FRASE DO DIA

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FRASE COM AUTOR

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Você tem um "Ditador Interno"? Claro que tem! Mantenha-o calado.



Gostei do conceito de "ditador interno". Não tinha pensado nisso antes de ler o artigo abaixo, que conheci no Estadão e transcrevi aqui no blog.

O "ditador interno" existe em cada um de nós; em alguns, mais intenso e em outros, mais enrustido, mas que ele está lá, dentro de nossas mentes, não há dúvidas. Ninguém está imune.

E não é fácil silenciá-lo. Ele é resistente, resiliente, teimoso, vaidoso, arrogante e incansável. Ou seja, reflete parte de nossas formas de ver a vida com defeitos e virtudes. Temos contínua convivência com esse tirano que pretende nos dominar; e de vez em quando consegue.

Os métodos para que lhe impeça de agir com serenidade e sabedoria passam por muito treinamento, diria melhor, autotreinamento.

As situações em que esse déspota se apresenta podem ser quaisquer; nos mais diversos contextos, cenários ou ambientes. No trabalho, em família ou socialmente. Não há limites para esse personagem nos atrapalhar. Ele é abusivo, arbitrário, implacável, intolerante, prepotente e repressor. Já fui - e confesso que ainda sou, por vezes - sua vítima.

Não o despreze. Pode ser fatal para sua carreira profissional ou seus relacionamentos pessoais.

  • O primeiro passo para conseguir conviver com o seu perfil de ditador interno, é reconhecer que ele existe e quais suas características. 
  • O segundo passo é saber sob quais circunstâncias e cenários ele aparece na sua vida. 
  • O terceiro passo é identificar como segurar e conter suas, digamos, aparições, quase sempre intempestivas e predadoras.

Não pense que seja uma tarefa fácil. Não é! Se você se decidir a dominá-lo verá que vai ser necessária dedicação e atenção com o seu ser interior. O seu tirano íntimo é matreiro e escorregadio. Quando você pensa que ele está sob controle, relaxa e vai ser surpreendido com um rompante incontrolável.

O artigo abaixo, longo como deve ser, para abordar um tema como esse, é pródigo em exemplos e dicas sobre como "domesticar" essa criatura que existe dentro de você e insiste em ser dominante na sua personalidade.

Vale a pena lê-lo, mas, se for preguiçoso para leituras mais extensas nem comece agora. Deixe para outra oportunidade. Não recomendo, mas terá pouca eficácia se quebrar a leitura ou cansar no meio, por falta de hábito ao se concentrar em conteúdos extensos.

O autor do artigo é um expert, Ricardo Basaglia, headhunter com 17 anos de atuação destacada no mercado e hoje CEO da Michael Page, uma das mais importantes empresas de recrutamento do mundo (clique aqui também). Só para provocar sua curiosidade transcrevo abaixo um pequeno trecho do depoimento dele:

  • "Hoje, como CEO da Michael Page, maior empresa de recrutamento de executivos da América Latina, quando sou questionado sobre dicas para obter sucesso na carreira, esta é uma das respostas que mais costumo dar: saiba ouvir, cresça em silêncio."
E chega de papo. Boa leitura.



 

Em um mundo repleto de vozes, conversas e ruídos que competem pela nossa atenção, se torna difícil manter o foco. E a desatenção que resulta disso prejudica diretamente a sua evolução de carreira. Para se reorientar, quem serve de bússola é o silêncio.

Essa percepção não é um mero palpite; ela é apoiada por 17 anos de experiência como headhunter na Michael Page, em que conversei com mais de 10 mil profissionais, entre cafés, entrevistas e reuniões.

Hoje, como CEO da Michael Page, maior empresa de recrutamento de executivos da América Latina, quando sou questionado sobre dicas para obter sucesso na carreira, esta é uma das respostas que mais costumo dar: saiba ouvir, cresça em silêncio. A importância disso antecede até mesmo o hiperestímulo provocado pelo avanço tecnológico e o predomínio das notificações e das mídias em nossas vidas. Vamos dar um passo atrás e considerar a evolução da humanidade.

