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José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um leão faminto, dois amigos e um par de tênis. Eugen Pfister esclarece essa mistura...


Com satisfação recebi o artigo abaixo, recentemente escrito pelo professor Eugen Pfister. Émérito consultor, nacionalmente conhecido, autor de livros e sócio-diretor da Estação Performance, o professor Pfister prestigia e tem contribuído com o projeto da Oficina de Gerência além de ser um, regular, leitor  do blog (com enorme honra).
Para gáudio da equipe de produção do blog (desculpem a, pequena, pretensão) e benefício dos leitores, ele nos brinda com o texto abaixo.
Sempre atualizados, provocadores e criativos os artigos de Eugen Pfister ensinam pelas mensagens e insigths além de divertirem, pelo bom humor. Este não foge à regra.
E chega de jogar confetes e serpentinas no professor que ele não precisa disso; apenas expresso meu contentamento pela sua lembrança e gentileza. Vamos ao
(ótimo) artigo que é o que interessa.
ºººººººº
O dia em que o leão me ensinou que mais vale ter um plano eficiente que estar motivado
Por Eugen Pfister

"Foi assim. Dois caçadores acordam e percebem que a sua barraca estava sendo rodeada por um leão com cara de poucos amigos e uma fome de faquir após 30 dias de jejum. Um deles decide sair correndo e só se deteve alguns segundos por estranhar que o amigo aparentando calma calçava o tênis.
- “Escuta cara, você nessa calma vai ficar aí amarrando o tênis? Qual é o teu problema”
Enquanto saía desembestado selva adentro ouviu a resposta:
- “Meu caro amigo, o meu problema é ser mais veloz que você, só isso!”.
A historieta enseja várias conclusões. Eis algumas:

  • 1. Um incompetente motivado continua sendo um incompetente.
  • 2. Uma pessoa competente sem um plano eficiente age, naquela situação, igual ao incompetente.
  • 3. Às vezes um plano é mais útil que toda motivação do mundo.
  • 4. Se plano, competência e motivação andarem juntos e simultaneamente, melhor ainda.
Confio que o leitor terá seus insights e enriquecerá o sentido pedagógico do conto. Enquanto isso, permitam-me
 expor meus argumentos. Quer dizer afora os quatro acima citados.
Fosse eu um filósofo argüiria que a motivação não é condição suficiente para o sucesso de uma empreitada. Ela pode ser uma condição necessária. Porém, nem sempre é preciso estar motivado para ser eficaz.
O caçador com tênis teve uma percepção mais elaborada e completa da situação e das possibilidades que ela encerrava. O seu colega só foi dominado pelo instinto de sobrevivência. Talvez raciocinasse que a sua motivação de sair correndo fosse suficiente para minimizar o risco. Quem sabe?
O certo é que avaliou mal as dificuldades de executar seu plano com os pés desprotegidos de tocos de árvores, pedras, espinhos etc. Pelo seu cálculo assumir, a dianteira aumentaria a sua chance de safar-se do perigo.
Ele avaliou que calçado e provisoriamente na dianteira ele potencializava a sua capacidade de sair com vida da terrível situação. Primeiro, porque o amigo distrairia o leão. Segundo, porque com os pés protegidos ele não tardaria em ultrapassar o outro.
Não sei como terminou a aventura, mas sei que sem uma visão objetiva, racional e holística da situação e sem um plano eficiente a adversidade aumenta. Com ambos requisitos, a probabilidade de sermos bem sucedidos aumenta apesar da adversidade.
Também sei que na medida em que a prática (execução) corroborar a teoria (plano) a motivação dispara. É o que chamo de
motivação causada pelo resultado (grifo do blog) que é uma modalidade desprezada pela teoria convencional
Vou repetir: o ideal é que motivação, plano e competência andem juntos. Porém, na vida real não podemos nos dar ao luxo de desdenhar tarefas que nos motivem menos. Uma atitude dessas denota imaturidade e baixo senso de profissionalismo. Digamos que antes a realidade, em seguida o dever e, por último, a sobremesa.
Com a motivação pode acontecer o mesmo. Ela vem em função de uma visão realista da situação que nos faz agir eficazemente. Quanto mais fazemos e quanto mais vitórias (mesmo que pequenas) acumulamos na atividade, mais motivado ficamos.
Então, amigos, um plano na cabeça e mão na massa."
.



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