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PENSAMENTO E AUTOR

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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Nenhum homem é uma ilha.

Simplesmente vejam o vídeo e deixem-se levar pelo clima do ótimo texto e das cenas de "O Senhor do Anéis", muito bem sintonizados. Confiram.


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A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 3

(continuação dos posts "A Liderança Segundo Maquiavel", Capítulo 1 e Capítulo 2. Clique nos links para relembrar.)
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Cargos conquistados por influências externas independentes das virtudes do Líder - por Ari Lima*
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"O Líder que recebe o cargo independente de sua competência, por sorte ou influência externa, deve se preparar para viver momentos de dificuldades até consolidar sua liderança. Este é o tipo de comando que se ganha com facilidade, mas normalmente se mantém com grande esforço. Em geral, neste caso o Líder será bastante questionado em seu comando, e terá de mostrar rapidamente suas virtudes, capacidade de liderança e competência profissional.





É comum em empresas públicas e também em organizações privadas um profissional assumir determinado cargo de chefia através da influência de um amigo poderoso, através de uma troca de favores, ou mesmo por uma conjugação de fatores que não levam em conta a competência e as virtudes do novo Líder. São duas as principais dificuldades que se apresentarão nestas circunstancias para o novo Líder. Em primeiro lugar, ou sua força baseia-se no poder de quem lhes deu o cargo, neste caso não têm autoridade própria, ou pior ainda, seu poder veio através das condições do destino e da sorte, fatores difíceis de serem controlados. A outra dificuldade surge em razão da pouca cooperação espontânea que receberá de seus novos comandados, em função justamente da precária legitimidade que têm pela maneira como conquistou o cargo. De todo modo, impõe-se a necessidade de construir rapidamente as bases que tornem possível consolidar sua liderança. A dificuldade surge justamente porque, assim como toda construção precisa de fundações sólidas para apoiar o peso dos andares que virão, um Líder que não pôde construir suas bases antes de assumir o comando terá dificuldades para receber apoio no inicio da gestão. A falta de apoio e poder exigirá muito esforço para fazer valer sua autoridade e para implantar as medidas necessárias à sua gestão.





Em razão destas condições adversas, o novo Líder precisará desenvolver, além de um ânimo bastante forte, duas condições essenciais que lhe permitirão iniciar sua gestão com as condições necessárias para obter sucesso. Inicialmente precisa negociar um apoio externo ao cargo, que lhe permita ter a autoridade mínima necessária para se impor nos primeiros momentos. Em seguida, o Líder precisa conquistar a confiança de alguns membros chaves da equipe para que possa construir um núcleo de adesão dentro do grupo que irá comandar.





Este núcleo de apoio servirá de interface entre o novo Líder e a equipe como um todo, enviando mensagens e obtendo feedback de maneira segura e confiável. O grupo de confiança poderá identificar os problemas de adaptação, as pessoas insatisfeitas, os adversários da nova gestão e as principais expectativas dos comandados"... (continua)
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Este artigo é o terceiro da série de cinco, que estou postando aqui no blog. Os textos estão no site http://www.ogerente.com.br/ e foram escritos pelo consultor Ari Lima. Não deixem de ler. A abordagem do professor é muito bem elaborada, procurando aproximar os conceitos de Maquiavel (séculos 15 e 16) para os dias de hoje. E consegue seu objetivo, com raro talento.
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>.O restante do artigo pode ser lido acessando o link a seguir: A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 3
>.*Ari Lima é empresário, engenheiro civil, escritor, palestrante e consultor de marketing pessoal e gestão de carreira.
>.Conheça outros artigos do autor clicando aqui.
>.A imagem que está no post foi obtida no seguinte link.
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Passamos das 2.000 visitas. Rumo aos 3.000.
























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AGRADEÇO A TODOS OS LEITORES E VISITANTES DO BLOG QUE PARTICIPARAM DA MARCA DOS 2.000 ACESSOS.


ASSEGURO-LHES QUE É UMA REALIZAÇÃO EXPRESSIVA PARA A OFICINA DE GERÊNCIA QUE ABRIU SUAS PORTAS EM AGOSTO DO ANO PASSADO.


CONTINUAMOS A TRABALHAR COM A ALEGRIA DE SEMPRE, PROCURANDO ATRAIR MAIS E MAIS VISITANTES PARA ATINGIRMOS JUNTOS O DEGRAU DOS 3.000.


