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PENSAMENTO E AUTOR

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domingo, 25 de agosto de 2019

D. Pedro I era maçon e seu cognome era Guatimozin.

Além do Último Grau: Iniciação de Dom Pedro I



Este é o primeiro artigo do Dr. Luiz Gonzaga da Rocha, mestre maçon, escrito para a Oficina de Gerência. È um texto de alta qualidade. Repleto de fatos, comprovados e citações de pesquisas na História do Brasil, o autor nos conduz pelos caminhos iniciais da formação do primeiro império sob o comando do Imperador Dom Pedro I, que era maçon, com o cognome de Guatimozin. Os maçons, à época do domínio português e depois com os dois períodos imperiais e a subsequente proclamação da República, estiveram, sempre, à frente dos acontecim,entos históricos. Quase todos os grandes personagens de destaque na História do Brasil, naquele período, eram maçons.

  Este é um dos encantos de se pertencer à maçonaria. De certa forma, é fazer parte de uma corporação que marcou sua presença nas histórias das grandes mudanças da humanidade que vão, desde antes da Revolução Francesa, até os dias hoje.
O artigo é (aparentemente) longo, mas o estilo do autor é elegante e nos conduz com leveza e interesse pelos caminhos do seu texto. Nem que seja para saber um pouco mais desse assunto tão desconhecido que é a maçonari, leiam o artigo. Garanto que não vão de se arrepender.
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D. Pedro Guatimozin
(por Luiz Gonzaga da Rocha*)

Reminiscências
... Estas reminiscências têm o seu início no dia 17 de junho de 1822 ou o 28oº dia do 3o mês do ano da verdadeira luz de 5.822, quando os maçons do Rio de Janeiro se reuniram em sessão magna e extraordinária presidida pelo Irmão João Mendes Viana [Graccho], venerável mestre da Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, única até então existente e regular no Rio de Janeiro, para a criação e instalação do Grande Oriente Brasílico ou Grande Oriente do Brasil. Escolhendo
José Bonifácio de Andrade e Silva
[Pitágoras] como Grão-Mestre.

  Da ata da nona sessão do Grande Oriente do Brasil, realizada em 02 de agosto de 1822 consta
"ter o Grão-Mestre da Ordem proposto para ser iniciado nos mistérios da Ordem, Sua Alteza
D. Pedro de Alcântara, Príncipe Regente do Brasil e seu defensor perpétuo. Aprovada de forma unânime, D. Pedro foi imediata e convenientemente comunicado, que dignando-se aceitá-la, compareceu na mesma sessão, e sendo iniciado conforme prescrevia a liturgia maçônica, prestou juramento e adotou o nome heróico de Guatimozin."... 

  Para a historiografia maçônica, a 17ª sessão do Grande Oriente do Brasil se reveste de um significado particular. Realizada em 04 de outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil em substituição a José Bonifácio. A sessão foi presidida pelo Grande Mestre Adjunto Joaquim Gonçalves Ledo [Diderot]. E no dia 21 de outubro de 1822 dom Pedro determinou a interrupção das atividades maçônicas, afiançando a Ledo que a suspensão seria breve: "Meu Ledo. Convindo fazer certas averiguações, tanto públicas como particulares, na Maçonaria. Mando: primo como Imperador, segundo como Grão-Mestre, que os trabalhos Maçônicos se suspendam até segunda ordem minha. É o que tenho a participar-vos; agora resta-me reiterar os meus protestos como Irmão – Pedro Guatimozim Grão-Mestre. P.S. Hoje mesmo deve ter execução e espero que dure pouco tempo a suspensão, porque em breve conseguiremos o fim que deve resultar das averiguações".

