Não traduzi o título propositadamente. Primeiro, para promover o site/blog "ArteLetras" (http://elpoeta.multiply.com/)que "descobri" e achei maravilhoso. Uma ode às artes e ao bom gosto. O autor se intula El Poeta e acho que o cognome está muito bem posto. Já o coloquei na minha pasta de "Especiais" e não deixarei de visitá-lo sempre. Aliás estou preparando um post de destaque para ele. É um show.
O vídeo, bem, é lindíssimo pois mostra-nos uma série de telas de Matisse ao som da Valsa Lírica de Shostakovich. É uma boa mostra da qualidade do conteúdo do ArteLetras. Desfrutem-no, por favor.
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Sejam muito bem-vindos ao blog da Oficina de Gerência. Aqui vão encontrar temas variados sobre Atualidades, Diversidades, Campanhas Sociais, Comportamentos, Comentários, Imagens, Vídeos, Opiniões, História, Dicas de Saúde, Dicas de Português, Artes... O blog completou 17 anos de existência ininterrupta (desde 2007), alcançando um número de 2.150.000 visitas e 4.200.000 visualizações. Além disso, navegue pelo conteúdo da nossa barra lateral. Informe-se e se divirta ao máximo.
domingo, 31 de agosto de 2008
ArteLetras - Lyric Waltze by Shostakovich Matisse Paitings.
Enfim, um artigo de fino humor.
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Confusão armada! Supremo foi grampeado pela ABIN; e agora?
"Há três semanas, VEJA publicou reportagem revelando que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, foi espionado por agentes a serviço da Agência Brasileira de Inteligência. O diretor da Abin, Paulo Lacerda, foi ao Congresso e negou com veemência a possibilidade de seus comandados estarem envolvidos em atividades clandestinas. Sabe-se, agora, que os arapongas federais não só bisbilhotaram o gabinete do ministro como grampearam todos os seus telefones no STF. VEJA teve acesso a um conjunto de informações e documentos que não deixam dúvida sobre a ação criminosa da agência. O principal deles é um diálogo telefônico de pouco mais de dois minutos entre o ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), gravado no fim da tarde do dia 15 de julho passado. A conversa, reproduzida na página anterior, não tem nenhuma relevância temática, mas é a prova cabal de que espiões do governo, ao invadir a privacidade de um magistrado da mais alta corte de Justiça do país e, por conseqüência, a de um senador da República, não só estão afrontando a lei como promovem um perigoso desafio à democracia.
sábado, 30 de agosto de 2008
Um case do mundo político para o cotidiano corporativo.
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A bola quicou na minha frente e eu vou chutar! Traduzindo, não consigo resistir a uma comparação dessas. Um fato político explícito que pode ser... transmutado para o mundo corporativo. É o caso que está contado por Margrit Shmidt, na coluna "Descomplicando a Política" que ela escreve, diariamente, para o Jornal de Brasília. Copiei o texto em forma de imagem e o transferi (por meio do Photobucket) para o blog. Sobre a colunista, já me referi a ela na Oficina de Gerência (Margrit Schmidt e Ugo Braga, guardem estes nomes. ). Sou um fã declarado do seu estilo e o post me deu a oportunidade de trazer o seu texto, novamente, para o blog. Mas vamos ao que eu quero transmitir para os leitores
A jornalista aponta, com ótimo enfoque, o tremendo erro de avaliação política que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cometeu ao forçar a barra para obter a indicação da sua atual candidatura à prefeitura de São Paulo. A análise da Margrit Shmidt está perfeita. Como não sou comentarista político, me eximo de esticar o assunto. Quero, sim, usando aquela varinha mágica das metáforas, retirar o pano de fundo político e colocar um backgroud do mundo corporativo neste caso. Nós o estamos assistindo, agora, na campanha para a prefeitura de São Paulo. Vamos examinar, com a alquimia da imaginação, o que fez o executivo Geraldo Alckmin, se fosse um habitante o universo empresarial.
