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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A Tigela de Madeira nas corporações. Respeito aos mais experientes...



Não é de hoje que coleciono textos de motivação e de iluminação. Histórias ou historietas que me levam a refletir sobre alguma coisa que faça me sentir melhor. Algumas são muito simples e outras têm mais profundidade. Todas, entretanto, contêm em comum alguma coisa que aprendi ou que reforçaram, por mínimo que seja, minha forma de ver o mundo e as pessoas.

O texto abaixo é uma delas. De autor desconhecido a historinha tem uma composição comovente e que encerra uma grande lição. Provavelmente muitos de vocês, caros leitores já a conheça, pois está na Internet em vários links. Não faz mal, vá em frente.
Já tinha até esquecido dela, mas remexendo nos arquivos redescobri a “Tigela de Madeira”. Resolvi publicá-la buscando uma interpretação que fosse direcionada para o universo corporativo. Que é o “core business” da Oficina de Gerência.

Primeiro, conheçam a história, que coloquei em vídeo/áudio e depois vou buscar interpretá-la para o ambiente de trabalho. 


Que lições ou insights podemos anotar ao final da parábola?

Sob o ponto de vista da família é auto interpretativa não é mesmo? Se olharmos pela lente da vida em sociedade, também poderemos compreendê-la sem maiores esforços. Respeito aos mais velhos, paciência com as pessoas com necessidades especiais, dar o melhor exemplo para as crianças e muitos outros itens de mesmo teor.

Já pela visão de uma organização funcionando, como deveremos decifrá-la? Vejamos...

Em qualquer ambiente organizacional sempre teremos pessoas jovens, gente madura e outras (poucas) mais velhas. Notadamente nos tempos mais recentes, homens (principalmente) e mulheres idosos (acima dos 65 anos) estão cada vez mais presentes nas empresas (clique aqui para conhecer).

São aqueles profissionais de mais experiência/vivência que ou não desejam exercer o direito à aposentadoria, ou ainda necessitam trabalhar para complementar renda ou são requisitados pelas empresas para assegurar a transição das gerações no âmbito das instituições. Enfim, eles existem e fazem parte da comunidade.

Conheci e conheço vários exemplos desses senhores, que se mantêm produtivos e – apesar de suas limitações naturais, pela idade –lado a lado com os demais colegas, dividindo espaços e afazeres.

No entanto,(principalmente, mas não exclusivamente) em companhias de maior porte e pessoal mais numeroso, é comum ver-se – salvo as exceções de praxe – um preconceito velado, principalmente entre os mais jovens, que não cansam de criticar e desfavorecer os mais velhos.

Eles, como no exemplo do vovô da parábola,  são colocados à margem (literalmente) dos ambientes de trabalho, mesinhas discretas nos cantos das salas ou pior ainda, em cubículos isolados, sem boa luminosidade e ventilação. Sofrem bullying e até pelas respectivas chefias não têm o mesmo acolhimento que seus colegas. Afirmo isso porque vi, em várias oportunidades acontecer. E até bem recentemente...

A fábula da “tigela de madeira” serve bem a estes casos. Por isso procurem nos seus ambientes de trabalho onde estão os colegas mais velhos, os idosos que continuam operacionais. Se estiverem sendo tratados como o vovô da fábula, ajam para que eles venham sentar-se à mesa como os demais. Não aceitem a situação como se nada tivessem com isso. Amanhã poderão ser cada um dos senhores a estar na situação deles.


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