A história é inspirada em um evento real vivenciado pela irmã da diretora, e abordada de forma sensível, com uma mensagem de empatia e esperança. Escrito em 2011 e tendo estreado em 2019, o filme foi selecionado, no ano passado, para 19 festivais que qualificam para a disputa por um lugar na Academia."
Oficina de Gerência
22 de jan. de 2021
"Umbrella" é o título do curta metragem de animação brasileiro selecionado para concorrer ao Oscar
20 de jan. de 2021
Bill Gates faz "profecias" para os tempos do "Novo Normal". Conheça-as.
Por ser um texto que se refere a Bill Gates, logicamente está muito reproduzido na Internet. Mesmo assim, resolvi trazê-lo para a Oficina de Gerência dado que o título - "Para Bill Gates, a pandemia mudará o mundo destas 7 maneiras drásticas" - é irresistível para não se procurar conhecê-lo.
O artigo se baseia em uma entrevista que Gates fez, em novembro, com o Dr. Anthony Fauci, sobre assuntos referidos à pandemia.
Dessa entrevista e como pensador que é, (é conhecido que Gates previu, numa palestra do TED Talks em 2015 a possibilidade de uma pandemia como essa do Corona Virus - clique aqui para conhecer o fato) ele previu as mudanças mais destacadas, que humanidade vivenciará no período pós-pandemia.
A simples figura de Bill Gates fazendo essas "profecias", já nos fazem meditar sobre elas e sobre o mundo que virá em seguida à passagem desse vírus avassalador pelo planeta. Ele tem autoridade e peso para essa reflexão e para ser ouvido.
Todos temos a certeza de que as mudanças virão. Não à toa a expressão "novo normal" já faz parte do nosso cotidiano; mas que mudanças serão essas? A sociedade, como um todo, ainda não teve tempo de conjeturar sobre isso, salvo alguns poucos pensadores, analistas profissionais e antropólogos. A pandemia ainda está viva no dia a dia de todos os povos. O tempo agora é de sobreviver.
Bill Gates, como sempre não se omitiu e apontou várias mudanças, que na visão dele, vão se concretizar nesse novo amanhã. O Artigo abaixo, da revista Exame, destacou sete delas que considerou as mais importantes. Leia com atenção e reflita, discuta nas suas redes e com os amigos. Gates está na direção certa? Devemos nos preparar para elas? Qais outras medidas você acrescentaria à sua lista?
Para Bill Gates, a pandemia mudará o mundo destas 7 maneiras drásticas
Cinco anos atrás, Bill Gates participou de uma palestra do TED Talks e, basicamente, previu a atual pandemia que estamos vivendo. Isso fez com que o fundador da Microsoft fosse considerado uma das vozes mais importantes sobre o futuro, chamando atenção para o que ele pensa sobre a vida pós covid-19. Este foi o assunto do primeiro episódio de sua nova série de podcast “Bill Gates e Rashida Jones Ask Big Questions“, divulgado em novembro.
A dupla entrevistou o especialista em doenças infecciosas Dr. Anthony Fauci, que discutiu como seria a implantação da vacina e por que é importante continuar usando máscaras e outras medidas de saúde pública. Separamos aqui as principais previsões feitas por Gates. Confira:
1. As reuniões remotas serão normalizadas
Antes da pandemia, você provavelmente ficaria preocupado se um cliente pudesse se sentir “desprezado” se você optasse por fazer uma reunião virtual.
“Assim como a Segunda Guerra Mundial trouxe as mulheres para a força de trabalho e muitas delas permaneceram, essa ideia de ‘Eu preciso ir para lá fisicamente?‘ pode ter vindo para ficar”, diz ele. Isso vale não só para as reuniões de trabalho como também para outras interações pessoais.
“A ideia de aprender, fazer uma consulta médica ou uma reunião de trabalho baseada apenas na tela mudará drasticamente”, prevê Gates.
2. O software terá melhorado (e muito)
Não só a ideia de uma reunião à distância parecerá mais natural, mas Gates também acredita que as ferramentas para fazer isso serão muito melhores do que as que estamos usando agora.