O sucesso depende, sim, da comunicação eficaz. E a habilidade de se comunicar pressupõe a capacidade de ouvir. Imagine nossos ancestrais, nômades, cuja sobrevivência dependia majoritariamente da escuta ativa. Se falhassem em escutar o som enunciado e identificar a aproximação de um predador, suas chances de sobrevivência seriam mínimas.

A escuta nunca foi um luxo; era uma necessidade existencial. E, embora os riscos atuais sejam diferentes hoje, o valor intrínseco da escuta permanece, tanto para a sobrevivência biológica quanto para a prosperidade social e profissional.

De acordo com a teoria da evolução, as características que conferem vantagens adaptativas tendem a se tornar mais comuns em uma população ao longo das gerações, porque os indivíduos com essas características têm maior probabilidade de sobreviver e reproduzir.

Costumo dizer que as empresas são organismos vivos que refletem as transformações da sociedade. Se replicarmos essa evolução no meio corporativo, teremos organizações mais adaptáveis e aptas a superar as adversidades impostas pela disrupção exponencial que experienciamos hoje. Quantas vezes, no ímpeto de mostrar proatividade, você assumiu um papel que, durante a execução, se viu incapaz de dominar? Já se pegou interrompendo alguém antes de a pessoa terminar de falar, simplesmente por achar que não era relevante?

Na ânsia de avançar na carreira, você pode estar sendo eloquente demais, falando em excesso e atrasando o seu crescimento.

O Comandante McRaven, das Forças Especiais dos Estados Unidos, também ressaltou a importância desta habilidade. Em uma entrevista (clique no link para conhecer que vale a pena) para o U.S. Naval Institute, McRaven afirmou que uma das principais habilidades de um líder é saber ouvir — caso contrário, ele não entenderá corretamente a missão a ser executada, muito menos será capaz de apoiar seus subordinados na execução.

Um dos grandes desafios da escuta é aprender a silenciar nosso diálogo interno, repleto de julgamentos e conclusões precipitadas. Foto: Albert Shakirov

Ok, sei que você deve encarar várias trincheiras e desafios no seu dia a dia, mas nenhum equivale a literalmente conduzir um exército em uma guerra — assim espero… Porém a essência é a mesma.

Um dos grandes desafios da escuta é aprender a silenciar nosso diálogo interno, repleto de julgamentos e conclusões precipitadas, para entender o que realmente está sendo dito e, sobretudo, enxergar valor nisso. Afinal, a “ideia ridícula” que você estava tão ansioso para descartar poderia muito bem ser a resposta pela qual estava procurando. Mas como silenciar o nosso pequeno ditador interno, que acredita saber mais do que os outros e anseia por se sobressair? Aqui vão algumas dicas para colocar em prática durante as conversas no seu dia a dia: 

  1. Mantenha contato visual: Isso demonstra que você está totalmente engajado na conversa.
  2. Não interrompa: Permita que seu interlocutor expresse ideias e pensamentos com tranquilidade.
  3. Faça perguntas esclarecedoras: Isso não só demonstra que você está prestando atenção, mas também ajuda a entender melhor o ponto de vista do outro.
  4. Repita o que foi dito: Em suas próprias palavras, resuma o que você entendeu. Isso assegura que ambos estão na mesma página.
  5. Elimine distrações: Desligue o telefone, feche as abas do navegador e dedique sua atenção total ao seu interlocutor.
No artigo “The Focused Leader” (O Líder Focado), publicado pela Harvard Business Review, Daniel Goleman aponta uma forte correlação entre habilidades de escuta ativa e a eficácia na liderança. Afinal, para ser estratégico, é preciso ter foco.

Na próxima vez em que você se encontrar em uma sala repleta de vozes competindo por atenção, lembre-se: quanto mais souber ouvir, mais cedo irá comemorar seu crescimento profissional.