"Ele é o executivo importante de uma grande empresa (seu partido, PSDB). Ao se aproximar um período para a escolha dos responsáveis por um grande projeto (eleições para prefeitura de São Paulo), nosso personagem não soube guardar sua posição e forçou a escolha sobre si mesmo. Manobrou de todas as formas para atingir seu objetivo. Jogou com todo os peso da sua carreira na empresa para ganhar o cargo. Claramente a oportunidade não era sua. As lideranças da empresa (governador José Serra e equipe) já estavam com o projeto pronto para indicar um outro executivo [o atual prefeito Gilberto Kassab, que apesar de ser de outra empresa associada (o DEM) é homem de confiança do governador. Foi seu vice na eleição passada e cumpriu o resto do mandato com lealdade reconhecida por todos os envolvidos no caso]. Apesar de todos os avisos em sentido contrário o executivo Geraldo Alckmin insistiu na insensatez de manter sua pretensão à chefia do projeto. O resto está colocado no artigo da jornalista."
Será que pressionei um pouco os fatos para transformá-lo em "case corporativo"? Deixo o julgamento com os leitores. Quero, tão somente, transmitir o recado àqueles que estejam em posições relevantes nas suas corporações e não sabem ou não conseguem avaliar - no conjunto das oportunidades de crescimento que estão sempre aparecendo - qual seja a melhor posição a assumir em situações semelhantes, nas suas carreiras. É importante a percepção de que, se as oportunidades podem ocorrer com certa regularidade, a falha de avaliação só acontece uma vez. Este tipo de erro é fatal para a carreira de um executivo de sucesso. Conheço muitas trajetórias, promissoras, que foram guilhotinadas por erros na avaliação das oportunidades de progressão profissional.
Tenham ambição, mas não sejam ambiciosos.
Parece estranha a conjugação dos dois conceitos? Então aprendam porque é uma realidade que atesto pela minha experiência pessoal. Ter ambição e ser ambicioso - no mundo corporativo - não são a mesma coisa. Alckmin foi ambicioso. Não soube administrar sua aspiração e deixou que a avidez dominasse sua pretensão. Confrontou os fatos e quebrou as regras do jogo das oportunidades. Quis alterar a realidade. Nunca deu certo! O resultado está ai, refletido nas pesquisas e a carreira (política) dele - e de seus apoiadores - ameaçada dentro de sua própria empresa (partido). Minha sugestão é que depois de terminar a leitura deste comentário, voltem a ler o artigo da Margrit Shmidt. Se o que eu disse não fizer sentido, por favor, não tenham pena desse blogueiro pretensioso.
Vídeo raro dos Beatles ressurge em cores!
"O vídeo acima tem os Beatles interpretando um trecho de "Sonho de Uma Noite de Verão", de William Shakespeare, em um programa de TV, em 1964."
A informação acima foi copiada do site "With Lasers" (http://pauloterron.ig.com.br/) do jornalista Paulo Terron (ele conseguiu credibilidade como um dos mais relevantes blogueiros de cultura pop no país.).
Eu naveguei no With Lasers e realmente é um site de quem fala sobre o que conhece.
Agora, aproveitem o vídeo que está começando sua escalada no You Tube. Para que é fã dos Beatles o vídeo, realmente, é peça de coleção.
Esse, eu acho, vai para muitos milhares de acessos.
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The Hymn Of Thought - O Hino da Imaginação
Este vídeo tem o toque da mais pura alma grega. Foi composto - imagens e música - por Spiro Cardamis, um músico inspiradíssimo que "descobri" por meio da sua página no You Tube (http://br.youtube.com/user/spiramus) que é uma poesia em forma de site.
O vídeo que está postado cujo título original é "SPIRO'S HYMN TO "HELLAS ETERNAL" - The Hymn Of Thought" é "um hino ao vídeo musical Hellas Eterna (Αιωνια Ελλας). Spiros Cardamis a compôs inspirada por um poema escrito pelo poeta grego-americano Dino Makropoulos."
Eu achei maravilhosa a melodia e as imagens da Grécia. Por isso quis compartilha-lha com os visitantes da Oficina. Não deixem de ver e ouvir.
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008
O Trote - O que que é isso? (3/8)
Vamos para o terceiro episódio da divertida série de vídeos "Que que é isso?" O download foi feito direto do YouTube e a série de filmes, na verdade são curtas-metragens - foi produzida, em oito capítulos, pela Locaweb (http://www.locaweb.com.br/portal.html) que é um site de hospedagem e de outras atrações.
A qualidade dos vídeos é excelente, as histórias, muito bem humoradas, e os personagens, engraçadíssimos.
Em todos os vídeos são abordados temas do dia-a-dia que ocorrem nos ambientes corporativos. Divertem e ao mesmo tempo ensinam.