“O software era meio desajeitado quando tudo isso começou, mas agora as pessoas estão usando tanto que ficarão surpresas com a rapidez com que inovaremos os softwares”.
3. As empresas poderão adotar um escritório “rotativo”
Se estivermos produzindo mais à distância, isso significa que precisaremos ir menos ao escritório e isso terá efeitos significativos. O primeiro deles será sentido em como as empresas tomam decisões imobiliárias.
“Acho que as pessoas irão menos ao escritório. Você pode até mesmo dividir escritórios com uma outra empresa em que seus funcionários entrem em dias diferentes”, sugere Gates.
4. Escolheremos onde morar
Os efeitos indiretos de um trabalho remoto não param por aí. Eles também vão remodelar nossas cidades e comunidades, acredita Gates. Os centros urbanos serão menos importantes, e nossos bairros ganharão uma atenção extra.
“Nas cidades que têm muita procura, como San Francisco, é gasto uma quantia absurda em aluguel”, ressalta. Sem o fardo de um escritório que você precisa visitar todos os dias, ficar em lugares tão caros torna-se menos atraente, e uma casa maior em uma cidade menor com menos trânsito, muito mais.
5. Você se socializará menos no trabalho e mais com seus pares
Gates também observa um efeito indireto final dessas mudanças na maneira como trabalhamos e nos socializamos. Você irá gastar menos “tempo social” no trabalho, e passará mais tempo com seus familiares e vizinhos.
“Eu acho que a quantidade de contato social que você tem no trabalho pode diminuir, e então seu desejo de obter mais contato social em sua comunidade com seus amigos pode aumentar”, disse Gates a Jones.
6. As coisas não vão voltar totalmente ao normal por um bom tempo
Se essa última previsão parece atraente, a próxima já é menos animadora. Mesmo depois de uma vacina, que seja distribuída amplamente, as coisas não voltarão totalmente ao normal até que o mundo inteiro derrote a doença.
“Há uma fase em que teremos números muito baixos nos Estados Unidos, por exemplo, mas ainda estará alto em outras partes do mundo, então a doença pode ressurgir. Acho que muitas pessoas permanecerão bastante conservadores em seu comportamento, especialmente se eles convivem com pessoas mais velhas, cujo risco de ficar muito doente é muito alto”, afirma.
A verdadeira normalidade retornará quando não apenas os EUA tiverem a pandemia sob controle, mas o resto do mundo também.
7. A próxima pandemia não será tão grave
Se você está triste ao pensar que é improvável que você vá a shows com dezenas de milhares de fãs ainda neste ano, Gates tem uma última previsão positiva para animá-lo. Embora essa pandemia tenha sido um pesadelo, ele tem esperança de que na próxima vez que uma doença como a covid-19 surgir, o mundo se sairá muito melhor.
“O principal motivo de ter um impacto menos destrutivo é que teremos praticado, e nossas ferramentas de teste serão muito melhores. Não seremos tão estúpidos na segunda vez”, conclui.
Junte tudo isso e foque em uma imagem otimista de um futuro de trabalho mais eficiente e maior preparação para doenças. “Mas, enquanto isso, ainda temos muito que fazer”, conclui Gates
19 de jan. de 2021
A Lenda Sioux
16 de jan. de 2021
Comece a aprender com os velhos "Dinossauros". Eles estão entre nós...
O artigo do experiente jornalista Mário Chimanovitch escrito para a 3ª página da Folha de São Paulo, na edição de 16 de outubro de 2012, repercutiu em vários blogs importantes. O título por si só já é instigante, "O lamento de um dinossauro". O texto então é primoroso.
O autor - com 67 anos - escreve com
leveza e bom humor, mas não esconde o gosto amargo de quem se sente
excluído do seu habitat e frustrado por não poder passar sua
experiência aos mais jovens. É de fato um lamento.
A rigor o artigo é um libelo O
preconceito contra os "velhos dinossauros" nos ambientes corporativos
é uma realidade que presenciei inúmeras vezes. É um tema que mostra uma face
cruel da sociedade e por ser desconfortável e desagradável é pouco abordado por
consultores, palestrantes, escritores e jornalistas. É uma daquelas feridas que
a opinião pública não gosta de expor. É um assunto tabu.
