19 DE MARÇO DE 2024 – 3ª FEIRA



FRASE DO DIA

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FRASE COM AUTOR

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os fracassos do sucesso. (The NY Times/Folha de SP)

Nestes ultimos dias fiquei procurando nas diversas mídias um artigo que conseguisse resumir, com bom enfoque, os comportamentos de homens poderosos em suas corporações como Dominique Strauss Khan, Arnold Schwarzenegger, Tiger Woods e tantos outros que extrapolaram os limites do comportamento socialmente aceito e jogaram no lixo suas imagens e em alguns casos, suas carreiras de sucesso.
Achei o texto e o coloquei no post logo a seguir. O artigo foi publicado no caderno com artigos do New York Times que a Folha de São Paulo apresenta todas as segundas feiras. Quem o escreveu, sob a forma de ensaio, foi o jornalista Benedict Carey do New York Time, conhecido nos EUA como um repórter especializado em assuntos ligados às ciências.
No seu ensaio Carey aborda exatamente as reações que ocorrem nos comportamentos dos homens (e mulheres também...), normalmente ligados ao sexo, que assumindo posições de alto poder cometem atos que, por inexplicáveis na escala de valores sociais aceitos, jogam no lixo toda a carreira que construíram. 
Recentemente tivemos os casos já conhecidos envolvendo os famosos citados no inicio dessa apresentação. É com base neles que o ensaísta tece suas idéias, críticas e reflexões éticas e filosóficas. O texto é de qualidade superior - não poderia ser diferente tendo em vista sua origem - e nos conduz à formação de uma base de conceitos para que possamos entender o que ocorre com estas pessoas e por quê?
Leiam abaixo um breve trecho que está no artigo e com o qual espero aguçar-lhes a curiosidade para completar a leitura.
  • [...] "As pessoas discutem se algumas culturas sequer sancionam esse comportamento. Mas, se a ciência social servir de indício, a arrogância, geralmente, precede o poder, e não o contrário. Estudos de comportamento de grupos sugerem que os indivíduos superconfiantes e extrovertidos são os que tendem a virar líderes. E a experiência de estar no topo somente reforça o senso de controle e o egocentrismo da pessoa.'' [...]


São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 2011

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BENEDICT CAREY/ENSAIO

Nos salões do poder, alguns homens são predadores inatos

A pergunta na mente de muitas mulheres, nas últimas semanas, é o mesmo grito de indignação que paira sobre qualquer escândalo sexual masculino: "Como ele pôde ser tão nojento?"

Poucos dias depois de o político francês Dominique Strauss-Kahn ter sido acusado de atacar sexualmente uma funcionária de um hotel em Nova York, Arnold Schwarzenegger, o ex-governador da Califórnia, admitiu que teve um filho com uma empregada doméstica e escondeu o fato de sua esposa durante dez anos.

Mas, para muitos homens, os dois relatos levantam uma questão totalmente diferente: "Se eu tivesse muito poder, como me comportaria?" As manchetes são um lembrete constante de que o sucesso parece gerar adúlteros, libertinos e degenerados sexuais. O poder transforma homens comuns em predadores sexuais?

A resposta, na maioria dos casos, é não, segundo cientistas sociais e terapeutas. "O poder é um facilitador", disse Ronald F. Levant, psicólogo da Universidade de Akron em Ohio e coeditor de "Men and Sex: New Psychological Perspectives" [homens e sexo: novas perspectivas psicológicas]. "Ele oferece oportunidades aos homens com certos apetites, mas, raramente, modifica a personalidade."

Muitos homens são parceiros fiéis e permanecem assim por toda a vida. Outros se envolvem em diversos casos, como o campeão de golfe Tiger Woods, se tiverem a oportunidade e a capacidade. Mas somente uma minoria dos homens se sente com direito a dominar os outros, a humilhá-los se forem provocados.

As pessoas discutem se algumas culturas sequer sancionam esse comportamento. Mas, se a ciência social servir de indício, a arrogância, geralmente, precede o poder, e não o contrário. Estudos de comportamento de grupos sugerem que os indivíduos superconfiantes e extrovertidos são os que tendem a virar líderes. E a experiência de estar no topo somente reforça o senso de controle e o egocentrismo da pessoa.

