo um trecho do vídeo com o "mico" do governador Perry. Foi muito constrangedor...

A gafe de Rick Perry em debate republicano nos Estados Unidos

Foto: Paul Sancya / AP
José Antonio Lima

A imagem acima mostra uma cena do debate entre os pré-candidatos do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos. À direita, o representante (deputado) Ron Paul observa o governador do Texas, Rick Perry, que estava no meio da tremenda gafe que protagonizou em rede nacional na noite de quarta-feira. Perry falava sobre as três agências governamentais que promete fechar caso seja eleito para a Casa Branca, como forma de diminuir a regulação do governo, que ele considera excessiva. O diálogo (que pode ser visto no vídeo do fim do post) foi o seguinte:
Perry: Digo para você, há três agências do governo que estarão acabadas quando eu chegar lá: Comércio, Educação e… qual é a terceira? Comércio, Educação e… uhm, uhm…
Outro candidato: EPA! [a Agência de Proteção Ambiental]
Mediador: É sério? A EPA é uma das agências a que você está se referindo?
Perry: Não senhor, não senhor… A EPA precisa ser reconstruída
Mediador: Mas você não pode identificar a terceira?
Perry: A terceira agência do governo que eu cortaria junto com a Educação…Comércio… vamos ver… não, não posso [identificar]. Desculpem… oops.
Qualquer pessoa que fale em público, ainda mais diante de uma grande audiência, está sujeito a lapsos de memória como esse. O jornal The New York Times nota isso e diz que, se qualquer outro candidato cometesse essa gafe, o fato provavelmente seria rapidamente esquecido. Com Perry, entretanto, não é este o caso.
Para Perry, cuja candidatura foi consistentemente marcada por suas atuações no debate, a gravidade do assunto ficou óbvia quando as risadas do público republicano [presente no debate] se tornaram suspiros. O lapso reforçou estereótipos negativos sobre sua candidatura, um ponto que ficou claro depois do debate, quando ele fez uma rara aparição em uma sala para se encontrar com os jornalistas para tentar diminuir a importância do que havia ocorrido (…) Foi um claro golpe para Perry no momento em que ele estava investindo pesadamente ao se apresentar novamente ao eleitores de Iowa e New Hampshire por meio de propagandas na televisão. Talvez demore semanas até ficar claro se [a gafe] terá um efeito permanente em sua campanha, mas no mínimo fez com que ele enfrentasse novas questões sobre sua candidatura.

Confira o vídeo:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Voto em Branco venceu eleição em cidade da Colômbia

N
ão gosto de publicar posts com notícias políticas, mas essa eu não poderia deixar de lado. Foi na Colômbia (pena que não ocorreu na Venezuela ou no nosso Brasil...). Um pequeno município próximo a Medellín chamado de Bello-Antioquia entrou para a história das eleições. Em recente eleição para prefeito os eleitores da cidade rejeitaram o candidato único ao votar majoritariamente em branco.
Quer uma forma melhor e mais democrática de dizer aos governantes que eles não deveriam estar na vida política? Eu, pelo menos não tinha nenhum registro anterior de um fato similar. Leiam a notícia completa que transcrevi do blog "O Filtro" da revista Época e conheçam o que diz a legislação colombiana a respeito dos candidatos que são derrotados pelo voto... em branco.
Tomara que algum partido brasileiro tenha a coragem de propor a modificação da nossa legislação eleitoral para aplicarmos aqui essa medida colombiana. Mecanismos constitucionais existem; vide ao projeto da Ficha Limpa.
Quem sabe assim seriam varridos para o ostracismo - de forma democrática e legal - os que teimam em povoar o submundo da atividade política sempre disputando eleições sob o signo do poder econômico e otras cositas más.  

 

Candidato único, colombiano perde eleição para o voto em branco.

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A população de Bello-Antioquia, município na região metropolitana de Medellín, na Colômbia, conseguiu um feito histórico nas eleições municipais realizadas no último domingo.
Por meio de uma votação em massa “em branco”, eles tiveram sucesso ao impor uma derrota a German Londoño (foto), que disputava a prefeitura da cidade como candidato único. O jornal espanhol El País, que destaca o caso nesta quinta-feira (3), conta quem é Londoño:

Este político conservador colombiano bloqueou [a candidatura de] todos os seus oponentes com diferentes truques até ser o único aspirante à prefeitura de Bello-Antioquia. Londoño é amigo pintimo do ex-prefeito, Óscar Suárez Mira, manchado pela parapolítica [escândalo que mostrou a relação entre políticos e paramilitares] e membro da família que dominou o lugar. Diante dos abusos e do que parecia uma vitória inevitável, surgiu uma aliança cidadã a favor do voto em branco.

Para o El País, o que ocorreu em Bello-Antioquia foi “uma rebelião popular”. Seja qual for o termo usado, é fato que o episódio provocou um imenso estrago ao projeto político de German Londoño. O resultado final mostrou que Londoño recebeu 43,24% dos votos, contra 56,75% de votos em branco. Segundo a versão colombiana do El País, esta margem, além de anular a votação e obrigar a realização de uma nova eleição com novos candidatos, tira Londoño da disputa, uma vez que a legislação eleitoral colombiana prevê que, em casos assim, os candidatos que não obtiveram sucesso não podem se candidatar na nova eleição.
No vídeo abaixo (em espanhol), da TV colombiana Caracol, Londoño atribui a derrota ao fato de ter sido candidato único e diz que qualquer outro em sua condição perderia a eleição. Luz Imelda Ochoa, uma das candidatas que foi afastada da eleição por ação de Londoño e que liderou a campanha pelo voto em branco, fala sobre o episódio e elogia a população local:

“A população acreditou [na nossa causa]. Acreditou nela mesmo. A população foi capaz de tomar a decisão de maneira individual e consciente. Estou surpresa e muito contente porque Bello não está despertando. Bello despertou, por meio do voto em branco.” 


No Brasil, há alguns anos circula um mito de que mais de 50% de votos nulos obrigariam a realização de uma nova eleição. Esta tese, no entanto, não se sustenta na Constituição ou no Código Eleitoral. Ela deriva, na verdade, de uma interpretação equivocada do artigo 224 do Código Eleitoral, segundo o qual “se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias”. A “nulidade” da qual fala o código é aquela fruto de algum tipo de fraude, e não do voto nulo.
José Antonio Lima