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domingo, 15 de novembro de 2009

A perda da promoção. O que você vai fazer? (New York Times/Folha SP)

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        Olha só o tema que foi abordado pelo "The New York Times"!
        O artigo abaixo trata da frustração causada pela "perda" de uma promoção na empresa onde trabalhamos. Já aconteceu com você? Não?  Então pode esperar que em algum momento acontecerá.
        Todos nós passamos ou passaremos por este descontentamento. Se não for uma promoção será uma posição de destaque, um curso no exterior, um mestrado, a coordenação de projeto, enfim um agrado qualquer da direção que demonstre o prestigio que gozamos com os níveis de gerencia acima de nós.
        É uma frustração infinita enquanto durar (plágio de um trecho do Soneto de Felicidade de Vinicius de Moraes). E é mesmo!
        Já passei algumas vezes por esta contrariedade. Guardo na memória um gostinho travoso de cada uma delas. Entretanto aprendi - com cada uma também - que as piores reações  que podemos apresentar é o ressentimento, a mágoa e o melindre.
        Meu conselho é que aquele período de "TPM corporativa" pelo qual todas as "vitimas" passam seja o mais rapidamente possível abreviado e imediatamente se retorne ao trabalho com ímpeto total. Pelo menos foi o que fiz sempre. Voltava com raiva e garra para mostrar ao chefe que ele tinha se enganado desprezar minha indicação. 
        Acredito que seja um bom conselho, pois, no meu caso, sempre deu certo. 
        O artigo que escolhi para postar aqui, ilustrando o tema, é apresentado em forma de "duvidas e respostas". São apenas quatro situações colocadas, mas as respostas são verdadeiras aulas sobre o comportamento que devemos adotar quando formos atingidos por esta adversidade que o mundo corporativo nos reserva.
         Repito que vai acontecer, com um de vocês que estão lendo o artigo (e os que não estejam também), mais de uma vez e por mais ascendente e vitoriosa que seja a carreira de qualquer um de nós. Portanto, esteja preparado...

Animated Bullets

Quando você não consegue aquela promoção
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Dúvida.Você acaba de ser preterido em uma promoção que acreditava merecer. Você está chocado, mas não quer piorar a situação. O que deve fazer?
92866121, Doug Berry /iStock ExclusiveResposta.Em primeiro lugar, acalme-se. Você pode se sentir como se tivesse levado um soco, mas precisa de tempo para colocar essa decisão em perspectiva e analisá-la. Se estiver se sentindo emotivo, tente falar muito pouco no início, para evitar fazer algo contraproducente, disse John Beeson, fundador da Beeson Consulting, de Manhattan. “Seu chefe provavelmente se sente culpado e não está preparado para lhe dar bons motivos para a decisão”, disse Beeson. “Apenas diga: ‘Estou decepcionado. Não vou discutir a decisão, mas gostaria de falar com você daqui a alguns dias e ter um ‘feedback’ que me ajude a administrar minha carreira’. Isso diz ao seu chefe que você não está desistindo e quer mais informação.”

Dúvida.Depois de se acalmar, qual é a melhor maneira de descobrir por que não foi promovido?
Resposta.Primeiro responda algumas perguntas básicas. Você estava consciente da possibilidade de que outra pessoa poderia ganhar a promoção? Quão importante era essa promoção para você? E como a empresa está se saindo em geral —você foi a única pessoa que não teve promoção neste ano? “As respostas vão lhe permitir compreender a decisão de maneira pragmática”, disse Ana Dutra, CEO do grupo Korn/Ferry International’s Leadership and Talent Consulting, de Chicago.

http://www.corbisimages.com/images/42-15288224.jpg?size=67&uid=46fc7626-91b3-43c1-b2f1-75fff22e9029&uniqID=8657c3a6-d699-4527-a26e-17c886799806Dúvida.Quando você se reunir com seu chefe para discutir a decisão, deve tentar convencê-lo a reconsiderar?
Resposta.Não. Você deve considerar a decisão definitiva. O que você quer agora é “feedback”, disse Jane S. Goldner, consultora e autora de “Driven to Success: A 10-Point Checkup for Achieving High Performance in Business” (Voltado para o sucesso: Um check-up de 10 pontos para alcançar o alto desempenho nos negócios).
Perguntar por que não foi promovido só vai colocar seu chefe na defensiva. “É muito mais produtivo perguntar o que você deve fazer para ser a pessoa mais qualificada na próxima vez”, ela disse.

