28 DE MARÇO DE 2024 – 5ª FEIRA



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terça-feira, 6 de abril de 2021

Você é resiliente? Descubra logo para não perder seu emprego.




Resiliência (física) é a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido tensão. A psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. 
No entanto, Job (2003) que em sua tese de pós graduação para a FGV intitulada "Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações" argumenta que o conceito trata de uma atitude de tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Para quem se interessar pelo tema vale a pena deter-se e ler o trabalho citado.
Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças em quem tem de decidir para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que "a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades." [texto retirado da Wikipédia]
Tenho algumas resistências em adotar conceitos "emprestados" de outros campos do conhecimento para servirem de apoio às "novas" ideias abraçadas por pesquisadores, autores de livros corporativos, consultores e palestrantes. E cada vez elas aparecem mais no universo corporativo. Eu as denomino de "nomes novos para conceitos velhos". A conceituação de "resiliência" não foge à regra, mas nesse caso eu a aceito bem, pois a comparação é bem colocada.
Veja ao lado uma definição de resiliência que extrai do trabalho de Fernando Job citado acima.
Tudo (ou quase) colocado na mesa, a nova caracterização para resiliência foi assim aceita, assumida e aplicada pelas empresas no mundo corporativo. Sendo uma característica de indivíduos fatalmente a resiliência é considerada uma particularidade pessoal e por consequência também passa a ser um atributo corporativo.
É mais ou menos assim: um profissional será tanto mais resiliente quanto mais experiencias estressantes tiver enfrentado e superado. A cada nova experiencia adversa superada ele ficará mais resistente e preparado para enfrentá-las. Esse personagem armazenará energias e vivências para cada vez mais saber comportar-se e equilibrar suas reações em meio às transformações e crises que venham ocorrer em sua carreira no futuro. Com as empresas seria a mesma situação. Ao conjunto dessas "camadas superpostas" de sobrevivência e sucesso da-se o nome de resiliência. Alguma similaridade com alguns conceitos como "veterano", "tarimbado", "duro na queda"... Vamos em frente.
Por consequência pode-se concluir que uma empresa ao conseguir reunir um grupo de empregados resilientes, principalmente em cargos de chefia, terá mais resiliência e assim estará melhor preparada para mudanças e enfrentamento de crises futuras. Simples assim? Nem tanto...
Na verdade há um exercito de estudiosos na área comportamental pesquisando a respeito dessa “habilidade” de empregados e empregadores conseguirem “armazenar” energias pela superação de situações estressantes e ameaçadoras em seus ambientes profissionais.
Com esse fundamento é logico que todos querem ser “resilientes”; ou então trabalhar em empresas com a marca da resiliência. Há muito que se conhecer sobre o assunto. Por enquanto trago-lhes esse artigo publicado no site da HSM dedicado à “Produtividade”.
O artigo em si traz alguns bons conceitos, mas no final se perde um pouco em definições comuns e no estilo autoajuda. Vale a pena a leitura para quem esteja curioso de saber se é ou não um... Resiliente.

Este post foi originalmente publicado em 21/05/2011. Resolvi atualizá-lo pela qualidade do tema e pelo número de acessos que recebeu desde a sua primeira aparição no blog. Realmente é um tema instigante.



Tempo dos resilientes
Mais do que ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo, hoje o diferencial do profissional é ser resiliente. Veja a razão e aprenda como desenvolver esta característica na vida pessoal e profissional


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Quase sempre me pego entre os encantos e devaneios do mundo de hoje, porém, nem sempre chego a uma conclusão. Ainda assim, tenho a convicção da grande dificuldade que o ser humano contemporâneo tem em lidar com suas frustrações.
Como sempre digo, pensar os problemas e as dificuldades tem sido uma tarefa fácil aos pensadores. No entanto, acredito na busca das soluções por meio da resiliência – uma difícil estratégia de equilíbrio.

A resiliência é um termo advindo da física e traz em sua essência a ideia de que uma estrutura elástica tem a capacidade de ser deformada ou esticada, voltando sempre a sua forma original. Para nós psicólogos, esta é a grande habilidade que o ser humano deve ter para administração de situações de conflitos e crises nos dias de hoje.

