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04 DE NOVEMBRO DE 2024 | 2ª FEIRA | DIA DO INVENTOR



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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mulher na Selva Corporativa - Quebre o "Teto de vidro"

Quem me acompanha na Oficina de Gerência sabe que me enquadro, decididamente, na luta pela igualdade de gêneros, sejam nas oportunidades de trabalho, de crescimento profissional ou nas perspectivas e possibilidades de ascensão profissional.

Tenho plena convicção de que tanto as mulheres, quanto os homens — apesar das discrepâncias de gênero, maneiras de pensar e agir, aspectos culturais históricos e outras características que lhes são atribuídas pela história, sociedade e ciência — possuem as mesmas competências  para concorrer pelas oportunidades e mercados de trabalho em sistemas e empresas corporativas.

Quando conheci o artigo, publicado no Estadão, que lhes apresento neste post, não titubeei; considerei-o perfeito para ilustrar as dificuldades que as mulheres enfrentam, na incessante luta pela igualdade com os homens, pelas disputas das posições de comando nas organizações corporativas.

A autoria é da jornalista Luciana Garbin e o título da matéria é tão instigante quanto deveria ser, ao tratar de um tema tão polêmico: “Por que é mais difícil para a mulher atingir o topo da carreira? Autora responde”. 

A base para a opinião da jornalista (é assim que o texto está enquadrado pelo Estadão) é o livro “Quebre o Teto de Vidro: Estratégias Revolucionárias Para Atingir o Próximo Nível da Carreira” (Até Chegar ao Topo) - (Editora Rocco) traz algumas respostas. 

Escrito pela empresária e consultora Karinna Bidermann Forlenza ,“Quebre o teto de vidro” é um livro de imensa importância. Karinna parte da sua história de vida para ensinar como agir tanto nas situações mais favoráveis como nas desfavoráveis, enxergando as barreiras que impedem o avanço e a evolução nas carreiras. Uma obra para quem quer se desenvolver nas corporações, com insights preciosos, abordando temas como se autopromover de forma elegante, fazer alianças estratégicas e ser, finalmente, reconhecida.” (texto extraído da apresentação do livro no site da Amazon).

Pronto, está feita a apresentação do post. Agora é ler o artigo abaixo e refletir sobre a importância de nos engajarmos nesta luta que não é só das mulheres, mas de toda a sociedade universal, em busca de um mundo melhor e mais humano; ou alguém tem dúvidas de que, com mais presenças femininas nas “caixinhas de liderança” das corporações, daremos um grande upgrade neste mundo de meu Deus?


Clique aqui e visite o Estadão


Um conceito dos anos 1970 ainda serve para explicar a situação vivida hoje por muitas profissionais brasileiras. Criada pela escritora americana Marilyn Loden, a expressão “teto de vidro” simboliza a dificuldade que as mulheres têm de chegar ao topo da carreira por razões mais culturais que pessoais. Razões que passam, entre outros fatores, por preconceitos, estereótipos de gênero, expectativas socioculturais e falta de representação.

E como vencer essas barreiras que impedem o crescimento feminino no mercado de trabalho e fazem com que, entre outros prejuízos, as mulheres ainda ganhem menos que os homens em 82% das áreas segundo pesquisa divulgada há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)?

O livro Quebre o Teto de Vidro: Estratégias Revolucionárias Para Atingir o Próximo Nível da Carreira (Até Chegar ao Topo) (Editora Rocco) traz algumas respostas. Escrito pela empresária e consultora Karinna Bidermann Forlenza, ele se baseia em anos de pesquisas da autora - justamente após uma demissão quando pensava estar no auge da carreira - e em entrevistas feitas com 253 mulheres no topo da profissão em seis países.

Expressão 'teto de vidro' foi criada em maio de 1978 pela escritora americana Marilyn Loden para se referir às mulheres que não chegavam ao topo por razões culturais, não pessoais Foto: Who is Danny - stock.adobe.com

O ambiente corporativo, tal como foi criado, não previa a inclusão de mulheres, muito menos nos mais altos cargos de liderança”, recapitula Karina. “Portanto, toda vez que uma de nós quebra a barreira que existe e sobe na hierarquia vertical das empresas - o teto de vidro, que deixa até ver o que há do outro lado, mas que na prática impede a livre passagem - é como se todas nós estivéssemos provocando uma revolução. No entanto essa quebra gera muitos cacos de vidro pontiagudos, que podem nos machucar de verdade.”