MINHA GRATIDÃO E MEUS RESPEITOS A TODOS.

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O destino dos...preguiçosos.

Excelente vídeo para começar o dia. Animação baixada da internet (não me perguntem de onde...) há muito tempo. Estava guardada no fundo do baú das coleções. Vamos rir?

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As primeiras reuniões da sua nova equipe. (3)

[Continuação de As primeiras reuniões da sua nova equipe. (1) e As primeiras reuniões da sua nova equipe. (2)]. Nos 2 posts anteriores conhecemos a introdução da tecnologia para aprendermos como preparar reuniões produtivas (1) e as regras gerais para a preparação das reuniões (2).
Como já informado, este texto bem como os anteriores, foi copiado do livro "Times da Qualidade - Como Usar Equipes Para Melhorar a Qualidade" de Peter R. Scholtes - Editora Qualitymark. Esta terceira parte encerra a série "Primeiras Reuniões da Sua Nova Equipe".
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• Ter um facilitador

Todas as reuniões devem ter um facilitador, cuja responsabilidade é manter a reunião em andamento e no devido foco. Normalmente, este papel é apropriado para o líder da equipe de projeto, mas pode-se fazer um rodízio dessa responsabilidade entre os membros da equipe.


As principais responsabilidades do facilitador são:


> Manter a discussão concentrada no tópico, e progredindo sempre.

> Intervir, se a reunião se dispersar em conversas múltiplas.

> Impedir, com muito tato, que qualquer pessoa domine ou seja desconsiderada.

> Levar a discussão a um fim.


O facilitador deve também avisar o grupo quando o tempo destinado a um item da pauta está esgotado ou a ponto de se esgotar. A equipe então decide se continua a discussão desse item, em prejuízo de outros da pauta, ou se adia a discussão até uma próxima reunião.


Fazer atas


Cada reunião deve ter também uma pessoa encarregada de registrar os assuntos importantes e principais questões levantadas, decisões tomadas (incluindo quem concordou em fazer o quê e quando), e itens que o grupo concordou em abordar novamente nessa reunião ou no futuro. Os membros da equipe podem consultar a ata para reconstituir discussões, lembrar-se de decisões tomadas ou ações que precisam ser tomadas, ou para saber o que aconteceu em uma reunião que perderam. Faça rodízio desse encargo entre os membros da equipe.


Esboçar a próxima pauta


Ao Final da reunião, esboce urna pauta para a próxima reunião.


Avaliar a reunião


Sempre analise e avalie cada reunião, mesmo que outros itens da pauta excedam o tempo. A avaliação deve incluir decisões sobre o que será feito para melhorar a reunião da próxima vez e algum feedback útil para o facilitador. Pode ser interessante tentar fazer avaliações no meio da reunião.


Respeitar a "regra das 100 milhas"


Uma vez iniciada uma reunião, todos devem dedicar-lhe atenção total. Ninguém deve ser chamado para fora da reunião, a menos que seja por algo tão importante que poderia interrompê-la mesmo quando estivesse a 100 milhas de distância do local de trabalho. A "regra das 100 milhas" deve ser comunicada — talvez repetidas vezes — àqueles que continuam recebendo recados telefónicos ou que interrompem o trabalho da equipe por outras razões.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Cuidado Brasil! O futuro está logo ali.

Dificilmente quem não é especializado lê os comentaristas econômicos dos jornais de grande circulação. Eu também. Abro exceção para a coluna do economista Paulo Rabelo de Castro , na Folha de São Paulo, às quartas feiras, semana sim, semana não.





O comentário dele, publicado ontem (27/02/2008), particularmente me chamou a atenção e resolvi dividi-lo, copiado 100%, com os leitores do blog. Não me atrevo a fazer comentários técnicos. Não é a minha praia, mas o argumento do economista - de máxima credibilidade - me inquietou, como cidadão brasileiro preocupado com o futuro do país.







A notícia do crescimento das reservas monetárias do Brasil, tornando o país um "credor internacional" foi muito festejada por todos e com razão. O economista, entretanto, avisa que não é bem assim e seus argumentos são lógicos, até para quem não entende de economês. Confiram







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.Quando o atraso vira vantagem.





