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segunda-feira, 30 de março de 2009

“Quem tem boca vaia Roma” (Xeret@ - New)

Trago ao galpão da Oficina de Gerencia mais um post da brilhante advogada e blogueira, New, que produz o Xeret@, um dos mais premiados blogs na sua categoria (leis e direitos).
Adoro a New. É uma das grandes amigas que fiz na blogosfera. Sempre presente, sempre nos cobrindo de gentilezas e sempre dando força aos seus amigos; assim é a New.
Desta vez escolhi um dos seus posts mais interessantes porque mostra a indignação de um juiz, vitimado pela ação de meliante (roubo), que não se conformou com a sentença, promulgada por um outro colega, que considerou branda. Conheça a história, uma das muitas contadas pela Doutora New no seu blog.


“Quem tem boca vaia Roma”

A conjunção de fatos foi rara: um magistrado gaúcho acordado, no meio da noite, pelos ruídos causados por um ladrão que vasculhava a residência. O meliante foi preso em flagrante e condenado recebendo pena que - na avaliação do cidadão-juiz - foi branda.

Esse mesmo cidadão, vítima da violência que assola o país, publicou - sem arvorar-se ostensivamente de sua condição de magistrado - uma candente matéria paga: "Terra de Ninguém".

O texto foi impactante: "agora eu entendo a revolta da população com a atuação do Poder Judiciário. Realmente, as pessoas estão com a razão quando dizem que em Cruz Alta pode-se furtar, roubar e até matar que ´não dá nada´".

Uma representação disciplinar contra o juiz foi levada a julgamento pelo Órgão Especial do TJRS, no último dia 9. Ficou vencido o relator, que votava pela instauração do procedimento, sendo acolhidas as razões de defesa, para a partir do voto da desembargadora Maria Isabel de Souza, reconhecer que a pública e contudente publicação foi "a reclamação de um cidadão vítima da violência, que não agiu como magistrado, afastando-se, assim, a aplicabilidade da Loman".

Disso resultou o arquivamento da representação. (Proc. administrativo nº 0010-08/002344-1).

Os antecedentes do caso...

domingo, 29 de março de 2009

Lideres Educadores. Este é o tema que Emílio Odebrecht aborda na Folha de São Paulo.

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..... Mais um artigo do empresário Emílio Odebrecht. Hoje eu nem pretendia produzir um post para não fixar a coluna dele - publicada aos domingos na Folha - como algo obrigatorio no blog. Todavia o assunto que ele escolheu para desenvolver, intitulado "Lideres Educadores", faz parte do meu portfolio de interesses mais estudados. Leiam abaixo dois trechos que estão no artigo.

  • (...)"Líderes educadores são aqueles executivos que tomam para si a tarefa de educar seus liderados, como uma responsabilidade indelegável." (...)"Aqueles a quem chamo líderes educadores devem agir como preceptores, motivando e orientando seus liderados, para que evoluam e tornem-se multiplicadores dessa forma de pensar e de agir." (...)

.....Considero-me um líder educador, sem falsa modéstia. Em todas as minhas "temporadas" no exercicio de funções de chefia e liderança jamais deixei de procurar e investir meu tempo e experiência (na verdade, apenas descobrir talentos) na busca de novas lideranças que pudessem servir às corporações que gerenciei.
.....Na CODEVASF, onde estive por mais tempo foram muitos os colegas que durante meus periodos de chefia foram destacados do corpo funcional para o exercício de cargos e missões diferenciadas conquistando posições de liderança na corporação. E por liderança não me refiro apenas aos cargos que conquistaram, mas ao respeito dos colegas por conta de comportamentos e valores que desenvolveram. É dos galardões que mais me envaidece.
.....Vou parar por aqui senão esvaziarei o excelente artigo abaixo. Aliás, por conhecer bem o sistema gerencial da Organização Odebrecht, posso atestar que está no DNA deles a premissa da busca e do investimento na formação de lideranças positivas.
.....O fundador do grupo, Norberto Odebrecht, foi ele próprio um lider educador; respeitado por sua preocupação e ações a favor da formação gerencial dos jovens funcionários de sua empresa. É pena que, para a opinião publica, seja mais conhecida a face da "empreiteira" do que a da instituição que tem grandes e valiosas contribuições voltadas para os temas da educação e valores corporativos. Para quem quiser conhecer, está tudo disponível na sede e no site do grupo.
.....Não deixe de ler o texto e refletir sobre ele.


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São Paulo, domingo, 29 de março de 2009



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EMÍLIO ODEBRECHT

Líderes educadores

A EXISTÊNCIA de universidades corporativas em grandes grupos empresariais é, hoje, uma realidade disseminada pelo mundo. Nelas, os trabalhadores estudam em benefício da organização e de si mesmos, adquirindo saberes específicos que a escola não lhes ofereceu ou aperfeiçoando conhecimentos. A percepção de que empresas cujos integrantes vivam em contínuo aprendizado são mais bem-sucedidas motivou o surgimento desses centros educacionais.