No livro, Karinna mostra que os tetos de vidro não se revelam apenas por meio de diferenças salariais, menor ocupação de cargos de liderança, dificuldades com a maternidade, sem mencionar assédio e outras hostilidades. Ele também está na necessidade imposta a muitas mulheres de ter de provar sua capacidade e lutar por espaço para falar, opinar e fazer as coisas à sua maneira.

Ela também resgata duas “síndromes” que costumam acometer profissionais. Uma, já mais conhecida, é a síndrome da impostora: a mulher é capaz e gabaritada, mas acaba em dúvida sobre sua real competência. Sente-se uma fraude, como se estivesse no cargo por acidente, não por capacidade. Tanto perfeccionismo e medo de errar acabam muitas vezes abrindo espaço par


Isso, claro, vale para homens e mulheres, mas nem sempre as regras e condições para eles e elas são as mesmas. “Conhecendo as engrenagens das pirâmides que cercam a vida corporativa, fica muito claro que é impossível quebrar tetos de vidro sozinha e sem estratégia. Felizmente, já existem muitas iniciativas que se propõem a transformar o sistema por dentro.” Karinna lembra, por exemplo, do 30% Club, organização global sem fins lucrativos apoiada por empresas líderes e CEOs poderosas que luta pela inclusão de mulheres no corpo diretivo ao redor do globo. Segundo o 30%, a transformação na cultura de uma empresa - e no mundo - só acontecerá quando ao menos 30% de todas as diretorias forem compostas por mulheres.

Parece impossível? “Talvez”, acrescenta Karina. “Mas por muito tempo seria impossível ter mulheres dirigindo empresas. Nos anos 1930 metade da sociedade norte-americana era contrária à ideia de lideranças políticas femininas. Não tínhamos direito de votar, dirigir ou viver sem a permissão do pai e do marido. Para as mulheres dos anos 1960, era impossível encontrar propósito fora do casamento - e aqui estamos. Mulheres incansáveis do passado abriram caminho para nós. Agora é a nossa vez de retribuir - e transformar o jogo para as futuras gerações.”

Clique aqui e leia o artigo no original (se for assinante do Estadão)


sábado, 12 de outubro de 2024

A maestria da administração em um decálogo.


T

rago para o blog da Oficina de Gerencia mais um fascinante artigo do Universia.Wharton. Desta vez o texto (sempre sem identificação personalizada no site original) apresenta uma lista de dez frases famosas deixadas por líderes históricos, mestres afamados e autores e até artistas consagrados. Cada uma delas está seguida de um breve, mas fecundo comentário que as explica, analisa e justifica sob a égide das tendências desenhadas para o administrador do século 21. 

Dois professores - José Ramón Pin, do IESE, e Miguel Costa, do Instituto de Empresa (IE) - colaboraram com a Universia-Knowledge@Wharton na elaboração do artigo. É uma preciosidade. Não temo em dizer que é um dos posts onde eu colocaria um carimbo "De Luxe".

Sugiro aos interessados nas carreiras da gerencia e da administração que não deixem passar a oportunidade de conhecer o texto. O artigo tem aquela marca da essencialidade que todo profissional deve conhecer. É instigante.

 Reproduzo abaixo um pequeno trecho com a esperança de interessá-los a prosseguir com a leitura até o final. É uma lição completa.
  • "Ao longo de cerca de dois séculos e meio de existência da administração como disciplina empresarial, pensadores, literatos, políticos e estrategistas, como Maquiavel, Vladimir Lênin, Winston Churchill e Dwight Eisenhower legaram uma série de frases curtas, simples e fáceis de recordar que, dada sua carga semântica, constituem autênticas lições para o mundo corporativo que todo executivo deveria levar em conta na hora de tomar decisões."
Este é um daqueles artigos que devem ser guardados e relidos muitas vezes; distribuídos aos amigos e colaboradores; ser conhecido, para ser citado em palestras, conversas e apresentações.
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Decálogo da administração

“Onde há uma empresa bem-sucedida, alguém tomou uma decisão ousada.” “A melhor estrutura não garante resultados e nem receitas, mas a estrutura equivocada é certeza de fracasso.”

