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PENSAMENTO E AUTOR

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terça-feira, 22 de março de 2022

Palavra dada, vida empenhada...


Excelente tema e ótimo artigo esse que escolhi para ilustrar o assunto do post. Penso que honrar os compromissos assumidos deveria ser algo natural no ser humano. Não conheço nenhuma filosofia, religião, escola que ensine aos seus adeptos a não cumprir a palavra dada, a cultivar a desonra ou a desprezar os compromissos assumidos. 
Por conta disso É lícito afirmar que a falta de compromisso com a palavra dada e o descaso com a honra e a respeitabilidade que certos agrupamentos de pessoas praticam, são frutos de maus hábitos e falsos valores morais adquiridos.
Nesse mundo chamado de "moderno" tem gente que se considera muito esperto por "ter passado a perna" em alguém negando compromissos assumidos. Já vi pessoas elogiarem indivíduos por terem vencido disputas comerciais, esportivas e outras, quebrando seus contratos, praticando atos desonestos e faltado com suas palavras dadas. Nada disso, infelizmente, é incomum em nossa sociedade.
Como princípio de vida considero que essa "comunidade'' é minoria no conjunto da sociedade. Isso é algo em que acredito. Os adeptos dos malfeitos, da desonra, do descrédito, da ignomínia e da infâmia não são a maioria dos seres humanos.
No mundo corporativo - que é o tema do blog "Oficina de Gerência" - posso atestar que as pessoas sem palavra não têm carreira longa. Isso mesmo! São rapidamente reconhecidos e afastados das trajetórias de sucesso. Sobrevivem à margem... Um político, um presidente de corporação e principalmente um líder, não tem futuro se for um "sem palavra".
Obviamente um ou outro escapa do estigma, mas em linhas gerais são os profissionais que honram seus compromissos aqueles que chegam ao topo. E "honrar compromissos" quer dizer que são corretos na plenitude com suas atitudes, seus comportamentos, seus valores e com seus relacionamentos. Para estas pessoas não há diferença de valores morais consagrados aos companheiros do trabalho, da família, dos amigos e mesmo daqueles que lhe são desconhecidos.
Pode olhar à sua volta e buscar entre as pessoas que conhece e que estejam na trajetória do sucesso se a maioria é composta por indivíduos conhecidos como desonestos, sem palavra ou desacreditados. Observem que escrevi e grifei "a maioria". E é assim mesmo, acredite. 
O artigo abaixo, do Professor Paulo Sérgio Buhrer (veja perfil ao final do posto) é muito feliz nessa abordagem, conheça-o para complementar melhor o meu comentário.


Clique aqui e visite a homepage


Honre sua palavra
Infelizmente, hoje, vemos muitas pessoas jogando no ralo oportunidades que seriam de ouro se cumprissem o que combinaram.

V
ocê sempre ouve dizer que motivação, competência, determinação, garra, força de
vontade são condutas essenciais para uma carreira de sucesso… e são mesmo. Raramente alguém sem essa postura profissional se sai bem no mercado de trabalho, seja um colaborador, empresário, autônomo.

Mas, há algo especial nas pessoas de sucesso. Alguma coisa que as destaca da multidão: elas honram a palavra dada.

Lembro-me que meu pai ficava furioso quando alguém pedia para que ele assinasse um papel, para garantir que pagaria suas contas. Isso porque pra ele, o que valia era a palavra dada, e não uma assinatura num papel.

Ele sempre comprava fiado na mercearia do Seu Jaime. Como a grana era bem curta, quase toda semana íamos à mercearia fazer o rancho (compra). Lá, o proprietário apenas anotava o que meu pai havia comprado, sem qualquer assinatura. A primeira coisa que ele fazia logo após receber seu salário era pagar o Seu Jaime, e, com um aperto de mão, os negócios se selavam novamente.

