13 DE SETEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| DIA DA CACHAÇA |||

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O Dia Nacional da Cachaça ou simplesmente Dia da Cachaça é celebrado em 13 de setembro. Esta é uma bebida com uma carga simbólica muito grande para a cultura e identidade brasileira. Trata-se de uma das bebidas destiladas de maior consumo a nível mundial. A criação do Dia Nacional da Cachaça foi uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), instituída em junho de 2009. Ainda existe um projeto de lei do deputado Valdir Colatto e que foi aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em outubro de 2010, com o objetivo de oficializar a data. Pinga História da Data: O dia 13 de setembro foi escolhido em homenagem a data em que a cachaça passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, em 13 de setembro de 1661. Esta legalização, no entanto, só foi possível após uma revolta popular contra as imposições da Coroa portuguesa, conhecida como "Revolta da Cachaça", ocorrida no Rio de Janeiro. Até então, a Coroa portuguesa impedia a produção da cachaça no país, pois o seu objetivo era substituir esta bebida pela bagaceira, uma aguardente típica de Portugal.


François, Duque de La Rochefoucauld (Paris, 15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6.º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld)

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

8 de Maio - comemore o DIA DA VITÓRIA

 


O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, com a rendição da Alemanha nazista em 1945. Esta data simboliza a luta pela liberdade, a coragem dos que se sacrificaram e a esperança de um mundo mais justo. Hoje, honramos a memória dos que combateram pela paz e reafirmamos nosso compromisso com os valores democráticos, a solidariedade e o respeito entre os povos. Que esta lembrança nos inspire a construir um futuro sem guerras, baseado na união e na compreensão mútua.

O Brasil desempenhou um papel fundamental na Segunda Guerra Mundial, demonstrando bravura e determinação ao lado dos Aliados. Em 1944, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi enviada à Itália, onde enfrentou batalhas desafiadoras, como a tomada de Monte Castelo. Com cerca de 25 mil soldados, a FEB provou sua coragem e capacidade estratégica, contribuindo para a derrota das forças nazifascistas.

Além do combate terrestre, a Marinha do Brasil patrulhou o Atlântico Sul, protegendo embarcações e enfrentando submarinos inimigos. A Força Aérea Brasileira também se destacou, realizando missões importantes para garantir o avanço aliado. O sacrifício dos soldados brasileiros consolidou a posição do país no cenário internacional e reforçou valores como liberdade, democracia e justiça.

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial merece ser lembrada e honrada, pois demonstra a força de um povo que lutou pela paz e pelo fim da tirania. Hoje, os heróis da FEB continuam a inspirar gerações com sua bravura e determinação.

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial representou um marco na história do país, fortalecendo sua posição no cenário internacional e consolidando sua identidade como uma nação comprometida com a defesa da liberdade e da democracia. Enviar tropas para o conflito foi uma decisão significativa, demonstrando a coragem e o empenho dos brasileiros em contribuir para a vitória dos Aliados.

A atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na campanha da Itália foi um dos pontos altos dessa participação. Enfrentando batalhas difíceis, como Monte Castelo e Fornovo di Taro, os soldados brasileiros mostraram determinação e capacidade estratégica, conquistando o respeito das tropas aliadas. Além disso, a Marinha e a Força Aérea Brasileira desempenharam papéis essenciais na proteção do Atlântico Sul e no suporte às operações militares.

O impacto da guerra no Brasil também se refletiu internamente. A experiência do conflito acelerou processos de modernização das Forças Armadas e influenciou o desenvolvimento econômico e político do país. Além disso, a vitória contra regimes autoritários reforçou a luta por valores democráticos em território nacional, contribuindo para mudanças futuras na sociedade brasileira.

Assim, a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi um episódio de grande importância, que deixou um legado de heroísmo, aprendizado e compromisso com a paz mundial. Até hoje, os feitos dos soldados brasileiros são lembrados e celebrados como símbolos da bravura nacional. 

Abaixo, publiquei um texto da Agência Marinha de Notícias que celebra o Dia da Vitória.