Richard Branson, fundador do Virgin Group, um dos conglomerados mais bem-sucedidos do mundo, falou em entrevista que ouvir é uma das habilidades mais importantes que alguém pode ter. A escuta é uma disciplina que requer prática e paciência. E também uma habilidade que pode diferenciá-lo em um mundo cada vez mais ruidoso e distraído.

Em meio a tanto barulho, você está pronto para evoluir — e ouvir — junto com a sua empresa?

Se tiver interesse em ler o artigo no site original clique aqui


 Para complementar o tema do post, transcrevi um vídeo que encontrei, muito interessante também, sobre o  mesmo assunto. Recomendo assisti-lo.



quinta-feira, 30 de novembro de 2023

As esperanças, pequenas é verdade, voltaram para o Vasco não cair.


A derrota, ontem, do Santos para o Fluminense e do Bahia para o São Paulo fizeram subir as chances do "milagre vascaíno" ser viabilizado. Quem sabe? Vamos analisar juntos:

  • Com os resultados de ontem, e dependendo de hoje (Cruzeiro x Athletico-PR), as possibilidades do Vasco conseguir alcançar o milagre melhoraram muito. Uma pequena esperança é retomada. 

  • São poucas, mas ainda há chances realistas, mesmo se perder para o Grêmio no domingo. Precisamos secar, Bahia, faltam dois jogos com o América-MG (em BH) e Atlético-MG (em Salvador); Cruzeiro faltam três jogos, com Athlético-PR (em BHZ, hoje); Botafogo (no Rio) e Palmeiras (em BHZ) e Santos contra Athlético-PR (em Coritiba) e Palmeiras (em BHZ). 

  • Acho que vai dar para torcer, pelo menos até a última rodada de quarta-feira. O "milagre" ficou menor, mas, independentemente de tudo, temos de ganhar ou dependendo do resultado em Porto Alegre contra o Grêmio, empatar com o Bragantino, em São Januário, na quarta-feira. Com o time titular, acho viável.
É milagre demais? Me acompanhem no raciocínio:


Os vascaínos vão ter que tirar seus "secadores" das gavetas e usar para:
    • Bahia perder ou empatar com o América-MG no domingo em BHZ e perder para o Athlético-MG, domingo em Salvador. Resultados possíveis. Lembrar que o Galo Mineiro está na briga pelo título.
    • Cruzeiro perder pontos hoje em Belo Horizonte contra o Athlético-PR; perder para o Botafogo domingo no Rio e ser derrotado pelo Palmeiras na quarta-feira em Belô. Também todos possíveis. Da mesma forma, lembrar que o Palmeiras também briga pelo título.
    • Santos perder domingo, para o Athlético-PR em Coritiba e pelo menos para um empate na quarta-feira, em casa, contra o Fortaleza. Também lembrar que o Fortaleza não está matematicamente classificado e pode chegar em Santos e lutar para não cair.
Eu sei, eu sei, são muitos "se", mas, sinceramente, todos os resultados factíveis. Analisem vocês e percebam que os astros estão querendo se alinhar para favorecer o Vasco. 

A nossa parte, temos que fazer. Jogar, no mínimo, por um empate em Porto Alegre no domingo o que é realizável; e outro empate sobre o Bragantino, na quarta-feira, em São Januário, o que também é perfeitamente admissível.


Certamente continuamos precisando desesperadamente do "milagre bíblico", como chamei, mas com as derrotas de Santos e Bahia, ontem, pelo menos as esperanças e possibilidades mantiveram-se vivas.

Vamos torcer vascaínos, vamos torcer e rezar.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Vasco, só um milagre bíblico para salvá-lo.