Neste terceiro vídeo, "Trote" , são mostradas situações engraçadíssimas sobre um trote que se prepara para um novo colega da desastrada turma. Não percam a oportunidade.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Olimpíadas no Brasil? Sem investimento no planejamento, pode esquecer.
O que o país precisa fazer para se transformar numa potência olímpica como China, Rússia, Grã-Bretanha – ou Jamaica
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.....Ganhar mais de 40 medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos é fácil. Determine que todas as escolas de seu país descubram os alunos de 8 a 13 anos que mais se destacam nas aulas de Educação Física. Separe-os da família e interne-os em escolas de esportes até que atinjam a idade adulta. Distribua-os entre os esportes olímpicos em que têm mais chances de medalha olímpica.
.....Esse é, pelo menos, o modelo que funcionou para a China nos Jogos de Pequim. O Projeto 119, como foi batizado o programa que visava transformar o país na maior potência olímpica do planeta, se referia a 119 provas em que os chineses consideravam possível treinar campeões. O resultado foi visto nas últimas duas semanas. Em Atenas, 2004, a China ganhou 32 medalhas de ouro, em comparação a 36 dos Estados Unidos. Neste ano, o placar foi de 51 para os chineses, 36 para os americanos. A revista americana Sports Illustrated previra 49 ouros para o país-sede e 45 para os EUA.
..... O projeto chinês se concentrou em modalidades como ginástica artística, levantamento de peso, tae kwon do, tênis de mesa, badminton e vôlei de praia. Escolas como a Shichahai, de Pequim, onde treinam 600 jovens revelações do esporte chinês, se tornaram conhecidas no mundo inteiro. Segundo uma estimativa americana, há mais de 185 mil jovens chineses treinando em 1.800 centros esportivos. Desses viveiros saem, calcula-se, 20 mil atletas com potencial para se tornarem olímpicos. Antes mesmo dos Jogos, Jim Scherr, dirigente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, já afirmava, com base nos resultados das competições internacionais que antecederam as Olimpíadas de 2008: “Os chineses estão nos varrendo da corrida pelas medalhas de ouro”.
..... Há quem tenha visto no exemplo chinês um modelo que poderia, ao menos em parte, ser aplicado no Brasil. É verdade que alguns aspectos – como a detecção de talentos nas escolas – poderiam ser adotados, bastando alguma organização e boa vontade. O problema do modelo chinês é que vários detalhes – como a necessidade de tirar as crianças do convívio dos pais para treiná-las em tempo integral – são inaplicáveis em outras culturas. Regimes totalitários têm mais facilidade para transformar seus povos em supercampeões olímpicos – tome os casos da Alemanha de Hitler, em 1936, da União Soviética, entre os anos 50 e 80 do século passado, e de Cuba. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, o esporte compete pela ajuda governamental com outras necessidades mais urgentes, como saneamento, educação e saúde.
..... Mesmo dentro da China, o rigor do programa de busca de medalhas não está isento de críticas. O caso do ídolo local Liu Xiang foi exemplar. Inesperado campeão dos 110 metros com barreiras nos Jogos de Atenas, em 2004, Liu sofreu com a esmagadora pressão do governo chinês para que repetisse o feito em Pequim. Tinha uma lesão na perna direita. O problema foi escondido do público, que chegou ao Estádio Nacional achando que veria seu herói conquistar a medalha de ouro e chorou ao vê-lo desistir da competição mancando e se contorcendo em dores. Entrevistado pelo jornal britânico Daily Telegraph, o primeiro treinador de Liu atribuiu o problema à pressão excessiva. “Ele se machucou devido à intensidade de seus treinos”, disse Gu Baogang.
..... Em vez da China, talvez o Brasil pudesse se espelhar no exemplo de outros países que tiveram bom desempenho nos Jogos de Pequim. A Grã-Bretanha, sobretudo. Em 1996, ela terminou os Jogos Olímpicos de Atlanta numa vexaminosa 36a posição no quadro de medalhas. Com apenas uma medalha de ouro, oito de prata e seis de bronze, ficou atrás de países como Brasil (três de ouro, três de prata e nove de bronze) ou Bulgária (três de ouro, sete de prata e cinco de bronze). Esse resultado, considerado escandaloso pela imprensa britânica, levou o governo John Major a mudar a legislação. Ele passou a destinar aos esportes olímpicos uma pequena parcela da arrecadação das loterias federais.
