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Michel Eyquem de Montaigne (Castelo de Montaigne, 28 de fevereiro de 1533 – Castelo de Montaigne, 13 de setembro de 1592), mais conhecido apenas como Montaigne foi um filósofo renascentista e escritor erudito francês. Humanista e cético, ele é considerado como o precursor do estilo literário ensaístico. Empregando em sua obra um estilo descontínuo até então inédito na prosa literária, Montaigne refletiu sobre os costumes e modos de vida humanos, inaugurando assim o chamado moralismo francês. Criticou a educação livresca e mnemônica, propondo um ensino voltado para a experiência e para a ação. Acreditava que a educação livresca exigiria muito tempo e esforço, o que afastaria os jovens dos assuntos mais urgentes da vida. Para ele, a educação deveria formar indivíduos aptos ao julgamento, ao discernimento moral e à vida prática. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_de_Montaigne)

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sexta-feira, 6 de março de 2009

Ilha Grande, de presídio tenebroso a reserva ecologia a partir desta data (1987)

6 de março de 1987 — Ilha Grande é reserva biológica
Jornal do Brasil: Ilha Grande
A Reserva Biológica da Ilha Grande foi criada para preservar o ecossistema exuberante da região, que abrange 106 praias – cada uma com suas características próprias – fauna e flora raras, incluindo espécies ameaçadas de extinção. O local faz parte da Área de Proteção Ambiental dos Tamoios, os primeiros habitantes desse território.
Os moradores, veranistas e biólogos consideraram a medida insuficiente para defender o paraíso ecológico e fizeram uma campanha pelo tombamento da região. O temor era de que houvesse uma invasão imobiliária e turística depois da desativação do presídio da Ilha Grande, o que aconteceu em 1994. O impasse acabou quando o então governador do Estado do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, cedeu à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) a área que havia sido ocupada pela Colônia Penal Cândido Mendes, e onde em 1998 foi instalado o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Ceads).
Devido a sua localização privilegiada, a Ilha Grande foi usada desde o seu descobrimento em 1502 como ponto para contrabando de mercadorias, tráfico negreiro e pirataria. O cultivo de café e de cana-de-açucar foi iniciado no século 18 e se estendeu até o século 19. Dizem que as trilhas hoje lá existentes foram abertas pelos escravos que fugiam das fazendas.
Em 1886 começou a funcionar o Lazareto – posto de triagem que tratava de doentes vindos de navios do exterior, especialmente com cólera. Posteriormente o Lazareto transformou-se em uma colônia para doentes de hanseníase. O local ficou abandonado até 1940, quando foi reformado e deu lugar ao presídio Cândido Mendes, por onde passaram presos políticos do Estado Novo e posteriormente da ditadura militar, além de prisioneiros comuns, transferidos da Colônia Dois Rios, também na Ilha Grande. Entre os que cumpriram pena no local estão os escritores Graciliano Ramos e Orígenes Lessa, assim como os revolucionários Flores da Cunha e Agildo Barata. Passaram por lá igualmente delinquentes famosos, como o assaltante de banco Lucio Flávio, o traficante Escadinha e o travesti Madame Satã.

 

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