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..........................Não deixarei sem registro a notícia sobre a decisão judicial, em Salvador - Bahia, de invadir a casa do falecido Senador Antonio Carlos Magalhães para cumprir decisão de uma juíza, em processo que é movido pela própria filha de ACM.
.........................Nem me atrevo a entrar no mérito jurídico. Faço o registro por três outros motivos: o primeiro é que sou um admirador incondicional (entre os incontáveis) de ACM, seu estilo e sua história. Conheci pessoalmente este grande líder brasileiro e tive o privilégio de trabalhar com seu grupo técnico-político durante muitos anos. Para quem o conheceu e respeita a memória do Senador vê-la insultada dessa forma mesquinha embrulha o estômago. .......................Todo ato covarde é pequeno. É o meu segundo motivo. Esta invasão foi um ato covarde porque se o Senador fosse vivo ela jamais se consumaria. Essa juíza, simplesmente, não teria essa "coragem" de emitir a liminar autorizando o ato de invadir a casa de ACM e como agravante porque o ato da invasão ocorreu quando a esposa do Senador, D. Arlete, estava ausente. Tudo aconteceu, claramente, porque ACM está morto e a excelentíssima senhora juíza sabe que não sentirá o peso da reação do Senador se ele estivesse no mundo dos vivos. A invasão foi um ato que, mesmo acobertado por um processo legal, está tisnado com as tintas da "vendetta".
..........................É o meu terceiro motivo para protestar. A Excelentíssima Senhora Juiza, Fabiana Andréa Pelegrinno, é a esposa do deputado federal Nelson Pelegrinno, do PT, tradicional adversário e mais que isso, inimigo político do Senador há muitos anos, no Estado da Bahia e no Congresso Nacional. No mínimo a juíza deveria ter se julgado impedida; mas não, preferiu deferir a liminar dois dias após o pedido e fez a ação de arrolamento de bens andar com uma velocidade que, segundo a praxis jurídica, está carregada de suspeitas.
........................Por estes motivos estou solidário à família do Senador ACM e contra o "ato jurídico" da invasão que pode até ter sido legal, mas jamais poderá ser classificado como moral e ético.
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