Dúvida.Como administrar a raiva e a frustração enquanto isso?
Resposta.Administrar esses sentimentos é vital, porque a negatividade no escritório pode acabar com uma carreira, disse Shawn Achor, professor de psicologia na Universidade Harvard e CEO da consultoria Aspirant.
Achor estuda os efeitos das atitudes positivas e negativas no desempenho no trabalho. Ele diz que as pessoas que têm uma atitude amarga começam a desconstruir seus sistemas de apoio social no trabalho e perdem a conexão com os colegas. “Então elas se tornam a pessoa tóxica na equipe”, disse. Uma atitude positiva traz mais inteligência para uma tarefa, permite que você veja mais possibilidades e trabalhe melhor, ele disse.

EILENE ZIMMERMAN

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3 comentários:

  1. Herbert querido, tudo bem contigo?

    Por aqui tudo ótimo fora o friozinho de 10 graus ainda positivos, rs.

    Adorei o post. Tema difícil de ser tratado. Meu esposo passou por algo assim há uns 12 anos e ele perdeu todo o entusiasmo pela firma.

    Hoje em dia, um homem mais maduro de 40 anos, quando isso aconteceu novamente, em uma outra firma e alguns estavam na mesma posicao que ele. Ele simplesmente disse que nao gostaria de ser chefe. Me telefonou, me contou a cena e ri. Perguntei porque nao já que ele dessa vez nessa nova firma tinha tudo para ser chefe: Ele me disse: eu ganho um bom dinheiro e nao sou chefe, nao preciso carregar ninguém nas costas e nem estragar meus fins de semana com a minha família. Fora disso sei que tenho um gênio terrível e ser chefe muitas das vezes precisa engolir muito caroco.

    Veja só a posicao 12 anos depois.

    Olha, vou postar lá na Saia, pois acho que muitas pessoas que trabalham e o fim de ano chegando, sonhando com promocoes poderia ser um caso interessante a ser discutido. Pode deixar que o link do seu blog será direcionada para cá como sempre.

    Parabéns pela postagem.

    Abracos

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  2. Olá Georgia!
    Tudo bem!
    Não imaginas como fico feliz quando os meus amigos dos primeiros tempos de blog me visitam aqui na Oficina. Sinto que o blog fica mais brilhante. Verdade! Não estou "jogando confete" não!
    Adorei que o post tenha despertado teu comentário e muito mais que vás aproveita-lo. É exatamente para isto que fico garimpando estes artigos na imprensa escrita principalmente. Tem muita coisa interessante que a turma deixa de ler por falta de não assinar um jornal ou revista ou mesmo por não ter tempo ou não saber onde procurar. Aproveito o texto e faço uma introdução jogando um pouco da minha experiencia no tema e fico torcendo para alguém se interessar e aproveitar.
    Para minha satisfação o tema, dificil como dissestes "falou" contigo e o case do teu marido.
    Olha, tenho algo para te dizer e a ele. Uma das medidas clássicas do sucesso no mundo corporativo é quando o profissional pode dizer simplesmente... Não! Assim mesmo como teu marido fez. Quando alguém pode assumir esta postura é porque ele já atingiu o nível de sucesso que sua carreira lhe permite. Estou falando de sucesso profissional e não de status pessoal, dinheiro ou algo que o valha. Estou preparando um texto sobre isto. Estou certo que entendestes. Converse com ele sobre isto e depois me dê um retorno. Gosto muito de fazer este tipo de "pesquisa".
    Grande, muito grande, abraço e um sorriso bem largo pela tua visita. Que tudo te corra bem e que a vida continue a te sorrir e aos teus. Até breve.

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  3. Oi Herbert, ontem estava com enxaqueca e nem vim aqui na net.

    Pois é, ele chegou a um nivel que ele independe de ser chefe para que a firma saiba do seu valor. Fora disso ele tem um hobby que lhe rouba bastante tempo, ele adora fazer renovacoes em casa, eu também, estou sempre com as maos nos pincéis, rs. Esse aconchego fazemos sempre juntos e acho que ele anda mesmo preferindo cuidar mais da vida dele pessoal do que um status na firma onde ele trabalha.

    Uma boa semana

    E obrigada por me deixar levar seu post prá Saia, rs.

    Abracos

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.