(por Paulo Rabelo de Castro)


















"Nosso atraso industrial foi tão grande que acabou por nos beneficiar com a acumulação de reservas de US$ 188 bilhões."
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"QUANDO UM país se atrasa em sua evolução econômica, os reflexos são amplamente percebidos: a renda dos cidadãos encurta, enquanto crescem exponencialmente os compromissos da nação com seus credores. O Brasil, como país altamente endividado, lutou por décadas para superar o atraso em relação a outros países. No meio do caminho, o processo de industrialização deu para trás, embora tenha ocorrido um fenômeno curioso: o atraso, de certo modo, virou vantagem.


















Nos últimos anos, crescendo menos de 3% ao ano, com a renda per capita praticamente estagnada e a classe média tendo seus salários achatados, foi-se adiando tudo o que o Brasil iria produzir ou importar a mais, nas diversas frentes industriais. A infra-estrutura do país, idem. Só não deixou de crescer o país do interior, do agronegócio, apesar de crises sucessivas de endividamento agrícola e repactuações de débitos bilionários pelos governos. Nossas importações seguiram contidas, enquanto a base de exportações tradicionais continuava em expansão. O agronegócio hoje propicia ao Brasil cerca de US$ 45 bilhões de saldo positivo líquido, por ano, em sua balança externa. Especializamo-nos como exportadores de commodities agrícolas e minerais e estamos fazendo saldos constantes na balança comercial brasileira, por conta do crescimento acelerado de outras economias mundiais, em contraste com nosso baixo crescimento histórico.


















A China é um desses casos de expansão explosiva, absorvendo nossos produtos básicos. Tem crescido a uma taxa média de 9% ao ano nas duas últimas décadas e consome nosso minério de ferro, nossos produtos agrícolas e até os talentos especializados dos competentes pilotos da antiga Varig, exportados também às centenas. Não admira, portanto, que os saldos comerciais de um país que pouco cresceu tenham finalmente zerado a dívida líquida do setor externo brasileiro.


















Enfim, nosso atraso industrial foi tão grande que acabou por nos beneficiar de modo imprevisível ao propiciar acumulação de reservas de US$ 188 bilhões. Mas será que já dá para comemorar? Pensando bem, em que mesmo o Brasil melhorou? Ainda anteontem, noticiou-se um novo saldo externo negativo, fruto da reaceleração recente da atividade econômica. Nada alarmante, por enquanto, porém refletindo como foi circunstancial o tão festejado progresso das contas externas. O risco-país, em cerca de 275 pontos de "spread", também exprime uma residual desconfiança dos investidores, mesmo tendo a dívida externa 100% coberta por reservas. De fato, o Brasil de hoje não faz os cálculos certos sobre o porquê conseguiu chegar a esse ponto de equilíbrio relativo; não é segredo a política de juros elevadíssimos que mantém contraída a demanda interna e que faz crescer a dívida pública em reais. Se quisesse capitalizar a bonança externa, o Brasil teria que apressar o passo em direção a muito mais poupança e investimento. O Brasil poupa parcos 19% do PIB, contra 48% na China ou 28% no vizinho Chile.


















O que o governo brasileiro ainda consegue investir é avançando sobre a renda privada com uma pesada carga de tributos. Se a próxima reforma tributária (mais uma!) não tiver o objetivo de frear a gula do leão, o aumento da poupança nacional permanecerá adiado. Continuaremos comemorando o equilíbrio das contas externas à custa do crescimento mirrado e da dívida interna permanente."
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>Paulo Rabello de Castro, 58 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago (EUA), é vice-presidente do Instituto Atlântico e chairman da SR Rating, classificadora de riscos. Preside também a RC Consultores, consultoria econômica, e o Conselho de Planejamento Estratégico da Fecomercio SP. Escreve às quartas-feiras, a cada 15 dias, nesta coluna. rabellodecastro@uol.com.br.





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> As imagens foram retiradas do site da gettyimages.





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> Leia o artigo, na formatação do jornal, clicando no link a seguir: Folha de S.Paulo - Paulo Rabello de Castro: Quando o atraso vira vantagem - 27/02/2008.
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Você sabe fazer seu próprio marketing? - Max Gehringer/Fantástico


Desta vez Max Gehringer nos traz o tema do "marketing pessoal". Assunto tabu para muita gente, mas real para todos. Na verdade, quem não sabe fazer ou lidar com a sua auto-imagem, com o seu próprio marketing não vai muito longe por mais inteligente e preparado que seja. Saber se promover entre os colegas e os chefes, sem ser aquele chato cabotino do tipo "Dr. Eu", é uma arte refinada. É uma habilidade necessária para quem quer fazer carreira gerencial dentro de qualquer corporação. É disto que nos fala o consultor ao comandar esta reportagem que foi ao ar no programa Fantástico, da TV Globo. Vamos ao video.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

As primeiras reuniões da sua nova equipe. (2)







Nota - No post anterior conhecemos a introdução da tecnologia para aprendermos como preparar reuniões produtivas. Este texto, como já informado, foi copiado do livro "Times da Qualidade - Como Usar Equipes Para Melhorar a Qualidade" de Peter R. Scholtes - Editora Qualitymark.