..... Em 2000, o Brasil terminou os Jogos Olímpicos de Sydney na não menos vexaminosa 52a posição no quadro de medalhas. Sem medalha de ouro e apenas seis de prata e seis de bronze, ficou atrás de países como Grã-Bretanha (11 de ouro, dez de prata e sete de bronze) e Bulgária (cinco de ouro, seis de prata e duas de bronze). Esse resultado, considerado escandaloso pela imprensa brasileira, levou o governo Fernando Henrique Cardoso a mudar a legislação. Ele passou a destinar aos esportes olímpicos uma pequena parcela da arrecadação das loterias federais.
..... Mais oito anos se passaram. Hoje a Grã-Bretanha é uma potência olímpica. Podia encerrar os Jogos de 2008 em terceiro lugar no quadro de medalhas. Ficou em quarto, com 19 medalhas de ouro (quatro a menos que a Rússia), 13 de prata e 15 de bronze. Em 11 anos desde o início do financiamento lotérico, o esporte britânico recebeu uma injeção de cerca de R$ 1,3 bilhão. Em sete anos desde o início do financiamento lotérico, o esporte brasileiro recebeu uma injeção de cerca de R$ 450 milhões. A Grã-Bretanha passou de 15 medalhas em Atlanta para mais de 40 neste ano. O Brasil continua o que sempre foi, um coadjuvante em Olimpíadas. Ganhou 15 medalhas em Atlanta, 12 em Sydney e dez em Atenas. Em Pequim, o Brasil ficou em 23a lugar, com três medalhas de ouro e 15 no total. Um avanço pífio num período de 12 anos.
..... “O esporte brasileiro vem evoluindo a cada ciclo olímpico, e aqui em Pequim esse crescimento está se confirmando. E essa avaliação não se faz apenas pelo número de medalhas”, afirma Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A entidade adotou como critério de avaliação o número de participações de atletas brasileiros em finais olímpicas. Até o fechamento desta edição, a equipe nacional já fizera parte de 37 finais em Pequim, em comparação a 30 em Atenas 2004, 22 em Sydney 2000 e 20 em Atlanta 1996. O COB também cita “conquistas inéditas na história da participação brasileira em Jogos Olímpicos”. É o caso das primeiras medalhas de ouro na natação e no atletismo feminino, das primeiras medalhas de bronze no judô feminino e na vela feminina e da primeira participação do Brasil nas finais da ginástica artística feminina por equipes e individual por aparelhos. (continua no próximo post)
As lições dos Jogos para o Brasil (2/2)
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..... Antes da lei, o COB não tinha quase nenhum poder sobre as confederações esportivas. Seu papel era quase exclusivamente organizar a delegação olímpica.
..... Cada esporte mendigava seus patrocínios. Com o dinheiro proporcionado pela loteria, muitas modalidades passaram a ter recursos com que jamais haviam sonhado. A que mais se beneficiou, provavelmente, foi a ginástica artística. A seleção permanente formada em Curitiba, em 2004, produziu Daiane dos Santos e Jade Barbosa. Em outros esportes, porém, não se viu nenhuma evolução.
..... Anualmente, o COB publica em seu site uma apresentação com a prestação de contas da aplicação dos recursos. Nesse documento se vê uma falha grave da lei: ela não obriga o COB a fixar metas claras de resultado. Como conseqüência, muitas modalidades recebem dinheiro há sete anos, mas seus resultados não evoluem. No documento de 2007, o nado sincronizado brasileiro relacionou entre as “metas atingidas” que “participou das finais do Campeonato Mundial, obtendo resultados bastante significativos”. É muito vago e muito pouco para justificar o recebimento de recursos que poderiam ser destinados a áreas mais carentes. O COB também é criticado por destinar uma parcela significativa do dinheiro à própria manutenção. Em 2007, foram R$ 23 milhões dos R$ 85 milhões. Compare-se esse valor à receita anual da Associação Olímpica Britânica, o equivalente do COB no Reino Unido: R$ 22 milhões.
