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Lá vamos nós mais uma vez. Aqui estão novas dicas de nossa línguagem escrita. Dessa vez me deparei com o verbo existir no sentido de haver.
Em alguma frase fiquei na dúvida se escrevia "existir" ou "existirem" com o sujeito no plural. Fui pesquisar e achei o que buscava em dois sites: no UOL Educação / Dicas de Português (um post de 2007) e outro verbete no site "Português de Verdade".
O que aprendi é que o verbo existir nessa condição (sentido de haver) combina com o sujeito, Na prática é assim: se a relação estiver no plural é "existirem" e no singular é "existir". Pelo menos foi isso que eu entendi.
Por favor, leiam os dois textos e confiram.
Dicas de Português
Por Paulo Ramos
Apesar de existirem discos (ou existir discos?)Reportagem sobre discos rígidos de computadores:
- Apesar de existir discos com maior capacidade, o tamanho é ideal para a maioria dos usuários
Há
na língua portuguesa verbos pessoais e impessoais. Os primeiros
apresentam um sujeito, que concorda com o verbo. Alguns casos: os
criminosos matam; os deputados votam; a sociedade se revolta. Como se
vê, há sempre um sujeito.
Ocorre o contrário com os impessoais.
Não há sujeito. Os verbos, por isso, ficam sempre no singular (à exceção
de "ser", que concorda com o número ao qual se liga).
Essa
distinção ajuda a explicar a frase que abre a coluna. "Haver", no
sentido de existir, é verbo impessoal e fica no singular. Se fosse
usado, o trecho ficaria assim:
- Apesar de haver discos com maior capacidade, o tamanho é ideal para a maioria dos usuários
"Existir", por outro lado, é verbo pessoal e concorda com o sujeito. Existe um disco, existem dois discos:
- Apesar de existirem discos com maior capacidade, o tamanho é ideal para a maioria dos usuários
Verbo haver no sentido de existir.
1 - Não mudaremos o país se não houver transformações profundas na Educação Básica. Este haver está no sentido de existir, "se não existirem transformações..."
Poderíamos ficar tentados a flexionar o verbo haver de acordo com
transformações, o que seria um erro, pois este é seu objeto direto, e
não seu sujeito. Lembrando que sujeito é o elemento que se subordina (se
sujeita, daí o nome) ao fato verbal, dando-lhe as flexões de número e
de pessoa. Então se não há sujeito na oração, não há que se falar em flexionar o verbo haver.
Não sei se perceberam, mas quando substituí o verbo haver pelo
existir, eu o flexionei de acordo com transformações. Alguém sabe o
porquê? O verbo existir
é um verbo intransitivo, ou seja, são verbos que possuem sentido
completo, não necessitando de um objeto para complementar seu sentido. A
simples oração "Existo." já passa uma informação completa. Na frase "Não mudaremos o país se não existirem transformações profundas na Educação Básica.",
transformações profundas não mais é objeto direto, agora passou a ser
sujeito posposto ao verbo, devendo este (verbo) com aquele (sujeito)
concordar. As transformações profundas estão sofrendo a ação de existir.
E no haver? Neste transformações profundas é seu objeto direto, seu
complemento verbal, necessário ao entendimento da mensagem passada pelo
verbo haver, que sozinho não passa mensagem alguma.
ue beleza! Ano novo já chegou e todo mundo está passando a limpo
o ano velho. Adeus 2012. Bom para uns, ruim para outros e mais ou menos para
alguns. De qualquer sorte o ano novo sempre é uma grande janela aberta para
novas esperanças. É a hora de jogar fora as “ziguiziras”, fazer promessas,
planos e renovar energias. É o momento de fazer as novas listas de
projetos. Hora de revisar os objetivos alcançados em 2012 e também aqueles que conseguimos
atingir. Passar a régua no que ficou para trás e sonhar, planejar, imaginar
como será o próximo ano, 2013. Essa é a
magia de todos os anos novos.
T
odavia
temos um problema! Quantos sabem fazer o planejamento eficaz do que deseja para
cumprir as metas sem medo de ser feliz? Uma prova dessa “incompetência” é que
muitos de nós chegamos ao final de ano – como agora, por exemplo - e ao conferirmos
nossas listas lá estão eles piscando em vermelho... Os itens dos desejos não
cumpridos, dos objetivos não atingidos e dos sonhos não concretizados. Por
que será?
É
o carro que não foi comprado, os quilos
que não emagrecemos, a mudança de emprego que não conseguimos, a viagem que não
aconteceu e mais um monte de tópicos que não são mais do que um elenco de pequenas
e grandes frustrações de expectativas e desapontamentos. Ah! Mas ai está mais
um Ano Novo! E de novo lá vamos fazer nossa "lista de desejos"...
O
texto abaixo, que copiei do jornal “O Globo”, desde
o ano passado foi escrito pela jornalista Isabel Kopschitz e trata exatamente
disso. Ensinar como fazer as coisas darem certo para que as metas e escopos
projetados transformem-se em realidade.
