[clique na capa e conheça tudo sobre a Lista da Time versão 2010]
Em maio de 2008 a imprensa nacional destacou a presença de Kaká (nosso craque da seleção brasileira) como o unico brasileiro na lista das 100 personalidades mais destacadas no mundo pela revista Time. Foi uma festa. Aqui mesmo no blog fiz um post em homenagem a ele (Kaká, único brasileiro na lista dos cem mais influentes do mundo, da Time.) com várias reportagens de jornais brasileiros. Em 2009 não me lembro de nenhum brasileiro na famosa lista da consagrada revista norteamericana (com edições semanais em três continentes). Agora em 2010 é o Presidente do Brasil, Luiz Antonio Lula da Silva, a personalidades destacada entre os 25 lideres mais influentes do mundo (veja a lista clicando aqui). Em minha opinião não há que se politizar o fato como está ocorrendo por aqui. Entendo, pelo momento, que é difícil evitar que aconteça, mas é preciso que a opinião publica mais esclarecida perceba que é um fato meritório para o Brasil. É evidente que a lista da Time, onde 100 personalidades dos mais variados segmentos são escolhidos é um prestigio para quem nela esteja e para a porção social que represente. E convenhamos que o presidente Lula tem se mostrado uma liderança importante não só por aqui, nas Americas, mas em todos os fóruns e países que percorre representando o país. Faço o destaque com orgulho de brasileiro, como o faria - por exemplo - se fosse japonês, pela presença do primeiro ministro Yukio Hatoyama na mesma lista. Espero que as corporações esclarecidas em nosso país possam entender - apesar das paixões existentes em face das futuras eleições - que o Brasil deve sempre louvar o sucesso de qualquer brasileiro que se destaque no cenário internacional. Dessa lista só faz parte quem tem méritos, independente de cor partidária ou cor da pele, de ser pobre ou rico, de ser do primeiro ou do segundo mundo e assim por diante. |
Luiz Inácio Lula da Silva
"Quando eleito pela primeira vez pelos brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente em 2002, os (country's robber barons) os ricos "ladrões das riquezas país" nervosamente verificaram os medidores de combustível em seus jatos particulares. Eles haviam transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta, e agora parecia que o tempo de "pagar a conta" havia chegado. Lula, 64 anos, era um verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina - na verdade, um membro fundador do Partido dos Trabalhadores - que uma vez tinha sido preso por liderar uma greve.Até o momento em que Lula finalmente conquistou a presidência, após três tentativas fracassadas, ele era uma figura familiar na vida nacional brasileira. Mas o que o levou para a política em primeiro lugar? Foi seu conhecimento pessoal de como duramente muitos brasileiros precisam trabalhar para sobreviver? Ser forçado a abandonar a escola depois da quinta série para sustentar sua família? Trabalhando como engraxate? Perder parte de um dedo em um acidente de fábrica?
Não! Foi quando, aos 25 anos, viu sua esposa Maria morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com seu filho, porque não podiam pagar os cuidados médicos decentes. Há uma lição aqui para bilionários do mundo inteiro: permitam que as pessoas mais pobres tenham bons cuidados de saúde e eles causarão muito menos problemas para você.
E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula - ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 que ainda se estende ao longo deste ano - é que, mesmo enquanto ele tenta impulsionar o Brasil ao Primeiro Mundo com programas sociais do governo como o "Fome Zero" que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os E.U. parece mais com o antigo Terceiro Mundo a cada dia.
(Texto original em Inglês) When Brazilians first elected Luiz Inácio Lula da Silva President in 2002, the country's robber barons nervously checked the fuel gauges on their private jets. They had turned Brazil into one of the most inequitable places on earth, and now it looked like payback time. Lula, 64, was a genuine son of Latin America's working class — in fact, a founding member of the Workers' Party — who'd once been jailed for leading a strike.
By the time Lula finally won the presidency, after three failed attempts, he was a familiar figure in Brazilian national life. But what led him to politics in the first place? Was it his personal knowledge of how hard many Brazilians must work just to get by? Being forced to leave school after fifth grade to support his family? Working as a shoeshine boy? Losing part of a finger in a factory accident?
No, it was when, at age 25, he watched his wife Maria die during the eighth month of her pregnancy, along with their child, because they couldn't afford decent medical care.
There's a lesson here for the world's billionaires: let people have good health care, and they'll cause much less trouble for you.
And here's a lesson for the rest of us: the great irony of Lula's presidency — he was elected to a second term in 2006 and will serve through this year — is that even as he tries to propel Brazil into the First World with government social programs like Fome Zero (Zero Starvation), designed to end hunger, and with plans to improve the education available to members of Brazil's working class, the U.S. looks more like the old Third World every day.
What Lula wants for Brazil is what we used to call the American Dream. We in the U.S., by contrast, where the richest 1% now own more financial wealth than the bottom 95% combined, are living in a society that is fast becoming more like Brazil.
Moore's latest film is Capitalism: A Love Story