..... Mudar a lei para torná-la mais rigorosa, é, portanto, o primeiro passo para que a fortuna proveniente das loterias e do incentivo fiscal possa ser fiscalizada mais de perto pelo público e pela imprensa. Hoje, é o Tribunal de Contas da União o responsável pela verificação do bom uso do dinheiro. Mais uma vez, o exemplo inglês é valioso. O dinheiro da loteria não é administrado pelo comitê olímpico nacional, e sim pela UK Sport, um órgão vinculado ao governo que existe expressamente para cumprir essa função. O site da UK Sport detalha a aplicação de recursos e estabelece metas para cada esporte. Tome-se como exemplo o ciclismo. Entre os Jogos de Atenas, em 2004, e os de Pequim foram investidos R$ 67 milhões da Loteria Nacional nesse esporte. Desse total, R$ 35 milhões foram para atletas com chance de medalha olímpica em Pequim (24 atletas), R$ 28 milhões para jovens com potencial para os Jogos de Londres, em 2012 (49 atletas), e R$ 4 milhões para a detecção de talentos precoces. Foi estabelecida a meta de seis medalhas em Pequim. Os ciclistas britânicos voltaram com nada menos que 12 medalhas: sete de ouro, três de prata, duas de bronze.
..... O sucesso da China e da Grã-Bretanha nos Jogos de Pequim teve um impacto direto sobre o resultado do Brasil. Em alguns esportes, chineses e britânicos tiraram brasileiros do pódio ou fizeram-nos descer um degrau. Foi o caso da vela, em que Robert Scheidt e Bruno Prada foram derrotados por Iain Percy e Andrew Simpson – a vela de alto nível britânica recebeu R$ 33 milhões nos últimos quatro anos – e do vôlei de praia, em que as chinesas Xue Chen e Zhang Xi derrotaram Renata e Talita na disputa da medalha de bronze. Não basta, portanto, pôr dinheiro e esperar que os resultados venham: é preciso fazer melhor que os outros. Mais detalhamento na prestação de contas e rigor na fixação de metas poderiam ajudar o Brasil a sair do patamar mediano em que estancou nos Jogos Olímpicos.
..... Com esse desempenho e apesar da vitória de Maurren Maggi, o Brasil sai de Pequim o mesmo número de medalhas de Usain Bolt, o jamaicano tríplice campeão olímpico em Pequim (100, 200 metros e revezamento 4 x 100 metros). Não que a pequena Jamaica sirva de exemplo para nós. Trata-se de um país que decidiu se especializar num esporte só – o atletismo, mais especificamente as corridas de velocidade – e teve sucesso nisso. Como resultado, no quadro de medalhas de Pequim, ficou em 13o em medalhas de ouro.
..... O país que certamente entrará para a história olímpica é a China, que ganhou medalhas em 21 das 38 modalidades em disputa. Em alguns esportes, teve um inusitado domínio, como no judô (conquistou três de ouro e uma de bronze). Foi a ginástica artística que mais rendeu pódios aos chineses – 14, embora algumas dessas medalhas estejam sob ameaça. O Comitê Olímpico Internacional determinou à Federação Internacional de Ginástica que abra uma investigação sobre três ginastas da equipe chinesa campeã na prova feminina por equipes. Elas teriam menos de 16 anos e, suspeita-se, teriam competido com passaportes falsificados. O jornal americano The New York Times publicou evidências comprometedoras contra duas delas. O COI afirma ter recebido novas informações que justificam a investigação. A perda dessas medalhas era o único evento capaz de abalar o prestígio chinês adquirido nestes Jogos. Mas não tiraria a China do topo do quadro de medalhas, nem do panteão da glória olímpica."
PS - Leia o artigo no site original: As lições dos Jogos para o Brasil. Lá você encontrará mais fotos e outros links de complemento.
The Sahara - New Age Meditation - Darren Worth
Vamos dar aquela pausa, sempre bem vinda, para relaxar a mente? Clique no play e desfrute desse belíssimo vídeo.
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Emprego de A a Z - a importância do estágio
Vamos colocar mais um vídeo do mestre Max Gehringer? Do programa "Emprego de A a Z" - Fantástico (Rede Globo) - retirei este vídeo a partir do You Tube.
O tema é mais que atual: a busca do estágio. Gehringer dá excelentes conselhos para os jovens que estão na ante-sala do emprego, o estágio.
Vejam e aprendam por favor.
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Catracalização - O que que é isso? (2/8)
Este é o segundo episódio desta série maravilhosa de vídeos com temas corporativos que "achei" na Internet.