A
s
bases de seu artigo foram entrevistas e conversas com diversos
"coachs" profissionais. Eles são treinados para "encorajar e
motivar seus clientes, transmitindo capacidades e técnicas comportamentais,
psicológicas e emocionais, fazendo com que aprimorem suas aptidões pessoais e profissionais
para obter êxitos nos objetivos previamente estabelecidos".
A
daptando
conceitos de coaching e suas
ferramentas às expectativas mais comuns dos profissionais a jornalista
conseguiu passar uma boa tela onde podem ser vistas as dicas para que cada um
faça sua lista de metas profissionais para qualquer ano, inclusive 2013. Vale a
leitura.
Especialistas explicam como planejar e cumprir metas profissionais, sem cair nos erros mais comuns
Lista de metas para 2013*
*O título da matéria original refere-se ao ano de 2012, mas eu o adaptei porque como disse antes ela serve para qualquer ano. Preferi fazer a alteração a título de atualização, mas preservei a integridade do texto (leia o original no final do post)
Clique e acesse o site
Por Isabel Kopschitz
Publicado:
Muita gente se
programa, todo fim de ano, traçando novas metas e objetivos para os 12
meses seguintes. Mas a maioria acaba estabelecendo metas inviáveis para a
carreira que, naturalmente, acabam não sendo cumpridas. Para
consultores de RH, esse período de festas é ideal para elaborar uma
lista de objetivos profissionais para 2012. O primeiro passo, dizem, é
planejar. Mas existem vários aspectos aos quais se deve prestar atenção,
para que tudo o que foi idealizado não caia no esquecimento.
Segundo
Ylana Miller, diretora executiva da Yluminarh Desenvolvimento Profissional, no Rio, os planos para 2012 precisam estar inseridos num
projeto maior de carreira:
As decisões táticas de curto e médio
prazos devem estar alinhadas às de longo prazo. São essas estratégias
que vão te ajudar a trilhar o caminho para o objetivo principal a ser
atingido, lá na frente.
Se a idéia é mudar de emprego, por
exemplo, um passo importante é prestar atenção ao envio de currículos
para bancos de dados. Ylana alerta que é importante cadastrar o
documento apenas em sites de consultorias ou empresas que trabalhem com
ética e profissionalismo, para garantir que as informações sobre a vida
profissional sejam tratadas com o devido sigilo. Outra questão
importante é manter ativas as redes de contatos profissionais, para
criar oportunidades de carreira.
Para ser lembrado, é importante
disseminar sua identidade - diz Ylana. - O final do ano é um bom
período para retomar relações que estão defasadas, como ocorre às vezes
com antigos colegas, clientes e outros profissionais. Essa época é
propícia para expandir os relacionamentos .
Segundo pesquisa
realizada pela coach Waleska Farias, cerca de 70% das pessoas que fazem a
listinha esquecem suas metas já no primeiro semestre do ano. Para ela, a
maioria dos que não têm sucesso no cumprimento das metas comete quatro
erros.
O primeiro é ter um objetivo sem legitimidade;
O segundo, ter
metas que não são viáveis;
O terceiro, é a falta de motivação;
E o
quarto, é a perda da crença em si mesmo.
Ela alerta que o brasileiro não
tem hábito de planejar para longo prazo - o que considera um traço
cultural.
Uma das maiores ‘pedras’ na qual os profissionais
tropeçam é a legitimidade dos objetivos. Você só consegue se manter de
pé numa carreira quando os objetivos realmente são seus, e não formas de
agradar aos outros.
Explica Waleska, -Tive uma cliente que tinha
pânico de avião, e precisava viajar no mínimo três vezes por semana. Mas
não procurava outro emprego porque seu marido achava o máximo ter uma
mulher executiva, que precisava viajar o tempo todo. Ela só se sabotava
dentro da empresa, porque na verdade não queria mais estar ali.
Motivação
e crença em si mesmo estão interligadas, afirma a coach. A falta de
“automotivação”, explica Waleska, acaba fazendo com que muita gente
culpe o chefe, o RH da empresa ou qualquer outro agente externo pelo
fato de não ter conseguido o que deseja.
"Quando o profissional
começa a ‘terceirizar’ suas obrigações, fica ainda mais difícil de
chegar aonde quer. O negócio é assumir as responsabilidades pelo que
pode fazer para evoluir, e seguir em frente - aconselha. - Mas também
não adianta determinar objetivos muito altos e depois ficar desmotivado."
Quem
segue nesta linha, diz, acaba perdendo a crença em si mesmo, e fica
imobilizado, o que é fatal para que o profissional não consiga avançar
na carreira.
É como Shakespeare já disse: as pessoas são o que
acreditam ser. Se o próprio profissional não acha que é capaz, ninguém
vai conseguir convencê-lo do contrário - ressalta.
Segundo o coach
Sandro Pereira, especialista em treinamentos corporativos, ter as metas
escritas, em local visível, e lê-las em voz alta com regularidade ajuda
a fixar as resoluções na mente e a se motivar para alcançá-las. Pereira
explica também que é normal aparecer aquele desânimo nas primeiras
semanas, principalmente se a realização do seu sonho for de médio a
longo prazos. Nesses casos, ele aconselha que as pessoas tenham
paciência consigo mesmas, mas que não desistam:
Não se castigue
por ter preguiça de continuar investindo sua energia nas metas. Mas
nunca deixe que esse sentimento o faça regredir. O êxito nunca virá se
não houver total comprometimento.
