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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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terça-feira, 8 de abril de 2008

O que é CEO? (30 Lições de Carreira e Vida - Max Gehringer)

Outra idéia que estou iniciando aqui. Mexendo no meu "baú das preciosidades" achei este livreto que a Revista Você da Editora Abril publicou há algum tempo. Tem exatamente 30 textos (lições) super atuais que abordam temas do mundo corporativo sempre tratados com a prosa leve e o bom humor de Max Gehringer.
Vou publicar todas lições, aqui na Oficina. Tenho certeza de que serão de muita utilidade para os leitores e visitantes do blog. A primeira lição é básica. O que é CEO? Eu mesmo só soube muito tempo depois que a sigla já povoava os livros e artigos de consultores. Creio que muitos outros, também, não terão tido a oportunidade ou a curiosidade de saber. Aqui está. Confiram.
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CEO é "presidente". A gente até podia parar por aqui, mas há algumas curiosidades por trás dessa sigla, formada pelas letras iniciais das palavras “chief executive officer”. Começando pelo "chief" . Isso vem lá do latim, caput, "cabeça", e cada povo adotou uma palavra derivada, com sig­nificado parecido, mas não exatamente igual. Em francês "chef" é o cozinheiro-mor. Em italiano, "capo" é alguém que coman­da algum negócio mafioso. Em castelhano," jefe" é a mesma coi­sa que o nosso "chefe", o superior imediato. Mas, em inglês, ninguém diz "the chief" para se referir ao chefe. A última vez que a palavra foi empregada com esse sentido foi no Velho Oeste, nos tempos do Chefe Touro Sentado. Chefe, em em­presa, é "boss". E chief nem é um substantivo, é um adjetivo, e significa "principal".
Por que, então, os americanos não usaram a palavra "prin­cipal", que existe em inglês? Porque principal, sim, é um subs­tantivo, só que não quer dizer "principal". Quer dizer "diretor de escola". É por coisas assim que a gente apanha tanto do idioma inglês.
Agora o "officer". A palavra se parece demais com offíce, "es­critório". Donde vem aquela associação imediata: officer é quem trabalha num office. Não é. Nós só ouvimos essa pala­vra em filme policial americano, quando o guarda pára um motorista suspeito. Que faz aquela cara de inocente e pergunta: "Qual é o problema, officer? "No antigo latim, officium era "uma tarefa". Qualquer uma, tanto braçal quanto intelectual.
Donde derivou, por exemplo, "oficina" (lugar onde uma ta­refa é executada e que em castelhano significa também "es­critório", o que faz mais sentido que o nosso "escritório", que limita a definição a "lugar onde se escreve").
Officer foi uma palavra criada na França, há 600 anos, e queria dizer "o responsável pela tarefa". E explica o que o guar­da do filme está fazendo no meio da rua, longe do escritório. Então, chief officer é "o principal responsável pela tarefa".
E o "executive"? Essa derivou do francês executeur, "execu­tor". Originalmente, o termo latino — ex-equi — significava "punir", "aplicar uma sentença". Os americanos criaram a pa­lavra executive exatamente para diferenciar o executante da tarefa mental do executor do castigo físico (vulgo carrasco). Mas muito executivo por aí parece que ainda não percebeu essa sutil diferenca...
O CEO é, então, o Principal Responsável pela Execução da Tarefa. Só que, nas megacorporacões, "A Tarefa" envolve cen­tenas de tarefinhas. Então, o CEO vai se tornando mais estra­tégico (ou seja, passa o tempo jogando golfe com os clientes importantes) e a administração da operação, no dia-a-dia, é repassada para um COO, sendo que o "O" do meio é de "ope­racional". E tem também o CEO, com "F" de "financeiro"...Não seria de estranhar se essa proliferação de siglas acabasse um dia transformando o subassistente do assessor do supe­rintendente — aquele sujeito que dá palpite em tudo, não en­tende de nada e só anda de óculos escuros — num CEGO, "chief executive generic officer", o principal responsável pela ta­refa de cultivar abobrinhas corporativas. Porque se foi o tem­po em que siglas existiam para informar. Hoje, elas são cria­das para impressionar.
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