... De fato, quatro dias depois, em 25 de outubro de 1822, Pedro Guatimozim, era assim que o Imperador assinava sua correspondência maçônica, determinou o fim da suspensão dos trabalhos em função do término das averiguações: "São Cristóvão, 25.10.1822. Meu Irmão – tendo sido outro dia suspendido nossos augustos trabalhos pelos motivos que vos participei, e achando-se hoje concluídas as averiguações, vos faço saber que segunda-feira que vem, os nossos trabalhos devem recobrar o seu antigo vigor, começando a abertura pela Loja em Assembléia Geral. É o que tenho a participa-vos para que, passando as necessárias ordens, assim o executeis. Queira o Supremo Arquiteto do Universo dar-vos fortunas imensas como vos deseja o – Vosso Irmão – Pedro Guatimozim – Grão-Mestre – Rosa Cruz".

... Esses sãos os fatos históricos que julgamos bem apresentar a título de reminiscências, que estão narrados no Boletim do Grande Oriente do Brasil [Rio de Janeiro, ano 48, 1923, p. 690/691 e 917] e Arquivo da Casa Imperial do Brasil [Cartas de D. Pedro I a Joaquim Gonçalves Ledo. São Cristóvão, 21/10/1822 e 25/10/1822. Registro: I-POB-21.10.1822-PLB c. 1-2], citado por Alexandre Mansur Barata, in Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada & Independência do Brasil (1790-1822), com adaptações. Os relatos dos historiadores maçons comprometidos com a Ordem e não-maçons não destoam, melhor, se coadunam com o histórico indigitado.

... Pretendo, com este artigo, reverenciar a memória de D. Pedro, o primeiro Imperador do Brasil que, ao ser Iniciado Maçom, adotou o nome histórico de Guatimozim, em homenagem ao último Imperador das Astecas na região de Anahuac [área do atual México] e que depois de supliciado, foi amarrado e lançado sobre brasas até morrer, em 1522, pelos invasores espanhóis comandados por Hernan Cortez.

... Simbolicamente, Pedro I considerou-se, à semelhança de Guatimozim, disposto a sacrificar-se pelo Brasil, honrando o título de Defensor Perpétuo do Brasil, que o Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano lhe concedera em 13 de maio de 1822.
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Curiosidades Maçônicas... Disseram-me um dia, como a muitos outros também deve ter sido dito em algum momento da caminhada na vida maçônica, que D. Pedro, numa mesma data teria sido iniciado, elevado, exaltado e conduzido ao Grão-Mestrado da Maçonaria no Brasil, e que teria adotado o nome simbólico de Guatimozim, em homenagem ao último Imperador asteca do México que resistiu em 1522 ao conquistador espanhol Cortez. O relato histórico das reminiscências desmistificam os "ditos" para conduzir ao real entendimento que dom Pedro de Alcântara, iniciado em 02 de agosto de 1822, só foi guindado ao cargo de Grão-Mestre em 04 de outubro de 1822, e confirma que o então Príncipe Regente foi iniciado na Maçonaria com os rigores ritualísticos, adotou o nome de Guatimozim e que não ordenou o "fechamento"da Ordem Maçônica.

... Fica aqui o nosso primeiro registro curioso. O nome Guatimozim, entrementes, era o nome histórico adotado por Martim Francisco Ribeiro de Andrade, irmão carnal e maçônico de José Bonifácio, e que perfilava ao lado de Falkland [Antônio Carlos Ribeiro de Andrade], Tibiriçá [José Bonifácio de Andrade e Silva], Caramuru [Antônio Telles da Silva], Aristides [Caetano Pinto de Miranda Montenegro] e Claudiano [Frei Sampaio – Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio] nas alas maçônicas e registros do Apostolado e da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz.

... Ademais, no Recife existia uma Loja Maçônica denominada Guatimosin, fundada em 1816 e que em 1821 mudou o seu nome para "Loja 6 de Marco de 1817", em homenagem aos maçons sacrificados na gloriosa Revolução Pernambucana de 1817. A historiagrafia maçônica, contudo, passa ao largo da preferência de dom Pedro pelo nome heróico de Guatimozim.