Estas são algumas das lições que o pai da administração moderna, Peter Drucker, legou aos diretores que comandarão as empresas do século 21. Contudo, o criador do conceito de ecologista social não foi o único a se debruçar sobre o assunto e a propor idéias brilhantes sobre o mundo da administração. O guru indiano C. K. Prahalad afirmou em diversas ocasiões, por exemplo, que “em primeiro lugar, é preciso liderar a si mesmo”; “o êxito é conseqüência de objetivos ambiciosos”; ou ainda “liderar não consiste em mudar os outros, e sim inspirá-los com o próprio exemplo para que alcancem os objetivos propostos”.

Ao longo de cerca de dois séculos e meio de existência da administração como disciplina empresarial, pensadores, literatos, políticos e estrategistas, como Maquiavel, Vladimir Lênin, Winston Churchill e Dwight Eisenhower legaram uma série de frases curtas, simples e fáceis de recordar que, dada sua carga semântica, constituem autênticas lições para o mundo corporativo que todo executivo deveria levar em conta na hora de tomar decisões.

Empresas como a Inditex, Sony, Terra, Citibank, Google e Wikipédia dão sentido a frases tão contundentes como “só é possível avançar quando se olha longe”, do filósofo espanhol Ortega y Gasset; “Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio”, disse Michael Porter; e ainda: “Os elefantes demoram para se adaptar; já as baratas sobrevivem em qualquer ambiente”, observou Peter Drucker. José Ramón Pin, professor do IESE, e Miguel Costa, do Instituto de Empresa (IE), colaboraram com o Universia-Knowledge@Wharton na elaboração de um decálogo da administração para o século 21.


1. “Sucesso é a habilidade de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.
Winston Churchill, ex-primeiro ministro britânico.

"Ninguém deve se render ao fracasso, asseguram os especialistas da administração. “Ninguém sabe melhor disso do que Steve Jobs, presidente e fundador da Apple”, observa José Ramón Pin, professor da escola de negócios IESE. “Ele jamais se rendeu.” Nem mesmo, diz Pin, quando foi mandado embora da empresa que ele mesmo havia fundado. 

Quando tinha 20 anos, Jobs criou a Apple na garagem da casa dos pais juntamente com o amigo Steve Wozniak. Depois de sete anos apenas, a Apple tornara-se uma empresa de 4.000 funcionários e Jobs o milionário mais jovem dos EUA. 

O primeiro fracasso veio com o desastre do Apple III, em 1980. Infelizmente, algumas escolhas técnicas feitas, entre elas a ausência de ventoinha, levaram ao superaquecimento de muitos componentes antes mesmo de a máquina ser posta à venda. Milhares de Apple III tiveram de ser substituídos. 

Alguns meses mais tarde, em novembro de 1981, a Apple lançou uma nova versão do modelo, que também fracassou. Veio em seguida o Macintosh, que não vendeu tanto quanto se esperava. 

A direção da empresa começou então a ficar inquieta até que, em 1985, Jobs foi despedido. Ele, porém, não se abalou, seu espírito empreendedor o levou a criar uma nova empresa, a NeXT, que também fracassaria, e depois uma outra, a Pixar, que faria história na indústria da animação. 

Em 1997, Jobs foi reconduzido à presidência da Apple, lançou novamente o Macintosh e apostou no último grande sucesso da empresa: o iPod.
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Clique neste link e saiba mais sobre  Eisenhower

2. “Um plano não é nada, mas o planejamento é tudo.”
Dwight D. Eisenhower, ex-presidente dos EUA.

“Podemos dizer que o objetivo do planejamento é alcançar as metas da empresa (quantitativas e qualitativas) a longo prazo, desenvolvendo estratégias e administrando os recursos para sua concretização”, observa Miguel Costa, professor do Instituto de Empresa (IE) e diretor de marketing da Universidade SEK. Para Costa, “é evidente que um bom plano ou uma boa idéia é um bom ponto de partida para a empresa, mas poderá ser um fracasso se não houver por trás um processo de reflexão, organização e estruturação que possibilite colocá-la em prática”. 

