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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

César Maia, na Folha de São Paulo, classifica Barack Obama de "outsider". Será?

De Cesar Maia pode-se dizer de um tudo menos que não seja um homem inteligente (eu diria muito inteligente), preparado intelectualmente e antenado com seu tempo.
Acompanho sua trajetória desde que despontou na Camara dos Deputados, como brilhante parlamentar, ungido por Leonel Brizola de quem foi correligionário e colaborador no PTB.
Foi ele o responsável pela descoberta do famoso (à época) "Escandalo do Caso Proconsult" que evitou uma fraude monumental nas eleições de 1982 para o governo do Rio de Janeiro, contra Brizola, e garantiu a eleição do famoso "caudilho gaucho" para seu primeiro governo naquele estado.
Me abstenho de comentar sobre o político Cesar Maia e me concentro no economista, professor, comentarista e... blogueiro Cesar Maia. Sim senhores! Ele é um blogueiro veterano.
É neste personagem que quero focar a atenção dos leitores da Oficina de Gerencia, para anunciar que publicarei aqui, sempre que o tema couber, o artigos que Cesar Maia escrever para a Folha de São Paulo aos sábados.
Sou um admirador do seu estilo. Já o vi em debates, workshops e palestras em várias oportunidades. É um homem de cultura refinada e inteligente no estilo de colocar seu pensamento. Um cara polêmico e dificil de ser batido em um debate sobre algum tema que conheça.
Foi isto que a Folha de São Paulo foi - também com inteligencia - buscar em Cesar Maia para oferecer-lhe o (nobre) espaço na sua 2ª página (1º caderno) dos sábados. É um alto privilégio e um brinde aos seus assinantes e leitores (eu, entre eles).
Por favor, peço aos mais "engajados" que não critiquem ou elogiem a Oficina de Gerencia antes de conhecer os textos de Cesar Maia. Aqui, ele não receberá nenhum elogio ou crítica por sua atuação política (inclusive não publicarei comentários seus com este teor), mas terá todo (modestíssimo) espaço do meu blog para a transcrição dos artigos calcados na sua inteligencia e capacidade de comentar e analisar todos os demais assuntos. Estou certo de que os leitores da Oficina (inteligentes também) se beneficiarão. Essa é a intenção.
Comecemos com o primeiro artigo e sintam o "toque mágico" da polemica bem ao goso do autor, ao abordar a espectativa sobre os destinos do governo de Barack Obama sendo ele um político reconhecidamente sem experiência parlamentar. Confiram.


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Obama: um "outsider"

O EXERCÍCIO do poder executivo nacional exige como principal patrimônio político a experiência parlamentar intensa. É ela que permite entender a dinâmica do processo legislativo, seus caminhos e seu campo de negociações. Permite, nesse processo, acumular experiência junto ao Judiciário, pelos conflitos de interpretação legal nos quais se envolve.
E interagir com a sociedade e a opinião pública, traduzindo seus humores, não se iludindo com qualquer ruído. Construir uma equipe técnica no Executivo não é tão difícil. Mas nenhuma equipe substituirá o talento político incorporado na atividade parlamentar.
Quando um político chega à chefia de governo sem essa experiência acumulada, diz ser um "outsider". E a probabilidade de fracassar é muito grande dentro de um regime democrático. Bachelet -socialista-, com grande popularidade e simbologia, chegou à Presidência do Chile como uma "outsider", sem experiência parlamentar. Seu governo fracassou politicamente. Agora, o PS e o PPD recuaram e o PDC voltou a lançar, neste ano, o ex-presidente Eduardo Frei, representando a coligação.
Fracasso previsível. Uma pesquisa realizada nos EUA em 1996 por uma professora francesa com casais de negros em ascensão social entrevistou o casal Michelle e Barack Obama.
O jornal "Le Monde" de 11/12 de janeiro de 2009 publicou as entrevistas. Michelle, quando questionada sobre qual visão o casal tinha do futuro, respondeu relutante: "É... bem, há fortes chances de que Barack persiga uma carreira política, embora isso ainda não esteja claro. Seria um teste interessante o Senado estadual de Illinois".
Assim aconteceu e foi com um mandato estadual que, em 2004, ele foi eleito senador federal em uma eleição que o projetou nacionalmente por suas -hoje- conhecidas qualidades. Com dois anos de mandato federal, afastou-se da rotina parlamentar para lançar seu nome à Presidência da República, provavelmente pensando num outro tempo em que teria esse mesmo mandato como escada. Doze anos depois da entrevista, ele se tornou presidente dos EUA, com apenas dois anos de experiência parlamentar federal de fato.
Sem nenhuma dúvida, Obama é um "outsider", que entusiasma a todos por sua simbologia e talento. Mas, se valer a regra, não a exceção, a probabilidade de ser bem-sucedido é muito pequena, quase nula. Mas pode ser a exceção. Que Deus nos ajude!

cesar.maia@uol.com.br

CESAR MAIA escreve aos sábados nesta coluna.

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