13 DE DEZEMBRO DE 2025 ||| SÁBADO ||| Dia Nacional do Forró ||| "A fé e a esperança nos fazem ver o invisível, crer no incrível e receber o impossível"(Pensador) |||

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Hoje celebramos o Dia do Forró, ritmo que nasceu no Nordeste e se tornou símbolo da cultura brasileira. Com zabumba, triângulo e sanfona, o forró embala festas, aquece corações e mantém viva a tradição de mestres como Luiz Gonzaga. Registrar o Dia do Forró é reconhecer sua importância como patrimônio cultural e reafirmar o compromisso de manter viva essa expressão popular que conecta gerações. Viva o forró, viva nossa cultura!


Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) foi um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo (conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), levou para todo o país a cultura musical do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino. Era torcedor declarado do Santa Cruz Futebol Clube. Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" (1948) e "Baião de Dois" (1950). (https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga)

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sábado, 21 de março de 2009

Artistas e intelectuais envolvem-se em polemica animada(1959)

21 de março de 1959 — O Manifesto Neoconcreto no JB

Jornal do Brasil: O Manifesto Neoconcreto
Dois dias após a abertura da 1ª Exposição de Arte Neoconcreta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil (SDJB) estampava em suas páginas o Manifesto Neoconcreto. Assinado pelos artistas expositores Lygia Pape, Franz Weissmann, Lygia Clark e Theon Spanúdis, além de Reynaldo Jardim, Ferreira Gullar e Amilcar Castro — estes três, respectivamente, editor chefe do SDJB, editor de artes plásticas e diagramador — o Manifesto estreitava os laços entre o Movimento Neoconcreto e o SDJB.
Criado em 1956 por Reynaldo Jardim, o SDJB foi idealizado para tratar de temas voltados ao universo feminino, mas logo no início mudou as suas pretensões originais. Ainda em 1956, ao conceder um generoso espaço à 1ª Exposição de Arte Concreta, realizada do MAM de São Paulo, o SDJB desencadeou o cisma entre paulistas e cariocas, firmando-se como o centro das discussões do processo de ruptura, principalmente em torno da literatura, da poesia e das artes plásticas. "Tínhamos toda a liberdade e nenhuma interferência para editar, produzir, contestar e revolucionar". Este era o ideal que inspirava Reynaldo Jardim no seu experimento jornalístico - literário, o qual ele definia como uma publicação didática, educativa e atualizadora. O SDJB agitou o cenário cultural brasileiro, e atingiu o seu melhor momento quando, por ocasião da estreia da 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, publicou o Manifesto Neoconcreto. O Neoconcretismo nasceu em um período de transformações no Brasil e no mundo. O governo de Juscelino Kubstchek, cujo lema era "50 anos em 5", tinha como meta modernizar o país, e a sociedade brasileira começava a adquirir um perfil urbano.

A rivalidade entre cariocas e paulistas
Os debates acalorados sobre a divisão do movimento entre paulistas e cariocas tiveram um capítulo à parte nas páginas do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Segundo Lygia Pape, que pertencia ao grupo carioca, a separação do grupo paulista ocorreu porque estes eram "muito racionalistas", enquanto os integrantes do grupo do Rio queriam trabalhar com a "intuição, mais soltos". 
O tema tornou-se uma batalha literária e rendeu muitas discussões, como o manifesto Plano Piloto para a Poesia Concreta, de Haroldo de Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari. 


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