Profissionalmente ele também cumpria o que dizia. Sempre que eu ia com ele ao trabalho, e ficava brincando na serragem da serraria que ele trabalhava, seus colegas zombavam dele, dizendo que era um “puxa saco”. Isso pelo fato de ele não brincar em serviço.

Infelizmente, hoje, vemos muitas pessoas jogando no ralo oportunidades que seriam de ouro se cumprissem o que combinaram. No dia da entrevista, os candidatos se dizem os melhores profissionais do planeta, que serão comprometidos, dedicados, mas, basta passar o período de experiência, que, boa parte começa a relaxar, chega atrasado, desperdiça tempo, matéria-prima.

Outros, vão pulando de galho em galho, e, repetidamente fazem corpo mole só para serem dispensados e viverem por um tempo do seguro-desemprego e do fundo de garantia, sem se darem conta de que essas verbas duram por um período, mas, as manchas deixadas na carreira durarão a vida inteira. Depois, vivem se lamentando a falta de sorte, sendo que, o maior problema é a falta de honra da palavra.

Gosto muito de ajudar gente que quer construir uma carreira bacana, pautada em posturas corretas, e fico triste quando alguém faz tudo errado imaginando que está levando vantagem por agir sem cumprir o que prometeu.
Por isso, você que quer construir uma carreira digna, bem-sucedida, a melhor dica que posso lhe dar é para honrar sua palavra dada.

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Se disse que trabalharia à noite, sábados, domingos, até que aprendesse bem suas tarefas, não faça nada diferente disso, custe o que custar. Se combinou com a empresa que não receberia por essas noites trabalhadas, e sim, que receberia uma promoção em seis meses se se mostrasse capaz, exija nada mais que isso.

Se quebrarem a palavra com você, continue firme na sua conduta, afinal, não deve ser igual a quem desonrou o que disse. Ao notar que as pessoas na empresa, que lhe prometeram coisas, não estão cumprindo a parte delas, as chame para uma nova conversa, e, se persistirem na quebra da palavra, procure outro lugar para trabalhar, onde a honra da palavra dada seja mantida.

Eu varei dias, noites, feriados trabalhando e, na maioria das vezes, nunca recebi por elas. Sabe por quê? Por que foi o que combinei com meus chefes. Eles me dariam oportunidade de progresso e eu faria o meu melhor. Na imensa maioria das vezes deu tudo certo.

Eu sei que é difícil perceber que a gente está se matando de trabalhar, dando um duro danado para cumprir o que prometeu, e, a outra parte, insiste em não cumprir o que disse. Dá uma vontade de jogar tudo para o alto e desonrar nossa palavra também.

No entanto, não faça isso. Prefira honrar o que prometeu, afinal, as recompensas são atraídas para as pessoas que transmitem honra em suas condutas. E, além de recompensas e crescimento profissional, o fato de honrar sua palavra também lhe dará boas noites de sono.



Sobre o autor

Prof. Paulo Sérgio Buhrer

Palestrante, consultor e empresário. Há mais de quinze anos atua na área de consultoria empresarial. Tem ministrado palestras por todo o território nacional e internacional, e colaborado para o desenvolvimento de pessoas e para a excelência empresarial. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná – UNICENTRO. Pós-Graduado em Gestão Empresarial e de Pessoas pela mesma instituição. Autor dos livros Os dez mandamentos básicos na prestação de serviços, o Código pensar, Se7e problemas e um segredo, e o best-seller MENTE DE VENCEDOR, com milhares de exemplares vendidos no Brasil e no exterior.

domingo, 13 de março de 2022

Galera que acompanha o blog... AQUELE ABRAÇO!

Este post é uma homenagem da Oficina de Gerência aos blogueiros e internautas que visitam e e acompanham o blog. Este blog sente-se honrado pela presença de todos e de cada um nessa galera.