... Outro registro nos remete ao restabelecimento dos trabalhos maçônicos
na forma ordenada por D. Pedro I. E estes, contudo, não foram reencetados, haja vista que a 02 de novembro de 1822, José Bonifácio determinou uma devassa contra os maçons do "Grupo do Ledo", no episódio que ficou conhecido como "Bonifácia". As razões ainda são pouco claras, ao que tudo indica o fato de D. Pedro ter sido aclamado Grão-Mestre numa sessão presidida por Joaquim Gonçalves Ledo foi interpretado como um golpe maçônico ao "Grupo do Bonifácio", e os ânimos entre os grupos [azul e vermelho] que se mostravam em acirramento crescente desde o episódio que resultou em repreensão ao Frei Francisco Sampaio mostravam-se mais radicalizados com a eleição de dom Pedro para o cargo de Grão-Mestre em substituição a José Bonifácio. Devemos dizer que José Bonifácio efetivamente não compareceu a sessão em que D. Pedro tomou posse no cargo de Grão-Mestre, como de resto, não compareceu a nenhuma sessão importante e até mesmo foi colocado no cargo sem ser consultado, mas não foi totalmente tirado da diretoria, porque ainda era ministro de D. Pedro e continuava a exercer o cargo de Grão-Mestre Adjunto e Lugar-Tenente de D. Pedro no Apostolado.

... O clima realmente esquentou quando o "Grupo do Ledo" tentou impor a D. Pedro, por ocasião da sua aclamação a Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, um juramento prévio da Constituição que seria elaborada pela Assembléia Geral Constituinte e Legislativa convocada pela circular de 17 de setembro de 1822. Tal fato desagradou profundamente ao "Grupo do Bonifácio" e ao próprio D.Pedro I, daí a interrupção dos trabalhos ordenada por este, para as "averiguações procedimentais", na forma narrada.

... A abertura da "devassa" ordenada por José Bonifácio, dois dias depois da autorização emanada do Imperador e Grão-Mestre para o recomeço das atividades maçônicas, ocorreu depois que os Andradas [José Bonifácio e Martim Francisco] colocaram seus cargos de ministros à disposição do Imperador. Tão logo a notícia tornou-se conhecida no meio maçônico, iniciou-se um movimento no sentido de fazer o Imperador reintegrar os Andradas, o que acabou acontecendo. Reintegrados e fortalecidos pelas manifestações favoráveis, José Bonifácio desencadeou violenta repressão aos maçons identificados com a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo e esse conjunto de fatos ficou conhecido como "Bonifácia".

... O devassado, Joaquim Gonçalves, Ledo fugiu para a Argentina com o auxílio do Cônsul da Suécia. José Clemente Pereira foi preso e depois deportado [30 de dezembro de 1822] para Havre, na França, em companhia de Januário da Cunha Barbosa, e posteriormente, os dois foram para Londres. Outros maçons foram presos e depois libertados, as lojas encerraram seus trabalhos e o Grande Oriente do Brasil fechado, deixando os maçons em polvorosa. Com a cissura, o fechamento do Grande Oriente do Brasil e sem oposição, os anti-maçons recrudesceram em campanhas, fazendo com que a Maçonaria aparecesse como inimiga do Imperador e do Trono, constituindo uma memória da Independência cada vez mais distante dos maçons e da Maçonaria. E a única voz que se ouvia bradar na imprensa era a do brigadeiro e maçom Domingos Alves Branco Moniz Barreto [Sólon] em seu jornal "Despertador Constitucional".
... O que se registra no meio maçônico, contudo, e em que pese o fechamento do Grande Oriente do Brasil, é que muitos maçons continuaram a se reunir às escondidas enquanto as lojas cerraram suas portas, atas e documentos maçônicos eram destruídos por todo o Brasil, à exceção de Pernambuco, onde as lojas funcionavam e os maçons se reuniam em oposição às determinações do Rio de Janeiro, e até conduziram os preparativos do movimento que ficou conhecido como Confederação do Equador – um dos momentos marcantes dos tempos de ouro da maçonaria pernambucana. Mas este é um relato para outra oportunidade.

