Chefe é Chefe!
Todos os que trabalham e têm ou tiveram um chefe sabem dessa verdade. E quando você precisa negar alguma coisa ao seu chefe, você faz? Se sua resposta (sincera) for positiva, então, meu caro leitor, você é um afortunado e uma exceção à regra. Ninguém sensato e de posse das suas boas faculdades mentais dirá ''Não'' ao seu chefe a menos que ele (o chefe) seja um ''bundão'' (desculpem, mas não achei outra expressão que melhor caracterize esse tipo de chefe...). A relação entre nós e a autoridade acima de nossa "caixinha no organograma da corporação" é desigual. Fui chefe pelo menos 80% do tempo de minha trajetória. Na verdade, fui chefe e subordinado ao mesmo tempo; estive mais tempo, entretanto, como diretor e isso diminuiu um pouco os impactos dos chefes imediatos sobre o meu cotidiano (no caso, um ministro, um secretário de ministério, um presidente ou um diretor-geral). Essa é a realidade de quem está no mundo corporativo galgando posições e subindo os degraus do sucesso, ou seja, ser, no mesmo emprego, o chefe de muitos e subordinado de alguém (ou alguns). Presidentes dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - não têm ninguém acima deles para chamá-los a qualquer momento e serem atendidos incontinenti. Para mim, essa é a grande prova de que alguém tem um chefe. O ser convocado e não poder recusar... Ser (co)mandado e obedecer... Falo da existência, na organização onde esse personagem trabalha, de alguém que tem o poder de chamá-lo à sua presença, dar-lhe alguma missão ou pedir informações ou explicações e você atender de forma - quase sempre - imediata. Dou-me como exemplo, sendo chefe e havendo tomado a decisão de indicar um subordinado para resolver um problema, eu jamais admiti a negativa direta e simples. Obviamente, procurava todas as formas de negociar o processo com o indicado. Nunca fui de jogar ninguém às feras ou forçar a barra de escolher alguém que não estivesse preparado para determinada missão, mas, tomada a decisão, acabou a conversa... É o que eu chamava de "Luz, Câmera, Ação" para usar o jargão do cinema. Enquanto for só luz e câmera, discute-se, depois do grito de AÇÃO não tem mais conversa. É assim que o mundo corporativo funciona. Por isso, o título do artigo que li algum tempo atrás na Folha de São Paulo me chamou a atenção: "Quando você não pode dizer "não" ao chefe". Ãh! Não se pode nunca dizer ''não'' ao chefe! E fui ler o texto, coisa que recomendo a vocês. Na verdade, é um artigo na forma de entrevista escrito pela credenciada jornalista Eilene Zimmerman. Traz algumas dicas que endosso. Vale a pena a leitura, seja chefe ou tenha um em sua vida. |
12 DE DEZEMBRO DE 2025 ||| 6ª feira ||| Dia Mundial da Saúde Universal. ||| "A fé e a esperança nos fazem ver o invisível, crer no incrível e receber o impossível"(Pensador) |||
Bem vindo
O Dia Mundial da Saúde Universal, instituído pela ONU em 2012, é lembrado todos os anos em 12 de dezembro. A data destaca a importância da cobertura universal de saúde, garantindo que ninguém seja privado de atendimento por falta de recursos. Em 2025, o lema da campanha é “Custos de saúde inacessíveis? Chega!”, chamando atenção para os desafios que ainda persistem: milhões de pessoas continuam sem proteção adequada, enquanto outras enfrentam dificuldades financeiras para cuidar da própria saúde. Mais do que uma celebração, o dia é um convite à ação: governos, instituições e sociedade devem se unir para construir sistemas de saúde inclusivos, equitativos e sustentáveis. Afinal, saúde universal não é privilégio, é um direito humano fundamental.
Antonio Sebastiano Francesco Gramsci ( Ales, 22 de janeiro de 1891 – Roma, 27 de abril de 1937) foi um filósofo marxista, escritor, teórico político, jornalista, crítico literário, linguista, historiador e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia, história e linguística. Foi membro-fundador e secretário-geral do Partido Comunista da Itália, e deputado pelo distrito do Vêneto, sendo preso pelo regime fascista de Benito Mussolini. Gramsci é reconhecido, principalmente, pela sua teoria da hegemonia cultural que descreve como o Estado usa, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder.
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domingo, 23 de novembro de 2025
Você já disse não ao seu chefe?
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