Acompanhar ou visitar um blog é um dos atos mais gentis e honrosos que um blogueiro pode apresentar dentro da blogosfera. Primeiramente porque é absolutamente voluntário e pessoal. Em segundo lugar significa que ele se identificou com o blog, gostou dele e resolveu que vale à pena visitá-lo sempre que quiser e às vezes recomendá-lo aos seus próprios leitores e visitantes. 

Queria enviar uma mensagem para cada um, mas depois achei que essa homenagem ficaria mais apropriada. Abaixo estão - cada um com seu favicon - de todos os acompanhantes da Oficina de Gerência, em ordem decrescente. Minha gratidão aos visitantes eventuais, àqueles que acompanham o blog com visitas repetidas e a todos pelo carinho de estarem compondo uma turma tão preciosa.

Abaixo está a lista dos seguidores do blog. Convido a todos os leitores, que por aqui passam, para seguirem a Oficina de Gerência.







sábado, 12 de março de 2022

Resiliência é isso! Simples assim...



Se vocês procurarem o termo "resiliência" no Google vão encontrar 4.020.000 de links, todavia trago-lhes tudo que precisa ser conhecido sobre ser resiliente em um  short vídeo que encontrei, no YouTube, inesperadamente.

Nós, blogueiros, temos por hábito estar sempre atentos a tudo que possa ser aproveitado nos nossos blogs para inspirar novas postagens. Quando escrevo tudo, quero dizer exatamente isso ... tudo mesmo. 

Sejam imagens, vídeos, textos, reportagens, histórias, artigos, frases, experiências pessoais e de terceiros  e mais um mundo de coisas... Tudo pode ser objeto e inspiração para um post.

Por acaso, caiu na minha rede o curto vídeo de 32 segundos (abaixo) que, como disse, vale por mais de 4 milhões de links no Google... sem exagero.

A personagem do vídeo é a atleta sueca Angelica Therese Bengtsson. Existe um registro dela na Wikipédia em inglês (clique aqui), mas traduzi - via Google, claro - um resumo de sua carreira:

Therese Bengtsson (nascida em 8 de julho de 1993) é uma atleta sueca de atletismo especializada no salto com vara. Ela se tornou a primeira vencedora do salto com vara nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão inaugurais em Cingapura, 2010.

Bengtsson ganhou medalhas de ouro no Campeonato Mundial Juvenil de 2009 e no Campeonato Mundial Júnior de Atletismo de 2010. Ela estabeleceu uma marca de 4,47 m para o recorde mundial juvenil para o evento em 2010 e quebrou o recorde mundial júnior com um salto de 4,63 m em 2011. recorde de 4,70 m na final. Ela estabeleceu um recorde nacional com 4,81 m, estabelecido em Clermont-Ferrand, em 24 de fevereiro de 2019.[1] Bengtsson ganhou onze títulos nacionais.

O vídeo abaixo - que já recebeu simplesmente mais de 12.503.340  visualizações, é apenas um fragmento da longa carreira da atleta - ainda em atividade - hoje com 28 anos, 

Este  Momento mágico, que durou 32 segundos, mostra o perfil de uma pessoa que transmitiu com sua garra e vontade de vencer, tudo que se poderia desejar saber sobre Resiliência. 

Assistam o vídeo e confiram:

Clique para expandir a imagem e sinta a emoção de Angélica


Na selva corporativa fuja das teias das "aranhas"... Não seja um "grilo".




Trago Max Gehringer novamente para o palco do blog. Conto uma historinha sobre dois personagens: O Grilo e a Aranha. Primeiramente convido-os a ler a fábula e depois vamos conversar.



O QUE É... HIPOCRISIA?
É representar um papel levando em conta as prioridades pessoais

Fábula à grega em dois atos.
Personagens: o Gafanhoto Estressado e a Aranha Bem Intencionada.

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Cena um:



O Gafanhoto tenta convencer a Aranha de que um colega de trabalho dos dois, o Camaleão, é um hipócrita de carteirinha.

 - Esse Camaleão é um fingido, Aranha. Sempre mudando de cor conforme a ocasião.