Lançamento de bomba de profundidade por um dos navios de escolta da Marinha do Brasil ‒ Imagem: DPHDM/ Marinha do Brasil  - Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/

Quase seis anos de destruição e sofrimento causados pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tiveram fim com a rendição incondicional da Alemanha, após o cerco a sua capital, Berlim, e a morte do líder do governo nazista. A assinatura do documento que determinava o cessar das operações militares, navais e aéreas alemãs a partir do dia 8 de maio tornava esta data um marco na história da humanidade. O Dia da Vitória, como é conhecido até hoje, será celebrado em maio deste ano pela 80ª vez. Ele é lembrado também no Brasil, cuja Marinha atuou ativamente para manter a segurança das rotas marítimas do Atlântico.

Naquela ocasião, o Comandante da Força Expedicionária Aliada, General Eisenhower, que também havia liderado a decisiva invasão à Normandia, na França, cerca de um ano antes, escreveu à tropa: “Vós levastes a efeito tarefas militares tão árduas e difíceis que chegaram a ser classificadas de impossíveis. A cruzada que iniciamos nos primeiros dias do verão de 1944 chegou ao seu glorioso término. Constitui meu especial privilégio, em nome de todas as nações representadas neste teatro da guerra, saudar cada um de vós pelo valoroso cumprimento do dever”.

Da neutralidade à beligerância

Dentre as nações a que se referia, estava o Brasil, que apesar de adotar uma posição neutra no início do conflito, declarou estado de beligerância contra a Alemanha nazista e a Itália fascista, em 1942. A decisão era uma resposta ao torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães e italianos. Comunicado oficial do governo, em agosto daquele ano, definia os ataques como “inominável atentado contra indefesas unidades da Marinha Mercante de um país pacífico, cuja vida se desenrola à margem e distante do teatro da guerra”.

Força Expedicionária Brasileira a caminho dos campos de batalha europeus ‒ Imagem: DPHDM/ Marinha do Brasil

O País foi o único da América do Sul a enviar soldados para lutar no campo de batalha europeu. Cerca de 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram direcionados ao norte da Itália para lutar junto ao Exército americano. Quase 500 deles tombaram em combate. O mesmo número de militares da Marinha do Brasil perdeu suas vidas em missões de escolta a navios de guerra e mercantes sob ameaça no Atlântico ‒ de um contingente de 7 mil militares mobilizados. A guerra vitimou, no total, mais de mil brasileiros no mar, entre ataques do Eixo e acidentes.

Sob sacrifícios e provações

Nos esforços para defender os interesses nacionais e evitar o escalonamento da tragédia, os navios da Marinha escoltaram mais de 3 mil embarcações nacionais e estrangeiras. “Todos os navios devem se conservar prontos para entrarem em ação a qualquer momento, quer em viagem, quer nos portos, de forma a ser repelido, com eficiência e rapidez, qualquer ataque, sempre possível, que estas nações intentem contra nossa Pátria”, determinou o Comandante-em-Chefe da Esquadra à época, Contra-Almirante Durval de Oliveira Teixeira.

Desfile dos Marinheiros da Força Naval do Nordeste e da Força Naval do Sul na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, em 1945 ‒ Imagem: DPHDM/ Marinha do Brasil

Os ataques aos navios mercantes tinham a intenção de reprimir a cadeia logística de abastecimento dos países aliados, cujos membros principais eram Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos. Era a partir das rotas marítimas que as tropas eram transportadas, municiadas e equipadas. A economia brasileira também dependia do mar, já que Estados Unidos e Europa eram os principais compradores de commodities do País (produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto) e fornecedores de produtos industrializados.

O Dia da Vitória representou, para o Brasil, a almejada “paz no futuro” expressada em seu hino nacional. Nesta data, há 80 anos, o então presidente do País, Getúlio Vargas, assim definiu, em seu discurso, a participação do País no conflito: “Esse ato de brutalidade do nazifascismo despertou a cólera sagrada do povo brasileiro (...). Foi feita a vontade do povo! Sabeis o que nos custou de sacrifícios e privações e, afinal, organizamos nossa Força Expedicionária, que se cobriu de glórias nos campos de batalha (…)”.

Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Martin Luther King "Eu Tenho um Sonho" - Discurso Histórico Completo -


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Neste 2 de outubro de 2020, Dia Internacional da Não Violência, gostaria de aproveitar a oportunidade para trazer à memória dos leitores da Oficina de Gerência, principalmente os mais jovens, que não viveram os tempos de luta do Dr. Martin Luther King contra a segregação racial nos EUA, seu famoso discurso "I Have a Dream" ("Eu tenho um sonho").

No dia 28 de agosto de 1963, ele discursou para cerca de 250 mil pessoas sobre seu sonho de ver uma sociedade em que todos seriam iguais, sem distinção de cor e raça.

Esse discurso ainda ressoa, nas lutas contra o racismo ao redor do mundo, como um dos momentos mais impressionantes da história do humanismo e da não violência.

Deixo o vídeo no blog como um registro para a consulta daqueles que, assim como eu, comungam dessa e de outras lutas contra as violências e a favor dos direitos humanos.

Já devo ter ouvido esse discurso de Martin Luther King dezenas de vezes, inteiro ou em partes. Mesmo depois de tantos anos, ainda me emociono pela força e pela paixão que o Dr. King colocou em sua fala e em seu sonho.

Os dois vídeos abaixo trazem, no primeiro, o discurso completo (em preto e branco), com legendas em português. O segundo vídeo (em cores) está resumido, com a parte final e mais famosa do discurso.

Logo a seguir, para quem estiver mais curioso e interessado, está o texto com o discurso completo. Recomendo assistir ao vídeo e acompanhar o discurso ao mesmo tempo; emocione-se, mesmo havendo passados mais de 60 anos.

Espero que gostem.


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Primeiro vídeo com o discurso completo (17min 28)

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Segundo vídeo com o discurso resumido (6 min 52)

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Leia, a seguir, o discurso do Dr. Martin Luther King traduzido para o português.


“Estou feliz por estar hoje com vocês num evento que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nosso país.

Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro.

Mas, cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação.

Cem anos mais tarde, o negro ainda vive numa ilha isolada de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o negro ainda definha nas margens da sociedade americana estando exilado em sua própria terra. Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramatizar essa terrível condição.


De certo modo, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitetos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam a assinar uma nota promissória da qual todo americano seria herdeiro. Essa nota foi uma promessa de que todos os homens teriam garantia aos direitos inalienáveis de “vida, liberdade e à procura de felicidade”.

É óbvio que a América de hoje ainda não pagou essa nota promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar esse compromisso sagrado, a América entregou ao povo negro um cheque inválido devolvido com a seguinte inscrição: “Saldo insuficiente”.

Porém recusamo-nos a acreditar que o banco da justiça abriu falência. Recusamo-nos a acreditar que não haja dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidade desse país. Então viemos para descontar esse cheque, um cheque que nos dará à vista as riquezas da liberdade e a segurança da justiça.

Viemos também para este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é hora de se dar ao luxo de procrastinar ou de tomar o remédio tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da democracia.

Agora é hora de sair do vale escuro e desolado da segregação para o caminho iluminado da justiça racial. Agora é hora [aplausos] de retirar a nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a sólida rocha da fraternidade. Agora é hora de transformar a justiça em realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência desse momento. Esse verão sufocante da insatisfação legítima do negro não passará até que chegue o revigorante outono da liberdade e igualdade. Mil novecentos e sessenta e três não é um fim, mas um começo. E aqueles que creem que o negro só precisava desabafar e que agora ficará sossegado, acordarão sobressaltados se o país voltar ao ritmo normal.

Não haverá nem descanso nem tranquilidade na América até o negro adquirir seus direitos como cidadão. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir os alicerces do nosso país até que o resplandecente dia da justiça desponte.

Há algo, porém, que devo dizer a meu povo, que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: no processo de ganhar o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de atos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir nossa luta no nível elevado da dignidade e disciplina.

Não devemos deixar que o nosso protesto criativo se degenere na violência física. Repetidas vezes, teremos que nos erguer às alturas majestosas para encontrar a força física com a força da alma.

Esta nova militância maravilhosa que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos irmãos brancos, como se vê pela presença deles aqui, hoje, estão conscientes de que seus destinos estão ligados ao nosso destino.

E estão conscientes de que sua liberdade está intrinsicamente ligada à nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder.

Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos indescritíveis horrores da brutalidade policial. Jamais poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados com as fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso aos hotéis de beira de estrada e das cidades.

Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade básica do negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Não podemos estar satisfeitos enquanto nossas crianças forem destituídas de sua individualidade e privadas de sua dignidade por placas onde se lê “somente para brancos”.

Não poderemos estar satisfeitos enquanto um negro no Mississippi não puder votar e um negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos e só estaremos satisfeitos quando “a justiça correr como a água e a retidão como uma poderosa corrente”.

Eu sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês acabaram de sair de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a sua procura de liberdade lhes deixou marcas provocadas pelas tempestades de perseguição e pelos ventos da brutalidade policial.

Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Luisiana, voltem para as favelas e guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, essa situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.

Digo-lhes hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”

Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.

Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje.

Eu tenho um sonho que um dia “todos os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas; os lugares mais acidentados se tornarão planícies e os lugares tortuosos se tornarão retos e a glória do Senhor será revelada e todos os seres a verão conjuntamente”.

Essa é a nossa esperança. Essa é a fé com a qual eu regresso ao Sul. Com essa fé nós poderemos esculpir na montanha do desespero uma pedra de esperança. Com essa fé poderemos transformar as dissonantes discórdias do nosso país em uma linda sinfonia de fraternidade.

Com essa fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ser presos juntos, defender a liberdade juntos, sabendo que um dia haveremos de ser livres. Esse será o dia, esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado:

Meu país é teu, doce terra da liberdade, de ti eu canto.

Terra onde morreram meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada lado das montanhas ressoe a liberdade!

E se a América quiser ser uma grande nação, isso tem que se tornar realidade.

E que a liberdade ressoe então do topo das montanhas mais prodigiosas de Nova Hampshire.

Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque.

Que a liberdade ressoe das elevadas montanhas Allegheny da Pensilvânia.

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado.

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia.

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da montanha Stone da Geórgia.

Que a liberdade ressoe da montanha Lookout do Tennessee.

Que a liberdade ressoe de cada montanha e de cada pequena elevação do Mississippi. 

Que de cada encosta a liberdade ressoe.

E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra:

Finalmente livres! Finalmente livres!

Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”

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👉 Este post foi, originalmente, publicado em 2 de outubro de 2004. A qualidade dele foi prejudicada, porquanto os dois vídeos que estavam na corpo do post foram retirados pelo YouTube. Recoloquei vídeos liberados e aproveitei para dar uma repaginada no conteúdo atualizando texto, introduzindo imagens, etc. E avancei na data de publicação trazendo a publicação para 2 de outubro de 2024, mesma data o post original, quatro anos atrás.


terça-feira, 13 de outubro de 2020

13 de Outubro: aconteceu o "Milagre de Fátima" (1917) || Tragédia do Andes (1972) || É fundada a B'nai B'rith (1843).

 

HOJE NA HISTÓRIAANTERIOR

12 OUT

PRÓXIMO


13.OUT.2016

BOB DYLAN GANHA O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA

13.OUT.2010

TRINTA E TRÊS MINEIROS SOTERRADOS SÃO RESGATADOS APÓS 69 DIAS SOTERRADOS

13.OUT.1977

CORINTHIANS QUEBRA JEJUM DE 23 ANO SEM TÍTULOS

13.OUT.1972

TEM INÍCIO A TRAGÉDIA DOS ANDES

13.OUT.1968

POETA MANUEL BANDEIRA PARTE PARA PASÁRGADA

13.OUT.1943

ITÁLIA DECLARA GUERRA À EX-ALIADA ALEMANHA

13.OUT.1925

NASCE MARGARET THATCHER, A DAMA DE FERRO

13.OUT.1917

MILHARES DE PESSOAS TERIAM TESTEMUNHADO O "MILAGRE DO SOL", EM FÁTIMA, PORTUGAL

Em um dia como este, no ano de 1917, milhares de pessoas afirmam ter presenciado um evento que ficou conhecido como o "Milagre do Sol", em Fátima, Portugal. O número de pessoas que teriam visto o fenômeno varia de 30 mil a 100 mil, de acordo com relatos da época. Muitos afirmam terem visto uma atividade solar extraordinária. De acordo com esses relatos , o evento durou cerca de dez minutos. 

