19 DE MARÇO DE 2024 – 3ª FEIRA



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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Monga e a Executiva... Enfim um blog diferente e criativo na atmosfera

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Nem vou me demorar muito em elogiar o surgimento deste blog sensacional. Foi paixão à primeira vista. O "descobri" durante estas navegações aleatórias que todos fazemos clicando aqui e ali. Quando bati o olho e li alguns post vi logo que estava diante de um futuro blog viral na blogosfera. Estou apostando.
A Monga, misteriosa (como deve ser) autora do blog - sim porque é mulher, sem duvidas - é uma pessoa com altíssimas doses de bom humor e que conhece o mundo corporativo. Arriscaria dizer que está em função gerencial há pouco tempo. Acredito que seja jovem e faça parte - perdoem a rotulagem - da "Geração Y".
Sua visão das coisas e o chiste com que as aborda é sensacional, novo e adorável. Fique fã e já me fiz devedor e coloquei-me como seguidor do blog. Não quero perder nada desta novidade pura e limpa que surgiu na blogosfera corporativa.
Coloquei uma sequencia dos posts tal como está no blog e recomendo que vocês leiam (aqui ou visitando o original). Prestem atenção nos textos e no ritmo das colocações. Depois me digam se vou ganhar ou não esta aposta. Ah! Antes que joguem as fichas contra minha aposta devo dizer que o blog "abriu suas portas" no ano passado (2009) e já tem 769 seguidores.
Só recomendo à Monga (sem nenhuma pretensão de orientar comportamento) que não perca a sua forma de ver as coisas, sua graça e chiste, sua capacidade de fazer  pilhéria com as coisas "serias" e a vivacidade que apimenta seus textos.
Certamente vou trazer muito material, ainda, para o Oficina de Gerencia a partir do blog da "Monga e a executiva".
o
[clique e visite]

sopa de pedra pra vender sorvete

Tomar sorvete estava entre os hábitos reminiscentes da minha infância que eu conservava com muito apreço, só que de uns tempos pra cá eu comecei a rever meus conceitos gelados.
A gente paga por um sorvete. Uma, duas, três ou 23 bolas e o povo empurra cerejas, uma espécie de farofa doce, uma calda horrorosa, biscoitos com gosto de isopor, balas esquisitas e fios-de-ovos!!! Aquele momento mágico de me esbaldar em perfeitinhas bolinhas de morango e creme passa a ser o momento mais Indiana Jones da minha humilde existência: localizar onde está a porra do sorvete entre tantos escombros de "acessórios gastronômicos".
Tristeza... 

dois em um

Quando a gente precisa de atendimento emergencial nestas datas infames (como o carnaval, por exemplo) é que toma conhecimento que só existem duas doenças no mundo. Só duas: ou dengue ou virose (lembrando que "virose" é o apelido íntimo de um sem-número de hipóteses de diagnóstico). E se, hipoteticamente você não tem nenhuma das duas, então você tem é um p-r-o-b-l-e-m-a, e com muita sorte e fé em Deus, trate de ficar curado. 

experimenta?

Perder funcionário bom é igualzinho a deixar escapar um amor. De início a tendência é dar uma choradinha básica, fazer aquele dramaaaaa shakesperiano mas dilatar o orgulho. Permanecer com a posição de "eu não ligo". Com o passar dos dias, porém, aquela angústia dá lugar ao espírito "the show must go on". Finge-se muito bem. Tolera-se a ausência. Mas a perda tá lá. É real. Dá pra evitar? Dá. Você já disse pra algum colega de trabalho, algum subordinado, algum superior, "eu te amo"? A língua nem cai.

a la la ô ô ô

"Custei a compreender que fantasia/ É um troço que o cara tira no carnaval/ E usa nos outros dias por toda a vida"... (Aldir Blanc)

quem precisa de foie gras?

