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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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domingo, 6 de junho de 2021

Seleção Brasileira: Falta de liderança no comando do futebol igual a crise braba

 

Caboclo conversa com Clodoaldo observado por Tite e Cafu

O Brasil espera ansioso a madrugada da quarta feira pela “bomba” prometida – em gestos e entrevistas – pelos atletas e comissão técnica da seleção brasileira. Tite e os atletas. Suspense no ar...

A crise está instalada. Em toda mídia esportiva é o tema principal. Na mídia política também tem destacado o caso, mas  não com o mesmo peso.

O que aconteceu? De repente, estoura uma conflagração com cheiro de revolução entre jogadores e comissão técnica em confronto com a direção; leia-se, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)?

Vou focar meu comentário neste post, sob o ponto de vista da Oficina de Gerência.

O primeiro cenário que se apresenta resulta em um enorme despreparo do dirigente Rogério Caboclo para comandar uma complexa organização que envolve, principalmente, as emoções e as paixões do esporte mais popular do Brasil. Falta de liderança na veia!

Ao tomar a decisão de acolher a Copa América, no Brasil, depois de Colômbia e Argentina a terem descartado por conta da pandemia grassando em seus países, por si só já foi uma temeridade. E ao fazê-lo por conta própria, na pressa e sem medir as consequências, agravou as reações que, por natural, existiriam. A pergunta que não quer calar: pra quê a CBF aceitou a Copa América no Brasil, completamente amaldiçoada pelos países disputantes, fora de um calendário completamente lotado e com duas semanas para começar?

Em si, realizar uma Copa América agora, desde que planejadamente, entendo que não contribuiria para fazer oscilar as “médias móveis” da pandemia que vemos todos os dias na mídia. Afinal, estamos vivenciando diversos torneios de futebol e outros esportes no Brasil. A rigor, tudo estaria nos limites do aceitável para a sociedade brasileira. Logo, não seria uma Copa América planejada que alteraria o curso das coisas.

Por que então criou-se esta celeuma? Considero como motivo principal a desastrosa forma como o presidente da CBF tomou a decisão de patrocinar a causa da “dona” do torneio. Ele foi absolutamente incompetente. Não se toma uma deliberação desse porte – com tantos, diversos e poderosos interesses envolvidos – assim, na canetada. Ele atendeu ao interesse da COMEMBOL e pronto. Vai pagar um preço alto por isso.

União do grupo da seleção com Tite

Os atletas souberam da decisão pela mídia. Foram subestimados como se fossem meras marionetes no espetáculo. Pelo prazo exíguo (duas semanas) deveriam ter sido, no mínimo, consultados e avisados com antecedência. Seleção brasileira não é para ser tratada assim. Afinal de contas eles não são empregados da CBF. Não há vassalagem nessa relação. Querer dobrar na marra esses ídolos é temerário para um dirigente enfraquecido como o presidente da CBF.

Além de tudo o dito presidente foi arrogante e pior, sem moral para sê-lo, pois está envolvido até o pescoço em um processo de assédio sexual dentro da organização que dirige e que ameaça sua permanência no cargo, haja vista que os grandes patrocinadores da seleção (Mastercard, Itaú, AMBEV e Nike) já avisaram que estão preocupados com o desenrolar da causa que corre judicialmente.

O resultado é essa embrulhada, esse banzé, essa desordem em foi também envolvido até o Senhor Presidente da República. Nada de bom para o esporte brasileiro vai resultar daí.

Cenários possíveis dessa presepada toda:

·    Protesto dos jogadores, mas irão disputar a Copa América. Ou seja, a “montanha vai parir um rato”.

·    Jogadores se negam a disputar a Copa e o técnico Tite e sua comissão aprovam.

·  Neste caso, crise de verdade. Tite demitido e CBF convocará nova seleção com nova comissão técnica. Efeitos imprevisíveis

·   Presidente da CBF terá de se afastar ou renunciar pois ficará sem respaldo para exercer a função.

Tite e Rogério Caboclo

Vamos aguardar que surja uma solução na quarta-feira, com um detalhe importante. A seleção não poderá perder do Paraguai. Se o resultado não lhe for favorável aí sim, será o “Inferno de Dante”.

Não consultou suas federações e o principal de tudo, não avisou a Comissão Técnica da Seleção Brasileira, estrela da Copa América que está disputando as eliminatórias da Copa do Mundo. Tudo feito de forma amadora e precipitada.


 
1) Rogério Cardoso foi afastado às 17:00 da presidência da CBF, por 30 dias, para responder pela denúncia de assédio sexual. Comentário meu: acho que não volta.
2) Hoje, segunda feira dia 7, os jogadores da seleção anunciaram que vão disputar a Copa América. Ou seja, a montanha pariu um rato...
3) A novela não acabou. Ainda resta a posição do Tite. Há enorme pressão (política) para a CBF demiti-lo. Os jogadores parecem tê-lo abandonado. A ver.

 


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