Clique aqui para conhecer a situação mais atualizada para o Vasco

Vou escrever este post "por honra da firma". Depois da derrota de ontem para o Corinthians (4x2), não tive a mínima vontade de escrever nada. Todavia, sinto que devo um post aos vascaínos que acompanharam, aqui no blog, a saga do nosso time na busca desesperada, para não voltar à 2ª divisão, Série B, do futebol brasileiro.

É com esse espírito de desencanto, que vou traçar umas poucas linhas aqui. Não para explicar o jogo, visto que a vitória corintiana foi limpa e justa. Também não vou culpar os atletas ou a Comissão Técnica. 

O time lutou o tempo todo, mas a fragilidade evidente da defesa, sem seus titulares (Leo e Maicon), abriu uma avenida para o Corinthians fazer seus gols com tanta facilidade que nem nos seus treinos - titulares e reservas - o time paulista encontrou tanta facilidade para fazer a bola chegar às redes do adversário.

O resultado não poderia ser outro. O time do Mano Menezes foi melhor e pronto. Para o Vasco e sua frustrada torcida foi um soco no queixo que deixou a equipe, com 99% de certeza, fora da 1ª divisão.

Para o técnico Ramon Diaz, que não esteve em suas melhores noites, mas não pode ser responsabilizado pela derrota, o time ainda tem chance porque vai disputar duas partidas (6 pontos). Ele sabe que as chances são as mesmas de um milagre bíblico, mas cumpriu sua obrigação de não entregar os pontos antes do fim. Nisso ele acertou!

O Vasco vai enfrentar domingo que vem, em Porto Alegre, o Grêmio - que luta para ficar no G-4 e na quarta-feira, em São Januário, o Bragantino, também na briga pelo G-4. Duas pedreiras, mas que não estão em seu melhor momento. O Gigante da Colina terá que "faturar" duas vitórias - para garantir 48 pontos - e não cair. Fora disto, vai depender dos resultados de Bahia, Internacional e São Paulo.

Acompanho futebol há muitos anos - muitos mesmos - e não acredito nesses "milagres". Então, já estou conformado. O Vasco não escapa de voltar, em 2024, para a fatídica 2ª divisão. Mas vou torcer ferozmente pelos milagres das duas vitórias e/ou outros "arranjos" que possam livrar o time de cair. Mas seria uma enorme (e maravilhosa) surpresa.

Depois que a tragédia se consumar, na quarta feira, dia 29, volto a escrever. Até lá não vou me pronunciar, mesmo que ganhe do Grêmio. 

Há muito o que dizer quando o "Titanic" tiver afundado. A SAF da 777 Partners e a diretoria do Vasco que esperem um tsunami. A torcida não vai perdoar e não vai ficar quieta...


Joia rara: Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Gal Costa

Passeando pelo YouTube, coisa que faço com frequência, "descubro" essa joia rara e - como sempre -  compartilho esses "achados" com os leitores, amigos e visitantes da Oficina de Gerência.

Vale o momento de paz, beleza e sensibilidade para assistir esse vídeo que reuniu, na mesma canção, cinco dos maiores artistas da musica latino-americana.

Observem, no vídeo, as reações de cada artista - jovens e em pleno momento de suas carreiras - enquanto cada um deles faz um solo na canção. 

Aproveitem.


"Volver a los 17"




terça-feira, 28 de novembro de 2023

Vasco e Corinthians hoje. É ganhar ou ganhar.

 

Nem iria escrever o post sobre o Vasco hoje. Preferiria aguardar o jogo de logo mais contra o Corinthians. Teste para cardíaco, como diria o Galvão Bueno, para jogos como o de hoje.

Resolvi escrever para deixar o registro. Vou produzir um post curtinho, só para dizer que acredito no Vasco esta noite; e me baseio na classificação do Brasileirão no 2º turno (abaixo) onde o cruzmaltino ocupa a 5ª posição entre as melhores campanhas no 2º turno e o Corinthians ocupa a 14ª.


