14 DE JULHO DE 2025 ||| 2ª FEIRA ||| DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO - DIA DA QUEDA DA BASTILHA ||| DOAR SANGUE É UM ATO DE SOLIDARIEDADE E AMOR AO PRÓXIMO. |||

Bem vindo

Bem vindo



José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

domingo, 23 de novembro de 2008

Confiar e Crescer - Emílio Odebrecht (Folha de São Paulo)

APRESENTAÇÃO DO ARTIGO: Trago aos leitores do blog mais um artigo da Folha de São Paulo de hoje (domingo, 23/11), escrito pelo empresário Emílio Odebrecht. Desta feita ele aborda o comportamento das empresas diante da crise econômica que se irradia pelo mundo.
Para quem está interessado é uma opinião, importante, de uma pessoa que conhece de perto como funcionam estes mecanismos e em linguagem acessível coloca-nos a par de informações que ainda vão chegar aos jornais e aos comentaristas de plantão. Recomendo a leitura.
.


São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2008



EMÍLIO ODEBRECHT

Confiar e crescer

PESSOAS , empresas e nações reagem a crises de formas diferentes. Algumas, resignadas, recolhem-se e esperam o que virá. Outras encaram a adversidade como oportunidade para construir algo melhor, o que requer percepção aguçada, alguma intuição, certa dose de coragem e competência para usar as forças das circunstâncias. Em nossa organização, sempre optamos pelo segundo caminho.
Possivelmente por razões culturais e históricas, as empresas japonesas escolheram a primeira das alternativas acima, quando, nos anos 1990, depois de um longo período de prosperidade, a crise chegou ao Japão. As pessoas guardaram o dinheiro em casa e adiaram suas compras.
As empresas deixaram de investir e demitiram em massa. O resultado foi mais de uma década de estagnação econômica. Lembrei-me do exemplo japonês porque a esta altura, no auge da crise que começou há mais de um ano, nossa preocupação não é mais compreender suas razões ou suas origens, mas evitar que o efeito dominó nos alcance e nos derrube.
Economia é o ambiente onde pessoas e empresas trocam bens, serviços, tempo, energia, dinheiro.
A saúde do organismo econômico depende, portanto, das combinações possíveis entre o desempenho dos empresários na produção de riquezas, as possibilidades de compra dos indivíduos que as adquirem e as políticas e diretrizes dos governos, que têm a responsabilidade de regular e, principalmente, fomentar a atividade produtiva, incentivando investimentos.
O governo brasileiro tem procurado fazer o seu papel, liberando linhas de crédito para vários setores. Mas há dois novos riscos em nosso horizonte.
O primeiro diz respeito exatamente ao incremento dos investimentos. Há recursos disponíveis entesourados à espera de pechinchas, mas a transferência de empresas doentes para as mãos de outros donos, neste momento, no máximo será capaz de nos manter onde estamos.
O segundo é a restrição do crédito ao consumidor porque o horizonte ainda é de incerteza e os agentes financeiros temem uma onda de redução dos postos de trabalho. Ocorre que, assim, o círculo vicioso vai rodar ao contrário: sem crédito não haverá consumo e, sem consumidores, a redução dos postos de trabalho será inevitável. (grifo do blog)
Não será com a transferência dos ativos dos que se fragilizaram ou com o dinheiro protegido nos cofres que vamos sair da crise.
Os brasileiros não podem perder a confiança no futuro, e a condição para isso é investir para crescer.
Cabe ao governo ampliar suas ações nesta direção.


EMÍLIO ODEBRECHT escreve nesta coluna três domingos por mês.
.
###############################################################################################################

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.