É vital, portanto, que a educação na empresa esteja voltada para a geração de resultados tangíveis e intangíveis. Melhorias de produtividade, desenvolvimento tecnológico, excelência no atendimento aos clientes e identificação e formação de talentos devem decorrer da ênfase na capacitação cada vez mais apurada dos trabalhadores.

http://www.gnosisonline.org/imagens/ser/o_ser_e_o_primeiro_educador.gif
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Nesse sentido, este sistema educacional deve evitar generalizações e abstrações, mantendo-se conectado ao canteiro de obras, à usina, à fábrica, ao campo agrícola, enfim, aos lugares onde a riqueza nasce. Além dos resultados econômicos, há os resultados não econômicos que cada profissional qualificado pode alcançar, educando novas pessoas, trabalhando com responsabilidade social, projetando uma imagem positiva dos negócios. Mas, ao lado desse tipo de ação estruturada, as empresas precisam também de líderes educadores.

Líderes educadores são aqueles executivos que tomam para si a tarefa de educar seus liderados, como uma responsabilidade indelegável. Refiro-me ao tema em seu sentido amplo. Penso em educação como a formação integral da pessoa, via construção de seus valores e caráter, mais os conhecimentos que adquira.

Aqueles a quem chamo líderes educadores devem agir como preceptores, motivando e orientando seus liderados, para que evoluam e tornem-se multiplicadores dessa forma de pensar e de agir. Seja qual for a idade, sexo, instrução ou atividade que desempenha, toda pessoa pode aprender. O líder educador é a fonte de tal estímulo.

Líderes que percebem e não pressupõem enxergam a realidade sob a perspectiva do tempo, antevendo o melhor futuro para a empresa e o que fazer para atingi-lo. E sabem valorizar o patrimônio intangível, em especial a lealdade, a dedicação e o espírito de servir de seus trabalhadores.

Líderes educadores, por fim, sabem recompensar, compartilhando os ganhos com todos que contribuíram para que fossem alcançados, em todos os níveis da empresa, sem discriminação ou privilégios. Porque líderes educadores não são chefes, são parceiros. Para eles, a hierarquia está sempre no cliente.
EMÍLIO ODEBRECHT escreve aos domingos nesta coluna.

sábado, 28 de março de 2009

Falta de respeito com os usuários das linhas aéreas



Não! Não é propaganda de biscoitos.

É um cópia que fiz questão de fazer e trazer para o blog para mostrar o que a GOL Linhas Aereas ofereceu aos seus passageiros no voo desta madrugada (sábado-28/3/09) entre Manaus e Brasília. Eu estava a bordo.

Viajei para Manaus no meio da semana a trabalho e marquei meu retorno para o voo 1783, da GOL que sairia da capital amazonida às 4 horas da manhã. Disse sairia porque atrasou e só decolou de lá às 5 horas.

É o "voo do ronco". Todos (ou quase) passageiros com muito sono dormiram e produziram à vontade aqueles conhecidos ruidos do sono (incluo-me na "corporação"). Com duas horas e meia de voo (e a diferença de fuso horário, pois Manaus está à uma hora de diferença para Brasilia) e nossa chegada prevista para 9 horas.

Quando o dia começou a clarear, lá pelas 7 horas da manhã, os comissários da GOL começaram o "serviço de bordo". E ai foi onde ocorreu o desrespeito (pelo menos em minha opinião).

Foram oferecidos aos passageiros - que pagaram R$ 825,00 para viajarem ao estilo "sardinha em lata" - os biscoitinhos que tenho o desprazer de lhes apresentar na imagem de abertura do post.

http://i.s8.com.br/images/domutilities/cover/img8/1030188.jpg

Confesso que fiquei constrangido... E indignado. Pensei comigo mesmo:

- Como é que uma empresa do porte da GOL tem a coragem de oferecer (e na maior cara de pau, com toda aquele "ritual dos comissários de bordo") um mero saquinho de biscoitos, desses que a gente compra nos camelôs, para o desjejum de passageiros que estavam a bordo de seu avião (e no aeroporto) desde as primeiras horas da manhã?


Certamente estavamos há mais de 4 horas sem comer nada. Pergunto se não seria mais respeitoso oferecer apenas os refrigerantes? Aqueles biscoitinhos foram um desacato. Eu fiquei, de verdade, constrangido e contrafeito.


Pensei em não aceitar, mas depois resolvi em fazer este protesto no blog e necessitava do saquinho de biscoitos para provar a desconsideração da GOL para com seus clientes. Abri a “arma do crime” e ainda experimentei alguns biscoitinhos
(ruins, sem gosto, diga-se de passagem e que me desculpem os fabricantes). Ofereci o restante ao meu vizinho de poltrona e fiquei com a embalagem.

Reclamar? A quem? Aos comissários de bordo? Não! Não faz o meu estilo e de nada adiantaria. A minha resposta virá na proxima viagem. Vou ver se os biscoitinhos da TAM são pelos menos mais "simpáticos"...