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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Robert "Bob" Iger - O executivo que transformou a Disney na "number one" do planeta.


É um dos objetivos da Oficina de Gerência trazer para os posts do blog informações, proezas e conquistas dos super executivos das grandes corporações, sejam do Brasil ou do exterior. Nos primeiros anos do Blog cheguei a criar uma "tag" para isso. Com o tempo e as transformações naturais na Oficina de Gerência esse tema se dissipou. 

Já estava planejando voltar a ele e resolvi fazê-lo agora comentando uma matéria da revista Veja sob o título "A Força do Reino Encantado" sobre um executivo que está bombando no mundo corporativo do planeta. Trata-se de Robert ("Bob") Iger. 

Bob Iger é atualmente o Presidente Executivo e Presidente do Conselho de Administração da "The Walt Disney Company" e a matéria da Veja, na qual vou me basear está indicada ao final do post. 

Vejamos o que fez este "manager" para estar no Olimpo dos Executivos. "Antes de trabalhar para a Disney, Iger atuou como presidente da ABC Television de 1994 a 1995 e como presidente / COO da Capital Cities / ABC, Inc. de 1995 até a aquisição da empresa pela Disney em 1996" . Em 2000 foi nomeado presidente e COO da Disney e em 2005 chegou ao cargo de CEO. (Wikipedia)

Para dar uma ideia da dimensão desse personagem a Wikipedia informa que "Como parte de sua remuneração anual, Iger ganhou US$ 44,9 milhões em 2015"

BobIgerHWOFJune2013.jpgFoi ele quem deu a arrancada da Disney para "sair da estagnação em que estava metida no início do século". Foi sob sua liderança que a Disney começou a adquirir grandes produtoras do filmes e serviços de streaming lançando-se também nesse mercado - para fazer frente à concorrência da Netflix e Amazon. 

Foi nesse período que passaram a fazer parte do portfólio da Disney marcas famosas como a Pixar  (Toy Story) em 2006 por US$ 7,4 bilhões; a Marvel Entertainment  (Homem Aranha e X-Men) em 2009 por US$ 4 bilhões; a Lucasfilm (Star Wars) em 2012 por US$ 4,06 bilhões e a 21st Century Fox (Simpsons) em 2019 por US$ 71,3 bilhões trazendo para a Disney a famosíssima e tradicional marca da 20th Century Fox (hoje 20th Century Studios). 

Com esses lances de ousadia de altíssima gerência, sob a liderança de Bob Iger, a Walt Disney Company - exatamente após a compra da 21th Century Fox - se tornou o maior conglomerado de mídia e entretenimento do planeta. 

Informação da Wikipedia: "Iger foi uma força motriz por trás do revigoramento do Walt Disney Animation Studios e da estratégia de lançamento de marca da produção de seu estúdio de cinema. Sob Iger, a Disney experimentou aumentos de receita em suas várias divisões, com o valor de capitalização de mercado da empresa aumentando de $ 48,4 bilhões para $ 257 bilhões em um período de treze anos.".

Atualmente a Disney, ainda sob o comando de Bob Iger, surpreendeu o mercado ao conseguir uma exitosa passagem pelo período do COVID-19. transcrevo trecho da matéria da Veja: 

"Esperava-se que a pandemia do novo Corona vírus causasse estragos irreparáveis nas finanças da Disney. Com os parques temáticos fechados, os cruzeiros marítimos interrompidos e os hotéis vazios, parecia impossível não dar 2020 como ano perdido". 

Iger comandou uma verdadeira operação de guerra para evitar as perdas: "cortou salários dos executivos em até 50% (imagine!), dispensou 10.000 funcionários e tomou empréstimos de 5 bilhões de dólares entre outras providências de mesmo diapasão".

Os resultados não tardaram e a Disney teve lucro no trimestre abril/maio/junho.  Onde o mercado havia projetado um prejuízo de 64 centavos por ação o grupo obteve lucro de 8 centavos. Um feito admirável e surpreendente!

Acho que já dá para justificar o post sobre Robert "Bob" Iger, como um personagem que merece estar no Olimpo dos Executivos do planeta.

Quem quiser saber mais sobre ele, sugiro que pesquise no Google onde vai encontrar 2.770.000 links disponíveis.

Abaixo, uma cópia que consegui fazer das páginas da Veja (edição 2.700) que extraiu o que chamou de "Decálogo do Sonhador", com os mandamentos que o levaram a conseguir, de forma espetacular, o soerguimento de uma empresa que o mundo corporativo julgava velha e candidata ao insucesso. 




Dê um clique na caixinha ao lado para conhecer na íntegra a matéria da Veja.

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