13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||

Bem vindo

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O Dia Nacional da Cachaça ou simplesmente Dia da Cachaça é celebrado em 13 de setembro. Esta é uma bebida com uma carga simbólica muito grande para a cultura e identidade brasileira. Trata-se de uma das bebidas destiladas de maior consumo a nível mundial. A criação do Dia Nacional da Cachaça foi uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), instituída em junho de 2009. Ainda existe um projeto de lei do deputado Valdir Colatto e que foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em outubro de 2010, com o objetivo de oficializar a data. Pinga História da Data: O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.


François, Duque de La Rochefoucauld (Paris, 15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6.º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld)

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domingo, 24 de março de 2024

Crise no Vasco, com demissão de Alexandre Mattos, é um "case" de Gerência Suicida.

 

Este post não trata de futebol, mas sim de ética.

A "surpreendente" demissão pelo Vasco da Gama, de Alexandre Mattos - badalado profissional especializado em trabalhar nos valorizados bastidores dos grandes clubes de futebol - foi e continua sendo notícia de peso no jornalismo esportivo e geral.

Coloquei "surpreendente" entre aspas, porque para mim não houve surpresa nenhuma. Já havia antecipado isso no meu último post (clique aqui). Um autêntico caso de "Gerência Suicida".

Vou explicar, como gestor experiente, o que ocorreu nessa "ópera burlesca" e amadorista de dirigentes despreparados; vítimas da própria arrogância e do egocentrismo.

Primeiramente, é necessário, para se compreender qualquer tipo de gestão/administração, definir, conhecer e respeitar os espaços de poder que devem coexistir em equilíbrio no organograma da empresa. 

Cada função diretiva tem seu espaço de poder inerente a cada e qualquer organização. No Vasco, estes espaços estão circunscritos às funções da SAF, cuja composição das ações está em 70% com a 777 Partner's e 30% com o clube Vasco. Claramente uma relação leonina a favor do investidor. As razões para isso são conhecidas.

Vamos nos ater ao espaço da 777, que é a dona da SAF. Com 30%, o clube apita pouco, como está se vendo. E vamos ignorá-lo aqui. Dentro da SAF temos três grandes espaços de poder:  

  • O CEO é o chefe da empresa, que controla as áreas de futebol, finanças, recursos humanos, gerência de escritórios, área jurídica e comunicação;  

  • A diretoria de futebol, subordinada ao CEO, é a mais importante porque o futebol é o principal negócio da SAF;

  • A comissão técnica do futebol, liderada pelo técnico, é o outro espaço importante. Em tese seria subordinado ao diretor de futebol, mas não é assim que funciona nos grandes clubes.


E aí começam as dificuldades percebidas. Vamos a elas.

A SAF contrata Alexandre Mattos para o cargo. Um personagem conceituado no seu mercado, pelos seus bons resultados nos clubes anteriores. Um "star" na sua profissão.

Foi festejadíssimo pelos vascaínos que depositaram nele as esperanças de grandes contratações e por conseguinte, grandes vitórias e conquistas, aliás, prometidas pela alta direção da investidora, 777 Partner's.

Mas o que viu foi um fiasco, com um orçamento considerado suficiente (clique aqui). Alexandre Mattos foi às compras e aí se deram os desencontros entre os espaços de poder. 

Lúcio Barbosa, Alexandre Mattos e Ramon Dias são os desastrados personagens  desse caso. Lúcio Barbosa (CEO) e Alexandre Mattos (diretor) esqueceram-se de que o Ramon Diaz (técnico do time) teria que ter uma voz forte e ativa nas contratações para o elenco. Não aconteceu. Consideraram-no um componente menor no time, o contrariaram e o descartaram nas decisões mais importantes.

Qual a realidade nos clubes? O técnico é quem responde, "com a vida", diretamente junto à galera, pelos resultados do futebol. Ele é o cara que será cobrado pela inflamada e apaixonada torcida vascaína. Ao que se pode depreender das notícias, Alexandre Mattos não respeitou o espaço do Ramon Diaz e nem o do Lúcio Barbosa.

