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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A vitória do Barça e a derrota do Santos. Dois enfoques diversos.

P
ropositadamente deixei passar quase uma semana para escrever sobre a vitória do Barcelona no domingo passado (18/12) conquistando o título de Campeão Mundial Interclubes  e a derrota do Santos, no mesmo jogo. Sim! É isso mesmo! Vitória do Barcelona  um fato e derrota do Santos outro. 
Sou o que se pode classificar como "amante do futebol". Adoro todos os esportes e amo o futebol. Não pelo jogo em si, mas pelas paixões que ele desperta, por sua linguagem universal "falada" em todos os recantos do planeta. O futebol é uma magia que toca a todos que dele se acercam. 
O que mais me impressionou após aquele, vá lá que seja... jogo de futebol entre Barcelona e Santos (já vi peladas de 2ª divisão mais emocionantes) foi a imprensa esportiva do Brasil. Li, vi e ouvi tudo que foi possível nos jornais de circulação nacional, nas emissoras de rádio e televisão de maiores audiências. Tudo. E olha que eu entendo um bocado desse negócio de acompanhar futebol!
Pois bem, os locutores, comentaristas e repórteres  que foram ao Japão e os que ficaram no Brasil, todos simplesmente emudeceram. Pior, não sabiam o que dizer! Sabe aquela imagem surrada do cachorro que caiu do caminhão de mudança. Foi assim que os jornalistas reagiram aos mais de setenta do cento com a posse da bola que o Barcelona desenvolveu, atônitos com o "baile" que o Santos tomou do Barcelona e o "chocolate" de quatro a zero. Foi um dos maiores vexames que eu já presenciei desde que comecei a acompanhar e assistir futebol. E olha que faz tempo...
Na verdade ninguém soube o que dizer; nem os jogadores  e o técnico do Santos do Santos e nem os jornalistas especializados. Sabem quem disse algo que calou fundo na estrutura do futebol brasileiro? O técnico Pepe Guardiola do Barça. Na entrevista ao ser perguntado qual o "segredo" do seu time ele respondeu com um certo ar de ironia que o Barcelona apenas toca a bola tal como faziam os times brasileiros na época do seu pai. Há, há, há! Isso foi pior do que os quatro a zero. 
A vitória do Barcelona jamais poderia ser surpresa para ninguém, pois o time joga daquele mesmo jeito todas as semanas na Europa com jogos transmitidos para o mundo inteiro. Uma semana antes havia virado o jogo sobre seu maior rival o Real Madrid de Cristiano Ronaldo, Kaká e outras estrelas após estar perdendo por um a zero ganhou de dois a um e deu um baile no Real e na casa dele. Em Madrid... Logo, onde está a surpresa? 
O Santos perdeu pelo simples motivo de que foi (e é) um time infinitamente inferior ao Barcelona e o seu técnico, Muricy Ramalho por quem, aliás, tenho grande admiração, foi arrogante e quis "inventar a roda" pra cima desse Barcelona que ai está. Montou uma formação que sequer havia treinado e jogou o seu grupo às feras. O Santos literalmente ficou assistindo o Barcelona tocar a bola e fazer gols. Eram meninos jogando contra homens. Acho que um treino com seu time reserva teria dado mais trabalho a turma do Messi.
A derrota santista foi a expressão da decadência, o nocaute da atual forma de jogar dos times e da seleção do Brasil onde – entre outras coisas - ninguém sabe (mas pensa que sabe) trocar passes que é o fundamento mais primário de qualquer jogo coletivo.
O time da Vila Belmiro perderia de qualquer maneira. Aliás, qualquer time do planeta perderia. O que ficou vergonhoso foi mostrar ao mundo inteiro que o futebol do Brasil, outrora tão encantador, parou no tempo e não evoluiu. As razões são conhecidas, embora não reconhecidas. É só levantar o pedigree e a folha corrida dos dirigentes da CBF, das federações e clubes. Começa por ai...
Agora o que resta é catar os cacos da desmoralização de Yokohama e buscar fórmulas mágicas para não levarmos novas  escovadas na Copa do Mundo de 2014 dentro de casa. A propósito, deve ser dito que os times brasileiros e a nossa (nossa?) seleção já vem dando vexames um atrás do outro há muito tempo. O que aconteceu na África do Sul contra a Holanda foi o que?
arrow - white background Valorizei o post com a transcrição (textos da edição digital da Folha da São Paulo que transformei em imagens) de dois comentários excelentes. O primeiro é desse mago das palavras e do bom humor que é Ruy Castro (não deixem de ler) e o segundo é do Tostão, disparado (opinião minha) o melhor colunista de futebol do Brasil. Um craque também com as palavras. Os dois escreveram tudo que eu queria escrever além desse texto, mas sem o brilho dos profissionais. 
 


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