
O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio, marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, com a rendição da Alemanha nazista em 1945. Esta data simboliza a luta pela liberdade, a coragem dos que se sacrificaram e a esperança de um mundo mais justo. Hoje, honramos a memória dos que combateram pela paz e reafirmamos nosso compromisso com os valores democráticos, a solidariedade e o respeito entre os povos. Que esta lembrança nos inspire a construir um futuro sem guerras, baseado na união e na compreensão mútua.
O Brasil desempenhou um papel fundamental na Segunda Guerra Mundial, demonstrando bravura e determinação ao lado dos Aliados. Em 1944, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi enviada à Itália, onde enfrentou batalhas desafiadoras, como a tomada de Monte Castelo. Com cerca de 25 mil soldados, a FEB provou sua coragem e capacidade estratégica, contribuindo para a derrota das forças nazifascistas.
Além do combate terrestre, a Marinha do Brasil patrulhou o Atlântico Sul, protegendo embarcações e enfrentando submarinos inimigos. A Força Aérea Brasileira também se destacou, realizando missões importantes para garantir o avanço aliado. O sacrifício dos soldados brasileiros consolidou a posição do país no cenário internacional e reforçou valores como liberdade, democracia e justiça.
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial merece ser lembrada e honrada, pois demonstra a força de um povo que lutou pela paz e pelo fim da tirania. Hoje, os heróis da FEB continuam a inspirar gerações com sua bravura e determinação.
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial representou um marco na história do país, fortalecendo sua posição no cenário internacional e consolidando sua identidade como uma nação comprometida com a defesa da liberdade e da democracia. Enviar tropas para o conflito foi uma decisão significativa, demonstrando a coragem e o empenho dos brasileiros em contribuir para a vitória dos Aliados.
A atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na campanha da Itália foi um dos pontos altos dessa participação. Enfrentando batalhas difíceis, como Monte Castelo e Fornovo di Taro, os soldados brasileiros mostraram determinação e capacidade estratégica, conquistando o respeito das tropas aliadas. Além disso, a Marinha e a Força Aérea Brasileira desempenharam papéis essenciais na proteção do Atlântico Sul e no suporte às operações militares.
O impacto da guerra no Brasil também se refletiu internamente. A experiência do conflito acelerou processos de modernização das Forças Armadas e influenciou o desenvolvimento econômico e político do país. Além disso, a vitória contra regimes autoritários reforçou a luta por valores democráticos em território nacional, contribuindo para mudanças futuras na sociedade brasileira.
Assim, a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi um episódio de grande importância, que deixou um legado de heroísmo, aprendizado e compromisso com a paz mundial. Até hoje, os feitos dos soldados brasileiros são lembrados e celebrados como símbolos da bravura nacional.
Abaixo, publiquei um texto da Agência Marinha de Notícias que celebra o Dia da Vitória.
Lançamento de bomba de profundidade por um dos navios de escolta da Marinha do Brasil ‒ Imagem: DPHDM/ Marinha do Brasil - Fonte: Agência Marinha de Notícias
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Quase seis anos de destruição e sofrimento causados pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tiveram fim com a rendição incondicional da Alemanha, após o cerco a sua capital, Berlim, e a morte do líder do governo nazista. A assinatura do documento que determinava o cessar das operações militares, navais e aéreas alemãs a partir do dia 8 de maio tornava esta data um marco na história da humanidade. O Dia da Vitória, como é conhecido até hoje, será celebrado em maio deste ano pela 80ª vez. Ele é lembrado também no Brasil, cuja Marinha atuou ativamente para manter a segurança das rotas marítimas do Atlântico.
Naquela ocasião, o Comandante da Força Expedicionária Aliada, General Eisenhower, que também havia liderado a decisiva invasão à Normandia, na França, cerca de um ano antes, escreveu à tropa: “Vós levastes a efeito tarefas militares tão árduas e difíceis que chegaram a ser classificadas de impossíveis. A cruzada que iniciamos nos primeiros dias do verão de 1944 chegou ao seu glorioso término. Constitui meu especial privilégio, em nome de todas as nações representadas neste teatro da guerra, saudar cada um de vós pelo valoroso cumprimento do dever”.
Da neutralidade à beligerância
Dentre as nações a que se referia, estava o Brasil, que apesar de adotar uma posição neutra no início do conflito, declarou estado de beligerância contra a Alemanha nazista e a Itália fascista, em 1942. A decisão era uma resposta ao torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães e italianos. Comunicado oficial do governo, em agosto daquele ano, definia os ataques como “inominável atentado contra indefesas unidades da Marinha Mercante de um país pacífico, cuja vida se desenrola à margem e distante do teatro da guerra”.
O País foi o único da América do Sul a enviar soldados para lutar no campo de batalha europeu. Cerca de 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram direcionados ao norte da Itália para lutar junto ao Exército americano. Quase 500 deles tombaram em combate. O mesmo número de militares da Marinha do Brasil perdeu suas vidas em missões de escolta a navios de guerra e mercantes sob ameaça no Atlântico ‒ de um contingente de 7 mil militares mobilizados. A guerra vitimou, no total, mais de mil brasileiros no mar, entre ataques do Eixo e acidentes.
Sob sacrifícios e provações
Nos esforços para defender os interesses nacionais e evitar o escalonamento da tragédia, os navios da Marinha escoltaram mais de 3 mil embarcações nacionais e estrangeiras. “Todos os navios devem se conservar prontos para entrarem em ação a qualquer momento, quer em viagem, quer nos portos, de forma a ser repelido, com eficiência e rapidez, qualquer ataque, sempre possível, que estas nações intentem contra nossa Pátria”, determinou o Comandante-em-Chefe da Esquadra à época, Contra-Almirante Durval de Oliveira Teixeira.
Os ataques aos navios mercantes tinham a intenção de reprimir a cadeia logística de abastecimento dos países aliados, cujos membros principais eram Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos. Era a partir das rotas marítimas que as tropas eram transportadas, municiadas e equipadas. A economia brasileira também dependia do mar, já que Estados Unidos e Europa eram os principais compradores de commodities do País (produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto) e fornecedores de produtos industrializados.
O Dia da Vitória representou, para o Brasil, a almejada “paz no futuro” expressada em seu hino nacional. Nesta data, há 80 anos, o então presidente do País, Getúlio Vargas, assim definiu, em seu discurso, a participação do País no conflito: “Esse ato de brutalidade do nazifascismo despertou a cólera sagrada do povo brasileiro (...). Foi feita a vontade do povo! Sabeis o que nos custou de sacrifícios e privações e, afinal, organizamos nossa Força Expedicionária, que se cobriu de glórias nos campos de batalha (…)”.
Fonte: Agência Marinha de NotíciasAcesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/
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