O diretor de futebol amparou-se na sua própria fama e tomou decisões que não estavam em conformidade com o técnico; e invadiu o espaço de Ramon Diaz. Este, por sua vez, também sustentado por seu apoio junto à torcida, passou a dar entrevistas desgastantes para o diretor. Isso tudo sob as vistas complacentes do CEO Lúcio Barbosa, que não agiu a tempo.

Deu no que deu. No primeiro grande tropeço - derrota para o Nova Iguaçu e desclassificação da final do campeonato - alguém foi responsabilizado.

Alexandre Mattos deixou, claramente, vazar detalhes confidenciais de suas atividades como diretor e mais, não assumiu isso imediatamente a sua falta. Envolveu, maldosamente, um jornalista respeitado  e foi denunciado.

Como se diz popularmente, "deu ruim" para ele. Foi demitido e, julgo, merecidamente. Todos os personagens - CEO, treinador e diretor - estão envolvidos no conflito, mas o diretor foi o principal responsável pela crise. 

Agiu mal, desrespeitou o CEO, invadiu o campo do técnico, foi desleal, não seguiu os limites do seu contrato e deixou-se levar pela vaidade; mostrou-se um amador, alguém que não sabe trabalhar em grupo. Faltou com a ética e sobrou vaidade. É o que penso.

Se estendermos o exemplo para as organizações no mundo corporativo, teremos uma compreensão das causas que, em muitos casos, são responsáveis pelo surgimento de crises. 

terça-feira, 19 de março de 2024

SAF Vasco da Gama/ 777 Partners não veio para ganhar campeonatos.

 

SAF do Vasco não é de ganhar campeonatos

Esperei passar o domingo da vergonha após a derrota e desclassificação para o Nova Iguaçu. Deixei passar a 2ª feira, triste com o amargor do chororô e da revolta na torcida, expressada pelos excelentes canais de "influencers" vascaínos no YouTube: "Na Torcida Vascaínos" do Leonardo, "Canal do Gigante Vasco" do Lucas, "Fanático Vascaíno" do Fábio, "Atenção Vascaínos!" do Emerson e "Mundo Ed" do Edmundo, entre outros.

Só hoje, terça-feira (dia 19), cabeça fria, resolvi encarar e escrever sobre essa crise que o Vasco passa com sua imensa e sofrida torcida. Busquei um qualificativo para expressar o sentimento coletivo dos milhões de admiradores do Gigante da Colina: Frustração

Não é só raiva, não é exasperação, não é, também, só indignação. É um pouco disso tudo, mas é principalmente, frustração. Pensávamos, nós torcedores, que não sofreríamos mais as dores dos últimos anos culminando com a falta de confiança da era Barbieri/Carlos Brackman.

Mas eis que vem o time, diante da confiança de 60 mil vascaínos lotando o Maracanã, e vergonhosamente - como se fora um agrupamento de descomprometidos burocratas - perde para um aguerrido e voluntarioso Nova Iguaçu que, além da vitória, deu uma aula de como jogar futebol coletivo, eficiente e eficaz. Com garra, com gana e com vontade de vencer; um grande time, vestido de um clube pequeno.    


Não vou comentar o jogo em si e nem a atuação do time. Isso fica com as dezenas de comentaristas e influencers vascaínos no YouTube. Vou procurar comentar nesse post as razões - na minha opinião - do porque o Vasco andou para trás, desde a "Guerra da (Des)Classificação" na temporada passada.

Sim! Isso mesmo! Andou para trás! Como escrevo (sendo torcedor) para os vascaínos que prestigiam essas postagens, não preciso explicar muito, por que conhecem, afirmo que o Vasco, hoje, é um time pior do que aquele que se classificou, a duras penas, no Brasileirão 2023

Em meio à patética "festa do alívio geral", por não haver caído para a 2ª divisão, ficando na penúltima posição (15ª) da tabela de classificação, os então dirigentes do clube fizeram juras e se comprometeram que a torcida não passaria mais por um vexame semelhante.