Em um estudo recente, pesquisadores liderados por Adam Galinsky, da Universidade Northwestern em Illinois, prepararam os participantes para que se sentissem poderosos, fazendo-os escrever sobre um incidente em que eles tinham o controle de outras pessoas. Esses sujeitos de "alto poder" eram significativamente menos precisos ao ler as emoções de fotografias faciais do que um grupo de comparação com participantes que não foram preparados da mesma maneira. Esse e outros experimentos sugerem que o poder pode cegar as pessoas para as emoções dos que estão ao seu redor e levar a "objetificar os outros por interesse próprio", concluíram os autores.

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"Se a pessoa tem esse senso de superioridade e conseguiu sair impune com esse tipo de coisa antes, ela começa a pensar que a proporção entre risco e recompensa que se aplica aos outros não se aplica a ela", disse Samuel Barondes, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia em San Francisco.

A exceção, talvez, seja o tipo de homem que é tão consumido pelo aperfeiçoamento que certos traços de personalidade passam despercebidos ou não se manifestam.

Sentimentos de inadequação, um desejo de tomar caminhos desconhecidos ou um sentido de gratificação esperado podem levar a assumir um pequeno risco, uma proposta ousada e, por fim, a outra, dizem os terapeutas. É fácil ridicularizar esses motivos, e eles não justificam os danos. Mas são motivos, de qualquer modo -para transgressões sexuais, embora raramente para desvios sexuais.

Uma vez começada a traição ou a libertinagem, "não há realmente como dizer onde termina, se a pessoa tem verdadeiro poder e passa a acreditar que pode continuar impune", disse William B. Helmreich, sociólogo do City College em Nova York.
Isto é, se começar de fato. Em uma pesquisa com homens jovens, o doutor Levant descobriu que as atitudes em relação ao sexo eram muito menos definidas pela "cultura do vestiário" do que se supõe habitualmente. As reações variavam, mas, em média, os participantes concordaram que um homem "deve amar sua parceira sexual", que ele deve "se preocupar com o controle natal" e que não precisa "sempre tomar a iniciativa no que se refere a sexo".

Na maior parte da história humana, os homens trataram as mulheres como bem entenderam, e os homens poderosos, habitualmente, colecionaram esposas e amantes, sentindo-se livres para ferir ou matar as ofensoras. As normas sociais, leis criminais e a cultura progressiva do Ocidente evoluíram em parte para conter esses abusos, e a maioria dos homens observa essas regras.

Schwarzenegger, que fez um pedido público de desculpas, agora conhece os problemas que violar essas regras sociais comuns pode produzir. Strauss-Kahn, que supostamente cometeu um ato muito mais sério, sofrerá mais que a execração pública. Ele poderá enfrentar o julgamento dos seus pares.
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Continue "vivo" na internet mesmo após a morte. (BBC)

Passeando pelas noticias da BBC-Brasil na aba lateral da Oficina de Gerencia achei esta que no minimo pode ser considerada curiosa.
O mercado que trabalha com a internet não para e está sempre criando novidades. Desta feita estão oferecendo um "serviço post-mortem" para os usuarios da rede.
Negocio muito complicado! E deve ser rentável, pois são muitos os sites existentes. Aliás, a morte sempre foi tema para bons negocios daqueles que estão vivos, naturalmente. De qualquer sorte resolvi colocar o assunto aqui na Oficina para mostrar que as coisas do mundo corporativo na verdade "são eternas". Não morrem nunca. 
Leiam o texto da BBC e quem estiver interessado existem vários links indicados. Pessoalmente, pelo menos por enquanto, eu passo!


Sites oferecem serviço para lidar com perfis e senhas em caso de morte
Na era em que a internet se tornou uma presença inevitável no dia-a-dia de todos, sites estão oferecendo serviços para lidar com a vida cibernética após o encerramento da material.

