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domingo, 23 de novembro de 2025

Você já disse não ao seu chefe?

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Chefe é Chefe! 

Todos os que trabalham e têm ou tiveram um chefe sabem dessa verdade. E quando você precisa negar alguma coisa ao seu chefe, você faz? Se sua resposta (sincera) for positiva, então, meu caro leitor, você é um afortunado e uma exceção à regra. 

Ninguém sensato e de posse das suas boas faculdades mentais dirá ''Não'' ao seu chefe a menos que ele (o chefe) seja um ''bundão'' (desculpem, mas não achei outra expressão que melhor caracterize esse tipo de chefe...). A relação entre nós e a autoridade acima de nossa "caixinha no organograma da corporação" é desigual.

Fui chefe pelo menos 80% do tempo de minha trajetória. Na verdade, fui chefe e subordinado ao mesmo tempo; estive mais tempo, entretanto, como diretor e isso diminuiu um pouco os impactos dos chefes imediatos sobre o meu cotidiano (no caso, um ministro, um secretário de ministério, um presidente ou um diretor-geral). Essa é a realidade de quem está no mundo corporativo galgando posições e subindo os degraus do sucesso, ou seja, ser, no mesmo emprego, o chefe de muitos e subordinado de alguém (ou alguns). 

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Presidentes dos três poderes - Executivo, Legislativo  e Judiciário - não têm ninguém acima deles para chamá-los a qualquer momento e serem atendidos incontinenti. Para mim, essa é a grande prova de que alguém tem um chefe. O ser convocado e não poder recusar... Ser (co)mandado e obedecer... Falo da existência, na organização onde esse personagem trabalha, de alguém que tem o poder de chamá-lo à sua presença, dar-lhe alguma missão ou pedir informações ou explicações e você atender de forma - quase sempre - imediata.

Dou-me como exemplo, sendo chefe e havendo tomado a decisão de indicar um subordinado para resolver um problema, eu jamais admiti a negativa direta e simples. Obviamente, procurava todas as formas de negociar o processo com o indicado. Nunca fui de jogar ninguém às feras ou forçar a barra de escolher alguém que não estivesse preparado para determinada missão, mas, tomada a decisão, acabou a conversa... É o que eu chamava de "Luz, Câmera, Ação" para usar o jargão do cinema. Enquanto for só luz e câmera, discute-se, depois do grito de AÇÃO não tem mais conversa. É assim que o mundo corporativo funciona.

Por isso, o título do artigo que li algum tempo atrás na Folha de São Paulo me chamou a atenção: "Quando você não pode dizer "não" ao chefe". Ãh! Não se pode nunca dizer ''não'' ao chefe! E fui ler o texto, coisa que recomendo a vocês. 

Na verdade, é um artigo na forma de entrevista escrito pela credenciada jornalista Eilene Zimmerman. Traz algumas dicas que endosso. Vale a pena a leitura, seja chefe ou tenha um em sua vida. 




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sábado, 15 de novembro de 2025

Anjos, lindas, caindo dos céus...

"Até os anjos cairão"*

(vídeo publicitário de 2011)

Primeiro saiu "chamada" acima, para o vídeo de publicidade da Axe. Depois, veio o vídeo abaixo. 
Adoro publicidades criativas e essa foi uma delas. Maravilhosa, linda e com anjos, mulheres belíssimas (todas elas, modelos internacionais). A mensagem foi impactante e atingiu, em cheio, o público para quem se destinava. Pessoalmente, não usava desodorante "Axe Excite", mas fiquei com uma vontade danada de comprá-lo só por causa das "anjas"; comprei e usei durante um bom tempo, mas nenhuma anja - infelizmente -  caiu do céu para mim.
Aproveite esse momento do passado, irresistível, na Oficina de Gerência e curta esse comercial para o qual daria um prêmio especial se estivesse em um júri de concurso.




*A publicidade “Até os anjos cairão” foi uma campanha global de 2011 para Axe Excite, marcada por anjos mulheres caindo do céu em direção a um homem, dirigida com estética cinematográfica e que gerou grande repercussão por seu estilo provocativo. É uma peça de publicidade muito premiada e rara, hoje em dia (clique aqui). Este post foi publicado no blog naquele ano. Havia até esquecido dele nos arquivos da Oficina de Gerência, mas eis que aparece, surpreendentemente, entre os 10 mais lidos na última semana e resolvi republicá-lo, atualizando-o. O YouTube já o havia até retirado do ar; tive que fazer uma cópia para colocá-lo novamente online. Ele é tão bonito que não quis privar a geração atual, desde 2011, de assisti-lo novamente. Tenho certeza, como foi na época, de que será um sucesso de visualizações.


P.S - Consegui encontrar (viva a IA!) o link "Bastidores da campanha de Axe Excite mostra porque até os anjos caírão", de fevereiro 07, 2011.  Clique aqui e veja abaixo:



segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O caça e o porta-aviões

O F-22 Raptor é um caça de superioridade aérea furtivo de quinta geração, projetado para dominar o campo de batalha aéreo. 

É comum os profissionais bem-sucedidos e vivendo um momento de alta em suas carreiras receberem propostas de empresas, normalmente concorrentes, às quais estejam vinculados. Aconteceu comigo em certa ocasião mais especial (outras ocorreram também, mas não me atraíram). Esta, a que me refiro, pelo contrário, era uma proposta daquelas chamadas “irrecusáveis”.