E então, o que se viu? Vasco se classificando, na bacia das almas, para as semifinais do medíocre campeonato carioca e perdendo a presença na final, para o Nova Iguaçu. Uau!

Faço aqui um parêntese, vejo a torcida vascaína fazendo pouco desse time do Nova Iguaçu. Está errado quem assim pensa. O Nova Iguaçu, domingo, ganhou do Vasco com autoridade e jogando um futebol de 1ª divisão. Foi o Vasco quem se apresentou como um time de segunda classe e perdeu merecidamente. 

Foi ridículo o técnico Ramon Diaz abrir sua coletiva pós-jogo dizendo que "estava orgulhoso do seu time (!)". Aquilo foi um tapa na cara da torcida. Desrespeitoso, isso sim!

Enganar a torcida não é o caminho certo para um pedido de desculpas. Nem vou citar os erros de escalação do time. Teria que se explicar sobre as presenças de Rojas, Praxedes e Medel de volante. Virou Professor Pardal!

Devo registrar, e estão neste blog - busque entre os muitos textos que escrevi na tag "Vasco da Gama" (clique aqui) - diversos posts que chamaram a atenção sobre a 777 Partner's não ser uma empresa com DNA de administrar clubes campeões ou de grandes torcidas. Falei isso aqui várias vezes. 

O que isto quer dizer? Que a torcida foi enganada. 

A SAF, que administra o futebol do Vasco da Gama, não está acostumada a disputar campeonatos para ganhá-los. O negócio deles é gerenciar seus clubes para obter lucros com as vendas de jogadores, após valorizá-los dentro de seus elencos. O Vasco caiu numa arapuca.

É uma questão de negócios. Não foi à toa que a "777" se apressou na venda do Andrey, do Gabriel Pec e do Marlon Gomes. Também não é sem fundamento que resiste, como tem feito para contratar jogadores acima dos 26/27 anos. Trouxe Payet (37) e Medel (36), ano passado, apenas ao custo dos seus altos salários, no desespero da desclassificação iminente.

Algumas daquelas contratações absurdas do Vasco no início da temporada 2023 (técnico Barbieri, Robson Bambu, De Lucca, Praxedes, Capasso, Carabajal) foram frutos dessa "política" e quase levaram o Vasco para o brejo.

Na hora de formar o prometido plantel de sucessos para 2024, foi festejadíssima a chegada do chefão, o célebre Alexandre Matos, para dirigir o carrossel dos novos jogadores na "janela de contratações".

Qual foi o resultado? 

Adson, David, João Victor, Mateus Carvalho, Robert Rojas, Clayton Silva, Galdames, Sforza e Keiller. Nove atletas e nenhum protagonista. Todos, para compor elenco. E mesmo assim - segundo consta - investiu mais de 110 milhões de reais nesse pacote.

O caso do Sforza é bem característico. Não foi um jogador pedido pelo Ramon Diaz, mas foi comprado à sua revelia. Por quê? É uma aposta da 777 para fazer negócio. Jovem, promissor, boa figura e bom de bola. Mas o técnico não põe para jogar. Explique isso.

Com isso, a torcida quer o quê? As estrelas do time são as mesmas do ano passado: Payet, Medel, Piton e Léo Jardim. Perdemos Gabriel Pec e Marlon Gomes para os cofres da SAF e ficamos com Adson, Clayton Silva e David. Repito, querem o quê?

Vai mudar? Eu digo que não. A SAF 777/Vasco não está sintonizada com o sonho da torcida. A vascainada vai berrar, reclamar e chiar, mas a 777 não vai dar bola. 

Repito, vamos passar 2024 entre altos e baixos e nos conformarmos - se muito - com um lugarzinho na Copa Sul-Americana. E com muita luta. Se alguém pensa que a 777 está preocupada com a derrota do Vasco para o Nova Iguaçu, tire o cavalo da chuva. 

Alexandre Mattos, Lúcio Barbosa, Ramon Diaz e seu staff sabem disso perfeitamente. É a regra e a política empresarial da 777 Partners. Ela faz isso em todos os seus clubes administrados. Por que seria diferente no Vasco?