Chama-se "O que que é isso?" e foi produzida, em oito capítulos, pela Locaweb (http://www.locaweb.com.br/portal.html) que é um site de hospedagem e de muitas outras atrações que merecem a visita dos internautas. A qualidade dos vídeos é excelente, as histórias muito bem humoradas e os personagens engraçadíssimos.
Em todos os vídeos são abordados temas do dia-a-dia que ocorrem nos ambientes corporativos. Divertem e ao mesmo tempo ensinam.
Neste segundo filme, "Catracalização" são mostradas situações engraçadíssimas sobre a instalação de catracas de controle na empresa. Não percam a oportunidade.
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Ronaldinho e a sueca que pisou na bola
Este texto, que lhes apresento agora, "peguei" do site da revista no link dos colunistas e foi publicado hoje. Interessei-me pelo conteúdo porque fala da perdição do sucesso. Ronaldinho Gaúcho é um exemplo bem acabado dessa síndrome que - invariavelmente - acomete a maciça maioria dos nossos "superstars" do futebol. Ele é a bola da vez para amargar o ostracismo. Falta-lhe foco para manter o nível de dedicação e profissionalismo que o levou ao topo da corporação do futebol por duas vezes. Hoje é uma sombra pálida dos (recentes) tempos dourados
Guardadas as proporções também acontece muito aqui. Sim, aqui na terra, na vida real, fora dos espaços siderais em que vivem os astros como o Ronaldinho. Cá, no mundo corporativo, também algumas "estrelas" são acometidas da "perdição do sucesso" e de um momento para outro perdem o foco, mais preocupados com as "luzes e câmeras do que com a ação"
É este tema que a colunista da Época aborda com o brilhantismo do seu texto. Confiram e não percam a oportunidade de pensar a respeito
."Já fui muito fã de Ronaldinho Gaúcho. Eu o entrevistei para a Playboy em 2002, na França, quando jogava no Paris Saint-Germain. Ele morava num subúrbio da capital francesa, junto ao campo do clube, tinha um cachorrinho de olhos verdes chamado Tiger. Ronaldinho me recebeu ao som de pagode, e desceu a escada quase dançando, com cabelo molhado e cheiro de condicionador.
Toda essa introdução aí em cima é para dizer duas coisas. Gosto menos do Ronaldinho Gaúcho de hoje. Tanto no gramado quanto fora. É curioso, mas o deslumbramento com a Europa e a fortuna que ganham não costumam fazer bem à personalidade de nossos craques. Há exceções, claro. Mas, o atual visual superstar do gaúcho é brega, exagerado, com aqueles óculos de barata, os brilhos todos, e brinquinho de diamante, trancinhas, colares em profusão, crucifixos, anéis de prata, boina. Ronaldinho virou refém de seu personagem.
Não fez nada nas Olimpíadas além de dar autógrafos. Foi consolado pelo Maradona. Eu nem consegui acreditar nas suas lágrimas após a derrota humilhante para a Argentina. A ira de Marta com a medalha de prata me convenceu muito mais. Pareceu-me mais autêntica.
A segunda coisa que eu queria dizer tem a ver com a jogadora sueca de futebol Johanna Almgren, de 24 anos, que resolveu se promover em cima do brasileiro. Só porque o Ronaldinho Gaúcho fez o que todo latino faz, a brincadeira manjada da cantada do altar - “e aí, quer casar comigo?” -, a tal da Almgren saiu por aí dando uma de boazuda, dizendo aos jornais que recusou pedido de casamento do brasileiro, feito por um intérprete... Dá um tempo.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Profissional, veterano, mas despreparado não evolui.
.......... Publico-o hoje - claro - porque superei minha auto-restrição (o led apagou). Afinal de contas o procedimento do jornalista foi público e não serei eu a ter pruridos de utilizá-lo para ilustrar um post de orientação.
O que verão a seguir é uma conduta muito comum nas pessoas que não estão preparadas para exercer o poder, seja em que situação for. Qualquer tipo de poder. Vamos ver o vídeo e voltamos ao comentário.
.......... Já vi muitas vezes, e - até um determinado ponto da minha trajetória profissional - também fui vítima de assédio moral. É uma abominação sob qualquer prisma que se examine. Se existe algo que posso afirmar, com toda tranqüilidade, é que nunca - vou repetir, nunca - pratiquei ação que pudesse ser classificada como assédio moral. Vontade, confesso - algumas vezes - não faltou (o sangue ferve e quem não está preparado se descontrola mesmo), mas simplesmente escolhi não agir dessa forma por percebê-la, como dise, covarde, desumana e absolutamente cruel. Ao longo do tempo a atitude vira comportamento e o "sangue não ferve mais". Entra o treinamento, os valores morais e éticos e a temperança que vem com a experiência.