Extrai um trecho do artigo para motivar
a curiosidade do leitor que haja chegado até aqui:
- [...] "Ser velho, nestes tempos estranhos, é ser um estorvo, ser inútil, um dinossauro improvável, movimentando-se num universo de frágeis louças. Eu sou um dinossauro e vivo trombando o grande rabo da minha longa história contra as prateleiras deste mundo asséptico. Acho que estou sobrando." [...]
|
- Clique aqui se quiser ler o artigo no texto original.
- Se desejar ler outro artigo sobre o mesmo tema acesse por aqui.

14 de jan. de 2021
O problema não é meu...
Este, abaixo, é um famoso vídeo de ilustração sobre um dos maiores problemas do dia a dia corporativo. Refiro-me àquelas pessoas (colegas ou colaboradores) que "cultivam" o descompromisso, a autolimitação, o medo do envolvimento e o desinteresse imediato pelos problemas à sua volta que "não lhe dizem respeito."
A animação é antiga - está na internet em vários sites de vídeo e ilustra à perfeição essa péssima característica do ser humano, no mundo moderno.
Acho que a melhor lição que podemos tirar ao ver o vídeo é a reflexão - que deveria ser permanente e transformada em hábito cotidiano - sobre a covardia de atitude quando assumimos essa postura de que "o problema não é meu e por isso faço que não estou vendo".
O comprometimento com os problemas à sua volta deve ser um hábito permanente. Seja no mundo corporativo, seja nos mundos fora da empresa, infelizmente é muito comum cruzarmos com essas amebas corporativas que simplesmente se escondem quando decisões precisam ser tomadas. Não dizem nada, não sabem nada, fogem das reuniões e andam de cabeça baixa para não serem lembrados.
Se por acaso são convocados para alguma participação em grupo ou campanha social utilizam com maestria sua maior habilidade, tornarem-se invisíveis e irrelevantes.
Confesso que tive algumas dessas
pessoas como colegas ou como subordinados. Nesses casos buscava recolocá-los no
nível dos demais colegas e, confesso, poucas vezes tive êxito. Na verdade, nos
ambientes corporativos não há tempo para perder em buscar uma conversão desses
tipos. A solução é uma só...
13 de jan. de 2021
Quem acredita em empresa sem chefe?
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Clique aqui |


A Valve, cujo website diz que a empresa não tem chefes desde a sua fundação, em 1996, também não tem gerentes ou projetos designados. Em vez disso, seus 300 empregados selecionam colegas para trabalhar em projetos que eles acreditam que vale a pena. A empresa preza tanto a mobilidade que as mesas dos funcionários são montadas sobre rodas, permitindo que eles as movam para formar as áreas de trabalho que quiserem.
Bem-vindo à empresa sem chefe, onde a hierarquia é horizontal, o salário é geralmente determinado pelos colegas e o dia de trabalho direcionado pelos próprios empregados. Mas, como garantir que o serviço não fique por fazer?
"No início, esse modelo com certeza parece ser menos eficiente", diz Terri Kelly, diretora-presidente da W.L. Gore, de Newark, Delaware, fabricante do material impermeável Gore-Tex, além de outros. Ela é uma das poucas pessoas na empresa com um cargo oficial. "Mas, uma vez que você tem uma organização por trás, a designação das tarefas e a execução acontecem rapidamente", acrescenta.
As empresas vêm achatando sua hierarquia nos últimos anos, eliminando camadas gerenciais intermediárias que podem criar gargalos e diminuir a produtividade. O punhado delas que levou a ideia um passo adiante, dispensando inteiramente os chefes, diz que a abordagem ajuda a motivar os empregados e torná-los mais flexíveis - mesmo que isso signifique que algumas tarefas, como tomada de decisões e contratações, possam demorar mais.
Na Valve e em outras empresas sem chefe, os próprios empregados sugerem projetos e

Qualquer empregado pode participar nas decisões sobre contratações, que são em geral tomadas por equipes. As demissões, relativamente raras, funcionam da mesma forma: equipes decidem juntas se alguém não está correspondendo. Já quanto aos projetos, alguém geralmente emerge como gerente na prática, diz Greg Coomer, que está há 16 anos na Valve e trabalha no design de produtos. Quando ninguém toma a liderança, acrescenta ele, com frequência é um sinal de que o projeto não vale a pena.