Sempre se pode acertar por mero acaso, acrescenta, “mas ninguém pode viver eternamente dos rendimentos de um golpe de sorte, muito menos uma empresa. Para que um negócio dê certo, a primeira coisa que não pode faltar é uma ideia, mas pode-se passar muito tempo até que essa ideia tome forma e se concretize em um negócio próspero”. Para que isso aconteça, o professor explica que é necessário estudar o mercado, suas necessidades, adequar o produto e suas características à demanda, organizar um plano de vendas, fixar objetivos, obter financiamento, estudar os diversos canais de comercialização, as estratégias de pagamento, avaliar as diversas iniciativas de marketing e comunicação, criar canais de logística etc [...] 

Um exemplo recente da validade da frase de Eisenhower reproduzida acima fica evidente no “fracasso do Play Station 3, da Sony. Numerosos erros de planejamento (que obrigaram a empresa a atrasar seu lançamento) impediram que ela reeditasse o êxito alcançado por seu predecessor, o PS2”, observa Miguel Costa, do IE.
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3. “Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio.”
Michael Porter, professor de Harvard.

Quando não se tem estratégia definida, diz Miguel Costa, do IE, parece que tudo vale. Outra coisa muito diferente é o resultado que se obtém. “É como tatear no escuro ou esperar que um golpe de sorte venha em nosso auxílio”, diz. Para ele, mesmo quando não há plano algum, “é possível ter sucesso, é claro, mas os riscos são numerosos demais”. Às vezes, acrescenta, não definir estratégia alguma é o mesmo que decidir errar de propósito, porque as consequências podem ser desastrosas para a empresa. 

Costa dá como exemplo a aquisição da Lycos pela Terra Networks. Na ocasião, maio de 2000, a empresa pagou 12,5 bilhões de dólares, mais do dobro do seu valor em bolsa. Por fim, acabou vendendo a Lycos somente quatro anos depois por 95 milhões de dólares. “Só quem tomou tal decisão sabe se a empresa o fez com ou sem estratégia. No primeiro caso, não há dúvida de que a estratégia estava equivocada.”
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4. “Os elefantes demoram a se adaptar, já as baratas sobrevivem em qualquer ambiente.”
Peter Drucker, pai da administração moderna.

Às vezes, as grandes frases da administração não passam de simples palavras bonitas. Outras vezes, descrevem pessoas e empresas que souberam administrar corretamente uma determinada situação. É o caso do banco espanhol Bankinter. “Recorrendo à inovação e ao uso estratégico da tecnologia, o banco soube sobreviver em um mercado de grandes bancos”, observa José Ramón Pin, professor do IESE. 

Ao longo de sua história, o Bankinter passou de 107o. no ranking dos bancos espanhóis para um dos seis primeiros lugares da lista. Quando foi constituído, em junho de 1965, como Banco Industrial e de Negócios, pelo então Banco de Santander e Bank of America, com uma participação de 50% cada um, pouca gente acreditava em seu potencial: “Agora, a instituição é modelo de banco na Internet graças à sua capacidade de se adaptar à rapidez da nova era tecnológica”, observa.
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5. “Se você não faz parte da solução, é parte do problema.”
Vladimir Lênin, ex-presidente soviético.

Embora a autoria da frase acima não esteja muito clara, a maior parte das fontes a atribui ao ex-dirigente soviético Vladimir Lênin. Há quem critique essa afirmação com o argumento de que se trata de uma forma de transferir aos empregados parte dos problemas da empresa, os quais deveriam ser solucionados pela direção. 

Para Miguel Costa, diretor de marketing da Universidade SEK, “trata-se de uma frase que continua plenamente válida. Sem dúvida, é isso que deve ter pensado o conselho de administração do Citibank há alguns meses quando decidiu demitir seu presidente, Charles Prince, na esteira da gestão das hipotecas podres nos EUA. Para o conselho, Robert Rubin (o novo presidente) é parte da solução, e não temos dúvida alguma de que se ele não apresentar nenhuma solução adequada, passará a ser parte do problema”.
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6. “Dispense os planejadores. Pare de pensar e comece a agir.”
Tom Peters, autor de “Em busca da excelência”.