Detalhe: As imagens que estão colocadas na matéria não fazem parte do texto original. Foram colocada pelo autor do blog a titulo de ilustração.
Para quem gosta de
escrever o ato de pesquisar palavras e expressões nos dicionários é comum e
habitual. No meu caso estou sempre às voltas com acentos agudos ou
circunflexos, hifens e outras dezenas de regras de como se deve escrever.
A aplicação do novo acordo
ortográfico de 2009 que entraria em vigo agora no final do ano vai ser adiada
para 2016. Os países de língua portuguesa ligados a Portugal ainda resistem
muito à utilização do novo acordo. Protestos de intelectuais d'além-mar
aparecem a toda hora reclamando que o acordo foi bom só para o Brasil. Será?
Bem, não é a finalidade desse
post discutir o acordo ortográfico, mas informar novas dicas para aplicação do próprio. O critério de motivação que utilizo para transcrever as orientações que descubro na internet está ligado
diretamente à minha necessidade de conhecer como se escreve o que estou pesquisando. Assim sendo todas as vezes que
tenho dúvidas quanto à utilização de um acento ou hífen em uma expressão vou
pesquisar e se for interessante coloco-a no blog.
É o caso desse post. Como
se deve escrever a expressão "a contragosto"? Devo usar o hífen (contra-gosto) ou
não? Tive essa dúvida e aprendi com o texto que estou disponibilizando para vocês
a partir do site "Dúvidas de Português" (é só clicar no logotipo para
acessá-lo. Leiam e vem porque a palavra certa é sem o hífen. Bom proveito
Contragosto ou contra-gosto
Clique no logotipo
A forma correta de escrita da palavra é contragosto.
A palavra contra-gosto está errada. Devemos utilizar o substantivo
masculino contragosto sempre que nos quisermos referir a alguma coisa
feita sem vontade, de modo contrariado.
Contragosto é uma palavra formada a partir de derivação prefixal, ou
seja, é acrescentado um prefixo a uma palavra já existente, alterando o
sentido da mesma. As palavras que utilizamos atualmente na língua
portuguesa têm prefixos de origem grega ou latina. No caso em questão, o
prefixo contra- é de origem latina e significa uma negação.
A palavra contragosto é utilizada na locução adverbial a contragosto.
Chamamos de locução adverbial duas ou mais palavras que juntas atuam
como um advérbio, alterando o sentido do verbo. Neste caso a locução é
composta pela preposição a e o substantivo comum masculino contragosto.
Exemplos:
Ele arrumou o quarto a contragosto.
Foi a contragosto que ela pagou aquela multa.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de
2009, se utiliza o hífen quando o prefixo termina com a mesma letra que
começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.
osto
muito de reproduzir reportagens e matérias de grandes jornais e revistas
nacionais. A Veja é a minha preferida entre as revistas porquanto sou assinante
da edição impressa e da digital e isso facilita publicar as matérias
escolhidas em forma de imagem, como fiz aqui nesse post. O tema é super
diferente e interessante.
Além das imagens coloquei também o texto que está na matéria da revista Veja para quem esteja interessado em conhecê-la por inteiro.
Pesquisadores da "Harvard Business School",
liderados pelo professor Magnus Thor
Torfason, surpreenderam o mundo quando afirmaram existir uma correlação
entre o ato simples, costumeiro e consagrado de dar gorjetas com a prática de
suborno nas sociedades onde as duas atitudes são mais habituais.
Que coisa! Confesso que fiquei sem saber o que
dizer. Depois, lendo a pesquisa cujo título em português é “Aqui vai uma
gorjeta: gratificações pró-sociais estão ligadas a corrupção” percebi que
os investigadores da Harvard School conseguiram estabelecer uma correlação
entre as duas coisas: hábito de dar gorjetas e propensão à corrupção.
No gráfico que está no post esta correlação está
bem visível. Não me perguntem como eles chagaram nesses resultados. Quem estiver
interessado é só ler a pesquisa inteira que está publicada em inglês no link a
seguir (clique
aqui).
Quero apenas trazer a informação e provocar a
discussão. O que você acha? Faz sentido ligar as duas coisas? Pessoalmente acho
que a conclusão é meio forçada. Não acho razoável alinhar o costume da
gorjeta no mesmo nível da corrupção como propensão social.
Porque não correlacionar o "agrado" (é
assim que também é chamada a gorjeta em no nordeste) a outros itens do
comportamento humano como generosidade, boa vontade e valorização de méritos?
Quando se dá dinheiro para um funcionário de
empresa passar alguém na frente de outro ou para levar alguma vantagem isso não
pode ser chamado de gorjeta, é propina mesmo. Ao final do post coloquei um lista de países visitados por turistas brasileiros e as relações entre o valor das gorjetas e os serviços prestados.