I. Diretrizes para Reuniões Produtivas














"Embora cada membro da equipe receba tarefas a executar nos intervalos das reuniões, muito do trabalho da equipe é feito quando todos estão juntos — durante as reuniões. Muita gente detesta reuniões, mas elas não têm que ser necessariamente desagradáveis. Como outros processos, elas podem ser estudadas e constantemente aperfeiçoadas. Reuniões produtivas aumentam as probabilidades de um projeto bem-sucedido.














É difícil conseguirem-se reuniões produtivas porque poucos são os que conhecem as regras e as técnicas necessárias. De fato, realizar reuniões constantemente melhoradas pode ser uma meta tão difícil para a equipe quanto as metas de melhoria estabelecidas para o projeto. O melhor modo de realizar reuniões produtivas é seguir as diretrizes dadas a seguir desde o início do projeto, ocasião em que os membros da equipe esperam aprender novos modos de trabalhar em conjunto.




























Regras Gerais




























Aprendemos, com a experiência, como conduzir reuniões produtivas e organizadas. As regras básicas são:














• Usar pautas














Toda reunião deve ter uma pauta, de preferência que tenha sido estabelecida na reunião anterior e desenvolvida em detalhes por um ou dois membros antes da reunião em questão. Se possível, deve ser enviada aos participantes com antecedência. (Se não foi criada uma pauta antes da reunião, gaste os cinco ou dez primeiros minutos escrevendo uma no flipchart).














As pautas devem conter as seguintes informações:














# Os tópicos da pauta (incluindo, talvez, uma frase ou duas que definam cada item e por que ele está sendo discutido).














# Os apresentadores (geralmente a pessoa que deu origem ao item ou a pessoa com maior responsabilidade ou conhecimento sobre ele).














# Uma estimativa de tempo (o tempo estimado, em minutos, necessário para a discussão de cada item).














# O tipo do item, e se o item requer discussão ou decisão, ou é apenas um aviso.














A pauta geralmente enumera as seguintes atividades:














°Aquecimento: atividades curtas (cinco a dez minutos), usadas para liberar a mente das pessoas do mundo exterior e fazê-las concentrar-se na reunião (ver "Aquecimentos", p. 4-32).














°Uma rápida análise da pauta. Comece cada reunião percorrendo a pauta, acrescentando ou eliminando itens, e modificando estimativas de tempo.














°Intervalos, quando a reunião for longa. Se a reunião durar mais de duas horas, programe pelo menos um curto intervalo.














°Avaliação da reunião. Este é talvez o item mais importante da pauta. Daremos detalhes mais adiante neste capítulo.














Embora alguns destes elementos possam ser desconhecidos, incentivamos os líderes de equipe a introduzi-los na primeira reunião e incluí-los em todas as reuniões subsequentes. Os membros da equipe provavelmente se sentirão pouco à vontade na primeira reunião, de qualquer modo, e urna nova atividade não aumentará muito essa sensação. À medida que os membros se tornam mais à vontade com o grupo, eles se sentem menos constrangidos sobre essas atividades."








Pergunte ao Max - Adaptação ao Emprego.



Passei por vários empregos, e não consegui me adaptar a nenhum. Gosto de dar sugestões, de ser participativo, e fico deprimido quando percebo que meu potencial não está sendo aproveitado. Será que estou idealizando um emprego que não existe? (Fábio)
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Responde Max Gehringer: "O emprego que você tem em mente existe, Fábio. Neste momento, milhões de pessoas estão em empregos assim, embora qualquer profissional sempre ache que está participando menos do que poderia ou deveria. Há, entretanto, algo que você deve levar em conta. Nenhuma dessas pessoas já entrou dando sugestões, remexendo em estru­turas ou alterando processos existentes. Para ter uma carreira de acordo com seu potencial, você deve fazer como o bambu, uma planta que parece frágil, mas não é. Antes de brotar, o bambu leva vários anos construindo uma rede subterrânea de raízes. Quando ele desponta, está firme e sólido. Ê isso que está lhe faltando, Fábio. Você já quer começar pela superfície, antes de criar as raízes da confiança. A cada mudança que você faz, você se replanta e volta ao ponto zero. Seja mais paciente, lembrando que ser paciente não é ser acomodado."
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Sou formada em Geologia, mas, como não encontrei oportunidades em minha área, venho trabalhando como recepcionista em um hospital. Não gosto do que faço, mas não posso fazer o que gosto. Tenho 25 anos. Devo insistir ou desistir? (Clara)

