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FRASE DO DIA
FRASE DO DIA
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Feliz Ano Novo - Happy New Year - Feliz Año Nuevo - Felice Anno Nuovo -
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
"Alma Penada" no mundo corporativo
"Síndrome da Alma Penada".
(Autor: Herbert Drummond)
Já leu ou ouviu uma declaração ou entrevista de alguém, que tenha sido obrigado a deixar seu emprego recentemente, falando (criticando ou sugerindo coisas a fazer?) a respeito de sua ex-vida, como se ainda estivesse lá?
Chamo a isso de "Síndrome da Alma Penada". Criei essa expressão para situações em que, ao ter que deixar uma determinada função de comando, um indivíduo não consegue se afastar das lembranças, do ambiente, das sensações e das pessoas que faziam parte do ex-emprego. Até sonha com ele. Devo dizer que pesquisei no Google e encontrei algo próximo do tema; clique aqui para conhecer.
A Síndrome da Alma Penada faz referência à ideia/imagem que existe em nosso inconsciente a respeito de quem morre e por não aceitar essa nova realidade, sua alma continua zanzando entre os “vivos” (no nosso caso, os ex-companheiros), assombrando-os, querendo participar das antigas atividades e pensando que ainda está vivo, mas perturbado, entre estes dois mundos sem pertencer a nenhum deles. Já viu algo assim na sua vivência profissional? Esses comportamentos são mais comuns do que se imagina.
Eu mesmo já fui vítima dela, da síndrome, e por isto mesmo pude conhecê-la de perto. Há muitos anos, pela primeira vez na carreira, fui exonerado (demitido) de uma alta-função e custei a aceitar a realidade. Não demorei e comecei a procurar os ex-assessores, sugerir e insistir em encontros de happy-hours e almoços, comentar as “novidades que me contavam e até sugerir como deveriam tratar determinados problemas... Pior, voltei algumas vezes ao local do ex-emprego para “visitar” os colegas, saber das últimas notícias e dar palpites.
Um dia percebi que estava era atrapalhando e perturbando as pessoas nos seus ambientes de trabalho e elas – mesmo as mais próximas - só me recebiam por educação e consideração. Tomei consciência do quanto era ridículo o que estava fazendo e nunca mais – a partir daí – voltei a um local de ex-emprego ou procurei ex-colegas para saber ou comentar sobre as coisas do meu passado naquela função.
Aproveito, como ilustração ao texto, o episódio de recente entrevista de um ex-ministro, personalidade política com muitos poderes nos últimos anos, que perdeu, de um momento para outro, todo o status que havia conquistado. A entrevista foi uma clara demonstração de que estava sob efeito da Síndrome da Alma Penada. Para ser justo, lembro também, de várias outras personalidades ilustres, do Brasil e de outros países também, que têm sido acometidos, de forma inadvertida da "síndrome", com regular frequência.
No mundo das empresas – organizações públicas ou privadas - é comum ver ex-presidentes, diretores e gerentes, se movimentarem nas salas e corredores dos ambientes em que foram dominantes, como se fossem "almas penadas", assombrando antigos subordinados ou companheiros; sem aceitar a perda do status. Não fazem ideia da triste figura que fazem.
Por experiência pessoal, digo que se não conseguirem reverter a condição de “assombrações”, muitos ficam, para o resto das suas vidas, presos nesse limbo, sem reencontrar os novos caminhos. Conheci alguns nesse estado também.
As perdas são muitas: poder, status, "amigos", auto-estima, vantagens financeiras entre outros danos. O tempo fora da “realeza” é como sofrer uma crise de abstinência. Um rebaixamento de função ou mesmo um novo emprego em condições inferiores ao anterior também pode ser listada como exemplos de existência de eventuais almas penadas.
Na vida real basta citar os exemplos dos casamentos desfeitos onde um dos parceiros não aceita a situação e continua querendo interferir na vida do outro... O fato é que, para muitos, é doloroso aceitar de bom grado a perda de status e mergulhar nas sombras do ostracismo e às vezes, da humilhação.
Quanto antes a vítima da síndrome tiver consciência de que "está morto e é um "espectro", mais cedo deixará de penar e consternar os habitantes do seu anterior círculo de relações.
Resumindo, deve deixar o passado no seu lugar e construir, o mais rapidamente, a nova "encarnação", a nova vida. O melhor remédio para isso é a resiliência. Também conheço muitos que conseguiram "ressuscitar" e construir novas carreiras. Seguiram em frente.
A paz de espírito que se ganha é
fartamente recompensadora; nessas condições, digo que só terão paz e sossego
quando aceitarem, plenamente, as circunstâncias da nova realidade de que são
“almas errantes” e passarem a cuidar, cada qual, das suas novas... "encarnações".
💢
Em Tempo - Esse post, foi publicado há tempos, aqui no blog . Teve uma grande aceitação à época e estava "escondido" no baú de antiguidades da Oficina de Gerência. Reencontrei-o e dei uma completa repaginada. Outro texto, sem perder o foco do tema. Espero que tenha sido do agrado dos novos leitores .
domingo, 27 de dezembro de 2020
Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade por Marília Gabriela.
RECEITA
DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade
“Receita de Ano Novo” foi lançado em 1977 no livro “Discurso de primavera e algumas sombras”, Rio
de Janeiro, Record. (2ª edição aumentada, Livraria José Olympio Editora, 1978).
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
Ano Novo: 5 dicas para conseguir cumprir suas resoluções para 2021
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Estabeleça metas realistas e gradualmente adicione dificuldades e novas etapas |
2. Seja específico
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Pense exatamente sobre o que você vai fazer, quando e como |

3. Busque uma rede de apoio
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Tornar as suas resoluções de Ano Novo públicas ajuda a te manter motivado |
4. Superando fracassos
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Força de vontade sozinha não resolve. Segundo especialistas, é preciso ser realista e estabelecer etapas concretas para alcançar as resoluções de Ano Novo As melhores resoluções são aquelas que te ajudam a alcançar uma parcela de um plano de longo prazo em vez de serem metas vagas e abstratas, diz a psicóloga behaviorista Anne Swinbourne.
Se você nunca se interessou por esporte, a meta de se tornar um grande atleta dificilmente vai colar. As pessoas que só se apegam à força de vontade geralmente falham", diz.
Portanto, ao escolher uma resolução que te motive, estabeleça planos concretos para alcançá-la a partir do primeiro dia do ano. E não exite em pedir ajuda para superar os obstáculos que surgirem no caminho.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Telas dos Grandes Mestres da Pintura Universal sobre o tema do Natal

Foi lá que selecionei as belíssimas obras abaixo e que trago aqui para fugir um pouco da temática central da Oficina de Gerência. Afinal, conhecer um pouco da cultura universal eleva o espírito e compõe a formação de qualquer ser humano, incluindo os que fazem parte do que chamo de "selva corporativa".
Clique em cada uma das imagens para ser redirecionado à pagina do Google com centenas de telas dos pintores respectivos. Não perca essa oportunidade e maravilhe-se com a arte universal.

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Clique no logotipo e visite o blog. Vale a pena passear por ele. |
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Rafael Sanzio – a Sagrada Família – Museu do Louvre, Paris |