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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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domingo, 30 de novembro de 2008

Fidel Castro e Che Guevara fugiram para Sierra Maestra após fracasso de ataques do MR-26 (1956). Dois anos depois tomariam o poder em Cuba

Jornal do Brasil: Movimento Revolucionário 26 de Julho ataca quartéis cubanos

Pelo menos 18 pessoas foram mortas durante ataques de guerrilheiros do Movimiento Revolucionário 26 de Julio (MR-26) contra unidades do governo cubano. As principais ações dos rebeldes foram realizadas na cidade de Santiago de Cuba. Grupos de seis a oito civis vestidos com uniformes verde-oliva e braçadeiras com a inscrição MR-26, abriram as portas da prisão de Puerto Biniato e libertaram cerca de 200 detentos. Além de atacar os quartéis da polícia nacional e da polícia marítima, os guerrilheiros levaram armas e munição da unidade do Exército em Holguin. 

Essa foi a terceira ofensiva revolucionária realizada naquela ano. Um dos líderes da guerrilha, o advogado exilado no México, Fidel Castro, disse que 1956 era um ano decisivo para concretização de sua promessa de "conseguir a liberdade de Cuba ou morrer em sua tentativa". Raul Castro, irmão de Fidel, e o médico argentino Ernesto "Che" Guevara organizaram o Movimiento 26 de Julio, com o objetivo de voltar a Cuba a derrubar o ditador Fulgêncio Batista, que era apoiado pelos EUA.

Dois dias depois, de madrugada, o iate Granma de 12 metros vindo do México com 82 homens armados, mantimentos e medicamentos, encalhou afastado da praia, em Coloradas, na Província do Oriente. Para chegar em terra firme, o grupo teve de nadar sob disparos das tropas do governo, que estavam em uma lancha da patrulha costeira cubana. Do total, apenas 22 homens sobreviveram e o carregamento foi perdido. 

As ações de Santiago de Cuba e Coloradas fracassaram. Fidel, Raul, "Che" e mais alguns rebeldes conseguiram chegar a Sierra Maestra, de onde passaram a organizar os camponeses para a luta armada. Em outubro de 1958 teve início a Marcha sobre Havana, até que em janeiro de 1959, a revolução foi vitoriosa. 

Base da guerrilha em Sierra Maestra 

Um mês depois, de instalar a base da guerrilha em Sierra Maestra, os rebeldes tomaram o pequeno quartel de La Plata. A ação serviu para desmentir as versões divulgadas pelo ditador Fulgencio Batista de que os revolucionários tinham sido exterminados. 

Por iniciativa de Ernesto Che Guevara, criou-se em plena selva um sistema rudimentar para a produção de pão e charque para alimentar as tropas, artigos de couro para os soldados, e inclusive uma pequena imprensa com um mimeógrafo antigo de onde eram editados manifestos da guerrilha e até um pequeno jornal. 
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