Responde Max Gehringer: Você pode ser tanto uma beneficiária quanto uma vítima das chamadas "profissões que encantam". Elas se caracterizam pela sonoridade dos nomes e pela possibilidade de uma carreira diferente. No Brasil, porém, o número de vagas ofe­recidas para as profissões que encantam é bem inferior ao número de formandos. Muitos pais estimulam os filhos a fazer as próprias escolhas, o que pode ter ocorrido em seu caso. Isso é ótimo, sem dúvida. Só que, muitas vezes, a escolha é feita sem que sejam respondidas algumas indispensáveis per­guntas prévias: qual é o mercado de trabalho nessa área?; em que parte do país estão as melhores vagas?; conheço alguém da área que possa me indicar? Você provavelmente não fez essa investigação, Clara. Não estou afirmando que você fez o curso errado, apenas estou enfatizando que não se deve estudar quatro ou cinco anos e transferir o momento da verdade - a busca de um emprego - para depois que o diploma já estiver na mão. Sem dúvida, Clara, você deve insistir. Mas estabeleça também um plano alternativo, caso não surja nenhuma oportunidade nos próximos 12 meses. Se for o caso, faça outro curso, um que ofereça mais opções de emprego. Aos 25 anos, você ainda tem décadas de vida profissional pela frente.
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Este texto foi copiado da Revista Época de 18/02/2008. São duas consultas do tipo "perguntas/respostas", extraídas da coluna "Nossa Carreira" que o Max Gehringer assina naquela publicação semanal.

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A Liderança Segundo Maquiavel – (Capítulo 2)

Estátua de Maquiavel na Galería Uffizi


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(continuação do post A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 1 ). Clique no link para relembrar.
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A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 2
(Por Ari Lima)
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Cargos conquistados com recursos próprios e qualidades pessoais
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"Ao conquistar um cargo de chefia dentro de uma organização, o novo Líder precisa realizar uma série de análises para poder situar-se naquele novo contexto. Em primeiro lugar, é necessário conhecer o histórico de quem conduziu o cargo no passado, e saber diferenciar as ações que obtiveram sucesso daquelas que fracassaram, procurando imitar em seus antecessores as experiências bem sucedidas. “Deve um homem prudente utilizar os caminhos já traçados pelos grandes”.






Também é preciso conhecer bem o perfil individual e coletivo da equipe que irá trabalhar diretamente, “seu exército particular”, e também a cultura daquela organização como um todo. O resultado de seu trabalho e de sua liderança está intimamente relacionado ao poder de influência do líder sobre aquela equipe.






Em geral, um líder novo enfrenta maiores ou menores dificuldades dependendo de suas virtudes e da conjuntura dos aspectos subjetivos do novo cargo, o que Maquiavel costumava chamar de “Sorte”. O Líder que depender menos da Sorte e mais das suas virtudes, terá maiores chances de sucesso.






Um dos principais riscos do novo líder certamente é a introdução de novas regras ao assumir o cargo, pois geralmente ocorrerá uma forte resistência por parte daqueles que se beneficiavam com as normas antigas, assim como será frágil a defesa das novas regras pelos demais colaboradores uma vez que ainda não conhecem e não crêem na eficácia das novas leis." (continua)
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Este artigo é o segundo da uma série de cinco, que estarei postando aqui no blog. Os textos estão no site http://www.ogerente.com.br e foram escritos pelo consultor Ari Lima. A cada dia, até sábado, publicarei um deles. Não deixem de ler. A abordagem do professor é muito bem elaborada, procurando aproximar os conceitos de Maquiavel (séculos 15 e 16) para os dias de hoje. E consegue seu objetivo, com raro talento.
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* Ari Lima (autor) é empresário, engenheiro civil, escritor, palestrante e consultor de marketing pessoal e gestão de carreira.

