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Haile Selassie I ou Hailé Selassié - nascido Tafari Makonnen (23 de julho de 1892 – Adis Abeba, 27 de agosto de 1975)] foi Imperador da Etiópia de 1930 a 1974. Ele subiu ao poder como Regente Plenipotenciário da Etiópia da Imperatriz Zauditu de 1916 a 1930. Haile Selassie é amplamente considerado uma figura definidora da história moderna da Etiópia, e a figura principal do Rastafári, um movimento religioso na Jamaica que surgiu logo após ele se tornar imperador na década de 1930. Ele era membro da Dinastia Salomônica, que afirma traçar sua linhagem até o imperador Menelique I, uma figura lendária que os pretendentes acreditam ser filho do rei Salomão e da Rainha de Sabá, a quem eles chamam de Makeda.

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quarta-feira, 27 de março de 2024

Venha conhecer a composição do PIB brasileiro.

 


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Não resisti, após conhecer o artigo abaixo, publicado pela Folha de São Paulo, em sua edição de 4 de março passado, de compartilhá-lo com os leitores do blog. 

Sei que o tema - PIB - é indigesto e até desinteressante para muitos. No entanto, a didática e a organização que os autores deram ao texto tornaram-no compreensível.

Além disso, acredito que o tema do PIB, que tanto nos é apresentado pelas mídias, deve ser compreendido pelo maior número possível de brasileiros. Assim, não hesitei em trazê-lo para a Oficina de Gerência. 

Como assinante do jornal, procurei fazer a transcrição da matéria com os devidos créditos à Folha e aos autores. 

A colocação do texto, com gráficos explicativos, foi um grande desafio para mim; no entanto, para quem desejar ler o original, deixei o link para isso.

As imagens ilustrativas que estão presentes no post não estão no texto original e foram adicionadas para amenizar um pouco a complexidade do tema, sem causar danos ao seu conteúdo.

O texto é, aparentemente, longo e, para quem se interessar pelo tema, aconselho que o leia fazendo pausas para compreender as figuras e nivelá-las com as explicações correspondentes. Na verdade, a matéria da Folha é quase uma aula.

Boa Leitura e bom proveito

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Como é composto o PIB

Indicador mostra quem produz e como produtos e serviços são consumidos

(Eduardo Cucolo e Simon Ducroquet)

Produtos, serviços, aluguéis, serviços públicos, impostos e até contrabando. Esses são alguns dos componentes do PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE, de acordo com padrões internacionais, com objetivo de medir a produção de bens e serviços no país em determinado período.

Ele mostra quem produz, quem consome e a renda gerada a partir dessa produção. O crescimento do PIB (descontada a inflação) é usualmente chamado de crescimento econômico. O PIB trimestral é apresentado pela ótica da oferta (o que é produzido) e da demanda (como esses produtos são consumidos).

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O quadrado abaixo representa os R$ 9,6 trilhões produzidos pelo país durante 12 meses (de outubro de 2021 a setembro de 2022), ou seja, o PIB de quatro trimestres. Esse valor pode ser dividido, do ponto de vista da oferta, pelo valor adicionado por setores


O principal setor da economia são os serviços, com peso relevante de atividades imobiliárias, comércio, setor público e das 12 atividades que compõem o grupo outros serviços, como alojamento, alimentação, educação e saúde privados, cultura e esporte.  


Entre os serviços, um dos principais componentes são as atividades imobiliárias, com participação de 7,8% no PIB (mais que a agropecuária). Mas somente 30% representa os valores pagos por inquilinos a proprietários. Os outros 70% são os aluguéis imputados: o IBGE considera que imóveis residenciais e comerciais próprios geram serviços de habitação para seus proprietários e que isso tem um valor, que é parte do PIB*.


O segundo maior setor é a indústria, com participação de 20,5% do PIB. A indústria de transformação (fabricação de alimentos, têxteis, máquinas, automóveis etc.) representa mais da metade do setor. A outra metade se divide em três partes, com destaque maior para o segmento extrativo (como petróleo e mineração) no período mais recente


No PIB trimestral, o valor adicionado pela indústria da construção é composto, basicamente, pela remuneração dos trabalhadores (formais e informais) do setor, e não pelo valor das obras. Os dados são revistos após a divulgação da pesquisa anual com as empresas do setor. A maior parte do que é produzido pela construção aparece como investimento, quando se olha a ótica da demanda.


O valor adicionado pela agropecuária corresponde a 6,6% do PIB. O dado é apurado a partir de pesquisas do próprio IBGE para agricultura, pecuária, produção florestal e pesca e aquicultura. Não inclui todo o agronegócio, representado também, por exemplo, pela indústria de alimentos.


Ao valor adicionado pelos três setores é somado o imposto sobre a produção, que é parte do preço do produto e, portanto, compõe o PIB no valor de 14,2 %.


