s tragedias no Japão ofuscaram o massacre que Muammar al-Gaddafi continua promovendo contra os rebeldes que querem tirá-lo do poder que ocupa desde 1969. Os bombardeios e ofensivas que as forças leais ao ditador da Líbia - segundo dizem com muitos mercenários - estão dizimando indiscriminadamente não só os seus opositores, mas mulheres, velhos e crianças que fogem em massa para os países fronteiriços (Tunísia e Egito além da Itália). A comunidade internacional está paralisada e sem saber como agir para enfrentar a situação na Líbia. Só que o ditador líbio tem muitos países aliados ( e por enquanto ocultos) ao redor de seus interesses e não vai entregar a rapadura assim de mão beijada. Os bilhões de dolares e euros do petroleo líbio investidos na Europa e em outros continentes estão falando mais alto. Tudo está a indicar que Gaddafi não sairá do poder como aconteceu com os governantes depostos na Tunísia e no Egito, ou seja, sem derramamento de sangue. E bota sangue nisso! Acho até que ele não sairá, pelo menos agora, neste conflito. Poderá até sair depois que derrotar os rebeldes. Talvez devido a pressões internacionais em função dos crimes contra a humanidade que está cometendo agora, mas acho difícil. Ele deve mesmo é ficar a exemplo de outros tiranos que fizeram coisas semelhantes e nada lhes aconteceu pelo menos por motivação internacional. A Líbia não é a Sérvia e Gaddafi não é Milosevic. Por conta da enorme diferença de poderio militar entre as forças leais ao governo e os rebeldes, Gaddafi está recuperando o controle dos territorios que estavam sob dominio de seus opositores e ganhando com mão de ferro esta guerra civil que se instalou na Líbia. ![]() Todas essas medidas são meramente retoricas porque Gaddafi não vai se submeter a nenhuma delas. Ele está furioso e ao estilo dos tiranos ofendidos só vai parar de bombardear aqueles que ele considera rebeldes quando a oposição se render e isso também vai demorar. A tibieza das declarações dos países e organizações internacionais são o que eu chamo de "dinamismo verbal" e só comprovam a certeza da análise do imobilismo a que todas as elas estão submetidas para conter a reação exagerada que Gaddafi está utilizando para manter-se no poder. Se ganha tempo no fórum internacional para saber de que lado a balança vai pender. Ou seja, com quem vai ficar o controle efetivo da Líbia montada em seus muitos poços de petroleo e investimentos de bilhões de dolares e euros nos países ocidentais. Enquanto isso tome bombardeio de Gaddafi sobre os civis líbios, seu proprio povo, que como sempre são as maiores vitimas dos conflitos armados. Até onde isso vai parar? Ninguém sabe... . Abaixo está um ótimo infografico reproduzido a partir do site da ótima revista portuguesa Visão (procure capa e link que estão na aba lateral do blog) e que nos dá - quero dizer, para quem esteja interessado - uma excelente visão geral dos acontecimentos na Líbia. É só ir clicando. |

Sejam muito bem-vindos ao blog da Oficina de Gerência. Aqui vão encontrar temas variados com artigos sobre Atualidades, Diversidades, Campanhas Sociais, Comportamentos, Comentários, Imagens, Vídeos, Opiniões, História, Dicas de Saúde, Dicas de Português, Artes. O blog irá completar 18 anos de existência (desde agosto/2007), alcançando 2.172.337 visitas e 4.333.800 visualizações. Navegue, também, pelo conteúdo da nossa barra lateral com links e vídeos de seções especiais e informativas.
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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.
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Achei muito bom o seu texto.
ResponderExcluirMe ajudou muito a esclarecer algumas dúvidas em relação à crise na Líbia.
Obrigada!
Cristiane,
ResponderExcluirAgradeço a visita e o comentario.
Fico mais contente ainda por ter auxiliado o teu entendimento sobre a questão Líbia.
A imprensa, de forma geral, tem muita informação e pouca análise. No caso da politica internacional as coisas (quase)nunca são o que parecem ser.
Infelizmente o ditador vai ganhar a guerra, esmagar os rebeldes e manter-se no poder. Interessa aos países ricos manter Gadaffi. Ele é - apesar de seu desequilíbrio - a segurança de que as reservas de petroleo líbio não financiarão o terrorismo internacional. Esse é um risco que EUA, União Europeia e o resto do mundo ocidental não querem correr mesmo ao custo dos crimes contra a humanidade que Gadaffi está cometendo.
Volte sempre e seja bem vinda todas as vezes,