* O restante do artigo pode ser lido no site de "O Gerente", acessando o link a seguir: A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 2 .

* Conheça outros artigos do autor clicando aqui.

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Mantendo sempre cheio o seu balão.

Este vídeo, baixado livremente na Internet, nos mostra uma palestra famosa de Daniel Godri, cujo título abre este post: "Mantendo sempre cheio seu balão. O requisitado consultor - com sua inegável experiência e seu estilo leve e professoral - mostra no vídeo conceitos que além de divertir nos conduzem à reflexão. Para quem não a assistiu, com certeza vai gostar muito e já viu,por favor, não se negue esse prazer.


Na verdade o vídeo focaliza o auto-conhecimento que é a maior habilidade (será que posso chama-la assim?) que um líder e gerente pode desenvolver e utiilizar na sua carreira. Quem viu a entrevista de Robert Wong (Auto-Conhecimento - Entrevista com Robert Wong ) sabe qual a importância de cada um de nós procurar se conhecer para conviver com as pessoas e obter o almejado sucesso profissional.


Conheça um pouco mais sobre este famoso palestrante e escritor, Daniel Godri, clicando no link a seguir que o redirecionará ao seu site godri.com.br.
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Um cauboi no escritório...






Nos ambientes dos escritórios é muito comum ver os tipos mais esquisitos trabalhando lado a lado. Existe de tudo. O quieto, o falastrão, o esquisito, o emburrado, o fofoqueiro e por ai vai. Uma selva. Vamos ver um desse tipos? Começando o dia com bom humor na Oficina de Gerência.














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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

As primeiras reuniões da sua nova equipe. (1)

"Durante as primeiras reuniões da equipe, não é de estranhar que as pessoas se sintam como se tivessem sido transportadas para a terra de Oz, um lugar completamente diferente daquilo a que estão acostumadas. A maior parte dos membros da equipe estará participando de uma atividade diferente de qualquer coisa que já fizeram, talvez trabalhando com pessoas com quem nunca houvessem trabalhado, e usando métodos que provavelmente nunca haviam usado.
Compreensível e normal que não se sintam totalmente à vontade. Se você e os companheiros de equipe sentem-se constrangidos, desajeitados, ineptos, ou atordoados após as primeiras reuniões, congratulem-se, pior serem normais.
Fiquem certos de que esses sentimentos iniciais de inadequação não influirão no êxito final da equipe. Algumas das equipes de projeto mais bem-sucedidas começaram apresentando todos os sintomas mencionados cima.
As técnicas que a equipe vai usar realmente funcionam. Vocês não são meras cobaias, testando abordagens não comprovadas para melhoria de qualidade e produtividade. Os métodos para solução de problemas descritos neste livro são superiores a qualquer outro existente atualmente.
Esta é uma nova área de melhoria da qualidade. Há muito para aprender, nem você nem seus companheiros de equipe podem pretender ser especialistas em todos os conhecimentos e técnicas que irão usar, mas ida um tem uma contribuição importante para oferecer: sua experiência conhecimentos especializados. Tudo o mais que precisarem saber, poderão aprender juntos.
As reuniões iniciais da equipe são de importância fundamental para estabelecer o tom apropriado: há um trabalho sério a ser feito, mas todos podem passar momentos agradáveis e contribuir para a organização, trabalhando juntos. Isto exige um equilíbrio entre estudar o processo e aprender uns sobre os outros. As diretrizes a seguir deverão ajudá-lo a desenvolver técnicas produtivas de reuniões e a conduzir-se pelas pri­meiras reuniões..." (continua)

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O texto acima foi copiado do livro "Times da Qualidade - Como Usar Equipes Para Melhorar a Qualidade" de Peter R. Scholtes - Editora Qualitymark. Esta foi e continuará sendo uma das publicações chves da minha carreira de executivo. Não gosto muito dos livros - principalmente americanos - do tipo "receita de bolo". E muito menos de livros que receitaram a "fórmula da qualidade total" - na qual nunca embarquei - como a panacéia da gestão aplicada. Todavia, este livro embora tenha essas duas características, tem também algumas qualidades (raras nesse tipo de publicação). Tem uma linguagem clara e objetiva, apresenta os temas com excelente nível didático e, principalmente, tem algumas seções que são muito práticas para o dia-a-dia dos gerentes ou chefes de equipes.





