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terça-feira, 17 de março de 2009

A guerrilha de El Salvador ganha espaço e abre nova frente de batalha. (

17 de março de 1982 — A guerrilha de El Salvador

Jornal do Brasil: El Salvador
Os guerrilheiros da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN) abriram uma nova frente de luta na guerra civil de El Salvador, desta vez em plena capital. Até uma ano antes os guerrilheiros se restringiam às zonas rurais, só realizando ataques rápidos a cidades do interior. Os confrontos entre rebeldes e o exército salvadorenho, este último financiado pelos Estados Unidos, começaram em 1980 e se estenderam por 12 anos. O conflito deixou 75 mil mortos, 8 mil desaparecidos, 1 milhão de desabrigados e 1 milhão de exilados. Crianças de 12 anos eram recrutadas para o exército. 
O fato que marcou o início da atuação aberta da guerrilha foi o assassinato de dom Oscar Arnulfo Romero, arcebispo de El Salvador, em março de 1980, enquanto celebrava missa na capela do Hospital da Divina Providência, que foi seguido da execução de 42 pessoas durante o funeral do religioso.
As negociações entre o governo e a FMLN começaram durante o mandato do presidente João Napoleão Duarte e continuaram com o presidente Alfredo Cristiani, eleito em 1989. O impasse militar, e a chacina de seis sacerdotes jesuítas da Universidade Centro-Americana (UCA) de San Salvador aceleraram as negociações de paz.
Ambas as partes aceitaram a mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e, depois de um longo período de negociações, foi firmado em janeiro de 1992 o Tratado de Chapultepec. O fim da guerra civil foi anunciado em dezembro daquele mesmo ano, com a libertação de presos políticos e a anistia aos exilados. A FMLN tornou-se, então, um partido político.
El Salvador é o menor país da América Central, e limita-se com Honduras e Guatemala. Os habitantes são descendentes, na sua grande maioria, de índios e espanhóis. O café e a cana-de-açúcar são as lavouras mais importantes do país.

   

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