Ao final da temporada 2024, e talvez até antes disso, vende uns três jogadores que se destacaram, entre eles, certamente, o Piton, Léo Jardim e Juan Sforza, e fatura um lucro certo e parte para a temporada 2025. Alguém duvida disso?

O futebol apresentado pelos jogadores nos últimos jogos reflete esse estado de espírito. Os atletas sabem disso tudo, entendem tudo e esse estado reflete o desempenho do time. 

Para mim, a liderança do Ramon Diaz já está desgastada. Não é mais o "feiticeiro" que comandou o Vasco na não desclassificação. A escalação dele no último jogo refletiu isso. Perdeu-se no vestiário. 

Por tudo que a gente já viu nessa vida de torcedor veterano, posso dizer que há uma crise - ainda pequena, mas há - na intimidade do futebol da SAF/Vasco da Gama. 

O presidente do Vasco, Pedrinho (Pedro Victor da Silva), e sua diretoria estão quietos e calados. Mãos amarradas. Não há como fazer nada para a 777 mudar de postura. Há um contrato, leonino, para defender os interesses da investidora, assinado pelo Vasco. A relação de comando é de 70% para a SAF e 30% para o clube.

Não consegui, por estranho que pareça, na internet, qual o prazo total do contrato da SAF com o Vasco da Gama. Acho até que não tem prazo. O Vasco vendeu 70% das ações e pronto. A realidade hoje: a 777 é dona da SAF. Repito, o contrato da 777 com o Vasco é uma arapuca. O futuro vai revelar.

"Descobri" um canal vascaíno, no YouTube, que se apresenta como oposição à SAF Vasco e à fajuta 777. Recomendo aos vascaínos, vale a pena. 
Clique aqui ou no no link abaixo:
  •  https://www.youtube.com/@peganageral3692.


terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Juan Sforza chegando no Vasco, para brilhar. Conheça um pouco dele.

Sforza e Messi na Seleção Argentina

Este é um post para vascaínos. Desculpem-me os leitores "adversários", mas a minha paixão pelo Gigante da Colina se sobrepõe ao objetivo maior do blog, os temas do mundo corporativo. Forço a barra um pouco e penso o Vasco como uma empresa, que de fato o é, merecendo espaços aqui na Oficina de Gerência, também.

O post de hoje é para registrar a última contratação do Vasco, o jovem argentino Juan Sforza. Amplamente noticiado pela mídia esportiva. 

Fui pesquisar, como legítimo torcedor vascaíno, que Sforza é jogador que chega com muita moral após haver, com sua seleção, desclassificado a seleção brasileira recheada de estrelas como Gabriel Pec, John Kennedy e Endrick - aliás, este último, anulado pelo Sforza, no jogo. 

Após vê-lo em ação nos vídeos do YouTube, cheguei à conclusão de que será um enorme sucesso na equipe do Vasco, ao lado de Payet e Cia.

Peço, apenas, que - principalmente - o leitor vascaíno assista aos vídeos e veja a ficha técnica que transcrevi de um site argentino e tire suas conclusões. 

Coloco todas as minhas fichas nesse jovem, com a sagrada camisa do Vasco da Gama. Vai ser um destaque no futebol brasileiro. 

Que seja bem-vindo e dê muitas alegrias para a notável torcida da Cruz de Malta.

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Melhores atributos - passes - energia e força - visão de jogo - disputas de cabeça - combate - trabalho em equipe - técnica fora da bola - ritmo de trabalho.

Ponto fraco - disciplina

Generalidades - Único clube (Newell Old Boys-Rosário/ARG) - idade 21 anos - Perna forte: esquerda - Posição, armador e meia de contenção.

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

A SAF Vasco - 777 Partner's - não sabe como administrar clubes campeões.

 


  • Torcida do Vasco desconfiada

Volto, hoje (8 de fevereiro de 2024), a escrever sobre o Vasco aqui no blog. Esperei esse tempo todo só observando (meu último post aqui, foi em 11 de dezembro após a "não desclassificação") E estou observando muito. É um dos meus passatempos prediletos, acompanhar os canais de "influencers" vascaínos a noticiar e repercutir as manifestações das torcidas da Cruz de Malta. 