É uma dessas partes que estou transcrevendo para o blog. Por que? Respondo: porque eu utilizi muito essa técnica para promover reuniões que lhes apresento e com um alto nível de resultados. Mais adiante, no blog, terei oportunidade de abordar o grande problema das reuniões que é tirar as resoluções do papel e concretiza-las. Por ora, vamos ficar só nas reuniões propriamente ditas. Serão três posts, um em cada dia a partir deste. Espero que seja útil a quem usa essa extraordinária e tão vilipendiada ferramenta do gerente, a reunião

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(Na sequência do texto, em dois futuros posts, teremos os seguintes tópicos)

.............................. Diretrizes para Reuniões Produtivas

......................a) Regras Gerais e

......................b) Técnicas para Discussões Eficazes



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 1

A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 1
(Por Ari Lima) *
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Como foi adquirida a liderança?
A primeira análise em relação aos desafios que espera o Líder é saber de que forma este cargo, ou liderança, foi conquistado. Alguns são conquistados por merecimento, outros por indicação de alguém. Existe a liderança surgida dentro do próprio grupo, e outras vindas de fora. Há aquelas conquistadas por uma articulação do próprio Líder, com métodos não convencionais ou escusos, assim como outras surgem pela própria estrutura da organização que prevê uma ascensão por tempo de serviço ou com outro critério estipulado por regras.

Em cada caso haverá um grau de dificuldade, sendo que dependendo como a equipe que perceber a chegada do novo Líder, poderá aceita-lo ou não mais facilmente. Existem casos em que o novo Líder assume com grande prestígio e todos sentem uma honra e grande motivação em fazer parte de sua equipe. Em outros casos sua chegada é recebida com desconfiança ou até mesmo com reações contrárias, o que promete criar grandes problemas de adaptação na função de comando.

Uma das principais qualidades esperada de um Líder é o conhecimento profundo da natureza humana, para perceber e entender qual é sua situação inicial frente aos comandados. De que forma está sendo percebido e como será aceito pelo grupo. Existe uma excelente ferramenta gerencial que pode ser utilizada pelo novo líder para conhecer a opinião da equipe sobre ele mesmo, que é a “Janela de Johari”. Este modelo foi criada por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham, há cerca de 50 anos, que mostra a interação entre nossa auto-percepção e a maneira como os outros nos vêem.

A Janela de Johari é dividida em quatro quadrantes, veremos a seguir o que significa cada um destas partes.

EU PÚBLICO - Este primeiro quadrante, chamado de eu aberto ou eu público, é formado por sua auto percepção e pela maneira como os outros percebem você.

EU FECHADO - Esta é nossa área secreta, neste quadrante estão incluídas as informações e características pessoais que somente você conhece sobre si mesmo. E só você mesmo é quem pode decidir o que irá revelar ou não aos outros.

EU CEGO - Esta é nossa área cega. Aquela área de nossa vida que desconhecemos em relação ao que os outros percebem de nós. Quando temos um baixo nível de relacionamento interpessoal, a tendência é que as pessoas não exponham o que pensam de nós, e com isso ficamos sem ter feedback.

EU DESCONHECIDO - O eu desconhecido compreende o campo de nosso inconsciente, daquilo que tanto você desconhece sobre si mesmo, como também os outros desconhecem sobre você.

É fundamental que os lideres trabalhem melhor o auto-conhecimento, procurando ampliar a área do eu público e diminuir as áreas do eu cego, do eu fechado e do eu desconhecido. Procure está atendo às reações e comportamento das pessoas e solicite sempre que possível opiniões e feedback às pessoas de sua confiança.

Assim como para conhecer a natureza do líder é preciso ser um membro da base organizacional, também para conhecer a natureza dos membros da base organizacional é preciso pensar como um líder"... (continua)
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Este artigo é o primeiro, de uma série de cinco, que estarei postando aqui no blog. Encontrei os textos no excelente site http://www.ogerente.com.br. Foram escritos pelo consultor Ari Lima. São muito bem escritos e trazem, além de alguma informações históricas sobre esta personagem tão fascinante quanto desconhecida que foi Maquiavel. Sou um admirador total deste gênio da humanidade e tudo que me vem ao conhecimento sobre ele eu leio e aqgor, com o blog, vou postar para os meus amigos avisitantes. A cada dia, até sexta feira, publicarei um dos artigos do consultor Ari Lima. Não deixem de ler.