Homepage do Legacy Locker (Reprodução/ Legacy Locker)
Site se propõe a guardar senhas e dados de acesso a ativos digitais
A atenção que têm gerado mensagens póstumas como a do blogueiro canadense Derek Miller, que morreu no início deste mês, ilustra uma tendência de se cuidar da vida online tanto quanto a física após a morte.
Para isso, as opções existentes vão das mais práticas às mais sofisticadas. Entre as primeiras está o site www.legacylocker.com, que se propõe a funcionar como uma espécie de "cofre digital".
O serviço consiste em guardar toda e qualquer informação digital como nomes de usuários e senhas de acesso para qualquer site ou conta de email, e repassá-la para as pessoas indicadas quando o cliente partir.
É possível manter mensagens de despedidas que são enviadas aos respectivos destinatários conforme as instruções deixadas em vida. No futuro, esse serviço poderá ser feito também através de vídeo.
Outro site cuja proposta segue a mesma linha é o www.deathswitch.com, que envia emails automáticos para os usuários confirmarem que eles estão vivos.
Se as mensagens forem repetidamente ignoradas ao longo de determinado tempo, o programa pressupõe que o cliente está morto, e dispara os email com textos, dados e arquivos anexados para os endereços indicados.
"Não morra com segredos que precisam ser liberados", diz o site.
Já o Intellitar (www.virtualeternity.com) possibilita que o cliente crie uma espécie de avatar com base em uma fotografia real, ao qual a companhia atribui uma voz e acrescenta animações e efeitos.
Outras pessoas podem "entrar em contato" com o avatar para bater um papo através de um chat no site.
 
Últimas palavras
Foto: Intellitar/ Reprodução
Site oferece 'avatar' a partir de foto (Reprodução/ Intellitar)
Os serviços são uma versão sofisticada de uma prática que já está se tornando comum na era online, de oferecer na vida cibernética um encerramento mais suave para o fim material.
Em outros casos recentes, indivíduos com o prospecto de uma morte em breve se encarregaram de providenciar o próprio ato final em posts que foram publicados por amigos ou parceiros.
Um caso recente foi o do blogueiro Derek Miller, que morreu no início de maio em consequência de uma metástase do câncer colorretal do qual sofria. O último texto dele, Last Post, atraiu 8 milhões de usuários ao site Penmachine.com (http://www.penmachine.com).
Derek usava o site para relatar sua dolorosa experiência, entre pinceladas de trivialidade, como o seu gosto por Diet Cherry Coke e a ceia de Páscoa.
Na Austrália, um caso que chamou atenção foi o de Jessica Horton, que mantinha o site Dying for Beginners (algo como "A morte para iniciantes", em tradução livre).
No seu último post, publicado por seu marido Jason, a jovem de 24 anos se disse feliz com a vida que levara até então e agradeceu pessoalmente a diversos amigos e parentes pela companhia e o amor que lhe dedicaram.

Reprodução de post no site 'Dying for Beginners'
Em seu último post, Jess Horton se disse 'feliz' (Foto: Reprodução)
"Fui feliz ao longo de toda a minha vida. Lembrem-se, a felicidade é uma jornada, não é um destino", escreveu.
"Quando estiverem velando por mim, por favor também celebrem minha vida – o milagre que foi uma vida de amor e felicidade."

Tanto no caso de Derek quanto de Jessica, a decisão da família foi manter os sites no ar como uma espécie de homenagem à vida dos seus entes queridos.
"Respeitamos os desejos dela", disse a mãe de Jessica, Julia Whitby, ao jornal local Sydney Morning Herald.
"Gosto de saber que ela está por aí. Sei que ela gostaria. Ela adorava escrever e se estivesse viva, tenho certeza de que seria escritora."

A Rainha Elizabeth e os Presidentes dos EUA.

 
A
 Rainha Elizabeth iniciou seu reinado em seis de fevereiro de 1952. São 59 anos de protagonismo no mundo moderno. O post não é sobre The Queen Elizabeth II e sim sobre uma curiosidade que foi "fotografada" por assim dizer entre a Rainha e os ultimos 12 presidente dos EUA. Desta dúzia dos homens mais poderosos do mundo apenas um não se encontrou com Sua Alteza. Foi Lyndon Johnson e com certeza não fez muita falta nessa galeria.
Imagine o que é isso! Desde  Harry Truman até Obama, passando por Eisenhower, Kennedy, Nixon e todos os demais (com a exceção de Johnson) a Rainha da Inglaterra encontrou-se com todos eles. As fotos estão abaixo e nos fazem refletir - queiramos ou não - sobre a permanência dos poderosos no poder sem querer deixá-lo.
É uma curiosidade que não me permiti deixar de compartilhar com os leitores do blog. Como detalhe vale observar o envelhecimento da Rainha Elizabeth ao longo dos tempos.

