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terça-feira, 19 de março de 2024

SAF Vasco da Gama/ 777 Partners não veio para ganhar campeonatos.

 

SAF do Vasco não é de ganhar campeonatos

Esperei passar o domingo da vergonha após a derrota e desclassificação para o Nova Iguaçu. Deixei passar a 2ª feira, triste com o amargor do chororô e da revolta na torcida, expressada pelos excelentes canais de "influencers" vascaínos no YouTube: "Na Torcida Vascaínos" do Leonardo, "Canal do Gigante Vasco" do Lucas, "Fanático Vascaíno" do Fábio, "Atenção Vascaínos!" do Emerson e "Mundo Ed" do Edmundo, entre outros.

Só hoje, terça-feira (dia 19), cabeça fria, resolvi encarar e escrever sobre essa crise que o Vasco passa com sua imensa e sofrida torcida. Busquei um qualificativo para expressar o sentimento coletivo dos milhões de admiradores do Gigante da Colina: Frustração

Não é só raiva, não é exasperação, não é, também, só indignação. É um pouco disso tudo, mas é principalmente, frustração. Pensávamos, nós torcedores, que não sofreríamos mais as dores dos últimos anos culminando com a falta de confiança da era Barbieri/Carlos Brackman.

Mas eis que vem o time, diante da confiança de 60 mil vascaínos lotando o Maracanã, e vergonhosamente - como se fora um agrupamento de descomprometidos burocratas - perde para um aguerrido e voluntarioso Nova Iguaçu que, além da vitória, deu uma aula de como jogar futebol coletivo, eficiente e eficaz. Com garra, com gana e com vontade de vencer; um grande time, vestido de um clube pequeno.    


Não vou comentar o jogo em si e nem a atuação do time. Isso fica com as dezenas de comentaristas e influencers vascaínos no YouTube. Vou procurar comentar nesse post as razões - na minha opinião - do porque o Vasco andou para trás, desde a "Guerra da (Des)Classificação" na temporada passada.

Sim! Isso mesmo! Andou para trás! Como escrevo (sendo torcedor) para os vascaínos que prestigiam essas postagens, não preciso explicar muito, por que conhecem, afirmo que o Vasco, hoje, é um time pior do que aquele que se classificou, a duras penas, no Brasileirão 2023

Em meio à patética "festa do alívio geral", por não haver caído para a 2ª divisão, ficando na penúltima posição (15ª) da tabela de classificação, os então dirigentes do clube fizeram juras e se comprometeram que a torcida não passaria mais por um vexame semelhante.

E então, o que se viu? Vasco se classificando, na bacia das almas, para as semifinais do medíocre campeonato carioca e perdendo a presença na final, para o Nova Iguaçu. Uau!

Faço aqui um parêntese, vejo a torcida vascaína fazendo pouco desse time do Nova Iguaçu. Está errado quem assim pensa. O Nova Iguaçu, domingo, ganhou do Vasco com autoridade e jogando um futebol de 1ª divisão. Foi o Vasco quem se apresentou como um time de segunda classe e perdeu merecidamente. 

Foi ridículo o técnico Ramon Diaz abrir sua coletiva pós-jogo dizendo que "estava orgulhoso do seu time (!)". Aquilo foi um tapa na cara da torcida. Desrespeitoso, isso sim!

Enganar a torcida não é o caminho certo para um pedido de desculpas. Nem vou citar os erros de escalação do time. Teria que se explicar sobre as presenças de Rojas, Praxedes e Medel de volante. Virou Professor Pardal!

Devo registrar, e estão neste blog - busque entre os muitos textos que escrevi na tag "Vasco da Gama" (clique aqui) - diversos posts que chamaram a atenção sobre a 777 Partner's não ser uma empresa com DNA de administrar clubes campeões ou de grandes torcidas. Falei isso aqui várias vezes. 

O que isto quer dizer? Que a torcida foi enganada. 

A SAF, que administra o futebol do Vasco da Gama, não está acostumada a disputar campeonatos para ganhá-los. O negócio deles é gerenciar seus clubes para obter lucros com as vendas de jogadores, após valorizá-los dentro de seus elencos. O Vasco caiu numa arapuca.