 - Mas essa não seria só a natureza dele, Gafanhoto? Ele não foi criado desse jeito?

 - Nada! Antigamente ele fazia o mesmo que nós, dava duro para levar a vida. Depois, virou esse artista em tempo integral, sempre escondido atrás de disfarces e artimanhas.


- Mas por que ele faria isso?

- Para tirar proveito da situação. Ele fica ali, na moita, com aquela cara inofensiva, mas, na primeira oportunidade, abocanha os descuidados.

 - Puxa, é verdade. E eu, que passo horas tecendo a minha teia, no maior capricho...

 - E eu, que fico pulando de um lado para outro sem parar? É por isso que vivo estressado. Se me distraio, o Camaleão solta a língua e me pega.

 - É mesmo. Se você não me abre os oito olhos, eu nunca teria pensado nisso.

 - Porque você é singela e bem-intencionada. Sabe como chama o que o Camaleão está fazendo? Competição desleal no ambiente de trabalho!

 - Faz sentido. Você é um sábio, Gafanhoto.

 - Obrigado, Aranha. Mas o ponto é que não podemos, nunca, confiar no Camaleão.

 - Será que não haveria um jeito de neutralizá-lo? Bom, para nosso benefício mútuo, eu acho que tenho um plano infalível.

 - Tem?

 - Tenho sim. Escute, chegue mais perto...


Intervalo:


Se os antigos gregos não tivessem inventado as fábulas, a democracia e a filosofia (e, ademais, sacado que a soma do quadrado dos catetos era igual ao quadrado da hipotenusa), ainda assim eles teriam entrado para a história por sua habilidade para criar palavras. Como "hipotenusa". Ou "hipocrisia", termo que significa "abaixo da decisão".

Hipócrita, no teatro grego, era a maneira como o povo se referia ao ator que representava sem nunca tomar decisões sobre o texto. E seu talento estava em convencer a plateia de que ele não era ele mesmo, mas sim aquele personagem ali no palco.

Milênios se passaram e não surgiu palavra melhor para definir os hipócritas modernos, que continuam tão dissimulados quanto seus ancestrais. A diferença é que os hipócritas evoluíram. Agora, eles criam seus próprios diálogos. Por isso, no palco corporativo, a sobrevivência profissional depende da sensibilidade para identificar os personagens que estão contracenando conosco.

O Estressado, que ninguém aprecia muito, pelo menos é sincero ao  manifestar seus sentimentos. O que nem sempre é o caso do colega aparentemente bem-intencionado, em quem depositamos toda confiança e para quem abrimos nosso coração.

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Cena dois:


O Gafanhoto se aproxima para escutar o plano da Aranha. E se enrosca na teia. Imediatamente, ela o pica e começa a embrulhá-lo para o almoço.

 - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO, ARANHA? NÓS NÃO SOMOS COLEGAS E PARCEIROS?

 - Não leve a mal, meu caro Gafanhoto, mas essa é a lei aqui da selva: boa intenção é uma coisa e prioridade pessoal é outra...

FIM DA FÁBULA


A mensagem da fábula é claríssima. O Gafanhoto confiou em quem não devia e... Ferrou-se. Quem não já passou por situação semelhante? No ambiente de trabalho ou na vida fora do trabalho? Nas atividades sociais talvez? Em qualquer ambiente onde exista uma boa dose de camaradagem e aproximação por interesses comuns temos a tendência de confiar nas pessoas que nos são próximas. Notadamente aquelas que aparentam alguma afinidade conosco. Não é assim?

Conto uma passagem na minha vida profissional. Era diretor de uma empresa pública e na minha ascensão até ocupar essa alta função vieram comigo alguns camaradas que me ajudaram muito e que também foram promovidos em suas carreiras para posições de maior visibilidade, importância e remuneração.