Alguém resiliente é capaz de passar por grandes momentos de dificuldade, tais como: traumas, situações estressantes, conflitos e crises dos mais diferentes tipos. O resiliente consegue sair destas situações positivamente transformado, como se tivesse atravessado o “inferno” e retornado de lá melhor estruturado.

É impressionante a quantidade de situações frustrantes e de conflitos que conseguimos administrar. Ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo são apenas algumas das características que, atualmente, são fundamentais para que sejamos bons profissionais. Mas, o que realmente tem sido um diferencial é a capacidade de resiliência que uma pessoa pode ter.

Mas talvez a complexidade em ser resiliente esteja nos elementos que a estruturam, muito mais do que na ação em si. Uma das principais características do resiliente é quanto a sua auto-estima, a qual não privilegia suas capacidades, mas a compreensão de suas limitações, fazendo com que exista um equilíbrio das forças, aliado a satisfação de suas próprias cobranças pessoais.


O desequilíbrio entre auto-estima e cobrança pessoal pode ser o grande desencadeador de conflitos, ou em alguns casos, até de patologias do psiquismo. Possivelmente a melhor estratégia para alcançar este equilíbrio seja a busca pela flexibilidade, não frente aos comportamentos do outro, mas sim a sua própria forma de agir no mundo.

Compreendendo isto como um fato, o passo seguinte é estabelecer relações humanas mais favoráveis, onde o dar e receber se torne natural e não apenas uma obrigação social ou mesmo uma estratégia formalizada. 

Ao entendermos que lidamos com pessoas e não com processos ou procedimentos, internalizamos outras possibilidades, as quais nos dão acesso a uma maior gama de ações na solução dos conflitos.

Buscar um pensamento independente é a próxima instância após percebermos a ampliação do universo no qual estamos inseridos. Ao pensarmos em um contexto profissional, a quantidade de variáveis que surgirão ao adequarmos nossas relações humanas nos criará novos papéis e possibilidades, que se não nos permitirmos pensar, toda ação irá por terra. 

Confira abaixo algumas dicas para se manter resiliente: 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJZdOKGnvD25BbiOz17F734lk3zKhS7-XAz5LpLYXO0JykOT9hJqMtTmyUTsVw4Sb-xpQcxBmX0lKevdd9aQXilN6Y5a-fV1HxPiuYRqeo7GN7L_iBrAQnTogusU7lNKUhNZtWLWU0Qytc/s400/resiliente.jpg
Esta imagem não está no artigo original


*Mantenha a mente aberta.

*Não se esqueça de manter o bom humor, pois este ingrediente é o diferencial dos vencedores. Quem alimenta o ódio e o rancor, além de não alcançar seus objetivos, corre o risco de adoecer precocemente. 

*Busque perceber o tempo todo seus próprios sentimentos, pois desta maneira não será pego de surpresa por momentos incontroláveis. 

*Aproveite e esteja atendo aos sentimentos das pessoas a sua volta, pois esta poderá ser sua “arma secreta” para evitar conflitos. 

*Mantenha-se sempre compromissado com a vida, vivendo plenamente seus planos e objetivos, podendo ressignificá-los a qualquer tempo, ou seja, refazer seus projetos.

Por fim acredito em três princípios básicos para a vida, os quais também servem aos resilientes:
  1. Priorize-se – você em 1º lugar pode fazer bem ao mundo todo!
  2. Recomece sempre – você sempre pode reescrever a sua própria história.
  3. Nunca desista – sempre há uma saída.
Autor- Maurício Figueiredo (Psicólogo e Pedagogo, pós-graduado em Luto. Consultor em Recursos Humanos. Psicólogo do Centro de Apoio Social da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Diretor do Instituto Atena de Psicologia Aplicada - http://www.mauriciofigueiredo.blogspot.com/)


Como ilustração, para melhor entender esse conceito que com certeza ainda vai ser exigido como competência e envolver todos os profissionais no futuro, assista a seguir uma entrevista do autor do artigo ao site da HSM no YouTube. É bem interessante e ilustrativa.








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