Caso os colegas discordem sobre manter ou eliminar produtos, o mercado decide, diz Coomer. "Quando nós honestamente não conseguimos chegar a um consenso - o que é muito raro - fazemos a entrega e logo descobrimos quem estava certo. Com o tempo, passamos a aceitar a ideia de que podemos estar cometendo um erro ao fazer isso. Nossos clientes, no entanto, sabem que, se fizermos bobagem, nós consertaremos", diz.
Contratar empregados altamente motivados é vital para fazer o sistema sem chefe funcionar - e ele é não é para qualquer um. A maioria dos empregados leva entre seis meses e um ano para se adaptar e alguns acabam saindo da companhia em busca de ambientes de trabalho mais tradicionais, diz Coomer.
O sistema tem suas desvantagens. Sem os gerentes, pode ser mais difícil identificar o baixo desempenho. Mesmo o manual do empregado, que explica a filosofia e processos da Valve, assinala que contratações erradas "podem algumas vezes levar muito tempo para ser identificadas."
Estudos recentes sobre o valor das organizações horizontais tiveram resultados

"Os funcionários trabalham em conjunto, incentivam e apoiam os colegas, além de cooperar com outras equipes. Eles desempenham coletivamente o papel de um bom gerente". Outros estudos, no entanto, descobriram que as hierarquias podem aumentar a efetividade de um grupo. Além disso, ter papéis claramente definidos pode ajudar as pessoas a ser mais eficientes no trabalho.
Durante anos, a General Electric Co. operou algumas das suas fábricas de aviões sem um supervisor ou gerente de chão de fábrica. A gigante industrial diz que usou o sistema para aumentar a produtividade em fábricas de baixo volume e com um número relativamente pequeno de empregados, cada qual capaz de executar várias tarefas. Um líder, o gerente da planta, estabelecia as metas de produção e ajudava a resolver problemas, mas não interferia na rotina diária. As equipes, cujos integrantes escolhiam as várias tarefas voluntariamente, encontravam-se antes e depois de cada turno para discutir o trabalho a ser feito e tratar dos problemas que precisavam ser resolvidos.
As primeiras dessas equipes autogerenciadas foi formada quase vinte anos atrás na fábrica e Durham, na Carolina do Norte. Nos últimos cinco anos, porém, elas se espalharam para outras instalações da GE. A estrutura da equipe está sendo reproduzida em todas as 83 locações de cadeias de suprimento da GE Aviation, que emprega atualmente 26 mil pessoas.
Subir na empresa pode ser difícil quando não há degraus hierárquicos. Mas muitos empregados acreditam que é mais fácil crescer em suas carreiras sem camadas de gerência, diz Chris Wanstrath, diretor-presidente da empresa de software GitHub, de San Francisco (ele insiste que seu cargo é nominal). A empresa, cujos produtos permitem que equipes trabalhem juntas para desenvolver software, geralmente sem a ajuda de um gerente, tem 89 funcionários.
Na GitHub, uma grupo pequeno forma o alto escalão que cuida dos assuntos em nível nacional e das comunicações externas, mas não dá ordens aos empregados. As equipes de funcionários determinam que projetos são prioritários, e qualquer um é livre para se juntar a um deles na função que escolher. "Você tem o poder de estar onde você é mais útil", diz Wanstrath.
Tim Clem, de 30 anos, foi contratado pela GitHub no ano passado como programador. Depois de alguns meses no emprego, ele convenceu outros colegas de que a empresa precisava desenvolver um produto para usuários do Windows, da Microsoft. Ele liderou o projeto, contratando funcionários para ajudá-lo a criar o aplicativo, que foi lançado há pouco tempo.
A estrutura sem chefe pode às vezes ser caótica, diz ele, mas "você sente que há confiança total e um elemento de liberdade e dedicação. Leva você a querer fazer mais," diz Clem, que antes havia trabalhado em uma grande companhia de tecnologia e em pequenas empresas iniciantes. (Colaborou Kate Linebaugh)