.......... Deixo a mensagem. Principalmente para quem está situado em um nível de poder inicial ou aqueles que ascendem na carreira com muita rapidez. Normalmente descuidam do próprio preparo comportamental, psicológico e cultural; avançam na trilha sem aprender a utilizar as ferramentas e os manuais que acompanham o que chamo de "kit-poder". Metem os pés pelas mãos e suas trajetórias, a partir de um certo momento começam a andar para trás sem que percebam a tempo de corrigir os defeitos.
.......... Sem entrar no detalhe, porque não o conheço, lembro que este jornalista - Marcelo Rezende - já foi um repórter de prestígio na Rede Globo, comandou um programa importante em horário nobre e a partir de uma época saiu da Rede Globo (nunca soube porque) e começou a aparecer, aqui e ali, em várias outras empresas de comunicação. Sua evidente decadência profissional (em que pese ser um repórter de primeira linha) terá sido pelo temperamento que demonstrou no vídeo acima? Especulações liberadas.
O carinha da TI - O que que é isso? (1/8)]
"Descobri" no YouTube esta série maravilhosa de vídeos com temas corporativos.
Chama-se "O que que é isso?" e foi produzida, em 8 capítulos, pela Locaweb (http://www.locaweb.com.br/portal.html) que é um site de hospedagem e de muitas outras atrações de interesse do mundo corporativo.
A qualidade dos vídeos é excelente e as histórias muito bem humoradas. Em todos os vídeos são abordados temas cotidianos que ocorrem nos ambientes corporativos. Divertem e ao mesmo tempo ensinam. Um "achado" para o Oficina de Gerência.
Neste primeiro filme, "O carinha da TI" são mostradas situações engraçadíssimas e ao mesmo tempo apresentados os personagens fixos da série. Não percam a oportunidade.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Eugen Pfister, emérito consultor e palestrante, visita o blog e dedica-nos um elogio.
Desculpas ao esporte e aos atletas brasileiros. (imperdível)
Pela falta de professores de educação física nas séries iniciais;
Pelas escolinhas mercantilizadas que buscam quantidade de clientes e não qualidade de aprendizagem;
Desculpem pela falta de praças esportivas;
Desculpem pelo discurso de que “o esporte serve para tirar a criança da rua” (é muito pouco se for só isso!);
Desculpem pela violência nas ruas que impede jovens de brincar livremente, tirando deles a oportunidade de vivenciar experiências motoras;
Desculpem se muito cedo lhe tiraram o “esporte-brincadeira” e lhe impuseram o “esporte-profissão”;
Desculpem pelo investimento apenas na fase adulta quando já conseguiram provar que valia a pena;
Desculpem pelas centenas de talentos desperdiçados por não terem condições mínimas de pagar um transporte para ir ao treino, de se alimentar adequadamente, ou de pagar um “exame de faixa”;
Desculpem por não permitirmos que estudem para poder se dedicar integralmente aos treinos.
Desculpem pelo sacrifício imposto aos seus pais que dedicaram seus poucos recursos para investir em algo que deveria ser oferecido gratuitamente;
Desculpem levá-los a acreditar que o esporte é uma das poucas maneiras de ascensão social para a classe menos favorecida no nosso país;
Desculpem pela incompetência dos nossos dirigentes esportivos;
Desculpem pelos dirigentes que se eternizam no poder sem apresentar novas propostas; Desculpem
Desculpem pela falta de uma política nacional voltada para o esporte;
Desculpem por só nos preocuparmos com leis voltadas para o futebol (Lei Zico, Lei Pelé, etc.);
Desculpem se a única lei que conhecem ligada ao esporte é a “Lei do Gérson” (coitado do Gérson);
Desculpem pelos secretários de esporte de “ocasião”, cujas escolhas visam atender apenas, promessas de ocupação de espaços político-partidários (e com pouca verba no orçamento);
Desculpem pelos políticos que os recebem antes ou após grandes feitos (apenas os vencedores) para usá-los como instrumento de marketing político;
Desculpem por pensar em organizar “Olimpíadas” se ainda não conseguimos organizar nossos ministérios; nossas secretarias, nossas federações, nossa legislação esportiva;
Desculpem por forçá-los, contra a vontade, a se “exilarem” no exterior caso pretendem se aprimorar no esporte;
Desculpem pela cobrança indevida de parte da imprensa que pouco conhece e opina pelo senso comum.