... Outra curiosidade marcante fica por conta de dois fatos. O primeiro, D. Pedro em 20 de julho de 1822, portanto, doze dias antes de ser iniciado, enviou um bilhete a José Bonifácio no qual tratava da Província da Bahia, convulsionada e resistente à Regência do Rio de Janeiro. Anote os termos maçônicos usados. Dizia o Príncipe Regente: "O Pequeno Ocidente toma a ousadia de fazer presente ao Grande Oriente, duas cartas da Bahia e alguns papéis periódicos da mesma terra há pouco vindas. Terra a quem o Supremo Arquiteto do Universo tão pouco propício tem sido. É o que se oferece por ora a remeter a este que em breve espera ser seu súdito e I\" [Arquivo da Casa Imperial do Brasil. Cartas (2) de D. Pedro a José Bonifácio. São Paulo, 20/07/1822 e 01/09/1822, II-POB-20.07.1822 – PI.B – c. 1-2, citado por Barata, ob. cit. p. 233], numa patente demonstração que os termos maçônicos não lhe eram desconhecidos e que esperava ser iniciado em nossa Ordem.

... Outro fato singular refere-se a possibilidade do Príncipe Regente dom Pedro pertencer ao Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz, sociedade secreta de fins maçônicos fundada em 2 de junho de 1822 por José Bonifácio. O atesto é feito por Castellani ao citar Rio Branco em nota à "História da Independência do Brasil" de Vernhagem: "D. Pedro já pertencia, como ficou dito, a uma sociedade secreta, a Nobre ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz, denominada Apostolado. Pelo livro das atas que S. M. o Sr. D. Pedro II possui, e figurou na Exposição de História do Brasil [no 6.986], sabe-se hoje que essa sociedade fundada por José Bonifácio, começou a funcionar em 2 de junho. D. Pedro era, com o título de arconte-rei, o chefe do Apostolado, sendo José Bonifácio seu lugar-tenente. Pelo livro do juramento, também exposto em 1881, ficou patente que Gonçalves Ledo e Nóbrega, também pertenciam ao Apostolado" [Castellani, in História do Grande Oriente do Brasil, p. 70]. O Nóbrega referido poderia ser os maçons Francisco Luiz Pereira da Nóbrega ou Luiz Pereira da Nóbrega de Sousa Coutinho.

.Conclusão
... Procuramos demonstrar que o período de adormecimento da Maçonaria Brasileira, entre 02 de novembro de 1822 e a abdicação de dom Pedro I, em 07 de abril de 1831, não corresponde ao relato propalado por muitos maçons dentro e fora das lojas, seja porque as atividades maçônicas não tenham se encerrado totalmente neste período; seja porque a suspensão dos trabalhos não pode ser responsabilizada a D. Pedro I; seja porque o Grão-Mestre Pedro Guatimozim pouco fez para interromper os trabalhos ou se colocar contra a interrupção; seja porque pertencia ao apostolado [cujas reuniões suspendeu pessoalmente], ou seja, porque sofreu a oposição dos maçons que resultou em sua abdicação ao Trono Brasileiro. A suspensão ocorreu por conta da dissensão interna que confrontava o Grupo do Ledo ao Grupo do Bonifácio e às questões políticas havidas no seio da Maçonaria.

... Em relação aos trabalhos maçônicos, Castellani escreveu que "pelo menos a Loja 6 de Março de 1817, do Recife, fundada em 1821, continuou funcionando, sob a proteção de maçons americanos, já que foi instalada e regularizada pelo Grande Oriente de Nova Iorque. A ela ajuntou-se, em 1823, a Sociedade Carpinteira, de moldes e finalidades maçônicas. Por ocasião da revolta de 1824, todavia, ela foi obrigada a entrar em recesso. No terreno político institucional, o principal fato foi, exatamente, o movimento revolucionário de 1824, que visava a congregar sob regime republicano – na chamada Confederação do Equador – as províncias do Nordeste, que se haviam rebelado contra os atos de D. Pedro I". E mais adiante assevera que "De 1824 a 1829, pouco se sabe sobre a atividade maçônica. Parece, todavia, que, em 1825, alguns maçons mais corajosos, revolveram enfrentar a perseguição que sofriam, fundando um Quadro intinerante, denominado "Vigilância da Pátria", a qual, posteriormente seria repartido em dois novos quadros, "União" e "Sete de Abril", para formar o Grande Oriente Brasileiro, que precedeu a reinstalação do Grande oriente do Brasil..." [Castellani, ob. cit. p. 75/76].
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Nota Final: Os fatos e argumentos esgrimidos até aqui foram extraídos e adaptados de fontes confiáveis, embora secundárias, e poderão ser consultados e confrontados a qualquer tempo por quem quer que seja. Serviram de fontes de consulta, em ordem alfabética:

