12 DE DEZEMBRO DE 2024 | 5ª FEIRA | DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA, NA RÁDIO E TELEVISÃO


Criada em 1991 pela UNICEF, a data tem como objetivo chamar a atenção dos programadores para a qualidade dos programas infantis na televisão e na rádio, assim como incentivar a participação e a transmissão de programas sobre e para as crianças. Em 2011, pelo vigésimo aniversário da data, a UNICEF deixou de coordenar este dia, sem conferir mais um tema anual para a data ou atribuir um prémio às emissoras com melhores programas para crianças sobre esse mesmo tema. Porém, a UNICEF encorajou a continuação da efeméride, já enraizada em dezenas de países do mundo e adotada por milhares de emissoras que chegam mesmo a passar maratonas de programas para crianças. Neste dia é assim habitual dar voz e tempo de antena às crianças que têm uma oportunidade única para se expressarem e para falarem sobre os seus sonhos para o futuro, conferindo-se mais esperança no mundo.

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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Home Office, Presencial ou Híbrido - Qual vai prevalecer?

 

Home office continua sendo tema e assunto muito debatido nos salões do mundo corporativo. Agora mesmo, "pesquei" uma matéria no Estadão informando que a Big Tech Amazon, deu uma ultimato aos seus funcionários que continuam resistindo ao modelo de trabalho chamado de híbrido. Ou sejam, não querem trabalhar presencialmente nem um dia sequer.

Trago o assunto ao blog para ver se - pelo menos entre os leitores da Oficina de Gerência podemos criar um debate de opiniões a respeito do assunto.

Percebo com clareza, em leituras, palestras e entrevistas que tenho acompanhado, que há uma divisão que se aprofunda entre os gerentes/executivos e seus funcionários. Aqueles, favoráveis ao trabalho presencial ou o modelo híbrido (clique no link) e estes, buscando manter-se no emprego com o home office puro ou, no mínimo, o sistema híbrido.

Não vou aqui fazer proselitismos entre as modalidades. No final das contas é a empresa e suas lideranças quem devem definir qual ou quais as melhores formas que têm para entregar seu produtos e buscar se adaptar às mudanças que o mercado apontar. Elas, as corporações, é quem devem estar atentas às tendências que estão sendo adotadas nos seus negócios. 

Como todas as mudanças importantes pelas quais passaram as sociedades, ao longo dos tempos, uma decisão errada nesse nível pode causar estragos deletérios ou impulsionar as empresas em seus empreendimentos. Exemplos não faltam nas histórias das organizações.


Analisando o caso da Amazon, com base na matéria que trago para ilustrar o tema, destaco uma frase do seu CEO dizendo que : "não era correto que alguns funcionários estivessem no escritório três dias por semana, enquanto outros se recusavam a fazê-lo."

Direi, no meu modo de ver a coisa, que o princípio está errado. Em casos de empresas gigantes - como a Amazon - a estratégia do tudo ou nada não é recomendada. Como diz a sabedoria popular, "nem tanto ao mar, nem tanto à terra". Há que se encontrar meios termos de situações que possam ser negociadas entre empregados e patrões. 

Não sei como ficou a Amazon nesta situação. Acho que a coisa ainda está rolando. Entretanto o que pode ser visto no mundo corporativo é uma enorme pressão dos chamados recursos humanos, para que o trabalho presencial - exceto aqueles em que são obrigatórias as presenças físicas dos empregados para prestação do serviço contratado - seja flexibilizado.  

A questão está longe de ser equacionada. É uma queda de braço entre titãs. Apostaria que a médio e longo prazo os trabalhadores vão conseguir ganhar a parada. É tendência permanente da humanidade buscar a melhoria da sua qualidade de vida e a presença diuturna dos empregados nas empresas não contribui para isso.


Caso o leitor tenha interesse em conhecer um pouco mais desse debate listei ao final do post três links que selecionei a fornecerão uma boa ideia dos seus pontos mais destacados.


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Visite o WebSite do Estadão

Fim do home office: CEO da Amazon dá ultimato a funcionários que resistem ao modelo híbrido


Funcionários da Amazon têm resistido à política de retorno ao escritório da empresa há meses — e parece que o CEO Andy Jassy já perdeu a paciência. Durante uma sessão interna de perguntas e respostas gravada no início deste mês de agosto, Jassy disse aos funcionários que já tinha “passado da hora de discordar e se comprometer” com a política, que exige que os funcionários corporativos estejam no escritório três dias por semana.

A frase “discordar e se comprometer” é um dos princípios de liderança da Amazon e era frequentemente usada pelo fundador da empresa e atual presidente executivo, Jeff Bezos.“Se você não pode discordar e se comprometer, provavelmente não vai dar certo para você na Amazon”, disse Jassy, acrescentando que não era correto que alguns funcionários estivessem no escritório três dias por semana, enquanto outros se recusavam a fazê-lo. Seus comentários foram relatados primeiramente pelo Business Insider e depois compartilhados pela Amazon.

Andy Jassy - CEO da Amazon

A atual determinação de comparecimento ao escritório, que foi anunciada em fevereiro e entrou em vigor em maio, representa uma mudança na política anterior da Amazon, que permitia que os líderes determinassem como suas equipes trabalhavam. No entanto, a empresa disse na terça-feira, 29, que rejeita a ideia de que a política anterior deveria ser a norma, e mencionou uma postagem de blog de 2021 em que Jassy observava que a Amazon iria “continuar ajustando” as coisas à medida que mais informações fossem obtidas.

Ao anunciar a política atualizada no início deste ano, Jassy escreveu em um memorando para a equipe que a Amazon tomou sua decisão após observar o que funcionou durante a pandemia e conversar com líderes de outras empresas. Ele disse que os altos executivos da empresa, conhecidos internamente como o S-team, concluíram que os funcionários tendiam a se envolver mais pessoalmente e colaborar mais facilmente.

No entanto, muitos trabalhadores não foram convencidos. Em maio, centenas de funcionários da Amazon protestaram contra a nova política durante uma demonstração na hora do almoço na sede da empresa em Seattle. Na época, um canal interno do Slack que defendia o trabalho remoto tinha acumulado 33 mil membros. Alguns funcionários também têm pressionado a empresa para fornecer dados que sustentem as afirmações de Jassy. 

Durante a sessão, Jassy disse que a liderança da empresa analisou os dados disponíveis e, entre outras coisas, afirmou que eles não sentiam que as reuniões eram tão eficazes em casa quanto eram antes. Ele acrescentou que há muitos cenários em que a empresa tomou algumas de suas maiores decisões sem dados perfeitos, citando exemplos como a decisão da Amazon de seguir com um mercado online para vendedores e a AWS, sua unidade de computação em nuvem.

Em julho, a Amazon também implementou uma política que exige que alguns trabalhadores em escritórios menores se mudem para escritórios principais localizados em cidades maiores, de acordo com vários relatos da mídia. A Amazon emprega 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo, mas não indica quantas delas trabalham em escritórios, em oposição ao trabalho em seus armazéns e outros locais./Associated Press 

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Clique nos links abaixo se tiver interesse em se aprofundar no assunto:

O Brasil sem Home Office - Revista Pauí

Preferência dos funcionários pelo modelo híbrido impõe desafios a empresas  - Revista Veja

Os funcionários que relutam em abrir mão do home office - BBC


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