Para José Ramón Pin, professor da escola de negócios IESE, o caso do Grupo Santander é o melhor exemplo de como atuar e despistar a concorrência. “Emilio Botín (presidente do banco) soube surpreender os concorrentes com decisões inesperadas”, diz Pin. 

Sua primeira grande revolução ocorreu em fins da década de 1980, quando ele, através do Banco Santander na época, lançou a Superconta, a primeira conta remunerada da Espanha, que mais tarde seria imitada pelas demais instituições. 

Em setembro de 2004, Botín surpreendeu compatriotas e estrangeiros ao pousar na City londrina como acionista majoritário do banco britânico Abbey, assumindo o controle da instituição. 

Sua última façanha ocorreu em fins de 2007, ao finalizar juntamente com outras duas grandes instituições bancárias — o Royal Bank of Scotland e o Fortis — a maior aquisição da história no setor, a do ABN Amro, por 71 bilhões de euros.
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7. “Só é possível avançar quando se olha longe.”
José Ortega y Gasset, escritor.

Como dizia o filósofo espanhol José Ortega y Gasset, “só é possível avançar quando se olha para longe”. Que o diga a Inditex. Longe de se contentar com uma expansão rápida e bem-sucedida na Espanha, observa Miguel Costa, do IE, “a empresa decidiu conquistar novos mercados convertendo-se em um dos principais distribuidores de itens de grife no mundo.

Suas oito marcas (Zara, Pull and Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Kiddy’s Class) contam hoje com mais de 3.513 lojas em 68 países. Isso assim é olhar longe”. 

O fato é que, na Espanha, há muitas empresas de destaque em seu segmento, mas que, por uma ou outra razão, explica o professor do IE, não estão preparadas para dar o salto em direção ao exterior. Em muitos casos, diz ele, essas empresas tornaram-se alvo de compra de companhias estrangeiras que souberam olhar longe para avançar.
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8. “Liderar é estabelecer uma sociedade entre o líder e sua gente.”
Ken Blanchard, consultor e empresário.

Juan Roig, presidente dos supermercados espanhóis Mercadona, imprimiu um estilo próprio ao seu negócio: “Nossa máxima é que o cliente seja fixo; para isso, o fornecedor tem de ser fixo, e o trabalhador também”, diz. Todos os empregados sabem quem é que manda, esse é pilar principal da companhia.

“No Mercadona, o chefe não é o presidente da empresa, e sim o cliente”, disse Roig em numerosas ocasiões. De acordo com o empresário valenciano, é preciso pôr em prática tudo o que gere valor para o chefe (= cliente) e elimine as banalidades. 

De alguns anos para cá, com a entrada da Espanha nas redes alemãs de lojas de preços baixos e de marcas brancas, o Mercadona viu que seu “chefe” dava preferência a produtos baratos, sem marca, porém de máxima qualidade. Nasceram assim algumas marcas próprias, inclusive a mais importante delas, a Hacendado. “Tudo isso foi possível graças à política de pessoal implantada por Juan Roig”, observa o professor José Ramón Pin, do IESE.
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9. “O importante não é saber, e sim ter o telefone de todos os que sabem.
Les Luthiers, Artistas.

Essa é mais uma frase de procedência duvidosa que, aparentemente, pode ser atribuída ao grupo de argentino de artistas Les Luthiers. Conforme diz Costa, do IE, hoje em dia talvez seja mais correto dizer que o importante é ter acesso à Internet, e não a um telefone, mas o que importa de fato, independentemente da tecnologia utilizada, é desenvolver uma rede de contatos com tantos setores quanto possível. 

Graças à Internet, “podemos acessar a Wikipédia e o Google e assim fazer contato com quem sabe das coisas assistindo a vídeos (no YouTube), olhando fotos (no Facebook). Podemos também ter acesso a seu telefone ou saber o que essas pessoas têm feito, escrito, podemos ler seus comentários (Technorati, Blogger), ver onde trabalham (Google maps) e até mesmo localizá-las via satélite (Google Earth)”, além de outras possibilidades proporcionadas pela rede das redes, salienta Costa.
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10. “O maior inimigo do marketing é o Excel.”
C. K. Prahalad, professor da Universidade de Michigan.

