12 DE DEZEMBRO DE 2024 | 5ª FEIRA | DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA, NA RÁDIO E TELEVISÃO


Criada em 1991 pela UNICEF, a data tem como objetivo chamar a atenção dos programadores para a qualidade dos programas infantis na televisão e na rádio, assim como incentivar a participação e a transmissão de programas sobre e para as crianças. Em 2011, pelo vigésimo aniversário da data, a UNICEF deixou de coordenar este dia, sem conferir mais um tema anual para a data ou atribuir um prémio às emissoras com melhores programas para crianças sobre esse mesmo tema. Porém, a UNICEF encorajou a continuação da efeméride, já enraizada em dezenas de países do mundo e adotada por milhares de emissoras que chegam mesmo a passar maratonas de programas para crianças. Neste dia é assim habitual dar voz e tempo de antena às crianças que têm uma oportunidade única para se expressarem e para falarem sobre os seus sonhos para o futuro, conferindo-se mais esperança no mundo.

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sábado, 14 de outubro de 2023

Liderança Situacional, "mágica" na veia do líder.

☝Este é o infograma que resume a Liderança Situacional. Procure "decifrá-lo" depois de conhecer os seus princípios. Nunca mais passará apertos para dirigir seus liderados, nos seus  projetos.

 


Escrever e falar sobre Kenneth Blanchard  e a sua magistral criação no mundo da administração, no livro "Psicologia Para Administradores de Empresas", escrito em 1977 com Paul Hersey, é sempre um grande prazer para mim. 

Neste livro - escrito no final da década de 70 - os autores expuseram uma teoria  - a Liderança Situacional - que revolucionou o mundo da administração e até os dias atuais se mantém de pé, sendo objeto de estudos e aplicações práticas em todos os círculos em que se fale sobre liderança de qualquer tipo.


Tive a sorte, sorte mesmo, de conhecer o livro (no seu lançamento) e aplicá-lo, na prática, quando - no início da minha carreira - como Engenheiro-Chefe de Obras na empresa em que trabalhava no Vale do São Francisco, tive um imenso "laboratório" de mais de 500 subordinados dos mais diversos perfis à minha disposição ("peões de obra", engenheiros, técnicos, administradores...)
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de edições antigas. 

Entusiasmado que era - e ainda sou -  pela psicologia comportamental aplicada (clique aqui) fiquei fascinado pela facilidade que era o entendimento da teoria apresentada no livro. Daí em diante, não larguei mais a leitura, releitura e mais leituras permanentes dessa obra que virou meu livro de cabeceira e transformou a minha vida profissional e pessoal .

Ao longo do tempo a teoria de Kenneth e Hersey foi sendo divulgada e se transformou no que hoje é conhecida como "Liderança Situacional" e assim se mantém atualizada e sendo aplicada como formação das grandes lideranças no mundo corporativo.

É este o assunto que trago ao blog e, sem falsa modéstia, com a autoridade dos meus mais de 40 anos de exercício em funções de comando, com sucesso, aplicando os princípios da Liderança Situacional em todos os seus cenários.



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Liderança Situacional e a Teoria de Hersey e Blanchard


O líder situacional é aquele com “jogo de cintura”, e que, de acordo com as demandas e o ambiente, consegue adaptar-se rapidamente e contornar os problemas de forma a eliminá-los, seja qual for seu estilo de liderança (autocrático, democrático ou liberal). Assim, a liderança situacional se apresenta melhor em momentos de crise, e neste caso, o trabalho do gestor é fundamental.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching José Roberto Marques, para que a liderança situacional tenha sucesso, o líder precisa dispor de suas competências e habilidades, e saber guiar e delegar as funções de acordo com o perfil dos profissionais que compõem sua equipe. Entretanto, para sair-se bem neste papel de líder situacional, o gestor precisa ter sensibilidade, conhecer bem cada profissional e contar com a maturidade dos seus liderados.

Neste sentido, para os autores de “Psicologia para Administradores: A Teoria e as Técnicas da Liderança Situacional”, Paul Hersey e Kenneth Blanchard, podemos classificar os níveis da maturidade dos colaboradores de acordo com o modelo de liderança adotado e o relacionamento destes com seus líderes.

Liderança pela Maturidade profissional

A principal diferença deste tipo de liderança em relação às demais são as habilidades em diagnosticar o liderado, considerando o seu desempenho atual nas tarefas, não na pessoa que é ou no seu potencial, e conhecer quais são os estilos de liderança para usá-los nos momentos adequados.

