12 DE DEZEMBRO DE 2024 | 5ª FEIRA | DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA, NA RÁDIO E TELEVISÃO


Criada em 1991 pela UNICEF, a data tem como objetivo chamar a atenção dos programadores para a qualidade dos programas infantis na televisão e na rádio, assim como incentivar a participação e a transmissão de programas sobre e para as crianças. Em 2011, pelo vigésimo aniversário da data, a UNICEF deixou de coordenar este dia, sem conferir mais um tema anual para a data ou atribuir um prémio às emissoras com melhores programas para crianças sobre esse mesmo tema. Porém, a UNICEF encorajou a continuação da efeméride, já enraizada em dezenas de países do mundo e adotada por milhares de emissoras que chegam mesmo a passar maratonas de programas para crianças. Neste dia é assim habitual dar voz e tempo de antena às crianças que têm uma oportunidade única para se expressarem e para falarem sobre os seus sonhos para o futuro, conferindo-se mais esperança no mundo.

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domingo, 12 de dezembro de 2021

F-1 - Verstappen, vitória perfeita do trabalho em equipe.

 

A corrida de Fórmula 1 hoje, em Abu Dhabi, última da temporada, foi uma das mais sensacionais dos tempos recentes. Os dois pilotos – Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull) – disputaram toda a temporada ponto a ponto e chegaram empatados, algo raríssimo na história dos GPs.

Todas as expectativas giraram, a semana inteira, em torno das apostas entre quem venceria. A juventude e a habilidade do holandês Verstappen ou a experiência do, sete vezes, super campeão Hamilton?

O aficionado da Fórmula 1 não tem muita informação sobre o mundo dessa modalidade nos seus bastidores. Os milhões de dólares que são disponibilizados para as equipes disputarem as corridas não aparecem muito nas manchetes e noticiários esportivos.

O que está no backstage desse universo são milionárias disputas comerciais de escuderias, marcas, pneus e motores como Mercedes Benz, Ferrari, Honda, Pirelli (tem contrato de exclusividade até 2023), McLaren, Haas, Renault, Michelin, Honda, Bridgestone... A Fórmula 1 é um grande laboratório de pesquisas e desenvolvimento de tudo que diga respeito aos universos que usem pneus, motores, combustíveis, óleos, mecânica e mais.

"Se pensarmos na paixão e no sucesso que este esporte causa, a Fórmula 1 é uma grande vitrine de marcas que competem por mostrar as suas características que fazem delas as melhores do mundo. As marcas de carros / escuderias que participam agora – 2021 - na Fórmula 1 são: Mercedes Benz, McLaren, Red Bull, Ferrari, Williams, Haas, Alfa Romeo, Renault, Alpha Tauri e Racing Point".

Para buscar o equilíbrio competitivo entre as marcas e equipes, os orçamentos da F1, adotados nesta temporada (2021), limitaram os gastos a US$ 145 milhões por equipe em 2021. Lembrar que, nos últimos anos, nas principais equipes, Mercedes, Ferrari e Red Bull Racing, os montantes dos seus orçamentos ultrapassaram US$ 300 milhões e até US$ 400 milhões 

Em 2021, cada equipe da Fórmula 1 pôde gastar até 147.5 milhões de dólares (pouco menos de 800 milhões de reais), excetuando-se itens como os salários dos pilotos e dos três funcionários mais bem pagos, marketing e custos ligados à manutenção das fábricas.

Tudo isso que coloquei acima é um pingo d’agua no está em jogo nas disputas de pistas e rivalidades entre esses monstros sagrados dos esportes da alta velocidade.

Coloquei essas informações no início do post para que o leitor da Oficina de Gerência interessado, majoritariamente, em administração gerência e liderança possa ter uma ideia do quanto é necessária a qualidade gerencial da escuderias em disputa e de suas lideranças.

Pois bem, foi essa qualidade que levou o piloto Max Verstappen a ganhar seu primeiro título de campeão mundial de Fórmula 1 e à sua equipe, a Red Bull Racing ao seu quarto título de pilotos.

Vamos falar da “mágica” que a Red Bull e seu chefe de equipe, Christian Horner, fizeram para Verstappen vencer a corrida na última volta. Hamilton estava a 11 segundos de vantagem para a Red Bull faltando 5 voltas, ou seja, vitória garantida se nada de anormal acontecesse. Mas aconteceu... um acidente. A pista suja impôs a entrada do carro de segurança (Safety Car) em Abu Dhabi e toda a vantagem de Hamilton se evaporou.

Red Bull viu a oportunidade e imediatamente chamou Verstappen ao box e trocou seus pneus duros e desgastados por outros, leves e novos, para tentar nas últimas voltas - após saída do carro de segurança - ultrapassar Hamilton. Decisão ousada e... desesperada, faltando tão poucas voltas. A equipe Mercedes e o próprio Hamilton não reagiram; confiaram na experiência e perícia de seu piloto. Em outras palavras, "comeram mosca". E pagaram caro, muito caro.

Inesperadamente, o Safety Car voltou faltando uma volta, a última(!) com Hamilton e Verstappen colados um no outro para nova largada com a Red Bull em segundo. Tensão total quando a largada foi autorizada onde tudo seria decidido. 

Hamilton ainda tentou dar um "drible" no Verstappen, mas o holandês não caiu na dele. A Red Bull foi pro tudo ou nada  para atacar a Mercedes. Verstappen, depois de poucas tentativas,  ultrapassou Hamilton quase na reta final,  até com certa facilidade, graças aos pneus novos que levaram o jovem Max a ver a bandeira quadriculada de campeão pela primeira vez em sua meteórica carreira.

Por isso e fazendo jus aos elementos gerência, decisão e liderança, destaco o trabalho da equipe Red Bull e do seu líder Christian Horner, como responsáveis, junto com a extraordinária habilidade do piloto holandês, pela memorável conquista.

Veja abaixo, no vídeo da TV Band, como foi essa magnifica estratégia executada na pista:

Veja a ultrapassagem de Verstappen em Hamilton que garantiu o título da fórmula 

Se tiver interesse assista, no YouTube, um resumo da corrida no vídeo abaixo com transmissão da TV Band:


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