Embora essas estatísticas sirvam apenas para ilustrar os comentários dos aficionados pelo futebol, quero me basear nelas para creditar ao Vasco um razoável favoritismo neste confronto, que chamei de evento masoquista para os vascaínos. Vontade de sofrer é o que será assistir este jogo de logo mais à noite.

O Vasco vai para o campo fora da Z-4, mas não tão longe quanto seria desejável. Está ali, de porteiro. O jogo é, talvez o mais decisivo entre os já jogados nas 6 últimas rodadas, onde não perdeu (3 empates e 3 vitórias). Se ganhar vai a 45 pontos e - em tese - precisará de apenas um pontinho para sair da linha de corte e ser rebaixado (44/45 pontos). Só que esse "pontinho" será nas disputas com Grêmio, em Porto Alegre e Bragantino em São Januário. Duas pedreiras enooormes.

Então, para o Vasco é ganhar ou ganhar. Time para isso tem! Com todos os defeitos que tem apresentado, mas tem condições de vencer o Coringão sob o embalo da confiante torcida em São Januário.

Não vou fazer especulações sobre o resultado. Espero pelo amanhã, com a esperança viva de que vamos - nós, vascaínos - continuar na luta e dependendo só de nós mesmos.

Portanto, hoje à noite é torcer, rezar, torcer e rezar.

Até amanhã, com a vitória, se Deus quiser e São Januário ajudar.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Direito das minorias se manifestarem. A "Oficina de Gerência" está nessa luta.


Este cidadão, cuja imagem está aqui ao lado, chama-se Dave Mizrahi. Ele mesmo vai se apresentar no vídeo. 

É o depoimento de um brasileiro, maçom e judeu. Ele fala sobre a Noite dos Cristais e a vida dos maçons, judeus e outras minorias nos campos de concentração da Alemanha, na 2ª Guerra Mundial.

Achei o depoimento uma manifestação, "justa e perfeita" de um Irmão Maçom que também é judeu. Novamente estão, eles, os judeus, envolvidos em mais uma das muitas guerras de sobrevivência que travaram ao longo da história, cujas origens remontam a muito antes de Moisés, no Egito, e contadas no Antigo Testamento.

A propósito, sou maçom, com muita honra e orgulho, mas não sou judeu. Me coloco como um defensor de quaisquer minorias que sofram preconceitos e perseguições; falo de negros, indígenas, homossexuais, ciganos, pessoas de baixa renda, com deficiências, mulheres, idosos, palestinos e judeus.

Neste espaço, no blog Oficina de Gerência, sempre que houver oportunidade irei me posicionar em defesa dos direitos das minorias e neste vídeo, achei que uma delas merece o espaço.

Assistam o vídeo e façam seus julgamentos. 


Clique sobre o vídeo para ampliá-lo.
 

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Dia Mundial do Diabetes ... cuidem-se, ela está batendo à sua porta...

 


Hoje, 14 de outubro, Dia Mundial do Diabetes, quero contribuir com a campanha, com um documento que é publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) no seu site "diabetes.org,br", portanto oficial; tem o título de "Manual Prático Sobre Exercícios para Pessoas com Diabetes Tipo 2" .

👇

Clique aqui para abrir

Como "brinde" aos leitores que fazem parte do "Clube do Diabetes" - como eu - coloquei abaixo três excelentes matérias. É só clicar sobre os links:


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domingo, 12 de novembro de 2023

Se tiver ambição de chefiar, não cometa esses erros.

 

Quem não quer ser chefe? Existem alguns, sim, mas são uma minoria insignificante no mundo corporativo. A verdade é que todos querem ser chefes nos seus ambientes de trabalho. E quanto mais escalam na hierarquia, mais o desejo de continuar a sê-lo.

É uma espécie de... "vício". Estarei exagerando? Acho que não e quem estiver lendo este post poderá confirmá-lo, porque não tenho dúvidas de que também quer... Uma vez provado o gostinho de mandar... será sempre um sofrimento deixar de fazê-lo. E falo  por experiência própria...