right arrow orangeEsse assunto circula na internet há algum tempo. Todavia procurei mudar as fotos que já estão muito batidas no tal e-mail. Alfumas não foram possivel, como as da rainha com Truman e Eisenhower que não se encontram na internet. As outras focaram boas e acho que o resultado final foi positivo.
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http://davemark.com/images/queentruman.jpg
 Truman - 1945/1953
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Eisenhower - 1953/1961

http://lisawallerrogers.files.wordpress.com/2009/10/queen-9.gif?w=323&h=353
Kennedy - 1961/1963

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqoK1mn0jAMjqKz8gEwQMkXgSsiFv4yPd64N6gR0iFtWaN9QNHt022JI0qFyVj7iU2HMigg9qesR05wLRPe9DVtDHRhLC7xRYQKfA_YX5CoWsn3cw5pegZx4LGkqwWzL3zUzeC5cW_NBj2/s400/Queen+Elizabeth%27s+83rd+Birthday+09.jpg
Nixon - 1969/1974

http://lisawallerrogers.files.wordpress.com/2009/10/queen-with-ford-1976.jpg?w=468&h=301
Gerald Ford - 1974/1977

http://blog.ivman.com/wp-content/Queen+Carter.jpg
Jimmy Carter - 1977/1981

http://lisawallerrogers.files.wordpress.com/2009/10/queen-with-reagan-1983.jpg?w=468&h=301
Ronald Reagan - 1981/1989

http://ph.cdn.photos.upi.com/Archives/1953daca1a1cbb75b49f18a7597bc389/Queen-Elizabeth-II-and-Prince-Philip-are-welcomed-to-the-White-House-by-President-George-and-First-Lady-Barbara-Bush_3.jpg
George Bush (pai) - 1989/1993

http://lisawallerrogers.files.wordpress.com/2009/10/queen-with-clinton-2000.jpg?w=468&h=301
Clinton - 1993/2001

http://lisawallerrogers.files.wordpress.com/2009/10/queen-with-bush-wink-_2003.jpg?w=468&h=301
George Bush (filho) - 2001/2009

http://media.nola.com/politics/photo/obamas-queenjpg-52d831c9b58beed0.jpg
Barack Obama - 2009 (em exercicio)

sábado, 28 de maio de 2011

Vamos conversar sobre a Historia da Humanidade?

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Clique na imagem se tiver interesse em comprar o livro

Com esse post estou iniciando um novo projeto na Oficina de Gerencia. Fico sempre muito animado com essas iniciativas. Explico: há tempos comprei e comecei a ler o livro "1001 Dias Que Abalaram o Mundo" publicado pela Editora Sextante. Enquanto o lia fui concebendo a idéia de compartilhá-lo com os leitores do blog. Não em sua totalidade é claro. O livro tem mais de 900 paginas. Apenas os eventos mais significativos e curiosos que agucem o interesse dos leitores e os façam adquirir o livro que é simplesmente fascinante.
O livro ''1001 dias que abalaram o mundo'' conta a história da humanidade através de 1001 eventos históricos quer sejam parte da historia propriamente dita ou fruto de catástrofes naturais.  Os eventos foram organizados pelo historiador Peter Furtado - que foi editor, durante 10 anos, da respeitada revista History Today,  a mais antiga revista mensal sobre o assunto -  e escrito por um time internacional de historiadores, jornalistas e cientistas.
É um livro indispensável para qualquer pessoa que queira conhecer e compreender melhor o mundo em que vivemos repleto de triunfos e tragédias que estão entre as centenas de acontecimentos que mudaram a trajetória da humanidade ao longo dos séculos. “1001 dias que abalaram o mundo” é um guia de referência completo que abrange os mais significativos eventos que alteraram o rumo de nossa história, determinaram o fim de épocas e moldaram o mundo confirme o conhecemos hoje.
Obras de arte, fotografias e citações complementam o texto e formam um quadro detalhado de cada acontecimento, revelando seu contexto histórico e seu impacto social, político, econômico e cultural. Escrito por profissionais respeitados das áreas de ciência, história e jornalismo, este livro informativo aguça a curiosidade sobre nossa própria história ao mesmo tempo em que faz refletir sobre o que ainda está por vir.  Michael Wood  prefaciou o livro. Ele é autor de diversos livros premiados sobre a história americana. Já participou de várias séries de TV e documentários sobre história e arqueologia.
Animated Gif Arrows (116)

O artigo acima é uma edição de textos meus e de vários outros que compilei na internet.


