06 DE NOVEMBRO DE 2025 ||| 6ª FEIRA ||| DIA internacional da preguiça ||| A fé e a esperança nos fazem ver o invisível , crer no incrível e receber o impossível (Pensador) |||

Bem vindo

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O Dia Internacional da Preguiça celebra-se a 7 de novembro. O intuito do Dia Internacional da Preguiça é lembrar que o descanso é importante para o bem-estar da pessoa, sendo por vezes melhor descansar e não fazer mesmo nada, do que insistir em fazer algo. Apesar de todas as segundas-feiras parecerem o dia da preguiça, a verdade é que existe um dia especial para esta capacidade de ser incapaz. Aproveite o dia para explorar a arte de não fazer nada, o "dolce far niente". O segredo do dia da preguiça é pensar que ao não fazer nada, a pessoa está a fazer algo. Uma sugestão de atividade para este dia, onde poupar energias é uma obrigação, é deitar-se na relva suave e admirar o andar das nuvens com um sorriso no rosto. Caso chova, pode-se deitar dentro de casa, num bom colchão ou sofá. O trabalho e as obrigações ficam para os outros dias do ano.


François-Marie Arouet (francês: 21 de novembro de 1694 — 30 de maio de 1778) foi um escritor, historiador e filósofo iluminista francês. Conhecido por seu pseudônimo M. de Voltaire, (francês, ele era famoso por sua sagacidade e suas críticas ao cristianismo — especialmente à Igreja Católica Romana — e à escravidão. Voltaire defendia a liberdade de expressão, liberdade de religião e separação entre igreja e estado.(https://pt.wikipedia.org/wiki/Voltaire)

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Brasil - Autópsia da corrupção

"Em maio de 2005, VEJA publicou uma reportagem revelando o monstro que se cria quando se misturam no mesmo ambiente interesses públicos, privados e políticos. Um diretor da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) foi flagrado em uma gravação de vídeo recebendo propina e narrando em detalhes o funcionamento de uma estrutura clandestina de arrecadação de dinheiro. As imagens correram o mundo e provocaram o maior escândalo político desde o impeachment do presidente Fernando Collor. O Congresso instaurou uma comissão parlamentar de inquérito e, a partir dela, desvendou-se uma enorme rede de corrupção envolvendo gente graúda do governo, parlamentares e empresários. O esquema, batizado de mensalão, arrecadava dinheiro em empresas públicas para subornar deputados. Quarenta pessoas estão sendo processadas por crimes de corrupção e formação de quadrilha. Agora, quase três anos depois, a Polícia Federal concluiu a investigação sobre a gênese do escândalo. Os Correios eram exatamente aquilo que as imagens mostraram – um covil usado pelos políticos para desviar dinheiro público mediante a indicação de pessoas para ocupar cargos estratégicos.
Funcionava nos moldes de uma organização criminosa, com chefes, escalões de comando, contabilidade própria, ameaças, extorsões e pagamentos de propina.

VEJA teve acesso ao relatório final da Polícia Federal sobre o caso. O documento revela o poder de destruição de uma das piores pragas da política brasileira: o loteamento de cargos. Em 130 páginas, a Polícia Federal disseca, a partir dos Correios, a maneira como os políticos tomam de assalto empresas públicas para satisfazer interesses pessoais e partidários. O relatório ajuda a entender por que deputados e senadores, independentemente de credo ou ideologia, vivem numa guerrilha permanente para indicar seus afilhados para cargos no governo federal, estadual ou municipal. Fica evidente que a meta a ser perseguida é o binômio poder e dinheiro – principalmente dinheiro, que compra o poder. Maurício Marinho, o funcionário filmado recebendo propina, foi escolhido para ocupar o cargo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), uma das catorze agremiações aliadas ao governo. Por sua mesa, em três anos, transitou boa parte dos negócios realizados pela companhia. A polícia, com a ajuda de auditores, constatou que os contratos assinados por Marinho e outros diretores dos Correios, em sua maioria, foram "cavilosamente fraudados". Há casos de licitações dirigidas, compras sem necessidade, conluio entre empresas e superfaturamento em índices inacreditáveis de 400%. Tudo isso envolvendo mais 8 bilhões de reais em recursos. Parte desse dinheiro, segundo a polícia, foi desviada dos cofres públicos para os bolsos dos corruptos e alimentou campanhas políticas." (continua)
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Este é o trecho inicial da reportagem de capa da Revista Veja dessa semana. Para quem não teve oportunidade de ler a revista veja a matéria completa clicando no título Autópsia da Corrupção.
Após ler a reportagem considerei que reflete o que de mais próximo já foi publicado sobre o funcionamento dos mecanismos da corrupção nos órgão públicos "dirigidos" pelas indicações políticas de baixa extração.
Por isto estou postando-a aqui no blog; porque diz respeito ao funcionamento das instituições da administração pública quando corrompidas pelos interesses da "politicalha" e da corrupção mais deslavada.
Para se defender e combater a corrupção é preciso conhecer como funciona. Esse é o objetivo de repetir, aqui no blog, a excelente máteria da VEJA. Para quem se interessar pelo tema, é imperdível.
Coloquei dois vídeos que copiei do site da Veja (se for assinante clique aqui) com a figura patética do Maurício Marinho recebendo a propina e - falastrão, confiante na impunidade e no "padrinho" - descrevendo onde e como poderiam ser recebidas.

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