Nessa vida de funções “ad nutum” você pode “cair em desgraça”, com seu superior na hierarquia, a qualquer momento e começar a ter problemas. Ocorreu comigo e fui demitido (exonerado) sem qualquer prévio aviso após mais de seis anos exercendo funções executivas na empresa. Meus companheiros de jornada – que eram técnicos – permaneceram em seus postos sob as ordens do diretor que me substituiu.

Naturalmente continuei a manter contato com eles. Era uma forma "conviver" um pouco com a corporação, saber novidades e de minimizar o golpe inesperado que recebera com a exoneração desrespeitosa e humilhante. Aliás, um erro que não cometi nunca mais.

Pois bem, não passado sequer um mês me aparecem todos os "camaradas" pedindo clara e diretamente – sem rodeios – "que eu não os procurasse mais, não telefonasse e nem fizesse qualquer contato porque o novo diretor estava com ciúmes e ameaçara veladamente retirar-lhes das funções remuneradas que ocupavam." 

Foi deprimente; um trauma pessoal ter vivido aquele momento e a atitude de pessoas que eu respeitava muito e com as quais convivera por longos anos, pleno de lealdades mútuas. Não gosto nem de lembrar.

Dito isso acho que posso ficar por aqui no comentário. Infelizmente nos ambientes corporativos, salvo raras exceções, há uma supremacia da luta pela sobrevivência entre os seus “habitantes”. Existindo ameaça à sobrevivência de alguma espécie na selva corporativa vão prevalecer os instintos animais de autopreservação. E aí é o vale tudo.

Em casos assim a surpresa fica sempre com o “gafanhoto” que não esperava atitudes desleais e pérfidas de seus presumíveis “amigos do trabalho”. Depois desse episódio aprendi, que "a traição será sempre surpreendente e imprevista exceto se não confiarmos em ninguém". Parece ser um clichê, tal a obviedade, mas lamento dizer que quando a gente confia de verdade, não espera traições.

Aprendi a lição. Após longo tempo, compreendi a atitude de fraqueza das pessoas e resolvi perdoá-los, tirar aquela perturbação da minha mente. Nunca mais os procurei e os cancelei da minha vida. 

Vida que segue e dois anos depois voltei a trabalhar com alguns daqueles "camaradas", pois voltei a ocupar, novamente a função de diretor (em outra área) na mesma corporação. Ah! Esqueci de dizer, os ''camaradas'' eram três estavam no ostracismo dentro da empresa. Dois deles vieram me procurar para se explicar e pedir desculpas: aceitei e os acolhi sob meu comando, novamente, mas dessa vez eu sabia com quem estava tratando e isso fez toda diferença.

Por isso concluo com uma mensagem simples àqueles leitores que estejam iniciando suas trajetórias profissionais. Aprendam que (infelizmente) ambientes de trabalho são selvas corporativas onde os predadores estão sempre à espreita. Conhecê-los o quanto antes garante uma blindagem que não lhes dará oportunidade de enroscá-lo em suas redes. Principalmente quando a percepção lhe indicar que são hipócritas. Estejam atentos e preparados para escapar de suas teias. Não abram espaço e testem aqueles que estejam mais próximos.

Não sejam grilos para cair nas teias das aranhas corporativas. Elas podem estar bem aí, ao seu lado.


quarta-feira, 2 de março de 2022

Mau colega de Trabalho

Apresento duas situações que refletem cases que são muito comuns nos ambientes de trabalho e por isso passo a examiná-los, pois interessam a todos:

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Caso 1

Um colega de trabalho vive querendo mandar e mostrar serviço ao chefe, isto me chateia e atrapalha meu serviço. Não consigo me relacionar como se fosse amigo e falo somente o necessário. Como devo reagir? Este amigo não é chefe e me passo por invejoso e difícil de relacionar, quando somente quero ser transparente e de opinião. 

