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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Stroessner, ditador do Paraguai por 35 anos, foi deposto em golpe de estado.


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02/02/1989 - Golpe depõe Stroessner

Jornal do Brasil: Golpe militar depõe ditador paraguaio
O presidente paraguaio general Alfredo Stroessner foi deposto por um violento golpe de estado liderado por seu amigo o general Andrés Rodríguez. Stroessner estava havia 35 anos no poder, e era o mais antigo ditador da América Latina. Rodríguez assumiu a presidência com a promessa de restaurar a democracia e o respeito aos direitos humanos. 

O general deflagrou o golpe no fim da noite, quando tropas rebeldes entraram em choque com os efetivos leais ao governo dentro do quartel-general do 1º Corpo do Exército, próximo a Assunção. Cerca de 300 militares morreram no confronto. 

Milhares de pessoas foram para as ruas comemorar o fim do regime. As denúncias de nepotismo, prisões e tortura de adversários políticos, ligações com o contrabando e o narcotráfico enfraqueceram o poder do ditador. Stroessner alinhava-se com o regime da África do Sul e era suspeito de dar asilo a líderes nazistas. Nem o crescimento econômico proporcionado pela usina hidrelétrica de Itaipu – projeto desenvolvido em parceria com o Brasil – o pouparam da perda de prestígio.

Rodríguez era o braço direito de Stroessner e contra ele pesavam as mesmas acusações feitas ao ditador. Contudo, Rodríguez cumpriu suas promessas. Convocou eleições, permitiu a volta de exilados e acabou com a censura aos meio de comunicação. Em 1991, assinou com os presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai o tratado de criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Deixou a presidência do Paraguai em 1993.

Stroessner pediu asilo ao Brasil e morreu em agosto de 2006, enquanto estava sendo processado por crimes contra a humanidade durante a operação Condor. Essa ação foi realizada nas décadas de 70 e 80 pelos serviços de inteligência das ditaduras da América Latina, com o objetivo de perseguir opositores na Argentina, Chile, Espanha, França, Itália e Paraguai. O general foi responsável pelo desaparecimento de ao menos 120 ativistas durante o período ditatorial.
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