Só que chefiar não é só mandar; é preciso saber mandar. Esta frase é um clichê, mas encerra uma enorme verdade. E aí surge a pergunta: o que é "saber mandar"? 

Por curiosidade fiz essa mesma pergunta ao Google: “O que é saber mandar?”; e sabem quantos resultados apareceram? 

  • Aproximadamente 1.790.000.000 resultados. Assustador, não é ?

Isso mesmo! Um bilhão, setecentos e noventa milhões de links que estão relacionados à expressão (clique aqui). Não é preciso muito para se entender como o tema é pesquisado pelos interessados. Me arrisco a dizer que isso só confirma aquela afirmação de que “todos querem ser chefes”.

Por curiosidade, também, fiz a mesma pergunta, em inglês, ao Google: “What it means to know how to command”?

  •  Aproximadamente 1.060.000.000 resultados

Nem vou me estender no texto para comentar sobre o que é necessário para chefiar; comandar; controlar; reger; governar. Mesmo porque cada um que tenha passado ou esteja, neste momento, em cargo de chefia terá sua definição para o conceito de como fez para chegar lá.

E notem que não estou falando de “liderança”. Estamos tratando de chefia. São coisas bastante diferentes e controversas. Para ilustrar o nível de interesse nesta questão, vamos ao Google novamente?

Pergunta: “Qual a diferença entre chefiar e liderar? Resposta: aproximadamente 25.900.000 resultados. 

Vamos ficar por aqui mesmo.

O foco deste post está ilustrado por um excelente artigo que transcrevi  abaixo da seção “Sua carreira” do Estadão  e cujo título é: “3 dos erros mais comuns de quem quer ser promovido a chefe”.


Boa leitura.

PSPara os interessados recomendo a leitura do livro "Aprenda a ser chefe" do Max Gehringer (imagem ao lado)

Ele existe em PDF, é curtinho (14 páginas) e pode ser acessado ao clicar aqui. Recomendo, para quem tem a pretensão de ser chefe.




Por 
Mirella Joels

Muitos colaboradores anseiam por uma oportunidade de ser promovido a chefe no trabalho, mas nem todos estão prontos para assumir as responsabilidades que o cargo demanda. Enquanto alguns priorizam o desenvolvimento de habilidades técnicas, outros colaboradores estão mais preocupados em ter o nome de chefe no crachá, mesmo sem se identificar com o ofício.

Para listar alguns dos erros mais comuns de quem está em busca de uma promoção ainda no início de carreira, o Estadão conversou com o diretor-geral do LinkedIn para a América Latina, Milton Beck. Saiba o que não fazer e direcione a rota de acordo com suas aspirações:

1. Não reconhecer a necessidade de aprender

Seja como chefe ou colaborador, o aprendizado precisa ser constante. E o equilíbrio é importante: embora existam cursos que podem ajudar os futuros gestores a se desenvolverem, outros elementos só poderão ser aprendidos durante a carreira.

A pessoa deve estar disposta a aprender como mediar conflitos, como motivar o time de acordo com as personalidades de cada um, como ter inteligência emocional e conduzir situações difíceis, entre outras técnicas de gerenciamento.

O profissional precisa ir além do título de gestor e agir como um líder autêntico. “O gestor é quem entrega a performance e as métricas que a empresa quer. O líder é a pessoa que mobiliza o time a seguir na mesma direção, que ajuda no processo decisório e cria um ambiente agradável”, afirma Milton Beck.

2. Esperar promoção sem boas práticas

Para ser chefe, é preciso gostar de lidar com pessoas e suas particularidades. Se você não sabe lidar com diferenças e busca cópias de si mesmo, o cargo pode gerar mais frustração do que satisfação.

De acordo com Milton Beck, a diferença entre ser gestor e ser líder pode ser percebida muito antes da oportunidade de promoção, afinal, atitudes de líder devem ser aprendidas e exercitadas enquanto você é um contribuidor individual. “Exerça a função, que o cargo vem depois”, diz.