Animated Gif Arrows (116)Neste primeiro post farei as apresentações do livro com o prefacio de Michael Wood que é um texto maravilhoso e trechos da introdução de Peter Furtado.


Movimento 15 de Maio na Espanha é a voz rouca das ruas contra os poderosos.

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Os jovens da Espanha tocaram fogo na península ibérica com o desencadeamento do MOVIMENTO 15 DE MAIO, o M-15. A ação brutal e covarde dos policiais em Madrid e Barcelona (veja vídeo e fotos) usando de violência desnecessária contra os manifestantes aumentou a repercussão do movimento que luta tão somente pelos direitos sociais e se alimenta da indignação da sociedade espanhola pelas medidas econômicas que o governo espanhol quer implantar para "gerenciar" a crise socioeconômica que se alastra no país.

A partir de 15 de Maio último, milhares de pessoas, sobretudo jovens, ocuparam a Puerta del Sol, em Madrid, e, a seguir, outras praças nas principais cidades da Espanha. O movimento, inspirado na luta dos povos árabes e na ocupação da praça Tahir, no Cairo, tem o objetivo de demonstrar a enorme insatisfação com o governo, contra o desemprego e as medidas impostas pelo FMI. O M-15 se espalha na Espanha e luta por reformas sociais e politicas nas vésperas de uma eleição que vai acontecer amanhã. Espero que eles consigam mudar alguma coisa.

Em solidariedade com o movimento espanhol, mas também para demonstrar a sua insatisfação com uma situação bastante semelhante em seus respectivos países, realizaram-se assembleias e acampamentos em Portugal. Em Lisboa, desde a noite de quinta-feira, 19 de Maio, centenas de jovens reúnem-se em frente ao consulado espanhol, na Avenida da Liberdade, e na Praça do Rossio, para exigir "democracia real" e protestar contra a intervenção do FMI/União Europeia em Portugal.  Nas praças em centenas de cidades do mundo novas manifestação vão surgindo em apoio aos espanhois e também porque são muitos os países da U.E. que vivem momentos difíceis de arrocho econômico por conta da crise mundial. Está me parecendo com o inicio de um novo 1968. O mundo está precisando... A revolução de 1968 começou assim mesmo. Deu-se uma espécie de furacão humano, uma generalizada e estridente insatisfação juvenil, que varreu o mundo em todas as direções.

Neste vídeo estão os pontos defendidos pelo M-15

Por enquanto não vejo a grande mídia internacional dar muita atenção ao M-15. Estão considerando-o algo mais... Digamos,  paroquial na sociedade espanhola. Acho que estão errados e espero que estejam mesmo. O mundo está precisando de um novo 1968. Os espanhois são um povo guerreiro, com muita consciência politica e têm história de grandes movimentos. Acho que esse movimento não vai se dispersar.
Clique na imagem e veja os links que estão na busca do Google para o Movimento 15 de Maio na Espanha.

Assista a violência covarde da policia de Barcelona contra os manifestantes. Fizeram pior que os policiais egipcios na Praça Tahir-Cairo.


http://bitaites.org/wp-content/themes/bitaites/images/header.jpg
As fotos e o texto abaixo foram retirados do "Bitaites"

Re-Evolution (interrompida)

"Quando chegou, às 7 da manhã, a polícia catalã garantiu tratar-se de uma operação pacífica (dentro das suas modestas possibilidades), o desalojamento dos manifestantes acampados na Praça da Catalunha, em Barcelona, era «temporário» e destinava-se «a abrir caminho para as equipas de limpeza».
Os acampados acharam que aquela era uma operação para os desalojar da praça – um truque – e não cederam.
Resultado: 121 feridos ligeiros – 84 manifestantes e 37 polícias.
Os manifestantes foram retirados à força. As equipas fizeram a sua limpeza, a polícia retirou e, à uma da tarde, a praça foi reocupada pelo «Movimento 15-M».
Estes são os factos reportados – as fotos que se seguem contam-nos mais pormenores desta operação em nome da «salubridade» municipal."


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Andreu Dalmau/EPA

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El País, não assinada

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Josep Lago/AFP/El País