A Maçonaria Gaúcha no século XIX, obra escrita por Eliane Lucia Colussi [2003]; A Maçonaria da Independência do Brasil, escrita por Manoel Rodrigues Ferreira e Tito Lívio Ferreira [1972]; Exposição Histórica da Maçonaria no Brasil, escrita por Manoel Joaquim de Menezes [1857]; História do Grande Oriente do Brasil, organizado por José Castellani [1993]; Livro Maçônico do Centenário, organizado por Octaviano de Menezes Bastos, Optato Carajuru e Everardo Dias [1922]; Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada & Independência do Brasil (1790-18820), escrita por Alexandre Mansur Barata [2006]; Quadro Histórico da Maçonaria no Rio de Janeiro Dividido em Épocas [de autoria desconhecida e sem data]. As obras de Barata, Colussi, e dos Irmãos Ferreira, por serem mais recente e mais fácil se serem encontradas, carecem de leitura pelos maçons cultos.
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24 comentários:

  1. Grande nova, essa! Textos sobre a Maçonaria irão enriquecer sobremaneira o Oficina de Gerência! Pelo pouco que conheço da Ordem, ela prima por uma estrutura hierárquica formal semelhante à de empresas, com possibilidades reais de ascenção nos quadros. Não seria interessante trabalhar essa semelhança?

    Outra coisa: Como os textos são destinados ao público geral, provavelmente de maioria não-maçon, penso que uma espécie de iniciação informal poderia ser bem-vinda, com textos tratando das origens, da finalidade e das características da maçonaria.

    Já frequento o Oficina regularmente, agora então ficarei ansioso por me deparar com outros textos sobre esse tema. Excelente iniciativa, Herbert!

    Um grande abraço

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  2. Amigo Ronaldo,
    Grato pelo apoio e pelas sugestões. É claro que vou considerá-las.
    A maçonaria é, realmente, fascinante na sua história e nos seus rituais. Contudo não é tão secreta quando se pensa. Na própria Internet há uma enorme quantidade de informações sobre a Ordem que em tempos atrás seriam, sim, vedadas ao mundo profano (é assim que chamamos o universo não-maçon). Mas hoje? Estão disponíveis para quem quiser conhecê-las.
    Instituições como a Igreja Católica (uma parte dela, setores das igrejas protestantes mais radicais e algumas seitas evangélicas denigrem a maçonaria gratuitamente. Não conhecem a Ordem, mas se baseiam nas informações da Igreja Católica que vem desde a Inquisição. Contudo, a maçonaria avança e cada vez mais vai aumentando seus quadros.
    Só para lhe dar uma informação inicial; para ser maçon um homem precisa preencher uma série de pré-requisitos e entre os mais importantes estão: "ser livre e de bons costumes", acreditar em um ser superior (que chamamos de Grande Arquiteto do Universo) e ser respeitado na sua comunidade. Sindicâncias são feitas pelas administrações das Lojas (é assim que são chamadas as sedes de cada organização maçônica; podem também se chamar de "Oficinas") para se confirmar estes e outros pré-requisitos dos candidatos. Todo pretendente terá um "padrinho" que apresentará seu nome em reunião da sua Loja, iniciando o processo.
    Acho que por ora está bom. Daqui há pouco tempo acho que irei tratá-lo por "irmão". Espero que sim...
    Grande abraço

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  3. h. drummond

    Confesso que fiquei deveras satisfeito com a publicação do artigo Guatimozim no blog. sou grato e me coloco à inteira disposiçào dos internautas e do bloquista para adendos e outras considerações.
    Tomei a liberdade de repassar o endereço do seu blog para algumas pessoas do meu relacionamento maçônico e familiar.
    Por fim, ficou lindo, lindo, lindo.
    Obrigado.