É grande a desconfiança e impaciência da torcida com a 777 Partners - e com razão - Isso não tem nada a ver com o investimento que a 777 fez para acertar a situação financeira do Vasco. O importante para a torcida é ter time para disputar (todos) os títulos.

Visivelmente, há um descasamento entre o que a SAF/777/Vasco quer e o que deseja a torcida vascaína para o clube. Não conheço o contrato que as duas empresas (Vasco e 777 Partners) fizeram, mas tudo indica que não foi um compromisso bom para a história e a tradição do Vasco.

  • Contrato leonino para a 777

Certamente o desespero do Clube da Cruz de Malta em fugir do sufoco financeiro em que estava, saindo da 2ª divisão, desmoralizado e sem time para disputar o Brasileirão de 2023, levaram a então diretoria a aceitar os termos que a empresa norte-americana ofereceu para investir seus milhões no combalido Vasco da Gama.

Negócio perfeito para o grupo norte-americano. A 777, experiente no mercado da gestão de clubes esportivos (medianos) e com muita bala na agulha ($$$), e o Vasco, endividado até o pescoço, com uma camisa e uma história que valem milhões, foram o cenário melhor do que a encomenda para os gringos ganharem dinheiro, por muito tempo.

Faltou, em 2023, fruto da desinformação deles, o planejamento correto para fazer o Vasco disputar o Brasileirão como desejava a 777 Partner's, ou seja, manter o time ali, no meio da tabela. 

Esse era o objetivo da empresa. Foi o que fez a vida toda gerenciando clubes sem protagonismo (Genoa-Itália, Standard de Liège - Bélgica e Sevilha-Espanha) e produzindo jogadores jovens e promissores para vender rapidamente e produzir lucros imediatos.


Esta imagem reflete os clubes administrados pela 777 Partners.

Deu errado porque subestimaram o campeonato brasileiro do ano passado; e o que se viu foi o desastre de Maurício Barbieri, Paulo Bracks e Cia. Corre-corre para consertar o vexame e tiveram que sair do padrão, contratando jogadores veteranos, como Medel, Payet e Vegetti. 

  • Padrão 777 Partner's

Livre do fantasma do rebaixamento, volta o padrão, e sem demora promoveram a venda de duas joias do Vasco, Gabriel Pec e Marlon Dias, em transações que ninguém entendeu direito; mas - claro - foram extremamente lucrativas para a SAF.

E vai continuar sendo assim. É como a 777 administra seus clubes. A conquista de títulos não é relevante para eles e não vão mudar. Estão montando um time para ficar ali entre 7º e 9º lugares do brasileirão. Enquanto tiverem lucros com vendas de atletas e outras receitas, vão estar satisfeitos. Alguém duvida?

Isso eu avisei no dia 11 de dezembro de 2023 aqui mesmo no blog (clique aqui e leia o post). 

Vou escrever em letras garrafais: 

  • A 777 PARTNERS NÃO SABE ADMINISTRAR FUTEBOL DE CLUBES CAMPEÕES, TIMES DE GRANDES TORCIDAS E EXPRESSÃO COMO O VASCO DA GAMA.

Nunca o fez e não tem experiência. Não conhece o que seja ter um projeto esportivo para levar seus clubes a ganharem títulos. O projeto deles é única, exclusiva e meramente financeiro. E quem disse isso, com propriedade, foi o ídolo vascaíno Edmundo, em seu canal do YouTube, "Mundo Ed". É isso mesmo!

  • A treta

A torcida já percebeu a treta e começa a fazer carga contra a 777. Mas, por enquanto, eles - da SAF - ignoram, solenemente, essa insatisfação, ainda embrionária, mas que se não houver mudança, vai se transformar em um tormento para os planos da empresa.

Olhem os exemplos das SAFs do Botafogo e do Bahia. Comparece-se o portfólio dessas duas SAFs com a 777 Partner; o exemplo do Athlético, de Minas, que não tem SAF, mas tem um consistente projeto esportivo; e vejam os resultados que o Galo conseguiu nas últimas temporadas.