3. Não buscar conexões ou networking

Mais importante do que alcançar o cargo com rapidez, é chegar lá com consciência. Para isso, uma das dicas que Milton Beck dá é usar ferramentas como o LinkedIn a seu favor.

“Sugiro ver o perfil das pessoas que estão ocupando os cargos que você gostaria de ocupar. O que ela estudou? O que aprendeu? O que desenvolveu? Acompanhe a progressão de carreira.”

Quer ir mais além? Procure entrar em contato com os líderes de cargos que você deseja ocupar, peça sugestões de cursos e dicas para tomar decisões em relação a sua carreira.

Se desejar conhecer o artigo no site do Estadão é só clicar aqui

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Vasco dá esperanças à sua torcida... Vê-se luz no fim do túnel

 



Duas vitórias seguidas - uma fora de casa (Cuiabá) e a outra contra o líder do Brasileirão (Botafogo) - reacenderam a velha chama da fantástica, valente e fiel torcida vascaína. Ah! Como dá orgulho de pertencer a essa torcida!

Me emociona ver a massa vascaína naquela vibração de quem ganha o campeonato a cada jogo, a cada disputa. Em São Januário, a emoção tomou conta da torcida após a vitória contra o Botafogo antes de ontem (2ª feira). Foi uma loucura ver a alegria que a galera sentiu no coletivo ao ver o time jogar, pela primeira vez este ano, como sempre desejou.

Todos nós sabíamos que era um jogo cujo resultado definiria a trajetória do Vasco no Brasileirão; e o time incorporou tradicional espírito guerreiro das antigas tradições vascaínas de tantas glórias. Jogou de uma forma que nós, torcedores, ainda não tínhamos visto desde o primeiro rebaixamento, em 2008. E não estou exagerando.

Literalmente não havia bola perdida. Todos disputaram as bolas divididas com uma gana de final de copa do mundo; em ganhou mais de 90% delas. O Botafogo, simplesmente, não pode jogar. Não havia espaço, principalmente após o gol do Paulo Henrique.

O que eu digo: se o Vasco jogar as seis partidas que lhe faltam com a mesma disposição e garra, dificilmente será batido; mesmo pelos times que estão disputando a liderança do Brasileirão e que estão no seu caminho. Ainda faltam os jogos contra: América-MG (em casa) – Cruzeiro (fora) - Athetico-PR (fora) – Corinthians (casa) – Grêmio (fora) – Bragantino (casa).

O time alcançou 37 pontos. Precisa de mais 9 pontos para atingir 46 que é a marca considerada como linha de corte a ser atingida para continuar na elite.

  • Na primeira opção é ganhar três jogos entre os seis que faltam e pode até perder os outros três.
  • Na segunda opção, ganhar dois, empatar três podendo perder um.
  • Na terceira opção, ganhar um, empatar os cinco restantes, não perder nenhum e fazer 45 pontos, torcendo para que a linha de corte seja de 44 pontos. É a opção do desespero.

Ou seja, apesar da alegria (quase euforia) com a vitória sobre o Botafogo, ainda estamos longe da tranquilidade. Minha opção é a segunda porque a considero mais viável.

Todos os jogos dificílimos: Bragantino e Grêmio que – hoje - lutam pela liderança do campeonato e Athletico-PR que briga para entrar no G-6. Desses três jogos só pode perder um. Com os demais tem que, no mínimo, empatar com América-MG(em casa), Cruzeiro (fora) e Corinthians (em casa). Se ganhar desses três – o que é bastante viável - fica tudo resolvido. Pode jogar até com os reservas (brincadeira).

Considerando estes cenários, acho que podemos – nós, torcedores (sofredores) vascaínos manter acesa a chama da esperança, considerando a atitude do time contra o Botafogo. O que nos resta? Torcer, rezar, torcer, rezar e torcer, rezar.