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Outra forma de ver o PIB é do ponto de vista da demanda, ou seja, o destino do que foi produzido. Nesse caso, trata-se da soma da despesa de consumo de bens e serviços das famílias e do governo, da parcela destinada ao investimento e das exportações, descontadas as importações*.


O investimento público e privado, também chamado de Formação Bruta de Capital Fixo, corresponde aos produtos fabricados em um ano e que serão utilizados no processo produtivo nos anos posteriores. O investimento tem por finalidade aumentar a capacidade produtiva do país.


A construção responde por quase metade do investimento, dividida de forma praticamente igual entre residências e outras obras. Máquinas e equipamentos também têm participação relevante. O restante são produtos de propriedade intelectual e outros ativos, como equipamentos bélicos e recursos biológicos. O setor privado responde por 84% do indicador; o governo (nas três esferas), por 11%; e as estatais, por 5%*.


A despesa de consumo do governo não corresponde ao gasto público total, mas ao custo dos serviços oferecidos por União, estados e municípios, como insumos e salários de servidores. Não inclui investimento, nem transferência de renda (que aparece no consumo das famílias).*


O índice para educação pública é calculado pela variação do número de matrículas. Para a saúde pública, utiliza-se o tempo de internação, segundo valores por tipo de diagnóstico, e a produção ambulatorial, de acordo com o custo por procedimento.


A despesa de consumo das famílias corresponde a 63% do PIB. O cálculo considera, inicialmente, um crescimento proporcional à oferta (valor da produção mais importações). O volume é ajustado com base no consumo retratado nas pesquisas do IBGE.


Parte da produção nacional é exportada.


Parte do investimento e do consumo de famílias e governo são produtos e serviços importados, que não foram produzidos no Brasil e fazem parte do PIB de outro país. É necessário subtrair o valor das importações para que o PIB da ótica da demanda seja igual ao PIB da ótica da oferta*


Parte do investimento e do consumo de famílias e governo são produtos e serviços importados, que não foram produzidos no Brasil e fazem parte do PIB de outro país. É necessário subtrair o valor das importações para que o PIB da ótica da demanda seja igual ao PIB da ótica da oferta*


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O cálculo do PIB da ótica da produção utiliza o conceito de valor adicionado. Para se chegar a esse número, são descontados os insumos e as margens de comércio e transporte, para evitar dupla contagem (o insumo de um setor e a margem de um produto é a produção de outro). Os impostos também são computados separadamente

O PIB trimestral é divulgado cerca de 60 dias após o fim do período e apresenta as óticas da oferta e demanda. O resultado do 4º trimestre traz um dado preliminar do ano fechado. O PIB anual definitivo é apresentado quase 24 meses após o fim do ano (o de 2022 será conhecido em novembro de 2024) e traz também a ótica da renda (soma das remunerações do trabalho e capital, que mostram como cada parte se apropriou da riqueza gerada)

O “PIB informal” também é captado pelas estatísticas do IBGE, a partir de pesquisas junto a empresas (formais ou não) e trabalhadores (registrados ou não). Há também estimativas sobre contrabando. Dados sobre atividades ilícitas (drogas e prostituição, basicamente) não são computados. Alguns países trabalham nessas estatísticas, com resultados ainda incipientes e que chegaram a valores inferiores a 1% do PIB


O PIB trimestral é calculado pela equipe de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. O PIB anual, aquele divulgado após quase 24 meses, pela equipe de Contas Nacionais anuais. Nos dois casos, são utilizados dados e pesquisas realizadas pelas equipes responsáveis por outros indicadores, além de dados de outras fontes do setor público e privado

A variação do PIB se refere a volume. É uma variação real (descontada inflação). O volume, que é diferente da quantidade de bens produzidos, considera que cada produto tem um peso diferente, de acordo com sua relevância

Até 1986, o PIB era calculado pela Fundação Getulio Vargas. Em dezembro daquele ano, a responsabilidade passou para o IBGE. Desde então, foram feitas mudanças metodológicas de acordo com recomendações das Nações Unidas


*Todos os dados se referem ao período de outubro/2021 a setembro/2022, exceto o detalhamento das atividades imobiliárias, do investimento e do consumo do governo, que não é divulgado no PIB trimestral, somente no anual. Nesse caso, utilizou-se o último dado disponível, do ano de 2020. Para se chegar ao PIB da ótica da demanda é necessário ainda acrescentar a variação de estoques, de valor inferior a 0,5% do PIB no período.

Fontes: Entrevistas com Claudia Dionísio e Amanda Tavares, da equipe de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. Relatórios Metodológicos de Contas Nacionais Trimestrais e do Sistema de Contas Nacionais Brasil 2010. Dados divulgados pelo IBGE das contas nacionais de 2020 e do 3º trimestre de 2022, além de tabelas de séries históricas disponibilizados pelo instituto.

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Como prometido no post, para quem seja assinante da Folha e queira ler o artigo em sua forma original é só clicar aqui.

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