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  4. Meu Irmão Luiz Gonzaga,
    Fico feliz que tenha gostado do post pois isto, certamente, o motivará a escrever novos textos para o blog nos brindando com o seu talento literário e vasta cultura.
    Como deve ter observado seu artigo já despertou a curiosidade de um grande amigo meu, o Ronaldo Costa, qué vem a ser o produtor do blog Qualiblog e é o padrinho do meu blog.
    Tenho certeza que experiências como essa ajudam a divulgar a verdadeira face da maçonaria entre os não iniciados além de mostrar-lhes a beleza e a seriedade da Ordem e da sua fascinante história.
    T.Abraço

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  5. afinal .. se a maçonaria não faz distinção entre as pessoas pois somos todos filhos do grande arquiteto do universo, por que mulheres não podem ingressar na mesma?

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    1. Sim, os maçons não fazem distinção de pessoas, porem é uma sociedade masculina, não que as mulheres sejam discriminadas por isso, todo grupo social, digamos assim como exemplo, tem suas restrições.

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    2. Ola!

      Não sei ao certo, mais acho que D.Pedro foi iniciado na maçonaria ainda rapaz a idade exata não me recordo, mais bem antes dos 15 ou 10 anos de idade, fato este muito importante para que o Brasil conquistasse a independência pois a maçonaria teve um papel fundamental na formação de seu caráter e proteção ou você acha que o pessoal de Portugal teria interesse na independência de sua colonia.


      At.: Rênio Drumond

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  6. Caro(a) anonimo(a),
    Já existem lojas maçônica que admitem mulheres.
    Em alguns países, Inglaterra, por exemplo, existem lojas mistas e outras só de mulheres (que não admitem homens).
    Em futuro muito próximo a maçonaria se abrirá para as mulheres, é o que penso. Por enquanto, nas potências brasileiras elas ainda estão impedidas.
    Razões? Pura tradição.

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  7. É um pouco arrogante chamar de progano alguém que não faz parte da Maçonaria. Por mais que seja a forma como se referem aos não-iniciados, isso denota um comportamento superior aos demais. Ainda que se considerem deuses nos altos graus, isso só vale dentro da Ordem. Fora dela, talvez os profanos sejam os próprios maçons. Isso depende do ponto de vista.

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    1. Porem meu caro, um ponto de vista pra ser adotado como viril, deve ser apoiado por muitos, não por um!

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    2. Com licença, eu diria que antes de ser iniciado em Maçonaria, também via desta forma.
      No entanto, se buscarem a etimologia da palavra profano, perceberão que PROFANUM significa FORA DO TEMPLO, tão-somente. OU SEJA, PROFANO NADA MAIS É QUE AQUELE QUE ESTÁ FORA DO TEMPLO MAÇÔNICO. Somente.
      Não há a conotação que aparenta ter.

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  8. Sou um DeMolay estudante do Ensino Médio, na aula de História, ouvi falar por alto que D. Pedro era Maçônico, achei interessante e resolvi pesquisar mais, gostei muito da leitura, achei bastante proveitosa.
    Abraços!
    JW

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    1. Caro JW,
      Grato por sua visita e comentário.
      Parabéns por fazer parte da Ordem De Molay.
      Você só terá alegrias e sucessos.
      Espero que no tempo certo possa optar para ser um obreiro da Arte Real.
      Espero vê-lo mais vezes por aqui.
      Outra coisa, procure na aba lateral do blog, no título de "Marcadores" o link "Maçonaria".
      Lá você encontrará os posts sobre o tema que foram colocados no blog.
      Um tríplice abraço.