Resposta - A situação acima descrita é muito comum nos ambientes corporativos com alta dose de competividade. Infelizmente nos círculos das relações interpessoais vividas em grupo sempre existiu e existirão as complexidades que os seres humanos carregam em suas personalidades.
Vamos nos abstrair dos agrupamentos não corporativos (família, círculos sociais ou religiosos, etc.) e considerar tão somente aqueles existentes nos ambientes profissionais.

As palavras chaves para o caso são ambição, competitividade e imaturidade. Todas essas características, quando existentes em desequilíbrio e desarmonia nas pessoas fazem-nas produzir, em seus laboratórios de personalidade, um amálgama instável e inconstante para se conduzirem entre seus pares.

Elas estão sempre provocando circunstâncias e ocorrências que incomodam e às vezes ameaçam seus colegas e a serenidade no ambiente de trabalho principalmente se essas pessoas não possuem uma base sólida de boa educação em família (valores morais e sociais). Isso acontece em todos os níveis corporativos



Vivenciei ou conheci grupos colegiados qualificados (diretorias, conselhos, tribunais) em que pessoas de alto nível intelectual se comportavam com visível desequilíbrio quando entravam em rotas de disputa com seus pares. É minha convicção que de certa forma esses comportamentos e atitudes funcionam como "escudos" contra o medo e insegurança que esses personagens incorporam e não sabem como dispor nas atitudes para com seus iguais. Já cheguei a presenciar colegas passando mal porque um dos seus "concorrentes" havia sido elogiado pelo chefe de ambos.
Como reagir? Depende muito de como cada um produz o seu próprio amálgama de comportamentos e atitudes. Se você for do tipo "bateu, levou" vai alimentar o desequilíbrio do seu companheiro de trabalho e contribuir para o desacordo, o desajustamento, a desarmonia e o descompasso no seu ambiente de trabalho. A minha resposta objetiva é: não se preocupe muito com o seu "colega". Sem ignorá-lo completamente, porque ele pode lhe causar algum prejuízo (esse tipo de pessoa sempre pode...) procure não se perturbar com as suas atitudes e demonstre esse comportamento, mesmo porque ele não é o chefe. Não me refiro ao desprezo, mas à não valorização de suas atitudes provocativas ou hostis. Desenvolva e use e bom humor.
Se for necessário enfrente-o em uma conversa franca, face a face e diga-lhe para não mexer com você. Mostre que você conhece os tipos como ele e... continue trabalhando. É um axioma corporativo dizer-se que "nada resiste ao trabalho" (Labore Nihil Resistet). Faça isso! Trabalhe muito e não se deixe perturbar pelo seu colega desequilibrado. Se o seu chefe for competente ele saberá como distinguir e valorizar sua dedicação. Se não o for, procure mudar de chefe

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Olá eu estou desempregado no momento e o único curso que tenho é informática básico, alguns dias atrás comecei a fazer alguns cursos on line gratuitos pela fundação Bradesco e Getúlio Vargas com pouca carga horária. Então gostaria de saber que peso esses cursos tem no mercado de trabalho hoje, se é válido, se as empresas aceitam nas contratações e se devo por no meu currículo? Obrigada.
.
Resposta - Infelizmente devo dizer-lhe que esses cursos não têm peso especifico relevante no mercado de trabalho. Todavia você deve sim, colocá-los no seu currículo. Principalmente se as entidades promotoras tiverem o peso de uma FGV ou Bradesco. Entretanto não os valorize demais em seu currículo. Apresente-os como uma forma de demonstrar que você é uma pessoa preocupada em manter-se atualizada e preocupada em aprender.
Atenção, se o seu curso principal é o de informática básica o conselho que lhe repasso é para que busque algo mais diferenciado. Ou seja, volte a estudar e não estou me referindo a curso superior. Existem cursos técnicos que são tão ou mais conceituados que a formação universitária. Apenas Informática Básica não é um curso que possa lhe garantir um bom emprego em um mercado tão concorrido como é o do Brasil atualmente.

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