E outros clubes, que querem disputar títulos e estão fazendo contratações para isso. É só acompanhar o noticiário. Analise a imagem abaixo 👇


Quem o Vasco contratou? 

O Vasco, só contratou Payet e Medel como atletas de renome, no ano passado. Mesmo assim, Payet foi uma aposta de fim de carreira, que deu certo. Jogadores baratos, em fase final de carreira. Querem uma prova? Leiam a matéria do "Globo Esporte" sob o título "Vasco SAF arrecadou mais com vendas do que gastou com reforços; veja valores brutos" (clique aqui).

Só digo uma coisa, a torcida do Vasco não tem a Síndrome de Poliana. Por enquanto está só esperneando, mas espera e tem confiança em Ramon Diaz e sua comissão; já está cobrando do presidente Pedrinho, em quem também confia, uma atitude para peitar a 777. Boa coisa não sair desse confronto.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

A hora das cobranças. A SAF VASCO/777 Partner"s - deve ser responsabilizada fortemente pela sua incompetência.

 


A Vibração

Só um vascaíno raiz, daqueles que estão ao lado do clube em qualquer situação, na boa, na ruim, na série A ou na B (principalmente) e que se emociona e consegue se colocar dentro da torcida, nas arquibancadas, mesmo vendo o jogo na TV. 

Só um vascaíno hereditário, daqueles de linhagem, do tipo que venha desde bisavô, pôde sentir o que nós (eu me incluo nesse perfil) vascaínos, sentimos, nos quatro momentos fundamentais do jogo decisivo contra o Bragantino: 

  1. No gol do Paulinho, 
  2. No gol do Bragantino, 
  3. No gol do Serginho e 
  4. No apito final do árbitro.

Em cada um daqueles instantes os batimentos cardíacos deram um "upgrade". Subiram o tom. As adrenalinas atingiram os níveis mais altos que cada um suportava. Eu estava tão ligado que minha família ficou preocupada. Nervoso, apreensivo, agitado. Depois do gol do Bragantino, assisti ao jogo de pé, "na arquibancada" da minha sala de TV. 

Sinceramente, procuro palavras que descrevam aquela emoção e não consigo encontrá-las com a exatidão que gostaria para expressar os sentimentos.

No apito final do jogo, tudo explodiu. Gritei, chorei, me descabelei, dei murros no ar, bati no peito... eu estava lá, no estádio imitando as reações dos vascaínos que, na totalidade, em todo o brasil e fora dele, extravasaram todo o sofrimento que passamos com medo do Vasco voltar para a série B. 

Isso mesmo, medo, paúra! Medo de perder toda a imensa energia que gastamos em 2022 para trazê-lo de volta à série A nesta temporada. Medo e raiva das gozações e trolagens que iriamos ter de suportar, principalmente dos flamenguistas 😡

Tudo isso nos mobilizava, em cada uma das partidas da era Ramon Diaz, no Brasileirão, para esperar o milagre, o "nosso" milagre. E ele veio. UAU! UHU! VAAASSCOO! VAAASSCOO!

Só hoje (dia 11), quase uma semana depois do jogo (dia 6) consegui sair da "ressaca" pela escapada da vergonha. E ainda hoje, fico imaginando como é milhões de torcedores puderam entender, de forma tão uníssona e apaixonada, o significado da permanência do time na série A e o horror que seria voltar à série B. 

Nenhuma das torcidas que caíram ou brigaram para não cair - Goiás, Coritiba, América-MG, Bahia, Santos, Cruzeiro e até Corinthians se deram tanto, se entregaram tanto quanto a do Vasco para apoiar e lutar pelo seu clube.

Fomos os penúltimos entre os 16 que conseguiram se manter na elite do futebol brasileiro. Os penúltimos! Só "ganhamos", e por um ponto, do Bahia, outro guerreiro, mas sem a dimensão do Vasco Gama. 