Desculpem o povo brasileiro carente de ídolos e líderes por depositar em vocês toda a sua esperança;
Desculpem pela nossa paixão pelo esporte, que como toda paixão, nem sempre é baseada na razão;
Desculpem por levá-los do céu ao inferno em cada competição, pela expectativa criada;
Desculpem pelo rápido esquecimento quando partimos em busca de novos ídolos;
Desculpem pelas lágrimas na derrota, ou na vitória, pois é a forma que temos para extravasar o inexplicável orgulho de ser brasileiro e de, apesar de tudo, acreditar que um dia ainda estaremos entre os grandes."
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Prof. da Secretaria de Educação do DF (cedido à UnB)
Prof. da Universidade Católica de Brasília
ronaldo.pacheco.f@terra.com.br
ronaldop@ucb.br
Space Meditation Video - Spiritual Music
Início de semana. Aquela segunda feira (quase)sempre preguiçosa... Então, separei um maravilhoso vídeo de relaxamento para recompor energias e começar com o pé direito mais um período de vida e trabalho.
Boa semana a todos e desfrutem o vídeo. É muito bonito, mas cuidado para não dormir (brincadeira).
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O escritor e intelectual Luiz Gonzaga da Rocha, maçon, é colaborador do blog.
O advogado Luiz Gonzaga da Rocha é um dos maçons mais ilustres e reconhecidos na corporação maçônica de Brasília e do Brasil. É membro da Loja Aleijadinho (Antonio Francisco Lisboa), do Grande Oriente de Brasília (GODF) e um intelectual e pesquisador, reconhecido por seus irmãos, nos assuntos da Ordem.
Convidei o Irmão Luiz Gonzaga para fazer parte do corpo de colaboradores do Blog e ele, honrosamente para mim, aceitou. Escreverá sobre os personagens da História da Humanidade que, comprovadamente foram iniciados nos mistérios da maçonaria e sobre eventos históricos que tiveram participação direta ou indireta da maçonaria como corporação. Vocês vão se surpreender ao saber o quanto os maçons e a maçonaria contribuiu para o avanço da história do Brasil e de outras sociedades no mundo (leiam os post Dia do Maçom - Alguns dos Grandes Maçons no Brasil e no Mundo. e Hoje, 20 de agosto, é o Dia do Maçon, no Brasil). Abaixo um brevíssimo resumo do currículo maçônico do novo colaborador.
º É membro e foi presidente da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal na gestão 2004/2006. Foi fundador e redator dos jornais "Folha Acadêmica", "O Aleijadinho" e do "Boletim da Grande Loja". Atualmente é Deputado Distrital da Assembléia Legislativa Maçônica e membro efetivo e vitalício da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal
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º Tem na sua coleção de diplomas e distinções a "Comenda ísis" – concedida pela Loja Ísis nº 10 [2003]; o Diploma da Ordem do Mérito DeMolay no Grau de Honra ao Mérito– concedido pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil [1999]; o Diploma de Honra ao Mérito – concedido pela "Academia Brasileira Maçônica de Letras" - ABML [1999] e a Medalha do Mérito Cultural Jornalista Hipólito José da Costa [1988]. .
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domingo, 24 de agosto de 2008
LAS OLIMPIADAS DE BEIJING 2008
Animação de esmerado humor e bom gosto, satirizando os jogos olímpicos. Os desenhos são do consagrado cartunista italiano Bruno Bozzetto (http://www.bozzetto.com/homepage.htm) e seu personagem Mr. Otto.
Não percam a oportunidade,
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Show de encerramento - Beijing - Jogos Olímpicos
Este é um dos primeiros vídeos - na verdade uma sequência de fotos - publicados pelo You Tube sobre o magnífico show de encerramento dos Jogos Olímpicos.
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Meu amigo Rocha Maia, artista plástico, faz sucesso em exposição individual.
Fez uma exposição que foi o sonho realizado. Trago-lhe as imagens e presto minha homenagem ao Rocha Maia
clique no sinal (+) para acelerar a velocidade dos slides.