As três crianças, também chamadas de "os três pastorinhos", haviam feitos relatos de aparições de Nossa Senhora, que havia prometido a elas um milagre para o meio-dia de 13 de outubro para que "todos acreditassem".

Pessoas disseram que o Sol ficou como um disco opaco, girando no céu. Outros afirmaram que o astro estava com menos brilho que o normal e com luzes multicoloridas, assim como teria se movido em zigue-zague, fazendo com que muitos pensassem que se tratava do fim do mundo.

O evento foi oficialmente aceito como um milagre pela Igreja Católica em 13 de outubro de 1930. Pessoas mais céticas acreditam que o evento tenha ocorrido por conta dos efeito ópticos causados pelo longo tempo que as pessoas teriam olhado diretamente para o Sol.

13.OUT.1884

GREENWICH É ESTABELECIDO COMO MERIDIANO DE LONGITUDE OFICIAL DO MUNDO

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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

12 de Outubro: Dia de Nossa Senhora Aparecida || 1931 - Estátua do Cristo Redentor inaugurada no Rio de Janeiro || 1492 - Cristóvão Colombo descobre a América.


HOJE NA HISTÓRIAANTERIOR

12 OUT

PRÓXIMO


CT



12.OUT.2007

FILME TROPA DE ELITE É LANÇADO NOS CINEMAS

12.OUT.1992

MORRE O POLÍTICO ULYSSES GUIMARÃES

12.OUT.1980

BRASIL COMEMORA O DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL

No dia 12 de outubro o Brasil comemora a dia de Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida, nome católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré.

 O seu santuário está localizado na cidade de Aparecida (SP), na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. O local foi consagrado pelo papa João Paulo II, em julho de 1980. 

No mesmo ano, o dia 12 de outubro foi decretado feriado nacional. Nossa Senhora Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, quando foi coroada. 

A história de Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida tem início em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves jogavam suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas em vão e com fome, já descendo o curso do rio, eles jogaram novamente suas redes e encontraram o corpo de uma estátua com a imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa, apanharam a cabeça da imagem. Envolveram o que encontraram em um lenço. Depois disso, voltaram a pescar e conseguiram captar muitos peixes. 

Por conta disso, a imagem passou a ser adorada na região de Porto de Itaguaçu. Cada vez mais fiéis procuravam pela imagem e teve início a construção da atual basílica na região que, futuramente seria a cidade de Aparecida, em homenagem à santa. 

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou, como pagamento de uma promessa, uma coroa de ouro com diamantes e rubis, juntamente com um manto azul. 

Em 1978, a estátua sofreu um atentado de um jovem transtornado, foi despedaçada, mas acabou restaurada pela artista plástica Maria Helena Chartuni.

 12.OUT.1935

NASCE O TENOR LUCIANO PAVAROTTI, QUE POPULARIZOU A ÓPERA

12.OUT.1931

ESTÁTUA DO CRISTO REDENTOR É INAUGURADA NO RIO DE JANEIRO

12.OUT.1824

D. PEDRO I É ACLAMADO IMPERADOR DO BRASIL

12.OUT.1808

É FUNDADO O BANCO DO BRASIL

12.OUT.1798

NASCE D. PEDRO I, PRIMEIRO MONARCA DO IMPÉRIO DO BRASIL

12.OUT.1492

CRISTÓVÃO COLOMBO CHEGA À AMÉRICA












12/10/1822

D. Pedro I é aclamado imperador em uma cerimônia no Campo da Santana, no Rio de Janeiro.


12/10/1945

Inauguração da Ponte Internacional, em Uruguaiana, ligando Brasil à Argentina.


12/10/1964

Inauguração oficial no Rio de Janeiro do Aterro do Flamengo.

12/10/1964

O presidente da França, Charles De Gaulle, visita o Brasil.



12/10/1977

O presidente Geisel se mobiliza para controlar a repressão política e exonera o ministro do Exército, Sílvio Frota.


12/10/1982

Concluída a represa e central hidrelétrica de Itaipu sobre o rio Paraná na fronteira entre Brasil e Paraguai.

12/10/1992

Morre em acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro o político Ulysses Guimarães.