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  • O restante do artigo pode ser lido no site de "O Gerente", acessando o link a seguir: Liderança Segundo Maquiavel (1/5).
  • *Ari Lima (autor) é empresário, engenheiro civil, escritor, palestrante e consultor de marketing pessoal e gestão de carreira.
  • Conheça outros artigos do autor clicando aqui.

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7 Dicas para Você Ler Mais em Menos Tempo







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7 Dicas para Você Ler Mais em Menos Tempo - por Christian Barbosa *
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Se você gosta de ler e às vezes fica desanimado com a quantidade de livros que estão estocados na sua estante sem dedicar um tempo para eles, veja as dicas para colocar sua leitura em dia:










1 – Menos TV, Mais Leitura – Se você diminuir o tempo que assiste TV com programas inúteis e utilizar esse tempo para ler um livro, será muito benéfico (já reparou quanto tempo perdemos com TV??). Mas para quem é viciado em televisão fica difícil falar para trocar a novela por um bom livro, o que recomendo é escolher um dia por semana para fazer essa substituição. Perder a novela um dia não vai te matar e fará um bem enorme para seu corpo mental.










2 - Crie seu canto de leitura – Escolha um lugar no seu ambiente e decore-o para facilitar sua leitura, com por exemplo, uma boa cadeira, luminária, incenso, música ambiente, etc. Utilize esse espaço sempre que for ler, esse pequeno cantinho cria uma ancora visual, sinestésica e auditava que facilita a motivação para leitura.










3 – Leitura Seletiva – Você não precisa ler tudo que falam para você ler, eu tenho o hábito de comprar apenas livros que realmente me interessam e depois, quando pego um livro para ler, dou uma analisada no índice, leio o prefacio e se possível (a maioria dos livros técnicos permite isso) seleciono apenas os capítulos que me interessam para ler e pulo os que são perda de tempo ou que tem pouco valor para agregar.










4 – Foque em no máximo 2 livros – Evite ler muitos livros simultaneamente, isso reduz sua produtividade de leitura e ainda desfoca sua atenção no conteúdo do livro. Escolha um livro e deixe-o no seu canto de leitura e outro menor para estar sempre com você, que servirá para ler, no transito parado de SP, na espera do médico, na sala do aeroporto, etc.










5 – Leitura Dinâmica – Já fiz dois cursos de leitura dinâmica na minha vida e posso dizer que funcionam, se você fizer os exercícios que os cursos sugerem. A dica essencial é ler em blocos ao invés de palavras isoladas, para começar foque em 3 palavras por vez, depois vá aumentando o número de palavras até conseguir focar na linha toda. Outra dica é evitar o hábito da leitura labial ou mental (tem gente que até fala a palavra que está lendo), isso condiciona sua velocidade de leitura, o que pode ajudar é colocar um lápis na boca e morde-lo, até que esse hábito suma da sua vida.










6 – Partes ao invés do todo – Estou estudando para uma prova da Microsoft e outra de projetos (PMP) e os livros que tenho para ler são enormes e chatos, o que eu tenho feito é uma tarefa no Neotriad para capítulos do livro e não leitura no modo flat (Ler até onde der). Eu defino, por exemplo, Ler Capítulo 5 PMBOK – Project Scope Management ao invés de ler PMBOK. Livros de ficção não precisam seguir esse modelo.










7 – Armazene o Importante – Se você está lendo um livro que seu conteúdo merece ser relido e recuperado posteriormente, existem duas formas de fazer isso com mais produtividade:










a) Marcadores – Utilize canetas de marcação de textos (aquelas amarelas da Pilot) e grife o que achar importante. Além disso, quando algo é realmente útil e deverá ser usado, coloco uma anotação na contra capa do livro, algo do tipo: "Página 12 – Utilizar essa referência para a palestra X"










b) Mapas Mentais – Utilizo muito a técnica de mapas mentais para resumir livros, reuniões e ter idéias. Vale a pena durante a leitura, utilizar um software que faça mapas mentais e resuma as principais idéias do livro.

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*Christian Barbosa - Especialista em gestão do tempo e produtividade pessoal. Diretor da Tríade do Tempo e autor do livro "A Tríade do Tempo" (Editora Campus)
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1) Este artigo foi copiado do site http://www.vocecommaistempo.com.br. Se tiver interesse em ler o artigo no contexto do próprio site é só clicar aqui.
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2) Imagem do site Getty Images
cujo autor é Boris Lyubner.
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