Uma empresária me contou uma historinha. Quando ainda era uma vendedora e nem cogitava se tornar gigante no setor hoteleiro ela levava uma marmitinha de casa, a fim de economizar com despesas de almoço. Era uma porção pequena que a sua mãe preparava e mesmo assim, ela dividia com mais dois colegas. "Parecia que a comida milagrosamente se multiplicava" - comentou, emocionada. "Até hoje não consegui abandonar o hábito de almoçar no refeitório com meus funcionários. Se não faço isso parece que estou pecando contra a minha essência e renegando meu passado." Fico pensando na sorte das pessoas que comeram e comem deste "prato". Nestes tempos bicudos, porções de humanidade são escassas e não estão no "menu".

wherever U go

Eu adoro as formas distintas com que algumas pessoas me apontam a direção. Na maior parte das vezes eu consigo chegar ao destino justamente porque desobedeço todas as indicações.

se lascou-se

Executivo durão quando se encolhe e fala miando ao telefone, pode saber: "ta namorando, ta namorando, ta namorando". E sempre é com uma tchutchuca que fala pra ele "amor, fala que me ama? fala? mas fala agora? ah voce não pode? ah... só uma vezinha, vai..." E sempre que ele cede, num tom mais alto, é a hora em que a galera toda silencia, por acaso, e fica aquele eco: "eu te AMOOOOOWWW sim, neném." Ah! "Neném", mano véio?

bleeding (parte 2)

Esta situação me lembra da única vez na vida que "matei a minha avó" (quando era trainee de uma multinacional) e me lancei pra uma folia fora de época no Nordeste, promovida por um gigante da indústria farmacêutica. Por fatores místicos e paranormais, o Amaury Jr. estava cobrindo justamente a festa onde eu estava. E entre tantos fariseus famosos, a equipe deu um close na minha cara anônima (de tonta)Na segunda-feira, numa tentativa de ser mais ágil do que um veículo de comunicação, me dirijo correndo à sala do chefe, e ele sorri (e completa): "A sua família pertence a alguma tribo que celebra a morte das pessoas pulando e jogando confetes?" Bem feito, Monga.

bleeding

Funcionário falta ao serviço e não avisa. Simplesmente desliga os telefones, some, não dá sinais de vida e quer que a gente fique em repouso emocional. "Ah. Tudo bem." Como se o teto não estivesse ruindo e o trânsito de maluquices profissionais não estivesse engarrafado, hoje. Aí a gente liga o televisor e o funcionário fujão está dando uma entrevista como "doador de sangue" exemplar no Hemocentro da cidade. Sorridente, como se naquele instante seu gesto de caridade sanguínea o colocasse na condição de herói. Com o peito estufado e tudo! Eu acho muito bacana a atitude. Só penso no que fazer enquanto eu fico aqui nesta hemorragia funcional... mereçoooo.

sambando na lama de sapato branco

Como diria uma amiga, hoje estou com olheiras de panda mode on. Todas as neuroses corporativas resolveram disputar um espaço na minha cama extra-queen-size, de forma que, a mim sobrou um canto mixuruca espremida contra a parede. Pior viagem é contar relatórios pulando cerca quando bate uma insônia circunstancial. Ou ficar projetando as ações do dia seguinte. A pessoa que criar e patentear um tapete doméstico capaz de limpar as impurezas profissionais vai ganhar muita grana. Resta saber se alguém vai de fato aplicar este objeto na soleira da porta, pois a grande verdade é que no fundo, a gente gosta de um pouco de lixo emocional pra justificar certas manézices.

sabedoria corporativa infantil

"Monga, meu chefe é aquele típico casa de ferreiro, espeto de pau. Tudo que oferecemos de serviço da porta pra fora, não usufruimos no ambiente corporativo. Por exemplo, produzimos toneladas de material gráfico para centenas de empresas e as vezes nos falta o nosso cartão de visitas. Pode?? O que você diria numa situação dessas??" Augusto Cesar, por e-mail. Eu não diria nada. Mas eu cantaria, porque as criancinhas são sábias analistas de comportamentos executivos. "O sapo não lava o pé. Ele MORA lá na lagoa, num lava o pé porque NUM QUÉ."

Um comentário:

  1. Olá

    Também sigo a Monga, mais que a executiva, com seus posts.
    Ás vezes rio sozinha diante do pc.
    Também virei seguidora, para não perder o hábito de ler diariamente;
    Lidera com bom humor seu blog.
    Parabéns pela divulgação e blog!

    Nancy

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.