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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Aleksandr Soljenitsin, morreu o homem, vive o ícone.






As pessoas da minha geração - e "proximidades" - não devem ter esquecido quem foi e o que representou para a História a figura de Alexandre Soljenitsin (Aleksandr, para os russos).
Num momento da história do mundo, quando Rússia e Estados Unidos travavam os piores confrontos da "guerra fria", foi publicado o livro "Arquipélago Gulag" de um escritor russo. desconhecido fora dos meios literários. Era Alexandre Soljenitisin.
Foi pior do que um míssil norte-americano explodindo em plena Praça do Kremlin. Soljenitisin, denunciou os horrores das prisões políticas do regime soviético na Sibéria, das quais ele próprio foi "hospede" durante 8 anos.
O regime russo ficou desmoralizado porque escondia do mundo as condições daquelas prisões e procurava mostrar um lado civilizado do seu regime que ruiu por terra. Soljenitisin foi expulso da sua pátria quando o livro foi publicado e passou muitos anos no exílio. Mas esta história está contada em todos os sites do mundo, hoje, quando se pranteia sua morte e sé lembrado o legado que deixou para o mundo livre. Foi um homem corajoso, nacionalista exacerbado e que amou a sua terra acima de tudo e de todos.
Leiam o texto abaixo - do site A Voz da Rússia (link ao final do post) - que foi melhor resumo encontrado por minha pesquisa, no Google, sobre o assunto.
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.O eminente escritor russo Aleksandr Soljenitsin faleceu em Moscou
"Aleksandr Soljenitsin, eminente escritor russo, laureado do premio Nobel de literatura, faleceu em Moscou, na noite do domingo para segunda-feira. Faltaram-lhe apenas seis meses para completar noventa anos de vida. O nosso comentarista Viacheslav Soloviov apresenta pormenores do evento.
Aleksandr Soljenitsin granjeou uma grande fama graças a suas obras literárias, em que abordou temas políticos mais agudos. O seu caminha da vida, — muito espinhoso, — começou numa das frentes de batalha da Segunda Guerra Mundial, em que ele comandava uma bateria. Aqui mesmo ele foi preso em 1945 e condenado a 8 anos de campos de concentração por ter criticado o regime stalinista. Depois da reabilitação, dedicou-se à atividade literária, baseada em recordações sobre a permanência nos campos de concentração e exílio, que se seguiu. Aliás, na União Soviética daquela época foram publicados apenas alguns contos curtos do escritor. A seguir, as obras de Soljenitsin passaram a ser publicadas no chamado “samizdat”, isto é, por editoras clandestinas e no estrangeiro. Na década de 60 Aleksandr Soljenitsin começou a redigir o seu livro mais famoso – “O Arquipélago de GULAG” – uma enciclopédia de vida nos campos de concentração. Em 1970 o escritor foi agraciado com o prêmio Nobel de literatura e quatro anos depois, — quando o primeiro volume do “Arquipélago do GULAG” foi publicado no Ocidente, — foi expulso da União Soviética. Seguiram os longos vinte anos de vida no exílio. A seguir, o retorno triunfal já para a Rússia nova e um trabalho ininterrupto até o último dia de vida.
Quero esperar que os materiais históricos, quadros de vida e personagens da época cruel e angustiosa que o nosso país viveu, apresentados aos leitores, fiquem na consciência e na memória dos meus compatriotas. Esta experiência nacional amarga vai advertir-nos e fará evitar falhas funestas.
A sua esposa Natalia Soljenitsina recorda os últimos anos e dias da vida do escritor.
Aleksandr Soljenitsin jamais esperou que a sua vida fosse tão longa. O Senhor deu-lhe muitos anos, embora ele estivesse pronto de há muito que a sua vida se interrompesse qualquer dia. A sua mãe faleceu na cidade de 49 anos e o pai, na idade de 26. Por isso, recebia cada dia novo com um certo ar de surpresa. Sentia-se conforme à idade, — já não estava bem, — mas trabalhava todos os dias. Aleksandr Soljenitsin jamais temeu a morte, encarava-a com o máximo de tranqüilidade.
Já hoje pode-se afirmar com toda a certeza que Aleksandr Soljenitsin não foi apenas um clássico e o seu falecimento não é apenas a morte de um grande homem. É o fim de uma época, que ficou gravada de uma maneira enciclopédica, concentrada ao máximo, nos seus livros. O país e o mundo rendem homenagem ao grande escritor – uma das pessoas mais ilustres da Rússia." (transcrito do site da "Voz da Rússia" em português).
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