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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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sexta-feira, 28 de março de 2008

Erro de liderança em dois atos (Parte 2)

Vamos retomar o estudo do nosso "case" sobre a "demissão" e a "readmissão" do Deputado Federal Alberto Fraga no cargo de Secretário de Transportes do GDF. Quem não conhece os antecedentes é só "linkar" em Erro de liderança em dois atos (Parte 1) para se atualizar.
Como "dever de casa", naquele post, deixei as seguintes questões, para "esquentar" o exame do caso:

(Imagem do artista Dan Tero da GettyImages)

Especular sobre quais os erros cometidos?

Quem os terá cometido?

Houve acertos?

Quais as previsões sobre os desdobramentos do episódio?

O caso está encerrado?

Abaixo listo os itens da minha análise. Concordem ou discordem. Complementem-na ou censurem-na, mas recomendo, aos jovens executivos ou estudantes que aproveitem o caso real para se manifestar nos comentários e refletir sobre o que fariam se estivessem em qualquer dos papeis desta "ópera bufa".

  1. A origem da crise: o Governador José Roberto Arruda errou ao não prevenir o seu secretário e presumido "homem de confiança" sobre a decisão de exonerar o Cmte. Geral da Polícia Militar, amigo e afilhado político daquele seu auxiliar direto. Afinal de contas foi o secretário Fraga quem o indicou para o importante cargo. Em consequência, O Governador diminuiu o "status percebido" do seu auxiliar mais poderoso (até então) e o desmereceu perante sua corporação (Polícia Militar). Para quem está na arena do jogo político sabe-se que nada disso é feito sem premeditação. A intenção do Governador foi clara.
  2. Obviamente o Secretário Fraga cometeu um outro grave erro de avaliação ao pedir a exoneração intempestivamente. Não se mostrou com o equilíbrio suficiente para exercer função estratégica no primeiro círculo de um poder executivo. Um Secretário de Estado é um "ministro" no nível da unidade federativa, tem responsabilidades políticas, programáticas e gerenciais bem determinadas. Não pode, por qualquer aborrecimento político ou pessoal, pedir para abandonar o barco. É uma atitude que compromete a maturidade gerencial de qualquer executivo.
  3. Todavia, já que preferiu ficar ao lado da sua corporação e romper os compromissos com o governo ao qual servia, teria que ter sustentado sua decisão. Apesar do gesto precipitado, ele estava mais de acordo com sua imagem de "coronel" da PM, esquentado e leal aos amigos do que o retorno - rápido e fagueiro - às delicias do cargo.
  4. Ao aceitar o retorno à função, simplesmente passou uma borracha em tudo que disse e fez dias antes quando se demitiu (?????). Qual o líder que age com essa... oscilação e ainda mantém sua liderança? Não conheço nenhuma história que confirme isto.
  5. Quaisquer que sejam os argumentos e justificativas - não revelados - do deputado para o seu retorno ao governo e certamente devem ter sido muitos e convincentes, o que vale para a opinião pública é o que é público. Pode ser redundante, mas é a verdade.
  6. O Governador, por seu turno errou, novamente, ao promover a volta do seu ex-novo-auxiliar. Não mais terá a seu lado o Secretário de Estado, decidido e entrosado que estava brilhando na equipe antes da crise. Recebe agora um executivo com enorme desgaste e enfraquecido na sua imagem. A rigor, o secretário que volta ao cargo não é mais o mesmo que estava no governo. Volta menor do que a função que deixara dias antes.
  7. O caso está encerrado? Respondo: negativo! Longe de finalizado, está apenas começando. Estou seguro de que voltarei a postar no blog contando as crises, que serão geradas pela "nova presença" do Cel. Alberto Fraga na Secretaria de Transportes.

Lembrando antigos preceitos das minhas leituras e seminários de "Análise Transacional", diria que os dois personagens - Governador e seu Secretário - entraram na "dança" de um dos famosos "Jogos da Vida", que Eric Berne consagrou nas décadas de 50 e 60 do século passado com seus estudos, ainda plenamente aplicáveis. E esse tipo de "jogo" - em função dos temperamentos dos envolvidos - só tem um desfecho possível que é o rompimento final.

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PS - Além de acompanhar a carreira do Deputado Alberto Fraga há alguns anos, votei nele nas três últimas eleições que participou. Revelo isso para - de alguma forma - não dar a impressão de má vontade política com o Secretário de Transportes na análise, técnica, que faço no blog, sobre o case da sua demissão/readmissão.


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