A receptividade de suas estratégias depende do nível de maturidade dos demais profissionais da equipe e de como estes estão prontos para receber este modelo de liderança. Assim, de acordo com o Paul Hersey e Kenneth Blanchard, sob a influência da liderança situacional, existem quatro estágios distintos de maturidade numa organização e, estes influenciam diretamente no estilo de agir do líder para alcançar o sucesso da gestão do pessoal:

Estilo 1 • Determinar – neste nível, os autores classificam a maturidade dos liderados como baixa para executar determinada tarefa, uma vez que estes não sentem plena confiança em suas capacidades ou mesmo vontade para executar as tarefas, e para que sejam cumpridas, o líder deve delegar e acompanhar de perto a execução.

Estilo 2 • Persuadir – neste nível entendemos que o colaborador tem maturidade de média a moderada, e suficiente para cumprir a tarefa, porém não as habilidades que a mesma exige. Neste caso, o líder situacional além de direcionar o trabalho, deve apoiá-lo e incentivá-lo para que alcance a autoconfiança e motivação necessárias para agir.

Estilo 3 • Compartilhar – neste nível o colaborador tem a maturidade entre moderada e alta, e as habilidades para executar a tarefa, porém não tem interesse em ajudar o líder. Esta indisposição pode estar relacionada a fatores como desmotivação e falta de confiança em seu trabalho e, o papel do líder buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões.

Estilo 4 • Delegar – no último nível encontramos o colaborador com maturidade alta e, com habilidades e a disposição que a tarefa exige. Neste nível o líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho, uma vez que o colaborador tem autonomia e a confiança do líder para criar as melhores soluções e executá-las, independente de seu acompanhamento.

“Os colaboradores começam a entender esse tipo de liderança, pois graças a ele os liderados são capazes de entrar no ciclo de desenvolvimento e não sentirem-se esquecidos ou meros executores. O líder situacional cria potenciais sucessores e equipes extremamente eficazes”, observa o diretor executivo da Brimberg Associados – Treinamentos de Liderança Situacional, Paulo Crepaldi.

Saiba agir como um líder situacional


Tendo em conta que o líder situacional predispõe-se a adaptar-se às características dos seus colaboradores, estes por si só atuarão de acordo com a estratégia de gestão estabelecida pelo seu líder.

Os especialistas José Roberto Marques, Paulo Crepaldi e Ricardo Costa dão dicas de como desenvolver sua maturidade como líder situacional:

  • – Mantenha um canal de comunicação aberto, procure ouvir na essência e comunicar-se assertivamente com seus colaboradores;
  • – Respeite as características comportamentais e profissionais de cada colaborador, busque identificar seus diferenciais e use-os a favor da empresa;
  • – Guie, ensine e conduza os profissionais e equipes, e ofereça a estes oportunidades reais de desenvolvimento de suas habilidades e capacidades coletivas e individuais;
  • – Dê avaliações assertivas, exponha com clareza os motivos de um feedback positivo e evidencie o bom trabalho de seu colaborador. Do mesmo modo, quando o feedback não for positivo, foque em destacar os pontos de melhoria e busque junto com o seu colaborador as soluções mais adequadas para que os mesmos erros não se repitam;
  • – Procure alinhar as expectativas profissionais dos colaboradores com os interesses e resultados da empresa;
  • – Faça com que colaboradores conheçam a missão e os valores da organização, sintam-se mais engajados e responsáveis e com isso reconheçam sua importância dentro dos processos de trabalho, em seu autodesenvolvimento e no alcance dos resultados como um todo;
  • – Ofereça suporte, conhecimentos, experiências e possibilidades reais de crescimento e ascensão na carreira e busque sempre desenvolver o máximo seus liderados;
  • – Conheça a si mesmo;
  • – Demonstre aos seus colaboradores que você está lá para ajudar a todos com suas necessidades e não com suas vontades;
  • – Defina devidamente as competências de cada colaborador de sua equipe;
  • – Estimule a autonomia na apresentação de melhorias para a organização.


Autor: Nathaly Bispo

Para complementar o post, achei por bem colocar o vídeo abaixo, do TED Talks, apresentado pelo excelente Simon Sinek sob o título "Por que bons líderes fazem você se sentir seguro?" que faz excelente abordagem de um case sob a ótica da Liderança Situacional. É uma palestra imperdível. "Show de bola..."


Não deixe, também, de ler o artigo "Liderança Situacional: o que é, como pôr em prática e vantagens no trabalho" (clique aqui)


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