Os sorvetes "Ben&Jerry" são o melhor exemplo de como prescindir das estatísticas habituais para atingir o público.” A empresa vende sorvetes ecológicos, não investe em publicidade direta e chegou a ser a segunda empresa que mais vende sorvetes depois da Häagen-Dazs”, observa José Ramón Pin, do IESE. 

Um dos erros mais comuns dos departamentos de marketing, diz ele, é se deixar levar pelos números e pelas táticas dos concorrentes. O projeto mais recente de Pin na Espanha foi a apresentação da Escola de Mudança Climática, na Universidade Complutense de Madri. Trata-se de um projeto pioneiro na Espanha e que culminará com uma expedição ao Ártico para o estudo e a promoção de medidas contra o aquecimento global. “Não se tata de nenhum artifício de marketing”, segundo fontes da empresa. Contudo, diz Pin, acaba funcionando como se fosse.

 Se desejar conhecer o artigo no site original clique aqui.
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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Eita! Hoje é 8 de outubro, o "Dia do Nordestino"



Em homenagem a todos os irmãos nordestinos, no nosso dia, o blog traz  uma bela canção-poema - "Nordestinação" -  do paraibano Daudeth Bandeira, que é um poeta, repentista, cantador e compositor de muita qualidade. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Atividades-meio e atividades-fim: entenda a diferença

 


A atividade meio e a atividade fim são conceitos relevantes no âmbito empresarial, especialmente quando se trata de terceirização e gestão de recursos.

Trouxe o assunto ao blog para esclarecer dúvidas, notadamente, de jovens concorrentes a cargos executivos que estão às voltas com decisões que envolvem os dois conceitos.

Parece ser simples, todavia distinguir o objetivo principal de uma empresa de suas atividades não finalísticas pode ser uma armadilha, especialmente em situações mais complexas.

Fiz uma pesquisa em sites especializados e resumi os conceitos básicos entre a finalidade da empresa, o seu negócio e as ações de apoio para atingir seus objetivos. 

Atividade meio

A atividade meio diz respeito às atividades que não estão diretamente relacionadas ao objetivo principal da empresa, mas são cruciais para o funcionamento do empreendimento. Essas tarefas oferecem suporte e auxiliam na realização da tarefa final. Exemplos comuns de atividades meio incluem:

  • Serviços de limpeza
  • Segurança
  • Manutenção de equipamentos
  • Gestão de recursos humanos
  • Logística e transporte
  • Serviços de TI
  • Contabilidade e Finanças
  • Marketing e Publicidade
  • Serviços Jurídicos
  • Treinamento e Desenvolvimento
  • Serviços de Call Center
  • Administração de Pessoal
  • Serviços de Transporte:
  • Serviços de Alimentação

Atividade-fim

A atividade-fim, por outro lado, é a atividade principal da empresa, aquela que está diretamente relacionada ao seu objetivo social e que gera receita. É a razão de ser da empresa e está descrita no contrato social. Exemplos de atividades-fim incluem:

  • Empresa de confecção: corte e costura de vestuários.
  • Fábrica de peças automotivas: produção de peças e equipamentos para automóveis.
  • Indústria alimentícia: produção e industrialização de alimentos.
  • Padaria: produção de massas como pães.
  • Barbearia: serviço de corte de cabelo.
  • Canal jornalístico: elaboração de notícias.
  • Produção de veículos em uma montadora
  • Prestação de serviços médicos em um hospital
  • Fabricação de alimentos em uma indústria alimentícia

São atividades essenciais para a vida da empresa, pois sem elas a organização não cumpriria seu propósito principal.

Diferença Principal

A principal diferença entre atividades meio e atividades fim está relacionada ao objetivo da organização. Enquanto a atividade fim define o negócio, a atividade meio é uma ação de suporte, que não está diretamente ligada ao objetivo final da empresa.

Importância da Diferenciação

A compreensão dessas diferenças é crucial para a gestão empresarial, sobretudo no que diz respeito à terceirização. A reforma trabalhista de 2017 permitiu terceirizar atividades-fim, o que antes era circunscrito às atividades meio. Isso abriu novas oportunidades para as companhias, mas também as obrigou a uma gestão atenta para garantir que a qualidade e a eficiência não sejam prejudicadas.


Se desejar se aprofundar no tema, visite as websites abaixo: