14 DE JULHO DE 2025 ||| 2ª FEIRA ||| DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO - DIA DA QUEDA DA BASTILHA ||| DOAR SANGUE É UM ATO DE SOLIDARIEDADE E AMOR AO PRÓXIMO. |||

Bem vindo

Bem vindo



José Julián Martí Pérez (Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895) foi um político nacionalista, intelectual, jornalista, ensaísta, tradutor, professor, editor, poeta e maçom cubano, considerado um herói nacional cubano por causa de seu papel na libertação de seu país da Espanha. Ele também foi uma figura importante na literatura hispanófona. Foi muito politicamente ativo e é considerado um importante filósofo e teórico político. Através de seus escritos e atividade política, ele se tornou um símbolo da tentativa de independência de Cuba do Império Espanhol no século XIX, e é conhecido como o "Apóstolo da Independência Cubana" (em seu país natal, também chamado como «El apóstol»). Foi criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Desde a adolescência, dedicou sua vida à promoção da liberdade, independência política para Cuba e independência intelectual para todos os hispano-americanos; sua morte foi usada como um grito pela independência cubana da Espanha tanto pelos revolucionários cubanos quanto pelos cubanos anteriormente relutantes em iniciar uma revolta.

 http://dl3.glitter-graphics.net/pub/424/424843bshmcauw80.gif

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Desmotivação... Preste atenção em você e nos seus colaboradores

 

Dentre os dez principais comportamentos corporativos, a desmotivação certamente estará presente em qualquer pesquisa realizada ao redor do planeta Terra. 


Quem de nós não se sentiu insatisfeito com o seu trabalho na empresa? Pode ser sinal da desmotivação. Não tenho formação acadêmica em psicologia, mas posso afirmar que este ser humano não existe.


Inicialmente, devemos esclarecer que a desmotivação não é um comportamento ou uma atitude. É um estado emocional que afeta a vida das pessoas, sua produtividade, saúde mental, relacionamentos e pode levar à depressão.


Eu tenho observado que as empresas geralmente não estão preocupadas com a falta de motivação dos seus funcionários. É um erro, e grande.


São muitos e diversos os fatores ligados à desmotivação no trabalho. Há muitos escritos sobre o tema na internet e trouxe um deles aqui para o blog. Escolhi um da seção Carreiras, da Folha de São Paulo, que gosto muito. 


Sugiro aos leitores, interessados nos assuntos corporativos do blog - sobretudo aqueles que exercem funções de comando - que procure investigar o tema; e identificar os casos de desmotivação que estão - e certamente estão - ocorrendo debaixo dos seus olhos. 


Boa leitura e bom proveito.

Desmotivado no trabalho? Veja como reconquistar o ânimo

Newsletter FolhaCarreiras explica causas do problema e traz dicas para reverter a situação


Tamara Nassif

Imagine que você trabalha numa empresa com 100 funcionários, dos quais apenas 23 se consideram engajados no trabalho.

Parece pouco? É o que aponta a pesquisa Estado do Ambiente de Trabalho Global do Instituto Gallup, publicada em junho.

Desmotivação no trabalho prejudica o desempenho do profissional e abre espaço para fenômenos como o quiet quitting e job hopping - Adobe Stock

"Uma enorme maioria das pessoas só continua onde está por necessidade", afirma Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness At Work, empresa especializada em felicidade corporativa e liderança positiva.

  • Além da insatisfação, a desmotivação no trabalho prejudica o desempenho do profissional e abre espaço para fenômenos como o quiet quitting job hopping.

O que explica a desmotivação?

1) Falta de estímulos

Às vezes, a rotina se instala e, com ela, a monotonia. A ausência de desafios, novos aprendizados e exercícios para aprimorar pontos fortes pode levar à desmotivação. "Falta o senso de realização", diz Rivetti.

E o contrário também é verdadeiro: o excesso de tarefas e a sobrecarga, segundo a especialista, fazem o gás desaparecer.

2) Pouca flexibilidade

A pandemia jogou luz sobre a necessidade de equilibrar vida pessoal e profissional. Ambientes de trabalho que oferecem pouca flexibilidade são desestimulantes, dizem os especialistas.

  • "É aqui que entra o polêmico home office. Alguns profissionais se desmotivam por não terem a possibilidade de trabalhar remotamente, por exemplo", afirma Adriano Lima, especialista em RH e autor do livro "Você em Ação".

3) Relações com colegas e gestores

Cultivar boas relações no ambiente de trabalho tem relação direta com a motivação. Mas nem sempre é fácil.

Pode ser que os colegas te inspirem desconfiança ou sejam difíceis de lidar. Às vezes, o problema é a gestão –e é aí que a situação se agrava.

"As pessoas, hoje, não deixam as empresas. Deixam seus gestores", diz Lima.

  • Chefes autocráticos, que ainda entendem a dinâmica da relação como um "eu mando, você obedece", estão entre os principais fatores de desmotivação;
  • Ambientes tóxicos de trabalho, também.

4) Empresa incongruente

Sabe quando a organização diz estar preocupada com causas sociais, como diversidade, inclusão e sustentabilidade, mas, internamente, age na direção contrária? É a famosa incongruência.


  • Para a geração Z, ela gera o sentimento de injustiça e frustração, diz Juliana Seidl, psicóloga e orientadora de carreiras.

Ela também pode aparecer em relação aos valores dos próprios funcionários. Se a empresa não valoriza as mesmas coisas que você, temos mais um fator de desmotivação.E quando tudo isso está nos trinques, mas ainda me sinto desmotivado? Pode ser o famoso "não é você, sou eu".

"Se pergunte: quais são minhas paixões, meus talentos e meus valores? Nós precisamos ter essas três esferas alinhadas para sentir motivação", diz Rivetti.

  • Ela ainda chama atenção para a "permissão para ser humano". Ninguém acorda feliz e motivado todos os dias. É normal ter altos e baixos.

autocobrança também pode ser um fator de desmotivação.

"Às vezes temos uma visão distorcida de nós mesmos. Estamos entregando um bom trabalho, mas não temos essa percepção e nos cobramos demais", diz Seidl.

  • E, se estamos passando por problemas em outras áreas, é normal que eles respinguem no trabalho também.

Quando a desmotivação é um sinal para trocar de emprego? Quando começa a afetar outras partes da sua vida –especialmente a saúde mental.

"Alerta vermelho para todo e qualquer sinal que indique que sua segurança psicológica foi abalada", diz Seidl.

  • Exemplo: pesadelos, autocobrança excessiva, estresse excessivo, ansiedade, desânimo, princípios de depressão e síndrome de burnout.

se o sentimento continuar mesmo depois de ir para outra empresa, vale refletir se você está na área certa.

  • Não tem nada de errado em recalcular a rota caso perceba que o trio paixões-talentos-valores, sugerido ali em cima por Rivetti, não esteja totalmente realizado.

Quer mais dicas? Na seção abaixo, Juliana Seidl fala sobre o que empresas e profissionais podem fazer para reacender a chama da motivação

PERGUNTE AO ESPECIALISTA

Juliana Seidl, psicóloga e orientadora de carreiras
Juliana Seidl, psicóloga e orientadora de carreiras - Arquivo pessoal

O que é possível fazer para reverter a desmotivação?

  • Primeiro, observe os próprios sinais e entenda o porquê da desmotivação ter aparecido;
  • Tenha uma rede de apoio, dentro e fora do trabalho. Se for desabafar com outros colaboradores, seja esperto e não fale com quem você não confia;
  • Procure fazer novas amizades no trabalho, e não necessariamente só com as pessoas que trabalham diretamente com você;
  • Avalie maneiras diferentes de fazer o mesmo trabalho e busque outros processos criativos para fugir da rotina. Vale sondar o chefe para pedir novos desafios;
  • Entenda que a desmotivação é um fenômeno humano, não individual. Toda experiência tem a fase da novidade e a da estabilidade. Enxergar isso como algo normal ajuda a tirar o peso de si próprio;
  • Se você gosta da empresa, experimente pedir para trocar de área;
  • E, por fim, considere mudar de emprego. Mas, a não ser que você esteja em sofrimento agudo, faça essa saída de forma planejada, de preferência com outra oportunidade em vista.

O que as empresas poderiam fazer para melhorar essa situação?

  • Investir em práticas atualizadas e estratégicas de gestão de pessoas. Vale avaliar a possibilidade de trabalho remoto e de flexibilizar a jornada e os horários, porque isso está diretamente ligado à motivação;
  • Capacitar a liderança. Não adianta promover um colaborador por suas habilidades técnicas sem trabalhar as competências sociais dele também;
  • Distribuir tarefas de forma equilibrada, sem gerar sobrecargas e valorizando as competências individuais de cada colaborador da equipe;
  • Criar um ambiente seguro para que os colaboradores manifestem suas queixas. Sentir que suas questões não serão acolhidas também gera insatisfação.

Clique aqui se desejar ler o artigo no site da Folha

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.