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  9. Muito bom o material postado, só tenho uma observação a fazer: poderia ser revisado para a correção de alguns erros que, acredito, serem causados pela pressa ao digitar e à falta de uma releitura. Por ex., frases truncadas por vírgulas que não deveriam estar ali.

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    1. Caro "Anônimo", grato pela visita e pelo comentário. Vou providenciar junto ao autor do texto as suas observações para as devidas correções. Meu abraço e volte sempre.

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  10. Caro H.Drummond
    Arquivo memorável, tomei a liberdade de indicar a varias pessoas, tenho pesquisado bastante a respeito da historia da maçonaria, pois tenho me interessado em aprender a Arte Real, ja fui convidado uma vez e pedi que esperece pois ainda não conhecia muito, hoje estou quase certo de que os Augustos mistérios, são de todo o que eu pensava mesmo ser, creio que vá seguir no processo de iniciação em breve, só me resta me relacionar com os maçons em São Paulo, visto que mudei pra cá a pouco tempo e só conhecia maçons na cidade em que morava...

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    1. Prezado Fábio,

      Fico feliz por dois motivos: primeiro por sua visita e comentário. Os blogueiros adoram receber comentários. O segundo motivo é pela sua disposição em conhecer e ser iniciado nos Augusto Mistérios. Você já está até "falando" como maçom!
      Na Maçonaria, Fábio, nós não fazemos proselitismo. Os não maçons são convidados por um Mestre e após um processo minucioso de pesquisa sobre eles são aprovados pela loja à qual pretendem filiar-se e finalmente iniciados como Aprendizes iniciando a ascensão na "Escada de Jacó" (pesquise) e aprendendo a Arte Real. Uma informação para você é que os maçons aprendem essa Arte até o fim de seus dias.
      Há muito material sobre a maçonaria disponível na internet. Recomendo que você visite o site do Grande Oriente do Brasil (www.gob.org.br)e o do Grande Oriente de São Paulo (http://www.gosp.org.br/). Em ambos você encontrará textos oficiais sobre a maçonaria que lhe trarão ótimos esclarecimentos. Espero que venha juntar-se a nós e aguardo sua próxima visita. Um grande e fraternal abraço.

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  11. Nossa que grande! Mais vai me ajudar

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  12. Penso em demais palavras que me covem,nao me covem de nada estas vastas discussões ineficientes..
    Vamos proceguir em histórias, que hora são demasiadamente necessarias em riquesa brasileira para proseguir..
    ...grat.

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  13. OBRIGADO A TODOS OS IIR. FICO MUITO SATISFEITO PELO CONTEÚDO DE INFORMAÇÕES.
    DE VASTO CONHECIMENTO E ELO APRENDIZADO. TFA PARA TODOS.

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  14. 9 anos que ja tem esse post e ainda desperta a curiosidade de muitos. Me deparei com ele há alguns meses e passei para alguns amigos maçons que são realmente verdadeiros irmãos. Parabéns pelo resumo.

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  15. Império do Brasil é com letra maiúscula! A bosta da república podre, corrupta e imunda traidora da Pátria que tem que ser com letra minúscula! :)

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  16. Boa noite ! Achei muito interessante o texto e a história . Digo que respeito todos e tudo e a maçonaria . Sou budista e vejo muitos pontos semelhantes pois existe um conceito de respeito alheio (humanismo). Não sou fechado a nada e vejo como uma boa sorte ter lido esses textos neste blog. Tive uma dúvida pois sabe-se que a igreja católica sempre teve uma grande influência e ai sugiu a dúvida. Será que o fato do fechamento da loja realizada por Don Pedro não foi feita com apoio da Igreja? Novamente digo e pergunto com todo respeito sem querer causar confusão, mas sim debater os verdadeiros fatos históricos. Parabéns pelo texto !

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  17. Boa resenha! Gostei da indicação dos livros! T.F.Abraço.

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.