O Acerto de Contas

Agora, passada a ressaca, é hora da torcida refletir. E quero registrar, com independência, que a crônica desportiva, de primeira divisão, não registrou ou comentou, ou cobrou a responsabilidade da SAF e 777 Partner's, com o desastre que aconteceu com o Vasco, para o clube quase cair para a série B. Esconderam para baixo do tapete.

Como pudemos chegar tão baixo? Alguém ou alguns têm que ser responsabilizados por isso! Não foi só o Paulo Bracks da 777 Partner's/SAF que errou feio ao jogar o Vasco na lama dessa saga terrível que enfrentamos. Tem mais gente... 

O acerto na contratação do Ramon Diaz e sua comissão técnica não apaga a inépcia e a barbeiragem da contratação do Marcelo Barbieri e sua "comissão técnica"; a inexperiência e o despreparo pelo bando de pernas de pau que ele e a SAF contrataram - alguns a peso de ouro; e o pior: o tempo perdido para reagir, após ver o time rolar ladeira abaixo por 13 rodadas seguidas; seis pontos até a chegada do Ramon Diaz (que ainda perdeu dois jogos até arrumar a bagunça).

E a tal da SAF, só foi atrás de soluções - mudar o técnico e contratar (de novo) quase um time inteiro para buscar uma reação, considerada impossível por quem entendia de futebol e de campeonato brasileiro - porque a pressão da torcida, mais uma vez ela, falou mais alto e a cartolagem tremeu nas bases com medo de tomar porrada no meio da rua. Por sorte, sorte mesmo, encontrou Ramon Diaz disponível.

E novamente a apaixonada, incansável e fiel torcida da Cruz de Malta entrou em campo junto com o clube - em todos os jogos, todos mesmos - a partir do ponto em que o time foi arrumado pelo argentino e tornou-se confiável por ela. 

Foram 3 jogos restantes do turno e mais os 20 do returno - 27 rodadas, 99 % na zona de rebaixamento, em que a torcida deu seu suporte e sua paixão ao time, com estádios cheios e seu incentivo, sem queixas ou pressão. Aguentou o diabo, mas não perdeu a confiança no trabalho da equipe.  

Ouso dizer que torcida nenhuma no Brasil faria mais. Uma série B (2022) e uma série A (2023) inteiras, de apoio e abnegação ao seu time. É muito amor e muita entrega.

Por mim eu digo que a SAF/Vasco, com a 777 Partner's  não é confiável. Vai ter - por obrigação e dívida com a torcida - que fazer uma campanha impecável em 2024 para ganhar sua plena confiança.

Começou bem, demitindo o diretor incompetente (Paulo Bracks) e contratando um vencedor de respeito (Alexandre Mattos). É pouco! Não vamos e nem podemos descuidar. Já estão falando em vender o Gabriel Pec e o Figueiredo. Sei não... Vamos ficar atentos. Não acredito que esse pessoal saiba - ainda - qual o tamanho do Vasco.

Analisem comigo, a 777 Partner's é dona do: Hertha Berlim (Alemanha), Genoa (Itália), Standard Liege (Bélgica) e Red Star (França) e está nas tratativas para finalizar a compra do Melbourne Victory (Austrália) e possui porcentagens do Sevilla (Espanha). Nenhum destes clubes tem o tamanho e a expressão do Vasco da Gama. É só pesquisar. 

São todos times de 2ª linha. Nenhum com a história, os títulos e as torcidas como a do nosso Vasco. Ou seja, a experiência deles é com clubes do tipo três estrelas. O primeiro 5 estrelas do portfólio dessa turma é o Vasco. Logo, muita atenção com eles. Não vamos permitir que eles façam mais nenhuma lambança com o grande Vasco da Gama. Ele é nosso, não é da 777 Partner's. Contamos com o novo presidente, Pedrinho, para gerenciar esses caras.

Vejam abaixo a campanha do Vasco no turno e returno e veja o tamanho do sofrimento vascaíno até o livramento da degola e da vergonha que o clube conseguiu se livrar.




Abaixo, também, para registro, a classificação final do Brasileirão, com o Vasco fora da zona de rebaixamento.