Estava no auge da posição no órgão público onde trabalhava; era gerente e tinha sob meu controle três departamentos técnicos especializados e várias obras e contratos em andamento; e tudo estava correndo bem, sob controle. Estava na rota apropriada para a minha carreira. Vivendo um momento de sucesso. A remuneração, na realidade da Administração Pública, era muito mais baixa do que a oferecida na iniciativa privada, mas isso não me limitava.

Uma determinada empresa de engenharia — de porte médio — que conhecia e admirava o meu trabalho fez uma oferta para me contratar, oferecendo um contrato além das minhas expectativas para que eu o aceitasse. Conversei muito com minha mulher, com vários amigos do trabalho, colegas e pessoas mais experientes (eu ainda era um “jovem executivo” — 50 anos na ocasião e não tinha ainda vivido experiência semelhante). Pensei seriamente e tomei a decisão de sair. Não estava seguro, mas a proposta era para mais que dobrar minha renda.

Após ter decidido, mas ainda sem haver comunicado formalmente aos meus superiores hierárquicos, conversei com um antigo conhecido que somente passou na minha sala para “jogar conversa fora”; nem era um amigo próximo. Somente um colega engenheiro mais experiente e “rodado” no mundo corporativo.
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Após lhe falar sobre o assunto e dizer que estava de saída, ele olhou para mim pensativo e disse-me uma frase que ele próprio ouvira de um ex-chefe, diante de situação semelhante que ele próprio vivera. Foi mais ou menos a seguinte:
  • “Você pode ser um caça F-47, último modelo voando e disparando seus mísseis, certeiros e poderosos, nas guerras, mas se não existir um grande porta-aviões para pousar após as missões, vai seguramente ficar sem combustível e cair no mar apesar de todo o poderio bélico.”
O USS Gerald R. Ford é o maior e mais moderno porta-aviões nuclear dos Estados Unidos e o primeiro de sua classeEle foi incorporado à frota em 2017 e pode transportar cerca de 75 a 90 aeronaves, além de 4.500 a 5.000 militares.

E mais não disse. Naquele momento, refleti e mudei minha decisão; e não saí mais da empresa onde estava. Desisti dos ganhos imediatos e objetivos. Fiz minha escolha, minha aposta no futuro. Entendi o recado e aprendi. Deu certo. Na sequência dos anos, cheguei ao topo da carreira como diretor da empresa e permaneci durante muitos anos. Realmente, a firma que me convidara não era um “porta-aviões” e eu percebi que de “caça” poderia passar a “avião cargueiro”, isso se não caísse no oceano antes… apesar da proposta ser — como disse antes — irrecusável.

Dirijo-me agora — principalmente — aos jovens profissionais e executivos que tenham tido a paciência de ler estas linhas até aqui. Transfiram tudo isso para suas próprias vidas. Saibam pesar, muito bem, quando as chamadas “oportunidades irrecusáveis” surgirem. Obviamente, isto não é uma regra geral, mas também não é exceção.

Já vi, conheci alguns e soube de outros “cases” em que profissionais brilhantes e promissores se perderam no mar das nulidades por abandonarem a garantia de um “porta-aviões” para pousar e reabastecer seu caça quando mudaram (vantajosamente) de emprego. Enferrujaram, tornaram-se infelizes e passaram o resto da vida arrependidos por não terem a “coragem” (ou a oportunidade?) da recusa; de terem dito NÃO!

"F-47" é um caça americano de sexta geração em desenvolvimento pela Boeing para substituir o F-22 Raptor

Pensem! Não quer dizer, por óbvio, que não se aceitem desafios na vida. Não! Há um pensamento que gosto muito de lembrar, de um filósofo dinamarquês — Soren Kierkegaard — que diz assim:
  • “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perdê-lo definitivamente.”
O objetivo do artigo é incitar o pensar, pesar as consequências quando tiverem que decidir sobre coisas que vão impactar suas vidas diretamente. Tomem decisões, ousem, mas reflitam considerando os valores que os movem, os riscos envolvidos e o impacto a médio e longo prazos — não somente para si, mas para todos ao seu redor. Decidir é um ato de coragem, mas refletir transforma essa coragem em sabedoria.

Escrevi este artigo em abril de 2020 e cheguei a publicá-lo no Linkedin com boa aceitação; 1.440.000 visualizações no blog da Oficina de Gerência. Dei uma repaginada agora e acrescentei dois parágrafos e duas imagens para atualizá-lo. Achei que ficou bom, e você?

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sábado, 1 de novembro de 2025

A Oficina de Gerência ultrapassa seu histórico de visualizações. Gratidão.

 



Preliminarmente, o blog da Oficina de Gerência deseja expressar sua gratidão a todos os amigos e leitores pela conquista de mais um marco, alcançando 104.110 visualizações no mês de outubro. A tabela acima ilustra os números oficiais da plataforma de publicação de blogs "Blogger", que hospeda o "Oficina de Gerência".

"Com mais de 100.000 visualizações mensais, o "Oficina de Gerência" já transcende a categoria de blogs de médio porte e se posiciona como um grande blog, especialmente se esse tráfego for proveniente de pesquisas no Google, sem a presença de bots ou acessos próprios", como é o caso deste blog."

Com orgulho e vaidade, declaro que o "Oficina" não aceita publicidade e não é replicado ou impulsionado em outras redes sociais, como Facebook ou Instagram. Trata-se de um blog com finalidades não lucrativas. Como proprietário deste blog, estou imensamente satisfeito com essa marca alcançada e compartilho-a com todos que nos visitaram e apreciaram nossos posts.

Segue o gráfico que obtive do Copilot, confirmando o lugar do "Oficina de Gerência" na "Blogosfera"; minha sincera gratidão.


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_________________________ 01 DE NOVEMBRO DE 2025______________________________________________________________________________