É uma questão de negócios. Não foi à toa que a "777" se apressou na venda do Andrey, do Gabriel Pec e do Marlon Gomes. Também não é sem fundamento que resiste, como tem feito para contratar jogadores acima dos 26/27 anos. Trouxe Payet (37) e Medel (36), ano passado, apenas ao custo dos seus altos salários, no desespero da desclassificação iminente.

Algumas daquelas contratações absurdas do Vasco no início da temporada 2023 (técnico Barbieri, Robson Bambu, De Lucca, Praxedes, Capasso, Carabajal) foram frutos dessa "política" e quase levaram o Vasco para o brejo.

Na hora de formar o prometido plantel de sucessos para 2024, foi festejadíssima a chegada do chefão, o célebre Alexandre Matos, para dirigir o carrossel dos novos jogadores na "janela de contratações".

Qual foi o resultado? 

Adson, David, João Victor, Mateus Carvalho, Robert Rojas, Clayton Silva, Galdames, Sforza e Keiller. Nove atletas e nenhum protagonista. Todos, para compor elenco. E mesmo assim - segundo consta - investiu mais de 110 milhões de reais nesse pacote.

O caso do Sforza é bem característico. Não foi um jogador pedido pelo Ramon Diaz, mas foi comprado à sua revelia. Por quê? É uma aposta da 777 para fazer negócio. Jovem, promissor, boa figura e bom de bola. Mas o técnico não põe para jogar. Explique isso.

Com isso, a torcida quer o quê? As estrelas do time são as mesmas do ano passado: Payet, Medel, Piton e Léo Jardim. Perdemos Gabriel Pec e Marlon Gomes para os cofres da SAF e ficamos com Adson, Clayton Silva e David. Repito, querem o quê?

Vai mudar? Eu digo que não. A SAF 777/Vasco não está sintonizada com o sonho da torcida. A vascainada vai berrar, reclamar e chiar, mas a 777 não vai dar bola. 

Repito, vamos passar 2024 entre altos e baixos e nos conformarmos - se muito - com um lugarzinho na Copa Sul-Americana. E com muita luta. Se alguém pensa que a 777 está preocupada com a derrota do Vasco para o Nova Iguaçu, tire o cavalo da chuva. 

Alexandre Mattos, Lúcio Barbosa, Ramon Diaz e seu staff sabem disso perfeitamente. É a regra e a política empresarial da 777 Partners. Ela faz isso em todos os seus clubes administrados. Por que seria diferente no Vasco?

Ao final da temporada 2024, e talvez até antes disso, vende uns três jogadores que se destacaram, entre eles, certamente, o Piton, Léo Jardim e Juan Sforza, e fatura um lucro certo e parte para a temporada 2025. Alguém duvida disso?

O futebol apresentado pelos jogadores nos últimos jogos reflete esse estado de espírito. Os atletas sabem disso tudo, entendem tudo e esse estado reflete o desempenho do time. 

Para mim, a liderança do Ramon Diaz já está desgastada. Não é mais o "feiticeiro" que comandou o Vasco na não desclassificação. A escalação dele no último jogo refletiu isso. Perdeu-se no vestiário. 

Por tudo que a gente já viu nessa vida de torcedor veterano, posso dizer que há uma crise - ainda pequena, mas há - na intimidade do futebol da SAF/Vasco da Gama. 

O presidente do Vasco, Pedrinho (Pedro Victor da Silva), e sua diretoria estão quietos e calados. Mãos amarradas. Não há como fazer nada para a 777 mudar de postura. Há um contrato, leonino, para defender os interesses da investidora, assinado pelo Vasco. A relação de comando é de 70% para a SAF e 30% para o clube.

Não consegui, por estranho que pareça, na internet, qual o prazo total do contrato da SAF com o Vasco da Gama. Acho até que não tem prazo. O Vasco vendeu 70% das ações e pronto. A realidade hoje: a 777 é dona da SAF. Repito, o contrato da 777 com o Vasco é uma arapuca. O futuro vai revelar.

"Descobri" um canal vascaíno, no YouTube, que se apresenta como oposição à SAF Vasco e à fajuta 777. Recomendo aos vascaínos, vale a pena. 
Clique aqui ou no no link abaixo:
  •  https://www.youtube.com/@peganageral3692.


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